2013-12-31

SERES HUMANOS... UMA BOA PASSAGEM DE ANO!










[ PRÓSPERO ANO NOVO? ]







(...), passou a hora do feliz Natal e chegou a hora de desejar o próspero Ano Novo. Essa palavra, "próspero", já fora de moda na minha tenra infância parece ter permanecido na língua portuguesa apenas para o Ano Novo.

Próspero é quem tem prosperidade, e prosperidade é riqueza. Não só riqueza, mas algo a mais. Não desejamos apenas que as pessoas sejam ricas, mas tenham a verdadeira prosperidade - aquela que temos ainda mais quando damos a alguém. Aquela que se multiplica quando se divide.

Nesse ano creio ter resumido bem a situação de nossa mentalidade ao explicar que é um credo comum entre nossos falantes de sempre que a pobreza de um é sempre culpa da riqueza de outro. Toda riqueza é um "roubo" do que é de direito de outra pessoa. Não se pensa que riqueza se CRIA - e portanto é louvável ver alguém criando riqueza para garantir um futuro melhor a si próprio (sem se tornar um problema a outrém) e sua prole.

Mas não se trata dessa riqueza. É a prosperidade, a fartura. Como grãos de areia no deserto e gotas no oceano. Algo tão abundante que não nos faz falta - na verdade, nem sequer conseguimos contar.

A prosperidade não precisa ser material. Na verdade, as maiores riquezas, quando não imateriais, não podem ser medidas por nenhum sistema conhecido. Um rico pode querer dar toda a sua riqueza em troca de ter seus pais de volta - e só não o faz e se rende à pobreza porque não pode fazer isso - enquanto um pobre pode ser feliz, e acabar doando todo o prêmio se ganhar na loteria.

Um próspero Ano Novo tem muito a ver com a própria idéia de um ano. Marcamos o tempo por causa das estações do ano, das marés, da lua - vendo o quanto ele se repete, podemos pensar se melhoramos nesse mês ou nesse ano, do contrário não teríamos padrão nenhum para medir tudo isso.

O tempo que temos é escasso e nunca próspero, mas é onde trabalhamos para ter prosperidade. Vale ouro - se pudéssemos comprar alguns minutos que fossem, seriam o bem mais caro do planeta.

É preciso transformar cada hora em uma hora de obrigação. Não só obrigação formal, mas a obrigação com nós mesmos - cada hora em que você não está trabalhando, estudando, lendo, vendo um filme, aprendendo algo, se divertindo DE VERDADE, ganhando no poker ou aprendendo a não perder mais, namorando ou recebendo uma massagem é uma hora perdida.

Se todas essas estivessem no fim da sua vida, você talvez nem as escolheria viver. Perderia quantos anos nisso, livremente jogados fora? É uma pergunta inquietante. Aproveitemos bem o nosso tempo e sejamos sempre felizes, divertidos e deixemos algo para nós mesmos - quando você se livra de um problema seu, é um problema a menos que tirou das costas do mundo.

Do contrário, apenas estaremos GASTANDO O MUNDO, sua riqueza, beleza, ordem e graça, sem deixar nenhum legado em troca. Não tornaremos o mundo nesse ano mais próspero, e sim mais pobre.

É a mensagem que quero deixar para vocês terem em mente por este 2014, (...)! Um próspero Ano Novo cheio de desafios vencidos e grandes realizações por seus próprios esforços - são essas as que valem mesmo a pena, dão aquela sensação única e indescritível e ficarão para sempre na memória, o único lar seguro para a verdade felicidade.

Feliz 2014, (...)!


Flavio Morgenstern
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Mensagem de Ano Novo de Sri Mrinalini Mata







Ano Novo de 2014

"Tome a decisão interior de mudar, e poderá mudar o seu destino de acordo com a sua vontade."


Ao saudarmos o novo ano, todos nós dos ashrams de Gurudeva Paramahansa Yogananda lembramos especialmente de nossa família espiritual mundial em nossas preces para que Deus abençoe a sua vida com paz interior e felicidade e com sucesso na realização de seus objetivos nobres. Agradecemos seus pensamentos afetuosos, cumprimentos natalinos e lembranças durante a época do Natal, bem como suas expressões de amabilidade ao longo do ano que passou. Em nosso coração, prezamos sempre a amizade divina que nos mantém unidos nos ideais de Deus e do Guru e em Seu eterno amor.

Este ano marca o centésimo aniversário do nascimento de nossa amada Sri Daya Mata, o qual transcorre no dia 31 de janeiro. Sua vida divina tocou-nos a todos e, embora sua alma esteja agora livre nos reinos bem-aventurados de luz e de alegria para além deste mundo, o zelo e o amor que ela verteu sobre a família espiritual de Guruji – tanto no Oriente quanto no Ocidente – permanecem ainda conosco. As palavras de Gurudeva: "Só o amor poderá ocupar o meu lugar" encontraram nela uma expressão plena e sempre ressoarão em nossa consciência através do seu maravilhoso exemplo. Possam esse amor, o seu espírito positivo e a sua fé em Deus servir de inspiração para vocês neste novo ano e para sempre.

O início de cada ano oferece a bênção de um novo começo em nossa vida, uma oportunidade de revigorar aspirações nobres e de energizar nossa vontade para materializá-las. Este período nos motiva a expandir nossa perspectiva para além das experiências e padrões do passado, com renovado entusiasmo no sentido de explorar os potenciais que o futuro nos reserva. A segurança interior para vislumbrar esse futuro com alegria, coragem e expectativas positivas surge quando ancoramos nossa vida Naquele que nos criou à Sua imagem. Gurudeva nos disse: "Cada um de nós é filho de Deus. Nascemos do Seu Espírito, em toda a pureza, glória e alegria. Essa herança é inalienável." Se ingressarmos no ano novo convictos de que não somos frágeis seres humanos mas almas invencíveis – dotadas com liberdade para governar a mente e a vontade – e se persistirmos exercitando sabiamente essa habilidade de fazer escolhas, nenhum hábito ou circunstância será capaz de obstaculizar nosso caminho. Descobriremos que mesmo as situações que exigem o máximo de nossas potencialidades ou desafiam nosso entendimento trazem aquilo que necessitamos para cavar mais profundamente o solo da consciência e liberar o pleno poder da alma.

Quando percebemos em meditação a presença de Deus, nossa consciência se torna mais maleável, permitindo que Sua luz e graça dissolvam padrões indesejáveis. Ao vivermos cada vez mais no pensamento de Deus, a alegria e o poder de realização fluem a nós desde aquela Fonte infinita, e compreendemos mais plenamente as palavras de Gurudeva: "Deus pode fazer tudo e você também, se aprender a se identificar com Sua divina natureza inexaurível". Com fé e determinação, vocês podem conhecer essa verdade e encorajar os demais através de sua própria vida vitoriosa.

Desejo a vocês e aos que lhes são caros um novo ano repleto das bênçãos de Deus,

Sri Mrinalini Mata
http://goo.gl/W5iMK


Queridos amigos,








O ano de 2013 está finalizando!

Apreciei demais a companhia de todos vocês durante todos os dias.
É como se eu conhecesse cada um individualmente!
Quero transmitir aqui meu abraço fraternal e agradecer pela contribuição que todos tiveram na formação de meu caráter.
Quero finalizar o ano com o coração repleto de agradecimento e também repleto de sentimentos que, como certeza, me impulsionarão para continuar a escrever, falar, escrever, falar.
Isso tudo me faz bem!
Gosto de compartilhar!
Dentro dos 365 dias, cada dia foi um dia importante! Todos eles!
Estamos dentro de um planeta que convencionamos contar o tempo através do período que a Terra leva para completar um ciclo em torno do sol.
Um novo ciclo vai acontecer! Com ele quero renovar minhas esperanças e gratidão.
Tenho metas! Todos nós deveríamos ter.
Fiquem com a imensidão desse Universo.
Sintam o quanto somos partes integrantes desse Universo.
Somos feitos da mesmas substâncias que formam as estrelas. Somos seres estelares.
Abraços em cada um com o coração repleto de alegria.
Estaremos em 2014 com os ânimos renovados e certos de que o trabalho deve continuar, tocando corações e inspirando novos significados.
Abraços fraternos a todos!

Feliz 2014!

São os votos sinceros de Milton Moura e minha família!


A Passagem







Em algum lugar do tempo (sabe-se lá quando, exceto agora) nos espera uma passagem sem porta, sem tranca, sem qualquer barreira.

Em algum lugar do mundo (quem sabe onde, além de aqui) nos espera essa passagem sempre livre e aberta, um portal generoso que gentilmente convida a todos para entrar.

Por ali passa o vento como um rio invisível, carregando para além sonhos e pesadelos, alegrias e tristezas, esperanças e desesperos.

Por ali passa o sol com sua luz definitiva, iluminando o caminho de quem ousa também por ali passar.

Por que será que tão poucos olhos enxergam as luzes desta bela entrada, sempre aberta aos ares de qualquer momento?

Por qual estranho desvio nos conduz a senda da insensatez humana, e que nos cega para a realidade além da ilusão?

Como é possível desconfiar do Agora, e esquecer que o momento jamais nos trai?

Pois o presente é pura passagem, e entre um instante e outro persiste apenas nossa escolha.

Podemos fugir de nossos atos, podemos fingir que somos um nome, uma memória e uma alma.

Mas ao fim da longa caminhada seremos nada mais do que a seara de tudo aquilo que escolhemos ser.

E então (oh espantosa verdade!) faremos com nossas escolhas a história daquilo que deixamos de querer.

Assim, a passagem espera. Espera pela chegada de nossos corações.

Onde ela está? Consegue vê-la?

E no entanto, a cada ano mentes ansiosas ambicionam o novo. E sofrem por jamais obtê-lo.

Um novo velho, gasto por tantos desejos de muito mais.

Mas quem sou eu para censurá-las, se afinal não trago em minhas mãos os sucessos necessários para que minhas palavras tenham qualquer relevância?

Ao menos sei da passagem.

Sei que ela se manifesta sem condições, fortemente ancorada na fronteira improvável em que se tocam o céu e a terra.

Me espera a passagem sem porta, vazia de vitórias, plena de significados.

Me espera a passagem, e eu não a farei esperar muito mais.

Em breve meus pés irão trilhar, um passo silencioso após o outro, o limiar de sua impermanência.

Que assim seja. Ao final de tudo, sempre restará a felicidade.


Monge Kōmyō


2013-12-30

A semente de amor plantada no coração do semelhante produzirá sem conta!








Toda alma capaz de amar o semelhante como ama a si mesmo, que abraça com fervor o apostolado do amor fraterno, que serve em silêncio, é um canal puro, um instrumento de Deus, que transmite a infinita doçura da compaixão para os filhos da necessidade!
O servidor da humanidade é um transmissor dos bens eternos, e seu amor puro e santo não se perde no vazio, mas transborda do coração para todos como chuva benéfica, que beija a terra ressequida; eles passam pela vida no anonimato, amando e servindo, curando a dor do coração do próximo, semeando rosas de ternura, e desfazendo o mal pelo fogo de seu coração generoso!
Considera irmão querido, amada irmã, que quando o sol derrama seus raios de luz na Terra, é Deus que os ama com sua ternura, e alegra tua vida com imensurável amor!
Busquem o amor de Deus, como nos momentos difíceis tu procuras a ternura de tua mãe, e o Pai Eterno ama seus filhos um milhão de vez mais que o carinho de mãe, pois O Eterno Invisível ama os seus filhos, e os prodigalizam e derrama sua ternura através da natureza, no ar que se respira, na água cristalina, no fruto maduro, no pão que alimenta, no mar, nos rios e nas florestas, no lago sereno, e nos astros que brilham no céu; em tudo Deus está!...
Deus não abandona seus filhos, pois nunca falta ar para manter a vida, nem falta luz do sol, nem tudo que o homem necessita para viver. Viva em paz e no amor do Senhor que o Pai Eterno os culminará de alegria, saúde e felicidade, desde que se mantém o coração puro, e a flama do amor ardendo na alma!
Ao fazeres o bem sem esperar recompensa alguma, o Céu derramará prodígios de bem eterno aos que elevam a Deus um poema silencioso de amor, como oferenda de gratidão, e o Eterno Invisível encherá o cálice do coração de LUZ-AMOR e sonho divino!
Auxiliemos o próximo tanto quanto desejamos ser auxiliado, e Deus nos retribuirá mil vezes mais o bem prodigalizado!
Vivamos cada dia a bênção do amor e o amor viverá em nosso coração!


FELIZ ANO NOVO!


Ismael de Almeida
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Homem, conhece-te a ti mesmo!








No caminho espiritual, o candidato passa por muitas etapas. Na primeira delas, o homem anelante, que sinceramente deseja alcançar a Verdade universal, se defronta com a seguinte exigência: “Conhece-te a ti mesmo!” Quem abre seu coração para a luz do Espírito começa uma trajetória dinâmica que leva a uma completa renovação de vida.

Na senda espiritual da Escola da Rosacruz Áurea não é diferente, pois o autoconhecimento é o passo inicial no caminho para todo aquele que busca o real sentido da vida, a saída do labirinto da vida material, o retorno ao mundo divino.

Trata-se de uma mensagem puramente gnóstica. Ela fala de um conhecimento interior que traz em si a revelação do Universo. Embora se dirija ao intelecto, essa nova concepção significa uma sabedoria perfeita que, liberada interiormente e de forma gradativa, permite ao homem ultrapassar as fronteiras do espaço e do tempo, da vida e da morte, e unir-se novamente a Deus, o princípio de tudo.

Portanto, o autoconhecimento transmitido pela Escola da Rosacruz Áurea não ensina ao homem como manter-se melhor no mundo, como conseguir mais sucesso, ou um melhor emprego, como sentir-se mais feliz, como viver em paz com seus semelhantes.

Após inúmeras experiências decepcionantes acumuladas durante toda uma vida voltada para o exterior, o homem pode ser impelido a buscar respostas em seu interior acerca dos questionamentos fundamentais da vida. Nesse instante, o autoconhecimento torna-se uma exigência: um encontro com informações exteriores e uma compreensão das respostas interiores.

Com efeito, como microcosmo, o ser humano é um reflexo do cosmo e possui em seu sistema a soma de todos os princípios de vida. Assim, o verdadeiro conhecimento não vem de fora. Todas as informações necessárias já existem no interior de cada um de nós. Somente é necessário redescobri-las, recuperá-las, relembrá-las.

O autoconhecimento permite reconhecer as limitações de uma vida sem transcendência. Assim, proporciona ao homem uma visão profunda de seu próprio ser, do mundo em que habita, do estado em que se encontra. Consequentemente, quem pratica o verdadeiro autoconhecimento reconhece as causas fundamentais das limitações e a extensão do sofrimento da humanidade. Por isso, tem uma visão mais ampla do objetivo da existência humana.

Cabe aqui uma comparação prática entre essa visão e as observações feitas pelo telescópio espacial Hubble.

Os grandes telescópios permitiam que os pesquisadores estudassem profundamente o espaço, porém seu alcance ainda não era suficientemente longo. Com o Hubble, lançado em 1990, os pesquisadores puderam ampliar sua visão em muitos anos-luz, alcançar novos milhares de sóis e descobrir outros sistemas estelares. O mesmo ocorre com o pesquisador espiritual, munido do verdadeiro autoconhecimento.

O leitor interessado talvez se pergunte: “Mas o que eu devo fazer para realmente conhecer a mim mesmo?”

Nesse caso, é importante que esta seja uma indagação que brota do mais profundo de seu ser e que ele sinta que é uma questão de vital importância para sua vida. Só então surgirá, naturalmente, um impulso para a pesquisa espiritual, para a busca verdadeira.

É a partir desse momento que ele pode se valer das informações trazidas pela Escola, sobre aspectos básicos da estrutura do ser humano e da humanidade.

Percebendo a existência de duas ordens de natureza, ele conhecerá melhor o mundo em que vive. Estudando a dualidade do ser humano, terá noção de sua estrutura fundamental. Desvendando o simbolismo de escrituras sagradas de todos os tempos, terá uma visão mais ampla do caminho de libertação.

No início, sua bússola será um coração com sede de novos rumos para sua alma. É com esse valioso instrumento, sede da centelha do Espírito, que ele sentirá o estímulo para sua busca.

Então, observando o mundo ao seu redor, perceberá que aqui vigora a lei dos opostos, segundo a qual tudo se transforma em seu contrário. Ele se sentirá exilado, como quem “está no mundo, mas não é deste mundo”.

Dentro dele, a bússola do coração lhe dará novo ânimo, promovendo o autoconhecimento em seu real significado. E este será o ponto de partida para sua transformação fundamental rumo a uma nova consciência e a uma nova realidade.

Finalmente, ele compreenderá o sentido e o alcance das palavras de Jesus, quando diz: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.

Esclarecer e promover o verdadeiro autoconhecimento: esta é a missão da Escola da Rosacruz Áurea, especialmente neste momento marcante pelo qual a humanidade está passando.


Fernando Leite é aluno da Escola da Rosacruz Áurea

http://www.opovo.com.br/app/opovo/espiritualidade/2013/12/28/noticiasjornalespiritualidade,3183171/homem-conhece-te-a-ti-mesmo.shtml



O trono de Jesus é a cruz







Celebramos, no último domingo do mês de novembro (24/11), a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. É interessante notar que nos Evangelhos de cada Ano Litúrgico (A, B e C), os textos dão uma conotação totalmente diferente da realeza de Jesus Cristo, porquanto uma realeza que se traduz e se exerce no amor, no serviço, no perdão e no dom da vida.

Como informação: no Ano A, o Evangelista é Mateus; no Ano B é Marcos e no Ano C é Lucas. No Ano A, o evangelho que aparece nesta solenidade é Mateus, 25, 31-46; no Ano B é Jo. 18, 33b – 37 e no ANO C (este ano de 2013), Lc. 23, 35-43.

Reconstituindo brevemente cada um destes três evangelhos, que vale a pena ler para contextualizá-los em torno desta reflexão, o que vemos? Em Mt. 25, 31-46 é a cena do juízo final, o Filho do Homem se assentará em seu trono de glória, para justamente dizer quem são os benditos do Pai (os justos) e os que viveram sem compaixão, o que fizeram na vida em termos de solidariedade ou no não. O que conta mesmo, o critério decisivo é viver com compaixão, a ajuda aos que sofrem.

Em João, 18, 33.b – 37, aparece a cena de Jesus diante de Pilatos e no diálogo Jesus afirma “ se a minha realeza fosse deste mundo, os meus guardas teriam combatido para que eu não fosse entregue aos judeus” (v.36) e quando interrogado se era Rei ele diz: “és tu que dizes que eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para dar testemunho da verdade” (v.37). E no Evangelho deste ano, Lc. 23, 35-43, há muita zombaria com Jesus, havia um letreiro com a inscrição “Este é o rei dos judeus” (v. 38), até mesmo um dos malfeitores crucificados ao seu lado o insultava (v. 39).

Qual a ideia central destes textos, para onde eles apontam, o que inspiram em termos de poder e de vida para nós cristãos? O quadro das citações é dominado pelo tema da realeza de Jesus, mas o fundamental é como se define e se apresenta esta realeza! Nos dois últimos textos o ambiente é de proximidade imediata com a paixão e morte de Jesus Cristo e isto já é um forte indicativo de que esta realeza é despojada de todo poder dominador e controlador. Nestes textos e em toda a prática de Jesus não há qualquer sinal que identifique Jesus com poder, com autoridade, com realeza terrena.

A solenidade de Cristo Rei é um convite a repensar nossa existência e nossos valores. Diante deste “rei” despojado de tudo e pregado numa cruz, não nos parecem ridículas as nossas pretensões de honras, de glórias, de títulos, aplausos, de reconhecimentos, de palcos? Diante desse “rei”, que dá a vida por amor, não é questionável as nossas manias de grandeza, as lutas para conseguirmos mais poder, as invejas mesquinhas, as rivalidades?

Contemplar a festa de Cristo Rei do Universo remete-nos como cristãos a avaliar a nossa fé. “Este Deus crucificado não permite uma fé frívola e egoísta num Deus posto a serviço de nossos caprichos e pretensões. Este Deus nos coloca olhando para o sofrimento e o abandono de tantas vítimas de injustiça e de desgraças. Com este Deus nos encontramos quando nos aproximamos de qualquer crucificado... nós cristãos aprendemos, inclusive, a levantar nosso olhar para a cruz do senhor, desviando-o dos crucificados que estão diante de nossos olhos” (Pagola, O Caminho aberto por Jesus, Lucas, Vozes, 2012, pp. 343-344).

Vê-se, portanto que esta solenidade não esgota a sua compreensão apenas em termos de poder, mas a partir daí tem desdobramentos que infelizmente ainda não conseguimos absorver em sua totalidade, ou seja, interiorizar a lógica da realeza de Jesus através da compreensão de que o trono de Jesus é a cruz.


Pe. Almir Magalhães - é padre da Arquidiocese de Fortaleza, diretor e professor da Faculdade Católica de Fortaleza.
http://www.opovo.com.br/app/opovo/espiritualidade/2013/12/21/noticiasjornalespiritualidade,3180306/o-trono-de-jesus-e-a-cruz.shtml




Jesus de todos os povos








A figura de Jesus não é exclusividade apenas do cristianismo, mas se desenvolveu em varias religiões, desde o judaísmo, sua religião original, passando pelo cristianismo católico e ortodoxo, as seitas gnósticas, atingindo também o islamismo, além de uma reinterpretação pelo protestantismo, pelos grupos para-cristãos (adventistas, testemunhas de Jeová, mórmons), sem esquecer-se de sua influência no sincretismo com as religiões afro-americanas (candomblé, umbanda) e sua repercussão nas religiões orientais (hinduísmo e budismo).

Faremos um breve perfil da imagem de Jesus nestas várias expressões religiosas.

O judaísmo é o berço cultural e religioso de Jesus. Jesus é judeu e como tal foi gerado e educado segundo as tradições judaicas, foi circuncidado, apresentado no templo, fez peregrinação ao templo de Jerusalém, celebrava as festas tradicionais (Páscoa, em especial), apesar de ter vivido em Nazaré, na Galileia, conhecida como cidade de pagãos.

Sua doutrina não diferia essencialmente daquilo que está na Torah, a não ser por um apego literal a lei e as normas litúrgicas. Após a ruptura com as concepções mais literais e a proposta messiânica apresentada por ele, Jesus foi condenado e crucificado pelas autoridades romanas por incitação dos lideres religiosos fariseus e saduceus.

O judaísmo posterior ficará dividido entre o reconhecimento de Jesus como rabino e a rejeição de sua figura messiânica.

O cristianismo, como o nome já esclarece, é a religião que se funda na figura de Jesus, o Cristo (mashiah, ungido). 

Graças às pregações missionárias de Paulo de Tarso, varias comunidades foram fundadas pelo mediterrâneo, estas assumiram uma visão universalista da proposta salvífica de Cristo, aceitando a conversão de gentios.

Os evangelhos forneceram imagens diferentes de Jesus, que além de messias judaico, torna-se o Verbo (Logos), identificando-se com o próprio Deus. O Jesus histórico dá lugar ao Jesus mítico. 

Desta forma, o cristianismo torna-se uma religião universal e espalha-se por todo império romano, o que lhe permitiu ampliar suas fronteiras.

Muitos nobres romanos e intelectuais acabaram sendo seduzidos pelo cristianismo. Ao mesmo tempo, com o sincretismo entre cristianismo e religiões e filosofias gregas surgem os cristianismo gnósticos, a imagem de Jesus é ampliada assumindo características diversas.

O islamismo tem uma rica tradição sobre a figura de Jesus (Seidna Issa, o senhor Jesus), o Verbo de Deus, que aparece varias vezes no Corão, mas também em toda tradição oral e escrita do Islã.

Ao contrario dos Evangelhos, o Corão apresenta Jesus como um muçulmano ao pé da letra, submisso a Allah e seus preceitos, apesar de não aceito pelas autoridades judaicas, ele não é crucificado como vemos nos escritos neotestamentários, segundo o Corão, Jesus é transfigurado e elevado aos céus, enquanto Judas o traidor assume sua forma e é morto em seu lugar.

“Não sendo, na realidade, certo que o mataram nem o crucificaram, mas o confundiram com outro”, diz o Corão, (4ª surata, versículo 157).

Para os muçulmanos, Jesus não é o filho de Deus, não equivalente a ele, não há trindade, Jesus é um profeta, mas Maomé o sucede como o ultimo deles. 

Também podemos seguir os passos de Jesus nas religiões orientais. Há inclusive uma tradição que Jesus teria vivido na Caxemira (Índia), onde supostamente se encontra seu tumulo, segundo alguns ele teria peregrinado pela Índia, Tibet e Nepal, o que deu origem ao livro “A vida de santo Issa”.

Jesus no hinduísmo representaria uma avatar, um ser superior capaz de encarnar-se para ajudar a humanidade em momentos críticos, podendo ser visto com uma das encarnações de Vishnu e até mesmo como uma manifestação de Krishna.

Com o crescimento e desenvolvimento da Igreja Católica Romana, surgem incompatibilidades com os orientais (ortodoxos) e, posteriormente, com os chamados protestantes (luteranos, reformados, anglicanos e batistas), a partir deles Jesus torna-se novamente a figura central do cristianismo, que durante a Idade Media católica foi obnubilada pela figura da Virgem Maria e dos vários Santos da tradição católica.

No final do século XIX , surgem novas religiões que adotaram concepções diversas do cristianismo tradicional, são os chamamos ‘para-cristianismos’, religiões como os adventistas (do 7º dia), as Testemunhas de Jeová e os Mórmons.

Entre estes encontramos tradições diversas, revelações particulares que trazem novas características ao cristianismo original, os adventistas surgem como uma visão literalista da segunda vinda de Jesus, apontando juntamente com as Testemunhas de Jeová, datas seguidas para o inicio do armagedon.

Os mórmons trazem um novo ‘evangelho’, ‘o livro de Mórmon’, revelado pelo anjo Moroni a Joseph Smith, o qual seria um complemento dos ensinamentos de Jesus, desta vez aos povos americanos.

A figura de Jesus também foi está presente em forma sincretizada nas religiões afro-americanas, das quais destacamos o Candomblé e a Umbanda.

Jesus é identificado com Oxalá, o Orixá branco (ou ‘Orisá Funfun’, são vários Oorixás que tem como característica a cor branca, inclusive nas oferendas) responsável pela criação do mundo e da espécie humana, representa também a paz, traz como símbolos uma espada e um escudo, bem como um cajado (Opaxorô), sua cor é o branco com azul e seu dia é a sexta-feira.

Seu sincretismo caracteriza-se na Bahia através da festa do Senhor do Bonfim.

Como podemos perceber, Jesus tornou-se um personagem universal, capaz de assumir diferentes feições em cada cultura, mas sempre mantendo suas características inconfundíveis, o amor incondicional e a capacidade de agregar os ideais de paz e solidariedade entre as pessoas.


Francisco José da Silva
Prof. Mestre em Filosofia
Coordenador do Curso de Filosofia 

2013-12-29

"SEGUIR EM FRENTE"








Verdades que eu preciso ouvir, para seguir em frente.

No livro "O Mestre da sensiblidade", O Dr. Augusto Cury faz um breve resumo das características fundamentais da personalidade e inteligência de Jesus Cristo:


1) Protegia a sua emoção diante dos focos de tensão.
2) Filtrava os estímulos stressantes.
3) Não fazia da sua memória uma lata de lixo das misérias existenciais.
4) Não gravitava em torno das ofensas e rejeições sociais.
5) Pensava antes de reagir.
6) Era convicto no que pensava e gentil na maneira de expor os seus pensamentos.
7) Transferia a responsabilidade de crer nas suas palavras e segui-lo aos próprios ouvintes.
8) Vivia a arte do perdão. Podia retomar o diálogo a qualquer momento com as pessoas que o frustravam.
9) Era um investidor em sabedoria diante dos Invernos da vida. Fazia das suas dores uma poesia.
10) Não fugia dos seus sofrimentos, mas enfrentava-os com lucidez e dignidade.
11) Quanto mais sofria, mais alto sonhava.
12) Não reclamava nem murmurava. Supervalorizava o que tinha, e não o que não tinha.
13) Geria com liberdade os seus pensamentos. As ideias negativas não tinham lugar na sua mente.
14) Era um agente modificador da sua história, e não vítima dela.
15) Não sofria por antecipação.
16) Rompia todo o cárcere intelectual. Era flexível, solidário e compreensível.
17) Brilhava no seu raciocínio, pois abria as janelas da sua memória e pensava em todas as possibilidades.
18) Contemplava o belo nos pequenos eventos da vida.
19) Não gravitava em torno da fama e jamais perdia o contacto com as coisas simples.
20) Vivia cada minuto da vida com intensidade. Não havia nele sombra de tédio, rotina e angústia existencial.
21) Era sociável, agradável, relaxante. Estar ao seu lado era uma aventura contagiante e estimulante.
22) Vivia a arte da autenticidade.
23) Sabia compartilhar os seus sentimentos e falar de si mesmo.
24) Vivia a arte da motivação. Conseguia erguer os olhos e ver as flores antes que as sementes tivessem brotado, antes do cair das primeiras chuvas.
25) Não esperava muito das pessoas que o rodeavam, nem das mais íntimas, embora se doasse intensamente por elas.
26) Tinha enorme paciência para ensinar e não vivia em função dos erros dos seus discípulos.
27) Nunca desistia de ninguém, embora as pessoas pudessem desistir dele.
28) Tinha enorme capacidade para encorajá-las, ainda que fosse com um olhar. Usava os seus erros como adubo da maturidade, e não como objecto de punição.
29) Sabia estimular as suas inteligências e conduzi-las a pensar em outras possibilidades
30) Conseguia ouvir o que as palavras não diziam e ver o que as imagens não revelavam.
31) A ninguém considerava seu inimigo, embora alguns o considerassem uma ameaça para a sociedade.
32) Conseguia amar com um amor incondicional, um amor que ultrapassava a lógica do retorno.

Nós nos esquecemos de quem somos. Somos almas que viemos a este mundo físico para evoluir. Acontece que caímos na ilusão e ficamos nos chafurdando na lama da fisicalidade. Esta semana podemos acordar e nos lembrar de quem somos. Shavua Tov/boa semana!

O Silencio e as Palavras








Há algumas coisas que são lindas demais para serem descritas por palavras. É necessário admirá-las em silêncio para apreciá-las em toda a sua plenitude.

As grandes falas servem, freqüentemente, para confundir ou doutrinar. Às vezes, o silêncio é mais esclarecedor que um fluxo de palavras.

Olhe para uma mãe diante do seu filho no berço. Ele consegue muito bem tudo o que quer sem dizer nenhuma palavra.

Na realidade, as palavras devem ser a embalagem dos pensamentos. Não adianta fazer longos discursos para expressar os sentimentos de seu coração. Um olhar diz muito mais que um jorro de palavras.

Creio que, em sua grande sabedoria, a natureza nos deu apenas uma língua e dois ouvidos para escutarmos mais e falarmos menos. Se as palavras não são mais bonitas do que o silêncio, então é preferível não dizer nada.

Quanto mais o coração é grande e generoso menos úteis são as palavras. É necessário lembrar do provérbio dos filósofos: as verdadeiras palavras não são sempre bonitas e as palavras bonitas nem sempre são verdades.

As grandes mentes fazem com que, em poucas palavras, muitas coisas sejam ouvidas. As mentes pequenas acham que têm, pelo contrário, a concessão para falar e não dizer nada.

Poucas palavras são necessárias para expressar “eu gosto de você.” Portanto, todas as outras que poderiam ser ditas são supérfluas... e não são palavras curtas e fáceis de serem ditas.

São aquelas que causam as maiores conseqüências. São necessários apenas dois anos para que o ser humano aprenda a falar e toda uma vida para que ele aprenda a ficar em silêncio.

Ser comedido com as palavras é uma prova de profunda sabedoria. Saber ouvir também.


Texte et création Florian Bernard



Missão do homem inteligente na Terra







Não vos ensoberbeçais do que sabeis, porquanto esse saber tem limites muito estreitos no mundo em que habitais.

Suponhamos sejais sumidades em inteligência neste planeta: nenhum direito tendes de envaidecer-vos.

Se Deus, em seus desígnios, vos fez nascer num meio onde pudestes desenvolver a vossa inteligência, é que quer a utilizeis para o bem de todos; é uma missão que vos dá, pondo-vos nas mãos o instrumento com que podeis desenvolver, por vossa vez, as inteligências retardatárias e conduzi-las a ele.

A natureza do instrumento não está a indicar a que utilização deve prestar-se? A enxada que o jardineiro entrega a seu ajudante não mostra a este último que lhe cumpre cavar a terra?

Que diríeis, se esse ajudante, em vez de trabalhar, erguesse a enxada para ferir o seu patrão? Diríeis que é horrível e que ele merece expulso.

Pois bem: não se dá o mesmo com aquele que se serve da sua inteligência para destruir a idéia de Deus e da Providência entre seus irmãos?

Não levanta ele contra o seu senhor a enxada que lhe foi confiada para arrotear o terreno? Tem ele direito ao salário prometido? Não merece, ao contrário, ser expulso do jardim?

Sê-lo-á, não duvideis, e atravessará existências miseráveis e cheias de humilhações, até que se curve diante dAquele a quem tudo deve.

A inteligência é rica de méritos para o futuro, mas, sob a condição de ser bem empregada.

Se todos os homens que a possuem dela se servissem de conformidade com a vontade de Deus, fácil seria, para os Espíritos, a tarefa de fazer que a Humanidade avance. Infelizmente, muitos a tornam instrumento de orgulho e de perdição contra si mesmos.

O homem abusa da inteligência como de todas as suas outras faculdades e, no entanto, não lhe faltam ensinamentos que o advirtam de que uma poderosa mão pode retirar o que lhe concedeu.


— Ferdinando, Espírito protetor. (Bordéus, 1862.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VII, item 13.)



Perdão das ofensas (II)








Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si próprio; perdoar aos amigos é dar-lhes uma prova de amizade; perdoar as ofensas é mostrar-se melhor do que era.

Perdoai, pois, meus amigos, a fim de que Deus vos perdoe, porquanto, se fordes duros, exigentes, inflexíveis, se usardes de rigor até por uma ofensa leve, como querereis que Deus esqueça de que cada dia maior necessidade tendes de indulgência?

Oh! ai daquele que diz: “Nunca perdoarei”, pois pronuncia a sua própria condenação. Quem sabe, aliás, se, descendo ao fundo de vós mesmos, não reconhecereis que fostes o agressor?

Quem sabe se, nessa luta que começa por uma alfinetada e acaba por uma ruptura, não fostes quem atirou o primeiro golpe, se vos não escapou alguma palavra injuriosa, se não procedestes com toda a moderação necessária?

Sem dúvida, o vosso adversário andou mal em se mostrar excessivamente suscetível; razão de mais para serdes indulgentes e para não vos tornardes merecedores da invectiva que lhe lançastes.

Admitamos que, em dada circunstância, fostes realmente ofendido: quem dirá que não envenenastes as coisas por meio de represálias e que não fizestes degenerasse em querela grave o que houvera podido cair facilmente no olvido?

Se de vós dependia impedir as conseqüências do fato e não as impedistes, sois culpados. Admitamos, finalmente, que de nenhuma censura vos reconheceis merecedores: mostrai-vos dementes e com isso só fareis que o vosso mérito cresça.

Mas, há duas maneiras bem diferentes de perdoar: há o perdão dos lábios e o perdão do coração. Muitas pessoas dizem, com referência ao seu adversário: “Eu lhe perdôo”, mas, interiormente, alegram-se com o mal que lhe advém, comentando que ele tem o que merece.

Quantos não dizem: “Perdôo” e acrescentam. “mas, não me reconciliarei nunca; não quero tornar a vê-lo em toda a minha vida.” Será esse o perdão, segundo o Evangelho?

Não; o perdão verdadeiro, o perdão cristão é aquele que lança um véu sobre o passado; esse o único que vos será levado em conta, visto que Deus não se satisfaz com as aparências.

Ele sonda o recesso do coração e os mais secretos pensamentos. Ninguém se lhe impõe por meio de vãs palavras e de simulacros.

O esquecimento completo e absoluto das ofensas é peculiar às grandes almas; o rancor é sempre sinal de baixeza e de inferioridade. Não olvideis que o verdadeiro perdão se reconhece muito mais pelos atos do que pelas palavras. — Paulo, apóstolo. (Lião, 1861.)


(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, item 15.)

Maledicência








“Espinho cruel a ferir indistintamente é a palavra de quem acusa; cáustico e corrosivo é o verbo na boca de quem relaciona defeitos; veneno perigoso é a expressão condenatória a vibrar nos lábios de quem malsina; lama pútrida, trescalando fétido, é a vibração sonora no aparelho vocal de quem censura; borralho escuro, ocultando a verdade, é a maledicência destrutiva.

A maledicência é cultura de inutilidade em solo apodrecido. Maldizer significa destruir.

A verdade é como claro sol. A maledicência é nuvem escura. No entanto, é invariável a vitória da luz sobre a treva.

O maledicente é atormentado que se debate nas lavas da própria inferioridade. Tem a visão tomada e tudo vê através das pesadas lentes que carrega.

A palavra malsinante nasce discreta, muitas vezes, para incendiar-se perigosa, logo mais, culminando na calúnia devastadora. Não há desejo de ajudar quando se censura. Ninguém ajuda condenando.
Não há Socorro se, a pretexto de auxílio, se exibem as feridas alheias à indiferença de quem escuta.

Quanto possível, extingue esse monstro da paz alheia e da tua serenidade, que tenta dominar-te a vida.

Caridade é bênção sublime a desdobrar-se em silencioso socorro.

Volta as armas da tua oração e vigilância contra a praga da maledicência aparentemente ingênua, mas que destrói toda a região por onde prolifera.

Recusa a taça venenosa que a observação da impiedade coloca à tua frente. Desculpa o erro dos outros.

E' muito mais fácil informar-se erradamente do que atingir-se o fulcro da observação exata. As aparências não expressam realidades. A forma oculta o conteúdo. Ninguém pode julgar pelo exterior.

Quando vier a tentação de acusar e apontar defeitos, lembra-te das próprias necessidades e limitações e, fazendo todo o bem possível ao teu alcance, avança na firme resolução de amar, e despertarás, além das sombras da carne por onde segues, num roteiro abençoado onde os corações felizes e livres buscam a Vida Verdadeira.


Joanna de Ângelis


Fé e Vida








A chama da esperança incendiava os corações e se refletia no brilho dos olhos, que fitavam, desafiadoramente, o futuro.

O Messias havia discorrido sobre as bênçãos e consolações reservadas aos humildes e simples, aos mansos e pacificadores.

Já se preparava para afastar-se da massa humana, quando alguém inquiriu:
— E a fé? Qual a tarefa que desempenha na vida?
“— A fé — explicitou, sem censura ou cansaço — é a lâmpada que se acende na mente para clarear a razão e aquece os sentimentos para atuarem com segurança de paz.
Nascidas nas fontes insondáveis da psique divina, de que todos somos herdeiros, é a estrela em noite escura apontando rumo, linfa refrescante no deserto, pão nutriente na fome espiritual.
Espontânea, quando irrompe dos refolhos da alma, e, sustentada pelo combustível do amor, faz-se confiança e estímulo para a luta libertadora que todos travamos com nós mesmos, em relação aos outros e em favor da Sociedade na qual nos movimentamos.
Racional quando surge como consequência da análise das coisas, do estudo do Universo e do aprofundamento das questões da vida, que dizem respeito à Criação.
A fé na criatura, na humanidade, no conhecimento, no progresso de alguma forma é filha da vivência espiritual do homem com Deus, inevitável conquista do ser imortal no seu processo de ascensão.
O céptico, atormentado e zombeteiro, encontra-se enfermo da emoção e, quando se diz douto, entroniza no ego a própria ignorância. Desejando ver Deus, se duvida, não o consegue, e se lobriga, já não tem por que duvidar. Para lográ-lo, no entanto, necessita despojar-se da presunção e buscá-Lo.
O homem sem fé é comparável ao nauta que conduz a embarcação, esquecido de que ela perdeu o leme.
A fé é uma atitude emocional e uma conquista intelectual em favor da Vida.
Pode ser trabalhada através da meditação, que a desenvolve e amplia, da oração, que a consolida, bem como da ação que a demonstra.
Ao abandono, perde a vitalidade, enquanto que estimulada, se expande e arde como labareda divina que jamais consome.
A fé possibilita as conquistas aos himalaias das dificuldades e a vitória sobre os labirintos das paixões.
A fé jamais se confunde, porque intui sempre o correto caminho a seguir, estabelecendo os deveres a cumprir e nunca teme nada, em razão de que, estribada na verdade, não teme conflitos nem suspeitas.
O que hoje se lhe apresenta como impossível de operar, amanhã surge como factível e depois se torna realização vitoriosa.
A Fé é a luz da Vida.”


( A um passo da imortalidade, de Eros; Divaldo P. Franco )


[ RESPONSABILIDADE ENTRE PAIS E FILHOS ]







Os pais têm por missão trazer os filhos para a Terra, amar, prover, orientar e conduzi-lo no caminho do bem. Serão seriamente questionados quanto a isso ao fim da aventura terrena.

Devem estar atentos, pois, para as diferenças entre amar e estragar, prover e incentivar o consumismo, orientar e agredir, conduzir e escravizar.

Muitos pais acham que amar incondicionalmente os filhos é aceita-los como são e fechar os olhos para suas más tendências, fazer vista grossa para seus erros ou ainda achar que são incapazes de errar.

Amar incondicionalmente é exatamente o oposto: é abrir os olhos para o que deve ser mudado, e tudo que não é bom não deve ser aceito como parte da pessoa, pois somos imagens de Deus e Ele é todo bom.

As tendências más devem ser suprimidas com autoridade e firmeza. Este é um direito conferido àquele que educa.

Contudo, se os pais fizerem todo o possível usando do bom senso, autoridade e limites em conjunto com bons exemplos, mas mesmo assim o filho não aproveitar as lições do genitores, estes estarão isentos de culpa perante Deus.

O filho deverá arcar sozinhos com seus erros. Já que foi programado que nascesse dento de um lar benigno e ele escolheu não aproveitar a bendita oportunidade de deixar falhas de caráter para trás, será o único responsável por sua queda.

Elizabeth Pereira em O SEGUNDO GRANDE ELO, pelo espírito de Sophie

A Beneficência








Meus caros amigos, todos os dias ouço entre vós dizerem: "Sou pobre, não posso fazer a caridade", e todos os dias vejo que faltais com a indulgência aos vossos semelhantes.

Nada lhes perdoais e vos arvorais em juízes muitas vezes severos, sem quererdes saber se ficaríeis satisfeitos que do mesmo modo procedessem convosco. Não é também caridade a indulgência?

Vós, que apenas podeis fazer a caridade praticando a indulgência, fazei-a assim, mas fazei-a largamente. Pelo que toca à caridade material, vou contar-vos uma história do outro mundo.

Dois homens acabavam de morrer.

Dissera Deus: Enquanto esses dois homens viverem, deitar-se-ão em sacos diferentes as boas ações de cada um deles, para que por ocasião de sua morte sejam pesadas.

Quando ambos chegaram aos últimos momentos, mandou Deus que lhe trouxessem os dois sacos.

Um estava cheio, volumoso, atochado, e nele ressoava o metal que o enchia; o outro era pequenino e tão vazio que se podiam contar as moedas que continha.

Este o meu, disse um, reconheço-o; fui rico e dei muito. Este o meu, disse o outro, sempre fui pobre, oh! quase nada tinha para repartir.

Mas, oh! surpresa! postos na balança os dois sacos, o mais volumoso se revelou leve, mostrando-se pesado o outro, tanto que fez se elevasse muito o primeiro no prato da balança.

Deus, então, disse ao rico: deste muito, é certo, mas deste por ostentação e para que o teu nome figurasse em todos os templos do orgulho e, ao demais, dando, de nada te privaste. Vai para a esquerda e fica satisfeito com o te serem as tuas esmolas, contadas por qualquer coisa.

Depois, disse ao pobre: Tu deste pouco, meu amigo; mas, cada uma das moedas que estão nesta balança representa uma privação que te impuseste; não deste esmolas, entretanto, praticaste a caridade, e, o que vale muito mais, fizeste a caridade naturalmente, sem cogitar de que te fosse levada em conta; foste indulgente; não te constituíste juiz do teu semelhante; ao contrário, todas as suas ações lhe relevaste: passa à direita e vai receber a tua recompensa.


- Um Espírito protetor. (Lião, 1861.)
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB.
Capítulo 13. Item 15. Livro eletrônico gratuito em
http://www.febnet.org.br/



Não se deprecie.








Não se deprecie.

Não diga que você não merece a bênção de Deus.

Atendamos à realidade. Se a Divina Providência não confiasse em você, não teria você em mãos tarefas importantes quanto estas:
uma criatura querida a proteger; alguém a instruir; uma casa a sustentar;
um doente para assistir; uma profissão a exercer; esse ou aquele encargo, mesmo dos mais simples;
algum ensinamento a compor; essa ou aquela atividade de auxílio aos semelhantes;
algum trato de terra a cultivar; determinada máquina para conduzir.
Se a Sabedoria da Vida nada esperasse de você não lhe teria doado tantos recursos, quais sejam:
a inteligência lúcida que auxilia a discernir o certo do errado;
a noção do bem e do mal; as janelas dos cinco sentidos; a capacidade mental cujas manifestações você pode aprimorar ao infinito, empregando o esforço próprio;
a visão do corpo e da alma com que você realiza prodígios de observação e de análise;
a palavra, que você é capaz de educar, e com a qual você encontra as maiores possibilidades de renovar o próprio destino;
a audição com que recolhe mensagens de todos os setores da existência tão só pelo registro de sons diferentes;
as mãos que lhe complementam os braços, expressando-se por antenas hábeis de serviço;
as faculdades genésicas que, iluminadas pelo amor e dirigidas pelo senso de responsabilidade, lhe conferem poderes incomparáveis de criatividade nos domínios do corpo e do espírito;
os pés que transportam você, atendendo-lhe a vontade.
Se você detém maiores áreas de ação ou usufrui vantagens mais amplas, no que se reporta aos encargos e benefícios aqui relacionados, então você já obteve significativas promoções nos quadros da vida.
Quanto a imperfeições ou deficiências que ainda nos marquem, convém assinalar que estamos em evolução na Terra, sem sermos espíritos perfeitos.
Reflitamos nisso e aceitemo-nos como somos, procurando melhorar-nos e, ao melhorar-nos, estaremos construindo o caminho certo para a Espiritualidade Maior


André Luiz, através de Chico Xavier

Riqueza Para o Céu








Quem se aflige indebitamente, ao ver o triunfo e a prosperidade de muitos homens impiedosos e egoístas, no fundo dá mostras de inveja, revolta, ambição e desesperança. É preciso que assim não seja!

Afinal, quem pode dizer que retêm as vantagens da Terra, com o devido merecimento?

Se observarmos homens e mulheres, despojados de qualquer escrúpulo moral, detendo valores transitórios do mundo, tenhamos, ao revés, pena deles.

A palavra de Cristo é clara e insofismável. – “Amontoa tesouros no Céu” – disse-nos o Senhor. Isso quer dizer “acumulemos valores íntimos para comungar a glória eterna!”.

Efêmera será sempre a galeria de evidência carnal.

Beleza física, poder temporário, propriedade passageira e fortuna amoedada podem ser simples atributo da máscara humana, que o tempo transforma, infatigável.

Amealhemos bondade e cultura, compreensão e simpatia.

Sem o tesouro da educação pessoal é inútil a nossa penetração nos céus, porquanto estaríamos órfãos de sintonia para corresponder aos apelos da Vida Superior.

Cresçamos em virtude e incorporemos a verdadeira sabedoria, porque amanhã será visitado pela mão niveladora da morte e possuirás tão somente as qualidades nobres ou aviltantes que houveres instalado em ti mesmo.


Emmanuel e Francisco C. Xavier


Fé em ti








Fanatismo é torpe descaracterização da fé, exteriorizando demência da faculdade de pensar. A descrença sistemática é conflito emocional, de curso largo, a inquietar o equilíbrio da razão.

O homem crê por impositivo da evolução, por hereditariedade psicológica, mas, nem toda crença é racional, passada pelo crivo do exame, mas também, automática, natural, em um número de pessoas, pela qual se expressa. A fé, por isso mesmo, manifesta-se de maneira natural e racional.

A primeira encontra-se ínsita no homem, enquanto a outra é adquirida através do raciocínio e da lógica.
A fé religiosa, pois, surge espontaneamente ou resulta de uma elaboração mental que os fatos confirmam.

Virtude, portanto, conquista pessoal, descortina os horizontes amplos da vida, facultando paz e estimulando à luta.

Aquisição intelectual, transforma-se em uma luz sempre acesa a conceder claridade nas circunstâncias mais complexas da vida.

Seja, porém, qual for a forma em que se manifesta a tua fé, vitaliza-a com o amor, a fim de que ela se expanda na ação do bem.

A fé é parte ativa da natureza espiritual do homem, cujo combustível deve ser mantido através da oração, da meditação frequente e do esforço por preservá-la.

Não faças experiências-testes à tua fé. Ela estará presente nos momentos hábeis sem que se faça necessário submetê-la a avaliações.

Aprende a crer nos teus valores. O homem crê por instinto, por assimilação, pela razão. Põe a tua fé em Deus e absorve a ideia do bem, pois foste criado para uma vida feliz e saudável.



( De “Filho de Deus”, de Divaldo P. Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis )


2013-12-28

ESCRAVIDÃO MENTAL







Veja como a ação da escravidão mental é hipnótica, meu filho. A situação íntima de sujeição mental disfarçada de aparente liberdade enrijece o homem em suas faculdades anímicas.

A razão e o bom senso são prejudicados pela ilusão de soberania e pelo suposto gozo do livre-arbítrio, o que, na verdade, já denota a ação hipnótica da submissão aos sentidos.

É dessa escravidão que nego-velho vem falar e também da necessidade de se libertar da ilusão criada pela hipnose dos sentidos e dos sentimentos.

Somente com muito estudo, conscientização e comprometimento profundo com os ideais do Evangelho, meu filho, é que podemos despertar do transe momentâneo e alcançar a alforria espiritual.

A liberdade de que fala nego-velho não se assemelha à liberdade dos animais selvagens que correm em bandos pelas pradarias africanas. Isso não é liberdade; é falta de direcionamento.

Falo de uma liberdade de pensamento associada à consciência e ao compromisso com o Cristo. Não um compromisso de natureza religiosa, e sim com os valores que o Nazareno defendeu, atestou e representa.

A liberdade de que nos fala o Evangelho é aquela que nos faculta ver a vida, o mundo e nossa própria existência de uma forma mais ampla, justamente por isso ligado ao coração daquele que dirige os destinos da humanidade terrena.


Do livro “Pai João”, de Robson Pinheiro pelo espírito Pai João de Aruanda.


TUDO É ESCOLHA. ESCOLHA A FELICIDADE








É sempre um "eu" quem escolhe. Precisamos estar atentos para reconhecer a quem se alinha o "eu" que escolhe por nós.

Se ele se alinha ao "Eu Sou", que é o que verdadeiramente somos, está alinhado à Fonte da Felicidade e pode ter a alegria como ponto de partida para toda e qualquer experiência que vai se surgir neste mundo.

Por outro lado se o "eu" que escolhe por nós está alinhado ao "ego" (o falso eu), as escolhas vão nos levar sempre na direção da ilusão.

Sendo assim, ao escolhermos a alegria como nosso ponto de partida, podemos ter certeza de que escolhemos nos afastar do julgamento, responsável por todas as tristezas do mundo.

As escolhas feitas pelo ego fecham a porta para a vivência verdadeira. Se a felicidade é uma escolha, então, por que escolher outra coisa que não a felicidade?


UCEM



Moisés, e o Tempo da Escravidão







A escravidão, no Egito, não foi física, porque todos podiam sair de seu território. Não existia muralha, como na China, não existiam cercas, nem guardas suficientes para impedir que todos fugissem. O tempo cria uma parede, uma divisão, algo que não nos deixa sair como ou quando quisermos, nos fazendo permanecer naquela dimensão.

Moisés não veio do deserto, nem do Egito, sua consciência veio do futuro. E todas aquelas aparições de Deus a Moisés? Não era Deus no sentido convencional que aparecia, mas a consciência da alma de Moisés que se manifestava, e assim ele conseguiu passar pelo tempo da escravidão no Egito. Quem seguiu o novo tempo, o novo ciclo, foi salvo.

Quem ficou no ciclo do passado, foi aniquilado. Não foi Deus quem fez a discriminação, foi consequência da ignorância e do apego ao tempo anterior – Moisés e todos os outros povos que saíram com ele entraram em novo ciclo do tempo; quis transmitir a todos nós a consciência da imortalidade.

A intenção dele era libertar a consciência do ciclo anterior, para que todos nós conseguíssemos entrar no fim do tempo. Ao término, chegaríamos ao final da ilusão, para que pudéssemos corrigir o temporário e partir rumo ao atemporal, à imortalidade. Com isso, o destino está em nossas mãos.

 Rabino Joseph Saltoun em Árvore da Vida


Zohar Vaera – Os Quatro Elementos – Fogo, Ar, Água, Terra








O Rabino Chiszkiá nos conta que quando o homem foi criado, foi feito com a poeira do Templo de baixo, e que os quatro ventos do mundo – Chêssed, Guevurá, Tifêret e Malchut – se juntaram ali.

Esses quatro ventos se uniram nos quatro elementos do mundo: fogo, ar, água e terra. Além disso, as quatro direções do mundo juntaram-se nos quatro elementos. Dessa forma, o corpo do homem é composto e une o mundo de baixo e o mundo de cima.

Em seguida ele afirma que o ouro, a prata, o cobre e o ferro são emitidos do fogo, ar, água e terra (respectivamente). Também disse que o fogo vem da direção norte, o ar vem do leste, a água do sul e a terra do oeste.

O maior esteio do mundo ainda é o ar, ou espírito, sem o qual nada existiria. A alma, o Nefesh, não poderia existir sem o ar, Ruach (o espírito).

Rabi Shimon afirma que o corpo foi criado com a terra de Malchut, porém a alma dada a ele veio da poeira de Biná. Sendo assim, o homem ficou completo com um corpo e uma alma.

33 – Pois quando Adão foi criado, ele foi composto com a terra do Templo terrestre (que é Malchut, chamado terra, e adoçado por Biná). E as quatro direções do mundo (Chessed, Guevurá, Tifêret e Malchut) foram reunidas no lugar chamado Templo.

Essas quatro direções se reuniram em quatro aspectos, que são os elementos fogo, ar, água e terra (a parte interna de Chêsed, Guevurá, Tifêret e Malchut), e as quatro direções juntaram os quatro elementos.

O Santo Abençoado Seja formou delas um corpo de arranjo superior (Malchut, refinado em Biná). Assim o corpo [do homem] é composto de dois mundos, este mundo inferior (Malchut) e o mundo superior (Biná).

*

Rabi Shimon continua, esclarecendo que as 4 direções são o segredo da Fé, os patriarcas de todos os mundos, as 7 sefirot inferiores, e que o fogo, ar, água e terra estão contidos nas quatro direções.

O ouro, a prata, o bronze e o ferro se originaram desses 4 elementos, que estão ligados e conectados um ao outro, sem divisões, nos mundos superiores.

No início dessa passagem, o Eterno revela a Moisés que apareceu para Abraão, Isaac e Iaakov, pelo nome de El Sha’dai, mas não lhes revelou o Nome (o Tetragrama Sagrado).


Comentário de Rav Berg


A essência é Amor








"A essência é Amor: o que vocês São, o que nós Somos todos. Se nós somos isso, então não há nada a procurar, não há ideal, não há nada a idealizar, não há nada a crer. É preciso, bem por contrário, descrerem, aceitar nada ser, aqui, na consciência que vocês vivem e, instantaneamente, vocês São o Todo, Absoluto.

Se a mínima parcela de efêmero permanecer (nos vosso apegos, nas vossas possessões, na necessidade de constranger o mundo, de se oporem, de agirem ou de reagirem) vocês se inscrevem, a vocês mesmos, no sofrimento, no efêmero e na falta.

Ora, vocês São a plenitude do Amor. Vocês São Absoluto. Os limites e as barreiras não vêm senão das vossas projeções, sejam elas as mais felizes."

(...)

"O ego vai crer que vai ser preciso procurar um conhecimento espiritual, psicológico, um conhecimento do amanhã. Enquanto tu estiveres nisso, tu não estás aqui e agora, tu estás na projeção e a projeção mantém a ilusão.

Nenhuma satisfação pode ser durável, na projeção, porque mesmo que tu tivesses todas as facilidades (materiais e espirituais), mesmo se tu conhecesses todos os mistérios do Universo, o que é que isso mudaria? Absolutamente nada, senão a satisfação do ego de crer que ele vai controlar o futuro, a sua situação familiar, social, financeira, afetiva."


BIDI


Pelo domínio da vida que cerceia vem a radiância!







Esse domínio é sobre a forma que aprisiona. (Forma é a personalidade, o instrumento da alma em evolução).

O trabalho do homem é no percurso da evolução desligar-se do domínio da matéria, e assim responder ao amor do Pai (Pai no Céu, o espírito imortal) também nesse estagio evolutivo simbolizado pelo CRISTO NO CORAÇÃO.

Esta é a grande realização que o homem deve completar durante seu estágio evolutivo na Terra, depois virá outra realização nas dimensões superiores, que o homem desconhece!

Na verdade, embora passe despercebido para a maioria dos caminhantes terrenos; existe uma batalha interna entre o ideal a ser seguido, e a atração da matéria. “Aí de mim, que quero seguir o Cristo, mas sou tentado pela matéria”, disse São Paulo com outras palavras!

O homem na verdade é alma no corpo e não corpo e alma, o corpo é transitório; terminada a evolução terrestre, ele será descartado, e o HOMEM INTERNO usará outro corpo, que dizem ser um corpo de luz!

Chegará um momento na evolução que a alma não mais será encarcerada pela matéria e a ilusão, e então não haverá mais o LAMENTO expresso por São Paulo.

“Acho, então uma lei que, quando quero fazer o bem, o mal está presente comigo”!

“Porque, seguindo o homem interior, eu me comprazo na lei de Deus. Mas, sinto nos meus membros outra lei, batalhando contra as leis do meu espírito, que me faz cativo na lei do pecado, que está nos meus membros”!

“Dou graças a Deus através de Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim que, eu mesmo, segundo o espírito; sirvo a lei de Deus, mas segundo a carne, a do pecado”!
ROMANOS VII, 21-25.

Assim o corpo físico deve ser controlado e flexível, a mente serena, e as emoções dominadas.

O home espiritualizado é dócil, amoroso e agradável, com total controle sobre sua natureza inferior!

Desse modo o discípulo do Senhor deve caminhar sem escoras, sem assistência, pés firmes, capaz de se manter só, recebendo orientação do ALTO através de seu mecanismo interno desenvolvido, tendo o poder de fazer, o poder de ousar, o poder de calar e o poder de saber!

Ele sabe resistir às tentações, conhece o poder do SILÊNCIO, traz um peitoral de ouro, magnético e protetor, símbolo da energia do amor como poder espiritual emanado das altas fontes das dimensões superiores!

Ele ainda dispõe daquela penetrante iluminação, aquele facho de luz que dissolve a escuridão clareando o caminho, para os seus irmãos de caminhada!


FELIZ ANO NOVO!

Ismael de Almeida
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2013-12-25

NEUROPLASTICIDADE = “A CAPACIDADE DO HOMEM SUPERAR A SI MESMO”...







O pesquisador Joe Dispenza estudou bioquímica na Universidade de New Brunswick (Nova Jersey) e fez doutorado em Quiropraxia na Life University, em Atlanta (Geórgia). Ele estudou por décadas a neuroplasticidade, que é a capacidade do cérebro de se adaptar a mudanças e alterar os circuitos de conexão de todos os neurônios.
Ele é um exemplo vivo de sua própria investigação sobre como o cérebro é o melhor de todos os computadores. Aos 24 anos ele sofreu um grave acidente que afetou sua vértebras torácicas. Previram que ele ia ficar a vida numa cadeira de rodas...

Segundo ele, quando alguém discute com outro e termina com: "Eu sou assim mesmo, eu não posso mudar." Essa pessoa está dizendo uma “inverdade”, e assim formam-se uma série de reações químicas no organismo que fazem a pessoa ficar “cética na não mudança”, mas as evidências científicas mostram exatamente o contrário. Esqueça a ideia de que o cérebro é estático, rígido e imutável. Sim, nós podemos mudar a partir do nosso pensamento.

Conforme ele, os pensamentos provocam reações químicas que afetam a saúde e cria a realidade do indivíduo, ou seja, cada um cria a sua própria realidade a partir dos pensamentos.

Tem que se mudar não só o que se pensa e faz, mas também o sentimento relacionado a isso. Você não pode esperar acontecer algo diferente em sua vida se você tem os mesmos pensamentos velhos e faz as coisas com as mesmas emoções antigas dos outros dias. Ponha emoção nova em sua vida!

Se mudarmos a interpretação da nossa realidade, o nosso cérebro trabalhará com novas sequências e padrões novos de conexões neurais. E isso é o que muda a mente porque a mente é o cérebro em ação.

O modelo neurocientífico diz que podemos mudar a qualquer momento de nossas vidas. Mudamos o nosso cérebro com cada novo pensamento, com cada nova experiência, com cada sonho que perseguimos. O ingrediente principal é a informação, o conhecimento. Toda vez que aprendemos algo novo nós adicionamos uma nova conexão no cérebro (aumentamos seu poder de processamento e a velocidade das conexões).


http://migre.me/gYxms



FELIZ NATAL!







UM NATAL CRISTÃO?








Se quisermos festejar o Natal
De modo cristão, deverá existir
em nós um Pastor e um Rei.

Um Pastor que ouve o que outras
Pessoas não ouvem, e que
Com todas as formas de dedicação
More logo abaixo do céu estrelado;
A esse Pastor, anjos anseiam por
Revelar-se.

E um Rei que distribua dádivas;
Que não se deixa guiar por nada mais
A não ser pela estrela das alturas.
E que se põe a caminho,
Para ofertar todas as suas dádivas
Ao pé de uma manjedoura.

Mas além do Pastor e do Rei
Deverá existir também em nós, uma
Criança
Que quer nascer agora!

Feliz Natal!
Agradecemos infinitamente o seu amor


Viva o Cristo!



A Estrela da vitória








Por que identificamos o pentagrama com a estrela de Belém? Porque o nascimento da nova alma está relacionado com a festa do Natal. Suponhamos que a história da noite de Natal, contada no Novo Testamento, seja transposta para nossa época: os personagens mencionados seriam símbolos dos diferentes aspectos da alma, da alma que aspira à Luz! A Luz desce no coração humano para purificar e restaurar o conjunto do sistema: o microcosmo e a personalidade que nele habita.

Enquanto nos entregarmos às nossas inspirações pessoais (por mais sérias e originais que elas sejam) o milagre do renascimento da alma ainda se fará esperar por muito tempo. Mas quando olharmos para nós mesmos e sentirmos a desolação e a exiguidade de nosso universo pessoal, crescerá em nós o desejo de libertação da alma. Assim, chega o momento em que o coração, cansado de lutar, reconhece a mão que lhe estende o Amor divino e ousa segurá-la. Como é dito em diversos Evangelhos: chega até ele uma resposta, por meio do Espírito Santo. Em outras palavras, ele experimenta o toque do campo de força purificador, renovador e curador.

Não seria essa uma interpretação mística? Não, pois esta ação do Espírito representa ao mesmo tempo uma missão e uma graça. A Luz sempre deve nascer na alma – em uma alma quíntupla, à imagem do pentagrama. Também se trata de cinco fluidos que estão operando no sangue, no sistema nervoso, na secreção interna, no fogo serpentino e na consciência. O nascimento da Luz nas trevas da alma não é possível a não ser que a Rosa, no centro do microcosmo, se abra para a força cósmica da Luz. E a personalidade, em tudo isto? Transtornada por esse toque, ela se submete à irradiação da Luz; ela abandona seus velhos hábitos e deixa progredir em si uma orientação completamente diferente. Ela está plena de gratidão porque, depois de tempos indizivelmente longos, pode se aproximar da Eternidade.

Diversos processos de purificação e de restauração se desenvolvem nesse momento na personalidade quádrupla, permitindo à verdadeira Alma ressuscitar e crescer. Uma nova força emerge do coração. Os diversos corpos são preparados para sua tarefa e ocorrem modificações das quais o homem mal toma consciência. Depois desses acontecimentos tão promissores, chega a hora da fuga para o Egito. No início, a alma e a consciência ainda estão muito frágeis para receber conscientemente a Luz e retê-la. Estes processos também são realizados sem o seu conhecimento. Mas, à medida que o homem ousa se entregar à Alma liberta, esta última estende seu domínio sobre a personalidade, de tal forma que o trabalho se acelera. Logo que o coração e o sistema circulatório estejam purificados, o sangue se torna apto para o renascimento da Alma. O desejo do coração estimula o fluido nervoso, e um novo impulso é exercido sobre a secreção interna.

Aspirar pela Luz deixa de ser uma simples orientação e se torna uma atividade consciente de sua finalidade. Para isto, são requeridas: inteligência, uma profunda calma interior e uma firme determinação. Assim se acende na Alma quíntupla a chama do Espírito.

Um novo firmamento está formado: um sistema solar microcósmico. As luzes do antigo céu já se apagaram e foram substituídas por novos poderes que são:

• a compreensão do plano que preside à evolução do mundo e da humanidade;
• o desejo de libertar todas as almas da cilada da natureza;
• o apagar-se do eu, para que a nova alma possa viver;
• um novo comportamento favorável à purificação e à restauração do microcosmo;
• uma sabedoria verdadeira, que sempre será o alicerce do pensamento, do sentimento e da ação.

Em torno do homem salvo brilha uma nova veste de Luz que é a prova da realidade na qual ele penetrou. Já nada se opõe à grande transformação, à transfiguração do inteiro ser, por
meio da união do Espírito, da Alma e do Corpo. Assim, a Estrela de Belém irradia não mais como as estrelas que vemos luzir muito longe, acima de nós, mas sim como um foco de forças puras que preenchem totalmente a nova alma e a preparam para sua união com o Espírito de Deus. Esta é a finalidade do homem. É por esta razão que os cátaros desejavam uns aos outros «um bom fim» usando as seguintes palavras: «Que a profunda paz de Belém
esteja convosco».


Rosacruz



2013-12-23

A Coragem do Buda








Mooji: Dizem que a coisa mais simples é a mais difícil de ser reconhecida. O que está longe é o mais fácil de ver. Aquilo que é o mais íntimo não pode ser visto. E a verdade está mais próxima do que a intimidade. Como e por quem pode ser vista? Algo diferente da verdade?

A maioria das pessoas quer um tipo de experiência porque quando você tem uma experiência, você pensa: algo especial aconteceu. Mas aquele que é verdadeiramente livre está além da experiência. Eles experimentam a experiência.

Vocês entendem o que estou falando?

Aquele que testemunha a experiência, pode aquele ser experimentado?

Você está absorvendo a pergunta, ou você está só ouvindo mentalmente? Existe coragem para convidar esta pergunta pra dentro do coração?

Você tem que ter a coragem do Buda. E o que é esta coragem do Buda?

Esta pergunta é como uma granada. A coragem do Buda é aquele que vai para um lugar quieto com esta pergunta, que é uma granada, e tira o pino. Quem entende isso?

Se você se identificar com a mente, você vai deixar a mente escapar, porque você tem medo da possibilidade deste descobrimento. Mas por que você deveria ter medo de descobrir aquilo que você já é? É tão tolo assim.

Não escute somente mentalmente. Aceite dentro de você.

Eu fiz pergunta a vocês, mas eu não quero nenhuma resposta. Porque a maioria das respostas vem da mente. Fiz a pergunta. Coloquei esta pergunta como uma granada na sua mão. Você vai puxar o pino?

Pergunta: Pode repetir a pergunta?

Mooji: Você vê tudo. Tudo o que você vê e experimenta no mundo, tudo o que está preso na sua mente, tudo o que você percebe ser importante neste mundo, incluindo a idéia que você tem de você mesmo, tudo isso está sendo guardado na sua memória, existe somente em você.

Você pode acreditar que existe dentro de cada um, mas em cada pessoas isso existe de forma única como uma percepção subjetiva. Então, você é o centro do seu universo.

Você é experiência do seu universo. Então, quem é você? Quem é você que percebe todas essas coisas?

Se tem um sentimento dentro de você que o está perturbando, pode este sentimento estar dentro de você sem você, pode existir sem você que o percebe?

Mesmo a mudança mais sutil que acontece dentro de você, você é o está consciente desta mudança.

Quem ou o que é você?

Você pode ser visto?

Você pode se apresentar?

Qual sua forma?

Você tem desejos?

Você tem data de nascimento?

Você tem um signo?

Aquilo que vê todo o resto…

Olhe e veja! Você pode passar os próximos 10 anos fazendo isso, mas você também pode achar em 10 segundos. Você escolhe.

O que acontece com você quando você olha através desta pergunta?

Eu não quero sua resposta mental. Ela não é fresca. Ela é velha.



Mooji em Satsang
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MENSAGEM DE NATAL








Um menino caminhava solitário na véspera de natal por uma larga e iluminada avenida de uma grande cidade quando foi atraído por uma vitrine de lojas de brinquedos.

Quedou-se ali um tempo pois percebia estar ainda com tempo para chegar em casa...

Deixará seu emprego que comia toda sua infância já a uns 2 anos, 2 horas mais cedo...

Afinal é noite de véspera de natal falou o dono da quitanda...

Ali ele ficou; os minutos passaram , as horas chegaram e ele dali não saia, perdido entre tantos brinquedos fantásticos e caros.

De repente ele percebeu algo estranho , parecia que um largo e comprido caminho se formava diante de seus olhos...

Olhou para trás e nada viu a não ser o vai e vem das pessoas todas céleres para seus lares..

O Menino voltou a olhar a vitrine e viu que o longo caminho por entre brinquedos e presentes esperando os abastados tornara-se mais nítido, claro e colorido...

Naquele caminho ele viu a imagem de um homem se aproximando...

Olhos ternos pousaram sobre ele...

O menino não compreendia porque via o que via, mas percebia não estar aterrorizado muito pelo contrário; uma paz indescritível o envolvia...

Como, perguntava-se; vejo estes homem vindo à mim como se brotasse de dentro da vitrine...

Foi ai que ouviu uma voz mansa mas extremamente calorosa e poderosa falar-lhe e este falar iluminou e aqueceu todo seu coração...

A voz que percebeu vir daquele homem lhe disse...

-NADA DISTO É REAL...

E apontou os brinquedos...

Depois voltando o dedo para si disse...

- EU SOU REAL...apontou para o menino e disse...

-VOCÊ É REAL...apontou para as pessoas que na rua passavam e completou...

-ELES SÃO REAIS...

Então estendendo a mão ao menino disse...

-Você quer ganhar algum destes presentes caros ou você quer ser um presente ao mundo?

O menino nada entendeu...seus olhinhos confusos inqueriam o homem...

Este perguntou de novo...

-Se você fosse um presente o que você gostaria de ser...

O menino pensou...pensou...pensou...

E respondeu...

-Gostaria de ser feliz e fazer as pessoas felizes...

-Estou triste não pelos brinquedos mas porque somente alguns podem tê-los e outros não, inclusive eu...

Compreensivo o homem sorriu-lhe estendeu a mão que pareceu atravessar a vitrine e pousar sobre a cabeça do menino...

-FILHO...você é feliz ...acredite pois somente os felizes, os realizados na alma tem o poder de me ver deste jeito que me vês...

-Você já é feliz...sua felicidade é um presente ao mundo...pois sua tristeza não é pelo objeto mais pelo sentimento seu e dos demais...

-Na tua infantilidade sois mais maduro que os que entram aqui e compram tais presentes sem nem questionarem os preços e nem pensarem nos que nada tem...

-Por isto vim a ti filho, pois viste com os olhos da alma; não os presentes mas as injustiças e os injustiçados deste mundo...

-Assim determino e decreto, porque tu já o fizeste no teu coração...SOIS FELIZ E FARÁS A FELICIDADE DE INÚMEROS IRMÃOS E IRMÃS...

-As lágrimas rolaram dos olhos do menino ele abaixou a cabeça e chorava copiosamente...

Ao levantar os olhos percebeu que estava só. Ele, a vitrine e os brinquedos...o caminho e o homem tinham sumido mas uma leve fragrância perfumada e um indescritível som de harpas e sinos sentia no ar...

Sentiu um volume no bolso lá enfiou as mão e viu um imenso maço de notas...pensou em entrar correndo na loja e comprar todos os brinquedos que podia , guardar uns para si e dar outros.

Mas dai lembrou-se da mãe , pai e irmãos, da ceia pobre que teriam, das roupas honestas mas antigas, velhas e guardou o dinheiro no bolso.

Nisto foi atraído para uma outra vitrine ao lado daquela, da loja de brinquedos ...uma livraria onde via um imenso livro de gravuras que até então não percebera quando fazia aquele caminho outros dias...

Correu para lá pois fora atraído pela imagem central...um homem....sorridente...igualzinho ao que ele vira no longo caminho...

Embaixo um titulo enorme anunciava...

JESUS....O PRESENTE DE DEUS AOS HOMENS...

Foi ali que o menino entendeu definitivamente...compreendeu com sua cabeça de criança o que muito maduro tem dificuldade para captar...

CADA UM DE NÓS SOMOS UM PRESENTE DE DEUS AO MUNDO...NOSSAS VIDAS...NOSSAS POTENCIALIDADES...

E JESUS O ANIVERSARIANTE DO NATAL ERA A MAIOR PROVA DISTO...

Saiu dali radiante, com o maço de notas no bolso e pensando...um terço disto será pará nossa ceia e roupas o restante vou investir no meu futuro...

VOU SER O MELHOR PRESENTE AO MUNDO QUE DEUS PROJETOU QUE EU FOSSE...

E deixou os brinquedos caros e espalhafatosos para aqueles que ainda estavam dormentes no sono da ilusão da posse e da abastança...

Valter Taliesin

AMIGOS E AMIGAS...

UM FELIZ NATAL E UM ANO NOVO REPLETO DE REALIZAÇÕES...

QUE VOCÊS SEJAM O PRESENTE DE DEUS AO MUNDO...

QUE VOCÊS MESMO DO ALTO DE VOSSA MADUREZA POSSAM INVESTIR NA FELICIDADE VOSSA E DO PRÓXIMO...

APOIEM CAUSAS E PESSOAS CUJOS CORAÇÕES VIBREM COM OS SEUS...

NÃO DEIXEM DE AJUDAR SEJA COM VIBRAÇÕES DE LUZ, TEMPO OU DINHEIRO COISAS E PESSOAS QUE VOCÊS ACREDITEM...E CLARO; A QUE VOCÊS AMAM.

SE ALGO OU ALGUÉM VOS DECEPCIONAR NÃO DESISTA DE PROCURAR QUEM OS MEREÇA...

FAZER O BEM E NÃO OLHAR A QUEM, EM SUMA É ISTO...

Abraços...
Paz profunda...
MARANATA...
VALTER TALIESIN

http://valtertaliesin.blogspot.com.br/