2012-01-30

O ABANDONO DA HIPOCRISIA









O Guardador de Rebanhos


"Eu nunca guardei rebanhos,
Mas é como se os guardasse.
Minha alma é como um pastor..."
...
"Há metafísica bastante em não pensar em nada!"
...
"Pensar em Deus é desobedecer a Deus,
Porque Deus quis que o não conhecêssemos,
Por isso se nos não mostrou…"
...
"Sou um guardador de rebanhos.
O rebanho é os meus pensamentos"


(...)



http://www.youtube.com/watch?v=0qCgprU8P8w&feature=player_embedded#!

 Autor: Fernando Pessoa



TENHA CORAGEM DE ASSISTIR E OUVIR ATÉ O FIM!


2012-01-27

A UMBANDA É UNIVERSALISTA!







A Umbanda é uma religião Universalista. Mas, quantos de nós, umbandistas, compreendem o sentido real desta palavra?

Será que no dia-a-dia em nosso exercício mediúnico estamos pondo esse fundamento em prática?

O Caboclo das Sete Encruzilhadas, ao inaugurar a Umbanda em território brasileiro, através do médium Zélio de Moraes, deixou claro que nessa nova religião nascente, não haveria qualquer tipo de discriminação e que as portas estariam abertas a todos que a ela recorressem.

A razão única dessa determinação é que, independente de qualquer diferença, somos todos irmãos, através do mesmo Pai Universal.

Jesus, firmou os mandamentos em: "Amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo".

É gratificante perceber, contudo, que todos os grandes homens fundadores de doutrinas filosófico-religiosas deixaram mandamento semelhante a esse, antes e depois de Jesus, O Mestre Cristalino.

 Há um consenso real sobre a validade e a importância desse mandamento
fraterno, Universalista.

No livro Jardim dos Orixás *
Ramatis, através do médium Norberto Peixoto, enumerou esse mandamento básico do universalismo, como ele é enunciado nas diversas religiões vindas de todo o Oriente.

Vale transcrever: 


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Universalismo


"Tudo quanto quereis que os homens vos façam, fazei-o também a eles." Jesus

"Não faças aos outros aquilo que, se a ti fosse feito causar- te-ia dor." Hinduísmo

"Não faças ao teu semelhante aquilo que para ti mesmo é doloroso." Lei Judaica

"Considera o lucro de teu vizinho como o teu próprio e seu prejuízo como se também fosse teu." Lao Tse

"Não faças aos outros aquilo que não queres que eles te façam." Confúcio

" De cinco maneiras um verdadeiro líder deve tratar seus amigos e dependentes: com generosidade, cortesia, benevolência, dando o que deles espera receber e sendo tão fiel quanto sua própria palavra." Buddha

"Ninguém pode ser crente até que ame seu irmão como a si mesmo." Maomé

“Julga aos outros como a ti julgas. Então participarás dos Céus." Sikhismo

"Na felicidade e na infelicidade, na alegria e na dor, precisamos olhar todas as criaturas assim como olhamos a nós mesmos." Mahavira

"A natureza só é amiga quando não fazemos aos outros nada que não seja bom para nós mesmos." Zoroastro


"Bem-aventurados os que temem magoar outrem por pensamento, palavras e obras." Sufismo

Como umbandistas, devemos estar cientes dessa verdade sagrada e entender que a Lei de Amor é a principal porta que podemos abrir no caminho da evolução, tendo claro ainda que a Lei do Retorno é implacável e que teremos de volta todo o mal que praticarmos contra nossos irmãos.


* Ramatís
PEIXOTO, Norberto
Jardim dos orixás. 2a. edição.
Limeira. Editora do Conhecimento, 2004.

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Acrescento aqui para uma reflexão, uma prece indígena que diz:

“Deixem-me seguir as pegadas do meu inimigo por três semanas, carregar o mesmo fardo e passar pelas mesmas provações que ele, antes de dizer uma só palavra de desaprovação à sua conduta”.



RELIGIÕES NO BRASIL






A religião no Brasil é muito diversificada e caracteriza-se pelo sincretismo. A Constituição prevê a liberdade de religião e a Igreja e o Estado estão oficialmente separados, sendo o Brasil um Estado laico.


A legislação brasileira proíbe qualquer tipo de intolerância religiosa, sendo sua prática geralmente livre no país.

Segundo o "Relatório Internacional de Liberdade Religiosa de 2005", elaborado pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos, a "relação geralmente amigável entre religiões contribui para a liberdade religiosa" no Brasil.

O Brasil é um país religiosamente diverso, com a tendência de mobilidade entre as religiões. A população brasileira é majoritariamente cristã (89%), sendo sua maior parte católica (70%). Herança da colonização portuguesa, o catolicismo foi a religião oficial do Estado até a Constituição Republicana de 1891, que instituiu o Estado laico. No entanto, existem muitas outras denominações religiosas no Brasil.


Algumas dessas igrejas são: pentecostais, episcopais, metodistas, luteranas e batistas. Há mais de um milhão e meio de espíritas ou kardecistas que seguem a doutrina espírita, codificada por Allan Kardec.

Existem também seguidores da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, uma minoria de judeus, muçulmanos, budistas, neopagãos e seguidores do candomblé e da umbanda. Cerca de 7,4% da população (cerca de 12,5 milhões de pessoas) declarou-se sem religião no último censo, podendo ser agnósticos, ateus ou deístas.

Nas últimas décadas, tem havido um grande aumento de igrejas neopentecostais, o que diminuiu o número de membros tanto da Igreja Católica quanto das religiões afro-brasileiras. Cerca de noventa por cento dos brasileiros declararam algum tipo de afiliação religiosa no último censo realizado.

O censo demográfico realizado em 2000, pelo IBGE, apontou a seguinte composição religiosa no Brasil: 73,8% dos brasileiros (cerca de 125 milhões) declaram-se católicos; 15,4% (cerca de 26,2 milhões) declaram-se evangélicos (evangélicos tradicionais, pentecostais e neopentecostais); 7,4% (cerca de 12,5 milhões) declaram-se sem religião, podendo ser agnósticos, ateus ou deístas; 1,3% (cerca de 2,3 milhões) declaram-se espíritas; 0,3% declaram-se seguidores de religiões tradicionais africanas tais como o Candomblé, o Tambor-de-mina, além da Umbanda; 1,8% declaram-se seguidores de outras religiões, tais como: as testemunhas de Jeová (1,1 milhão), os budistas (215 mil), os santos dos Últimos Dias ou mórmons (200 mil), os messiânicos (109 mil), os judeus (87 mil), os esotéricos (58 mil), os muçulmanos (27 mil) e os espiritualistas (26 mil).




1 Laicidade do Estado brasileiro

2 Cristianismo
2.1 Catolicismo
2.2 Protestantismo
2.2.1 Pentecostalismo e neopentecostalismo
2.3 Adventismo
2.4 Mormonismo
2.5 Cristianismo oriental
2.6 Testemunhas de Jeová
3 Não-religiosos
4.1 Espiritismo
4.2 Budismo
4.3 Judaísmo
4.4 Islamismo
4.5 Religiões afro-brasileiras e indígenas
4.6 Neopaganismo
4.7 Religiões hoasqueiras
5 Intolerância religiosa

Laicidade do Estado brasileiroA Constituição brasileira de 1988 instituiu uma total divisão entre a religião (seja ela qual for) e o Estado, consolidando o conceito de Estado laico. O governo instituído, democraticamente, não pode favorecer, nem interditar, as atividades de religião alguma. Além disso, não pode impor uma religião específica aos seus cidadãos, nem discriminá-los em razão de não seguirem a ideologia religiosa majoritária.


Artigo 5° (Caput).

IV- é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

VIII- ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.


Artigo 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:


I- estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.



— Constituição brasileira de 1988.


Tal princípio constitucional, o conceito de Estado laico, já é bem antigo no Brasil, pois foi a Constituição de 1891 que o instituiu.


Artigo 72 (Caput)

§7°- Nenhum culto ou igreja gozará de subvenção oficial, nem terá relações de dependência ou aliança com o Governo da União ou dos Estados.


— Constituição Republicana de 1891.



Cristianismo Ver página anexa: Lista dos principais grupos religiosos do Brasil
CatolicismoVer artigo principal: Catolicismo no Brasil


Estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro, Brasil.A principal religião do Brasil, desde o século XVI, tem sido o catolicismo romano. Ela foi introduzida por missionários que acompanharam os exploradores e colonizadores portugueses nas terras do país recém-descoberto.


O Brasil é considerado o maior país do mundo em número de católicos nominais, com 73,8% da população brasileira declarando-se católica, de acordo com o Censo do IBGE de 2000. Porém, sua hegemonia deve ser relativizada devido ao grande sincretismo religioso existente no país.

Entre as tradições populares do catolicismo no Brasil estão as peregrinações à Igreja de Nossa Senhora Aparecida. Nossa Senhora Aparecida acabou por tornar-se a Padroeira do Brasil. Outras festas católicas importantes são o Círio de Nazaré, Festa do Divino e a Festa do Divino Pai Eterno, mais conhecida como Romaria de Trindade, em Goiás.


No transcorrer do século XX, foi perceptível uma diminuição no interesse pelas formas tradicionais de religiosidade no país. Um reflexo disso é o aparecimento de grande número de pessoas que se intitulam católicos não-praticantes. Atualmente, pesquisas mostram que o número de católicos parou de cair no Brasil depois de mais de 130 anos de queda.






Basílica de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida.A Renovação Carismática Católica (RCC) chegou ao Brasil no começo dos anos 1970, e ganhou força em meados dos anos 1990[carece de fontes?]. O movimento busca dar uma nova abordagem à evangelização e renovar algumas práticas da tradição católica, incentivando uma experiência pessoal com Deus através do Espírito Santo.


Assemelha-se em certos aspectos às Igrejas Pentecostais, como no uso dos dons do Espírito Santo, na adoção de posturas foram julgadas por alguns como fundamentalistas e numa maior rejeição ao sincretismo religioso por parte de seus integrantes.

Com forte presença leiga, a RCC responde hoje por grande parte dos católicos praticantes do país. Uma das comunidades carismáticas mais conhecidas é a Canção Nova que possui um canal de televisão mantido por doações e é presidida pelo monsenhor Jonas Abib.


Outro ícone da RCC no Brasil é o Padre Marcelo Rossi[carece de fontes?], fenômeno de mídia e cultura de massas que surgiu no final da década de 1990[carece de fontes?], cantando e fazendo coreografias tanto em programas de televisão quanto em missas, propondo-se a pregar a mensagem de Cristo conforme ensinada pela Igreja Católica.

Apesar de manter grande homogeneidade denominacional, o catolicismo conta com algumas dissidências, dentre as quais a Igreja Católica Apostólica do Brasil


Segundo pesquisa do Datafolha divulgada em março de 2010, 61% dos brasileiros são católicos e os evangélicos são 25%.


ProtestantismoVer artigo principal: Protestantismo no Brasil
Ver página anexa: Lista de denominações evangélicas no Brasil


Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro.O Protestantismo é o segundo maior segmento religioso do Brasil, representado principalmente pelas igrejas evangélicas com, aproximadamente, 26,1 milhões de fiéis.

O protestantismo caracteriza-se pela grande diversidade denominacional, livre interpretação da Bíblia, e nenhuma instituição, concílio ou convenção geral que agregue e represente os protestantes como um todo.

Cada denominação religiosa protestante tem plena autonomia administrativa e eclesiástica em relação as outras igrejas congêneres, porém todas fazem parte de um mesmo movimento religioso interno ao cristianismo, que começou com a Reforma Protestante de Martinho Lutero em 1517. A maioria das denominações religiosas protestantes mantêm relações fraternais umas com as outras.

O protestantismo chegou ao Brasil pela primeira vez com viajantes e nas tentativas de colonização do Brasil por huguenotes (nome dado aos reformados franceses) e reformados holandeses e flamengos durante o período colonial. Esta tentativa não deixou frutos persistentes. Uma missão francesa enviada por João Calvino se estabeleceu, em 1557, numa das ilhas da Baía de Guanabara, fundando a França Antártica.


No mesmo ano, esses calvinistas franceses realizaram o primeiro culto protestante no Brasil e, de acordo com alguns, da própria América. Mas, pela predominância católica, foram obrigados a defender sua fé ante as autoridades, elaborando a Confissão de Fé de Guanabara, assinando, com isso, sua sentença de morte, pondo um fim no movimento.

Por volta de 1630, durante o domínio holandês em Pernambuco, a Igreja Cristã Reformada (Igreja Protestante na Holanda) instalou-se no Brasil Foram fundadas 22 igrejas protestantes no Nordeste, sendo que a maior era a do Recife e contava, inclusive, com uma congregação inglesa e uma francesa. Esta se reunia no templo gálico, que tinha no conde Maurício de Nassau seu membro mais ilustre.


A Igreja Cristã Reformada batizou índios, lutou por sua libertação e pretendia traduzir a Bíblia para o tupi e ordenar pastores indígenas. Esse período se encerrou com a guerra de Restauração portuguesa.

Quando não houve mais condições de manter Recife, o Nordeste foi devolvido a Portugal. Terminava assim a missão cristã reformada, impossível sem a proteção de um país protestante.

As primeiras igrejas chegaram ao Brasil quando, com a chegada da família real portuguesa para o Brasil e a abertura dos portos a nações amigas por meio do Tratado de Comércio e Navegação, comerciantes ingleses estabeleceram a Igreja Anglicana no país, em 1811.


Seguiu-se a implantação de outras igrejas de imigração: alemães trouxeram a Igreja Luterana, em 1824, e também a Igreja Adventista, em 1890, e imigrantes americanos trouxeram as Igrejas Batista e Metodista. Os missionários Robert Kalley e Ashbel Green Simonton trouxeram as Igrejas Congregacional (em 1855) e Presbiteriana (em 1859), respectivamente, estas voltadas ao público brasileiro.


Pentecostalismo e neopentecostalismo






Catedral da Igreja Universal do Reino de Deus em São Paulo.Em 1910, o Brasil receberia o pentecostalismo, com a chegada da Congregação Cristã no Brasil (1910) e da Assembleia de Deus (1911).

A partir de 1950, o pentecostalismo transformou-se com a influência de movimentos de cura divina que geraram diferentes denominações, tais como a Igreja "O Brasil Para Cristo" e a Igreja do Evangelho Quadrangular.

Nessa época, algumas denominações protestantes que eram tradicionais adicionaram o fervor pentecostal, como exemplo, a Convenção Batista Nacional e as igrejas Presbiteriana Renovada e Igreja Cristã Maranata, ambas surgidas a partir da Igreja Presbiteriana do Brasil.

Na década de 1970, surgiu o movimento neopentecostal, com igrejas mais secularizadas, padrões morais menos rígidos, e ênfase na teologia da prosperidade, como a Igreja Universal do Reino de Deus.


A partir dos anos 1980, surgiram igrejas neopentecostais com foco nas classes média e alta, trazendo um discurso ainda mais liberal quanto aos costumes e menos ênfase nas manifestações pentecostais. Dentre essas igrejas se destacam a Igreja Renascer em Cristo e a Igreja Evangélica Cristo Vive.

Nas últimas décadas, o protestantismo principalmente as pentecostais e neopentecostais vem ganhando muitos adeptos, sendo o segmento religioso com maior índice de crescimento.


A maioria das igrejas protestantes estão presentes: no Rio Grande do Sul( descendentes de alemães, que trouxeram a Igreja Luterana, maior grupo religioso da Alemanha até os dias de hoje), nas grandes capitais do sudeste, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte(onde as igrejas Batistas têm grande espaço), Goiânia e Brasília( onde a igreja Sara Nossa Terra têm grande percentual da população).

Os protestantes estão em número bastante significativo nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e em toda a região centro-oeste.[15]

AdventismoVer artigo principal: Igreja Adventista do Sétimo Dia

No Brasil são 1.200.000 membros da IASD em 2000 sob a coordenação de sete Uniões que administram as Associações e Missões. As instituições da IASD do Brasil e de sete países latino-americanos formam a Divisão Sul Americana, com sede em Brasília, Distrito Federal.

Primeira Igreja Adventista do Brasil em Santa Catarina.O adventismo chegou no Brasil em 1884 através de publicações que chegaram pelo porto de Itajaí com destino a cidade de Brusque, no interior de Santa Catarina. Em maio de 1893 chegou o primeiro missionário adventista, Alberto B. Stauffer que introduziu formalmente através da Colportagem os primeiros contatos com a população.


Em abril de 1895 foi realizado o primeiro batismo em Piracicaba, SP, sendo Guilherme Stein Jr o primeiro converso. Inicialmente os estados brasileiros com maior presença germânica foram atingidos pela literatura adventista.

Conforme informações repassadas pelo pastor F Westphal, a primeira Igreja Adventista do Sétimo Dia em solo nacional foi estabelecida na região de Gaspar, em Santa Catarina, em 1895, seguida por congregações no Rio de Janeiro e em Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo, todas no mesmo ano.





Com a fundação da gráfica adventista em 1905 em Taquari, RS (atual Casa Publicadora Brasileira localizada em Tatuí-SP), o trabalho se estabeleceu entre os brasileiros e se expandiu em todos os estados. A primeira Escola Adventista no Brasil surgiu em 1896 na cidade de Curitiba. Em 2005 somam-se 393 escolas de ensino fundamental e 118 do ensino médio com o total de 111.453 alunos e seis instituições de Ensino Superior (IES) com mais de cinco mil alunos que tem no Centro Universitário Adventista de São Paulo, sua matriz educacional.


O UNASP como é conhecida esta IES, surgiu em 1915, no Capão Redondo, SP e hoje conta com três campi: na cidade de São Paulo, em Engenheiro Coelho e Hortolândia.


Mormonismo: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias no Brasil, Os Santos dos Últimos Dia
s

Chegou no Brasil em 1923, por meio de imigrantes alemães, porém o trabalho de proselitismo só se iniciou em 1927, com a chegada de uma dupla de missionários. Esses missionários não falavam o português muito bem, então as reuniões no início eram dirigidas em alemão. A Missão São Paulo Brasil (uma espécie de departamento regional de proselitismo) Foi a primeira criada no país, atualmente são 28. Hoje, existem mais de 1800 capelas mórmons em todas as Unidades da Federação Brasileira.[carece de fontes?]


Templo mórmon de Campinas.Os membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, também conhecidos como mórmons, tem aqui no Brasil o 2° maior país com população mórmon do mundo, mais de 1 milhão de membros atualmente, superado apenas pelos Estados Unidos. Em 2000, o censo do IBGE mostrou haver no Brasil somente 200 mil pessoas que se dizem membros desta denominação. Entre 2000 e 2006 a Igreja Mórmon cresceu cerca de 460% no Brasil.[carece de fontes?]


A Igreja Mórmon no Brasil é presidida pelos Élderes (título que significa "senhor","Irmao mais velho", "ancião") Ulisses Soares (Presidente), Stanley G. Ellis (Primeiro Conselheiro) e Carlos A. Godoy (Segundo Conselheiro). Até abril de 2007, os mórmons eram divididos em duas áreas geográficas distintas, a Área Brasil Norte (sediada em Recife), e a Área Brasil Sul (sediada em São Paulo).

Só no Brasil os mórmons tem cinco templos construídos, dedicados e em funcionamento (em São Paulo, Recife, Porto Alegre, Campinas e Curitiba), um em construção (em Manaus) e um a construir em Fortaleza. Pela crença mórmon, nesses templo são realizadas ordenanças como batismo vicário e selamento de famílias, além de ser um lugar de aprendizado e espiritualidade.


Hoje a Igreja vem crescendo muito em Curitiba e Porto Alegre, se espalhando pelo país. Muitos missonarios estrangeiros estão vindo para o Brasil a cada mes, pregando o evangelho por toda parte do país, e estão obtendo sucesso.


É brasileiro o primeiro mórmon negro a receber um chamado de Autoridade Geral (autoridade a nível mundial), seu nome é Helvécio Martins. Hoje há cinco brasileiros servindo como Autoridades Gerais: Cláudio R. M. Costa, Marcos A. Aidukaitis, Carlos A. Godoi e Ulisses Soares e Jairo Mazzagardi. Durante todos os anos desde a chegada da Igreja Mórmon ao Brasil, somente um mórmon foi eleito ao Congresso Nacional, Moroni Torgan, do estado do Ceará.



Cristianismo oriental: Igreja Ortodoxa

Catedral vista da Avenida Paulista.A Igreja Ortodoxa também se faz presente no Brasil.

A Catedral Metropolitana Ortodoxa, localizada em São Paulo, na rua Vergueiro, além de ser a Sé da Arquidiocese da Igreja Católica Ortodoxa Antioquina de São Paulo é, também, de todo o Brasil. É um exemplo de construção arquitetônica bizantina que pode ser apreciado na América do Sul.

Seu projeto, cuja edificação teve início da década de 1940, foi inspirado na Basílica de Santa Sofia em Constantinopla (atual Istambul) e foi inaugurada em janeiro de 1954. Contudo, ainda tem pequena representação no país, apesar de já ter alguma visibilidade.

Testemunhas de JeováVer artigo principal: Testemunhas de Jeová
No Brasil, as Testemunhas de Jeová vem crescendo consideravelmente. Estima-se que mais de 700.000 membros servem ativamente como publicadores e missionários neste país.

Foi em 1899 que Sarah Bellona Ferguson, de São Paulo, recebeu pela primeira vez dos Estados Unidos, por correio, algumas publicações da Sociedade Torre de Vigia. Ao passo que aprendia o que as Testemunhas chamam de "as preciosas verdades bíblicas", fazia o possível para transmiti-las a outros. Quando surgiu a oportunidade para isso, ela foi batizada, depois de uns 25 anos.

No ínterim, oito jovens marinheiros brasileiros, de licença do seu navio na cidade de Nova York, ficaram interessados nas reuniões dos Estudantes da Bíblia (como se chamavam então as Testemunhas de Jeová). Obtiveram ali uma Bíblia em português. Foram também ajudados a entendê-la.

Quando voltaram ao Brasil, em março de 1920, depois de se terem associado por alguns meses com os Estudantes da Bíblia em Nova York, eles continuaram a se reunir e a falar a outros sobre o que haviam aprendido. No começo, usavam as publicações da Torre de Vigia em espanhol como ajudas para o estudo, porque não havia nada disponível em português.

Poucos anos depois, George Young foi o primeiro missionário enviado ao Brasil, e foi providenciado que se traduzissem e imprimissem publicações em português. Em 1923, foi aberta no Rio de Janeiro uma congênere da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados (dos EUA), a fim de promover a educação bíblica neste vasto país.

Mas as Testemunhas de Jeová tornaram-se grandes no Brasil, estando presentes em todos os estados do país, em mais de 10.000 congregações, segundo o Anuário das Testemunhas de Jeová. A Sede das Testemunhas de Jeová aqui no Brasil localiza-se em Cesário Lange, no interior de São Paulo.

As reuniões das Testemunhas de Jeová já ultrapassam uma média de um milhão pessoas presentes ao ano, sendo que 1,681,986 pessoas estiveram presentes em sua principal reunião anual de 2010, a Comemoração da Morte de Cristo. Os Estados com maior número de Testemunhas de Jeová são: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Sul

Se ressalta o trabalho voluntário realizado com os surdos e cegos. Por exemplo, em todo o Brasil, voluntários Testemunhas de Jeová ajudam milhares de surdos, desde a alfabetização na sua primeira língua, como a LIBRAS, passando pelo idioma escrito, quando se aplica. Traduzem e distribuem Bíblias e outros livros para DVDs em vídeos para distribuição gratuita aos surdos. Tem-se dado atenção especial a estes, oferecendo seu trabalho voluntário como intérpretes em língua de sinais, acompanhando os surdos em escolas, médicos, advogados, entrevista de emprego, etc.

Elas têm oferecido também aos familiares e até mesmo colegas de trabalho dos surdos a oportunidade de conhecerem a língua de sinais, e para isso usam DVDs visuais ou outra publicação produzida pelas próprias Testemunhas com o objetivo de facilitar o aprendizado e a inclusão social e espiritual dos surdos à suas famílias e às suas comunidades.


Não-religiosos: Sem religião, Ateísmo e Agnosticismo.

De acordo com o último Censo realizado pelo IBGE, por volta de 13 milhões de brasileiros (7,4% da população total) consideram-se ateus, agnósticos ou declaram acreditar em um Deus sem estarem filiados a alguma religião específica. Cabe salientar que o IBGE, órgão oficial de pesquisas, não pergunta quem de fato é ateu, quem é agnóstico, e quem apenas não segue alguma religião preestabelecida, embora conserve a sua fé em algo transcendental, denominando todos estes grupos pelo termo "sem religião".

No Brasil, o estado da Bahia é o terceiro com maior número de pessoas sem religião; o primeiro é o Rio de Janeiro. A capital bahiana, Salvador, tem a maior porcentagem nacional de pessoas sem religião entre as capitais, 18% da população. No país todo, são mais numerosos entre os homens e entre os habitantes com menos de 55 anos. A cidade com o maior número de ateus é Nova Ibiá, com 59,85% dos habitantes, de acordo com o censo de 2000 do IBGE.

O segundo lugar fica com Pitimbu, na Paraíba, com 42, 44%. De acordo com dados do IBGE, 7,4% (cerca de 12,5 milhões) da população brasileira declarou-se "sem religião", podendo ser agnósticos, ateus ou deístas. Em 1991 essa porcentagem era de 4,7%. Uma pesquisa realizada pela empresa Ipsos a pedido da agência de notícias Reuters revelou que 3% dos brasileiros entrevistados não acreditam em deuses ou seres supremos.

Atualmente, apenas os ditos católicos e evangélicos superam em número os não-religiosos. Em comparação, estima-se que a média mundial de não-religiosos é de 23,5% da população total.


Lista dos principais grupos religiosos do Brasil.



Espiritismo: Doutrina espírita e História do espiritismo no Brasil


Federação Espírita Brasileira

Sede da Federação Espírita Brasileira em Brasília.De acordo com o último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2000, o Brasil possui 2,3 milhões de espíritas, sendo esse o terceiro maior grupo religioso do país. Com efeito, o IBGE trata os termos Kardecismo e Espiritismo como equivalentes em sua classifição censitária.

A doutrina espírita teve através de nomes como Bezerra de Menezes e Chico Xavier a oportunidade de se popularizar, espalhando seus ensinamentos por grande parte do território brasileiro. Hoje, o país é o que reúne o maior número de adeptos do espiritismo no mundo.

Os espíritas são, também, o segmento social que têm maior renda e escolaridade, segundo os dados do mesmo Censo. Bezerra de Menezes foi presidente da Federação Espírita Brasileira (FEB) por duas gestões. A FEB foi fundada em janeiro de 1884, por Elias da Silva, com a finalidade de unificar o pensamento espírita no Brasil.

Como doutrina filosófica, o espiritismo foi sistematizado pelo pedagogo francês Allan Kardec n'O Livro dos Espíritos, publicado em 18 de abril de 1857. No Brasil, contudo, houve uma forte ressignificação das idéias espíritas, que foram carregadas de um viés muito mais religioso do que o existente na Europa. Foi dentro dessa perspectiva que o espiritismo foi amplamente divulgado no Brasil, ainda na segunda metade do século XIX, atraindo principalmente a classe média.

Em setembro de 1865, em Salvador, Bahia, foi criado o "Grupo Familiar do Espiritismo", o primeiro centro espírita brasileiro. Em 1873, fundou-se a "Sociedade de Estudos Espíritas", com o lema "Sem caridade não há salvação; sem caridade não há verdadeiro espírita". Esse grupo dedicou-se a traduzir para o português as obras de Kardec, como "O Livro dos Espíritos", "O Livro dos Médiuns", "O Evangelho Segundo o Espiritismo", "O Céu e o Inferno" e "A Gênese".


Budismo: Budismo no Brasil


Templo budista Zu Lai em Cotia, São Paulo.O budismo é provavelmente a maior de todas as religiões minoritárias do Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) há no Brasil cerca de 200 mil praticantes do budismo - em 1991: 236.408 budistas, em 2000 214.873 budistas no país (- 9.1%).


O número relativamente grande de seguidores é devido, principalmente, a grande comunidade japonesa brasileira. Cerca de um quinto da comunidade japonesa no Brasil é seguidora do budismo. Seitas budistas japonesas, como o Budismo de Nitiren (mais notavelmente a Soka Gakkai), Jodo Shinshu e Zen são os mais populares.

No entanto, nos últimos anos seitas chinesas e do sudeste asiático, como a Mahayana e Theraveda, estão ganhando popularidade. O budismo foi introduzido no Brasil no início do século XX, por imigrantes japoneses, embora agora, 60% dos brasileiros japoneses sejam cristãos devido às atividades missionárias e casamento. No entanto, a cultura brasileira japonesa tem uma substancial influência budista.







Judaísmo no Brasil


Sinagoga Kahal Zur Israel, a mais antiga sinagoga das Américas, localizada em Recife, Pernambuco.Há cerca de 196 mil judeus no Brasil.

A maior proporção de judeus é encontrado nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

Os judeus chegaram pela primeira vez no Brasil como cristãos-novos ou convertidos, nomes aplicados aos judeus ou muçulmanos que se converteram ao catolicismo, a maioria deles à força. De acordo com os relatórios da Inquisição, muitos cristãos-novos que viviam no Brasil durante o período colonial foram condenados por secretamente manterem costumes judaicos.


Estes relatórios podem não ser confiáveis ​​desde a Inquisição confiscou os bens terrenos de suas vítimas, e tinha um interesse directo na denúncia e convencendo-os.

Em 1630, os holandeses conquistaram partes do nordeste do Brasil e permitiram a prática aberta de qualquer religião. Muitos judeus vieram dos Países Baixos para viver no Brasil na área dominada pelos holandeses. A maioria deles eram descendentes dos judeus portugueses que tinham sido expulsos de Portugal, em 1497.


Em 1636, a Sinagoga Kahal Zur Israel, a primeira sinagoga das Américas, foi construída no Recife, a capital da Nova Holanda (Brasil Holandês). O edifício original permanece intacto até hoje, mas os judeus foram forçados a sair do Brasil quando o Império Português retomou as terras em 1654.

A primeira vez que judeus ficaram no Brasil e puderam praticar abertamente a sua religião aconteceu quando a primeira constituição brasileira concedeu liberdade de religião em 1824, logo após a independência. Eles eram principalmente judeus marroquinos, descendentes dos judeus espanhóis e portugueses que tinham sido expulsos da Espanha em 1492 e de Portugal em 1497.


A primeira onda de judeus sefarditas foi ultrapassada pela maior onda de imigração de judeus ashkenazi, que chegou no final do século XIX e início do século XX, principalmente da Rússia, Polônia, Bielorrússia e Ucrânia. Um último grupo significativo veio, fugindo do nazismo e da destruição que se seguiu pela Segunda Guerra Mundial.



Islã no Brasil


Mesquita em São Paulo.Segundo o Censo de 2000, havia 27.239 muçulmanos no Brasil. Acredita-se que o islã chegou ao Brasil por meio de escravos africanos muçulmanos trazidos da África Ocidental. O Brasil recebeu mais muçulmanos escravizados do que qualquer outro lugar nas Américas.


Durante o Ramadã, em janeiro de 1835, um pequeno grupo de escravos negros e libertos de Salvador, na Bahia, inspirados por professores muçulmanos, se levantaram contra o governo no que ficou conhecido como Revolta dos Malês, a maior rebelião escrava no Brasil.


(Muçulmanos eram chamados de malês na Bahia por causa da palavra imale do iorubá, que designava um muçulmano iorubá.).

Temendo que o exemplo pudesse ser seguido, as autoridades brasileiras começaram a vigiar os malês com muito cuidado e, nos anos subsequentes, intensos esforços foram feitos para forçar conversões para o catolicismo e apagar a memória popular e o apreço pelo islã. No entanto, a comunidade muçulmana africana não foi eliminada com facilidade, e em 1910, estima-se que ainda havia cerca de 100.000 africanos muçulmanos vivendo no Brasil.

Uma tendência recente tem sido o aumento nas conversões ao islamismo entre os cidadãos não-árabes. Uma fonte muçulmana recente estima que existem cerca de 10 mil muçulmanos convertidos no Brasil. Os líderes da comunidade muçulmana no Brasil estimam que há entre 70.000 e 300.000 muçulmanos no país, com o menor valor que representando aqueles que praticam a religião, enquanto a estimativa mais elevada incluiria também membros nominais.



Religiões afro-brasileiras e indígenas.






Mãe Stella de Oxóssi Iyálorixá do Candomblé, Salvador, Bahia.Com a vinda dos escravos para o Brasil, seus costumes deram origem a diversas religiões, tais como o candomblé, que tem milhões de seguidores, principalmente entre a população negra, descendente de africanos.


Estão concentradas em maior número nos grandes centros urbanos do Norte e do Nordeste do país, mas também com grande presença no Sudeste. Diferente do candomblé, que é a religião sobrevivente da África ocidental, há também a Umbanda, que representa o sincretismo religioso entre o catolicismo, espiritismo e os orixás africanos. As religiões de matriz africana foram e ainda são perseguidas e discriminadas no Brasil.

As chamadas religiões afro-brasileiras compõem o candomblé que é dividido em várias nações, o batuque, o Xangô do Recife e o Xambá foram trazidas originalmente pelos escravos. Estes escravos cultuavam seu Deus, e as divindades chamadas Orixás, Voduns ou inkices com cantos e danças trazidos da África.






Nas práticas atuais, os seguidores da umbanda deixam oferendas de alimentos, velas e flores em lugares públicos para os espíritos. Os terreiros de candomblé são discretos da vista geral, exceto em festas famosas, tais como a Festa de Iemanjá em todo o litoral brasileiro e Festa do Bonfim na Bahia. Estas religiões estão em todo o país.

O Brasil é bastante conhecido pelos ritmos alegres de sua música, como o Samba e a conhecida como MPB (música popular brasileira). Isto pode relacionar-se ao fato de que os antigos proprietários de escravos no Brasil permitiam que seus escravos continuassem sua tradição de tocar tambores (ao contrário dos proprietários de escravos dos Estados Unidos que temiam o uso dos tambores para comunicações).


A umbanda é considerada por muitos uma religião nascida no Brasil em 15 de novembro de 1908 no Rio de Janeiro. Embora existam relatos de outras datas e locais de manifestação desta religião antes e durante este período seus adeptos aceitam esta data como o início histórico da mesma.






Do Estado da Bahia para o Norte há também práticas diferentes tais como Pajelança, Catimbó, Jurema, Tambor-de-Mina e Terecô com fortes elementos indígenas.




Neopaganismo


Começam a se difundir entre os brasileiros, atualmente, as religiões neo-pagãs, como a Wicca e o Neo-druidismo. Com a Wicca acontece um fator mais expressivo e especial. No Censo 2000, os wiccanos foram incluídos no grupo de "outras religisidades" e "não determinadas", que representavam 0,009% e 0,211% da população, respectivamente. De qualquer forma, desde a década de 1990 a Wicca, ou a Bruxaria em geral, têm crescido muito no país, especialmente em Brasília e São Paulo.

Religiões hoasqueiras nas décadas mais recentes, tem crescido no Brasil o número de adeptos de religiões que fazem uso do chá Hoasca (também conhecido como ayahuasca) em seus rituais. São as religiões hoasqueiras, que se originaram na Floresta Amazônica e hoje se expandem nos grandes centros urbanos. Entre elas, as mais representativas e organizadas são a União do Vegetal, o Santo Daime e A Barquinha.


Em 2004, o Conselho Nacional de Políticas Sobre Drogas (CONAD), atual órgão do Ministério da Justiça brasileiro, reconheceu a legitimidade do uso religioso da ayahuasca e a legalidade de sua prática. Seu uso para fins religiosos foi regulamentado pelo CONAD em 25 de janeiro de 2010, em resolução na qual se estabelece as normas legais para a utilização do chá pelas instituições religiosas.


Intolerância religiosaVer artigo principal: Intolerância religiosa no Brasil

Tem ocorrido no Brasil o crescimento das comunidades neopentecostais e algumas delas, como a Igreja Universal do Reino de Deus, são consideradas culpadas de intolerância religiosa.

Foi criado no Brasil o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa (21 de janeiro) por meio da Lei nº 11.635, de 27 de dezembro de 2007. Segundo Eloi Ferreira Araújo, previamente ministro interino da Igualdade Racial, "O Estado brasileiro reconhece que existem problemas dessa ordem, mas estamos procurando tratar disso".



Crítica da religião no Brasil.


Algumas entidades alegam... (...)  problema... no âmbito religioso brasileiro é o desrespeito ao laicismo. Apesar de no Brasil a Constituição definir o Estado como laico e ter oficializado a separação entre a Igreja e o Estado, o governo brasileiro mantém uma concordata com o Vaticano, o que, de acordo com alguns especialistas, cria um estatuto privilegiado para a Igreja Católica no país.


No entanto, para outros especialistas o acordo não cria privilégios e "todas as religiões estão livres para estabelecer a mesma relação com o Estado, se assim o desejarem".





A presença de símbolos religiosos, como a cruz cristã, em repartições públicas brasileiras também é criticada por alguns segmentos da sociedade. Em 2009, o Ministério Público de São Paulo entrou com uma ação civil pedindo a retirada dos símbolos religiosos dos prédios de entidades do governo federal no estado de São Paulo.


Para o procurador Jefferson Aparecido Dias, responsável pela ação, "quando o Estado ostenta um símbolo religioso de uma determinada religião em uma repartição pública, está discriminado todas as demais ou mesmo quem não tem religião afrontando o que diz a Constituição."

Já o desembargador José Geraldo Barreto Fonseca discorda dessa opinião, dizendo que "o Brasil é um estado leigo, não ateu, e respeita os valores religiosos". Ele cita o preâmbulo da Constituição Federal, em que se lê que esta foi promulgada "sob a proteção de Deus".

Em 2007 o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) julgou quatro representações questionando a presença de crucifixos em tribunais, como o que há no Supremo Tribunal Federal.

Decidiu pela permanência dos crucifixos, entendendo que o uso de símbolos religiosos em órgãos do Poder Judiciário não fere a autonomia do Estado em relação à religião.

Na sua avaliação os crucifixos são muito mais símbolos culturais e tradicionais do que representantes de uma religião específica.



(...)

fonte:
Wikipédia, a enciclopédia livre 

NOTA: Todos os destaques são de MÉDIUM.

SÃO SEBASTIÃO E O SINCRETISMO NO BRASIL.







CATÓLICO E O SINCRETISMO:



O sincretismo católico-umbanda no Brasil foi uma contrução dos próprios escravos.

População negra dominada, trazida ao Brasil a ferro, nos navios que faziam o tráfico humano, os africanos seguiram as leis históricas que presidem as relações entre os povos."

A população negra teve que se adaptar para sobreviver conjuntamente com o dominante e produz-se uma série de acomodações e adaptações, tanto da parte do vencedor como do vencido".


Os africanos não abandonaram as suas crenças religiosas muito pelo contrario.

O negro, procurou acomodar a sua cresça a nova situação e o processo mais inteligente foi exatamente o de comparar as qualidades dos seus ORIXÁS com as dos Santos católicos.

Tomaram como base o Santo mais adorado do lugar: daí, algumas alterações verificadas no sincretismo, especialmente na Bahia e no Rio de Janeiro.





Os Senhores, primeiramente não entenderam mais achavam graça no sincretismo e como consideravam os africanos ignorantes, consentiam na prática bem disfarçada de seus cultos.

E assim, graças à inteligência dos sacerdotes africanos, as suas antiqüíssimas e sábias idéias religiosas puderam sobreviver até hoje, apesar da intolerância de uma ou outra autoridade policial atrasada.

E que a UMBANDA é uma (...) religião brasileira e, contra ela não adianta a burrice de um simples mortal.


Voces sabem que a diferença mais notável é quanto a Oxossi e Ogum. Enquanto no Rio, Ogum é equiparado a São Jorge, na Bahia é Santo Antônio. Oxóssi que, no Rio, é São Sebastião, na Bahia é São Jorge.






YEMANJÁ E OXUN são comparadas a Nossa Senhora, sob diversas invocações. Os Nagôs, ao que parece, consideram OXÚN "faceira e vaidosa", concepção que diverge da adotada no OMOLOCÔ do Rio, para o qual OXÚN é o símbolo da "dona de casa".


Na verdade, o sincretismo é também um fenômeno histórico (...) [ que influencia ] a filosofia religiosa de Umbanda.


Onde há coincidência é quanto ao Senhor do Universo, Deus e seu Filho. Nesse ponto, todas as religiões coincidem. Só há um DEUS e um só FILHO DE DEUS. DEUS é DEUS.

Tem ELE, na Umbanda, os nomes de Zambi, OLORUN; ZAMBI, no Omolocô; no NAGÔ. chamam-nO também, OXALÁ ALUFAN, sendo JESUS CRISTO O OXALÁ GUIAN, isto é, OXALÁ NOVO.


São Sebastião: A "característica" que une São Sebastião a Oxossi é o objeto com o qual ele fora martirizado - a flecha.


Sua história...






São Sebastião era um soldado romano cristão, que viveu no século III d.C., quando o cristianismo era ainda proibido.

Enquanto o Imperador Romano não sabia da sua religião, o tinha como homem de confiança, mas quando tomou ciência, o condenou ao martírio pelas mãos dos arqueiros.

Por outro lado temos que, na religião dos Orixás, Oxossi é o Orixá provedor.

É o Orixá da caça e da pesca que cultuamos para que não nos falte o alimento.

É o Orixá que nos concede o axé da fartura, sempre à medida que necessitamos, não entendendo aqui fartura como algo para além da nossa capacidade de consumir.

E um dos instrumentos de caça de Oxossi é a flecha. Em tempos de preocupação com o meio ambiente, a melhor forma de defini-lo é como Orixá do equilíbrio ecológico.


Portanto, não podemos indicar como paralelo a profissão de ambos, pois o paralelo militar entre os santos católicos e os Orixás se dá entre São Jorge e Ogun; nem tampouco falar em paralelo de morte, posto que São Sebastião foi um ser humano datado historicamente que foi martirizado por duas flechas, enquanto Oxossi é um Orixá - Essência Divina - que até no mito em que morre, é ressuscitado.

Só nos resta realmente a flecha, mas ainda assim com sentidos diversos: as que alvejaram São Sebastião eram confeccionadas para a guerra; enquanto as de Oxóssi são símbolos da caça.


Enquanto os santos católicos e os Orixás são entidades espirituais diferentes, Jesus Cristo é a mesma pessoa de OXALÁ GUIAN (ou OXAGUIAN).


Quem tiver vocação para pensar a religiosidade e o sincretismo, analise bem o significado do culto da visita dos 3 Reis Magos (um africano, um europeu e um asiático) a Jesus Cristo em Seu nascimento.


RELEMBRANDO: O ESTADO NOVO REPRIMINDO A RELIGIÕES AFRO BRASILEIRAS.






Durante o governo de Agamenon Magalhães, os cultos afrobrasileiros foram proibidos e perseguidos, porque o seu governo “era declaradamente de maioria católico e apontava na perspectiva de que tudo o que não fosse cristão era digno de perseguição e combate.”

Nesta perspectiva, os seguidores dos cultos afro-brasileiros só podiam realizar seus atos religiosos em particular, no espaço privado, e não em lugares públicos.


Contra esta intolerância religiosa e para poderem praticar os seus atos religiosos, os seguidores (as) dos cultos afro-brasileiros, usaram como estratégia, sincretizar as suas práticas religiosas, escondendo-as por meio da prática da religião do dominador, onde só assim podia cultuar seus Orixás (Deuses africanos), comparando-Os aos santos cultuados pela igreja católica.


Mas os afro-brasileiros nunca foram apoiados ou encorajados a praticar abertamente sua religião tradicional, suas práticas religiosas foram proibidas e perseguidas.

Entretanto, o sincretismo religioso com os santos católicos deu a elas certa legitimidade entre a população predominantemente católica do Brasil.

Na verdade, as religiões de matriz africana ficaram a margem das elites governantes tanto no nível regional quanto (...) nacional.


“As manifestações religiosas eram tidas como práticas bárbaras, magias e superstições, além de serem criminalizadas pelo código civil, como exercício ilegal da medicina, ou mesmo puro charlatanismo [...]

Durante o Estado Novo, no governo de Agamenon Magalhães, houve um forte recrudescimento no combate às práticas e costumes dos negros e negras, sobretudo aquelas de caráter religioso.






Aproximadamente no período da década de 1930, “os maracatus foram utilizados pelos praticantes da religião afro-descendentes para acobertar suas práticas religiosas, uma vez que apesar dos preconceitos, os maracatus possuíam legitimidade para circular nas ruas durante o carnaval.” . A partir desta afirmação surgiram algumas inquietações.


Na atualidade, os seguidores (as) dos cultos afro-brasileiros da cidade do Recife, precisam camuflar sua religiosidade (...) [ por trás ] dos maracatus?

Os preconceitos, discriminações e as formas pejorativas à religiosidade afro-brasileira continuam permeando nossa sociedade?

Ou será que estamos revivendo as repressões ocorridas com os nossos ancestrais nos séculos XVI a XVIII?

Acreditamos que hoje, a religião afrobrasileira esteja passando por processos de transformações em nossa sociedade, seja ela, no campo político, social ou educacional.


Deste modo, para compreendermos estas transformações sociais, analisaremos a relação sócio-religiosa entre os seguidores (as) e não seguidores (as) dos cultos afro-brasileiros. É preciso intenssificar a conscientização de respeito às diferenças religiosas neste espaço de igualdade e de tolerância.


Um afro abraço.


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BIBLIOGRAFIA/FONTE:

www.umbandamenor.kit.net/www.sidneyrezende.com/Negros Hereges, Agentes do Diabo. Religiosidade Negra e Inquisição em Portugal – séculos XVI-XVIII. In: FLORENTINO, Manolo e MACHADO, Caalda (Orgs.). Ensaios Sobre a Escravidão (z). Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003.

CAMPOS, Zuleica Dantas Pereira. A Polícia no Estado Novo Combatendo o Catimbó. Revista Brasileira de História das Religiões – Ano I, n.3, Jan.2009 – ISSN 1893-2859. Dossiê Tolerância e Intolerância nas manifestações religiosas.

CANDAU, Vera Maria. (org.). Sociedade, Educação e Cultura: Questões e Propostas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas Híbridas. São Paulo: EDUSP, 1999.
CASCUDO, Luís da Câmara. Made in Africa [1898-1986]. São Paulo: Global, 2002.

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Ed. Loyola, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
GOFFMAN, Erving. Estigmas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1963.

GÓIS, Aurino José. O Diálogo Inter-Religioso entre o Cristianismo e as Tradições Afro-Brasileiras. In: AMÂNCIO, Iris Maria da Costa. (org.). África-Brasil-África: Matrizes, Heranças e Diálogos Contemporâneos. Belo Horizonte: Editora PUC Minas; Nandyala, 2008.


LIMA, Ivaldo Marciano de França. Maracatu-Nação: ressignificando velhas histórias. Recife: Bagaço, 2005.

Cultura Afro-descendente no Recife: Maracatus, valentes e catimbós. Recife: Edições Bagaço, 2007

Por
UNEGRO/Rio de Janeiro


 

ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS









http://www.youtube.com/watch?v=lXyMhZZy4mg&NR=1&feature=endscreen




PAI NOSSO - Chico Xavier







http://www.youtube.com/watch?v=uojmvP4ri_s&feature=player_embedded



Bons médiuns






Comentário do Pai de Santo



Os bons médiuns afastam-se e não permitem a aproximação de pessoas maldosas e interesseiras em suas vidas.

Certa vez fui procurado por um casal que me fez a seguinte proposta:

Minha mulher trabalha com uma pomba gira fenomenal, ela fala tudo e resolve tudo para as pessoas que a procuram. E estamos procurando um bom terreiro para trabalhar que seja “bem freqüentado” 1 e o seu, é bem freqüentado!

Informou ainda que o objetivo deles era ganhar muito dinheiro. Em sua proposta a pomba gira teria um dia de trabalho especial no meio da semana e nesse trabalho dependendo do problema haveria um custo diferente, como exemplo:

Consultas comuns R$ 50,00.
Problemas de negócios R$ 200,00.
E problemas de doenças R$ 300,00.

Perguntei por que os doentes pagariam mais e ele me disse:

- Os doentes por estarem desesperados fazem qualquer sacrifício e pagarão mais!

A minha revolta foi tamanha, que só consegui dizer aquele homem apenas uma frase:

- Saia do meu terreiro imediatamente e leve com você a ordinária da sua mulher!

Ele não esperava por minha resposta negativa ao seu pedido, mas compreendeu claramente que eu não iria pactuar com ele.

Se algum dia acontecer com você, expulse-os com todas as suas forças e nada tema, se fossem tão fortes não estariam mendigando a miséria das pessoas.

1.- Bem freqüentado = Terreiro que atende na média acima de 150 pessoas por sessão.

Médiuns sérios

Os que unicamente para o bem se servem de suas faculdades, acreditando profaná-las, caso se utilizem delas para satisfação dos que são indiferentes, curiosos, ou para futilidades.

Médiuns devotados

Os que compreendem que o verdadeiro médium tem uma missão a cumprir e deve, sempre que necessário, sacrificar gostos, hábitos, prazeres, tempo, interesses materiais e pessoais, visando o bem de outras pessoas.

Médiuns seguros


Os que merecem total confiança pelo próprio caráter, pela natureza dos espíritos elevados que os assistem (espíritos elevados, mas não pelos nomes memoráveis das entidades e sim, dos ensinamentos e praticas de moralidade e de caráter impar) e são esses médiuns que menos expostos se acham de serem iludidos. A segurança desse médium provém do próprio médium, e de modo algum depende dos nomes respeitáveis de seus Guias ou das comunicações que por seu intermédio são transmitidas.
http://www.nuss.com.br/bons-mediuns.html

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Virtudes e Defeitos na Prática Mediúnica


Todo homem possui virtudes e defeitos. Os defeitos devem ser eliminados e as virtudes multiplicadas. O karma de uma pessoa pode ser amenizado se ela fizer ao menos uma boa ação todos os dias, boa ação que nada lhe custa, tendo em vista que estará em suas mãos o poder de conceder o que o seu próximo necessita. As oportunidades de ajudar outras pessoas multiplicam-se, a cada instante, na vida do médium. Se não aproveitá-las, não poderá reclamar no futuro a falta de ajuda que necessitará. Isso porque lhe serão cobradas essas oportunidades, inutilizadas pelo próprio médium.

Partindo-se do princípio que, para colher flores é quase sempre necessário enfrentar espinhos, deve o médium dar vazão as suas virtudes, multiplicando-as através da caridade e eliminando os seus defeitos, gerados normalmente por seus pensamentos e atos egoístas e não fraternais. Fracassa, portanto, o fraco, o egoísta maldoso, incapaz de perdoar seus inimigos e ofensas. Se Deus nos ensinou o Pai Nosso, que prega:

"Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aqueles que nos têm ofendido"

Porque então não praticar as próprias palavras?

Podemos dar-lhes um novo modo de pronunciar esta frase:

"Perdoe as minhas ofensas, se eu conseguir perdorar quem me ofendeu”.


Desta forma a sua oração será mais verdadeira.

Se você tem virtudes também possui defeitos. Perdoe sempre, para também conseguir perdão no futuro, ajude sempre para também ser ajudado.

Não importa como uma pessoa deixa a vida e sim como ela a viveu. A justiça de nosso Pai Xangô, o poderoso Juiz, é totalmente cega. Nos pratos da balança serão adicionados agravantes e atenuantes de nossos atos. Se houver condenação o início do pagamento é imediato. A misericórdia existe no mundo espiritual, porém, as dívidas são sempre pagas.

Elimine seus defeitos.

O que são defeitos?


Soberba, egoísmo, vaidade, orgulho, sensualidade desenfreada, incapacidade de perdoar, mentira, falsa moral, traição, maldade com tudo e todos (plantas, animais e seres humanos), cegueira espiritual, ambição negativa, interesse egoísta, leviandade, hipocrisia, ira, ódio, vícios, falsidade, inveja, ciúme, cupidez, indiferença, presunção, má fé, etc.

O que são virtudes?


Fé, capacidade para caridade, fraternidade, seriedade, modéstia, devoção, capacidade para amar o próximo, capacidade para perdoar, não se julgar melhor que os outros, não se julgar superior àqueles que hoje estão em condição inferior, não julgar-se infalível, tolerância, capacidade para proteger o fraco, ser moralmente correto, etc...

O restante das virtudes, a própria razão lhe fornecerá.

A imoralidade de cobrar trabalhos e consultas

A mediunidade é coisa Santa, que deve ser praticada santamente, religiosamente. O médium recebe de DEUS um dom gratuito, para servir de intérprete aos espíritos, para instrução dos homens. DEUS quer que a luz do esclarecimento chegue a todos os Seus filhos, não quer que o mais pobre fique dela privado e possa dizer: não tenho fé, porque não pude pagar.

A mediunidade não é privilégio de ninguém. Cobrar por ela é desviá-la de seu objetivo. Quem conhece as condições em que os espíritos de luz se comunicam, percebe a repulsa que sentem por tudo o que é interesse egoístico. É também uma profanação evocarmos, por dinheiro, os espíritos que nos são caros ou que respeitamos.

Mediunidade é assunto sério e nunca será uma profissão.

A mediunidade não é uma arte, não é talento, portanto nunca poderá tornar-se uma profissão. DEUS leva em conta o devotamento e os sacrifícios da mediunidade e sente repugnância por aqueles que fazem da mediunidade uma escada, por onde possam subir materialmente. A moral do médium é tudo o que ele possui, não apenas no sentido de cobrar por ela, mas em todo e qualquer abuso, seja no orgulho, na vaidade, no egoísmo e principalmente, no desrespeito às leis de DEUS. A moralidade do médium refletirá diretamente em seu desenvolvimento mediúnico. Uma vez moralmente incorreto, irá cercar-se de espíritos da mesma faixa vibratória e esse fato irá trazer-lhe SÉRIOS TRANSTORNOS em sua vida presente e futura.

Nunca aceite qualquer retribuição por trabalhos que realizar. Se ocorrer um dia, de vir a ser presenteado por alguém, aceite o presente, para não entristecer quem o presenteia por gratidão, em seguida, presenteie aquele que necessitado está do objeto.

No tocante ao desrespeito às leis de DEUS, a moralidade do homem está a essas leis diretamente ligada. O conceito de moral diverge de uma civilização para outra, o que é imoral para uma civilização pode não ser em outra. Os Umbandistas seguem a doutrina de Jesus Cristo (Oxalá na Umbanda), desta forma o Evangelho Cristão é o Evangelho do Umbandista.

Jesus expulsou os vendilhões do Templo para deixar como exemplo, que religião não é comércio. Esse exemplo de Jesus se transformou em lei. E a lei uma vez desobedecida causa aumento pesado de Karma em seu infrator. Não abuse da pouca liberdade que possui. Nossos Guias espirituais sempre nos transmitem o seguinte ensinamento:

DEUS O OBRIGARÁ A CEIFAR AONDE ELE NUNCA PLANTOU.

O ensinamento é claro; Deus não nos ensina o mal, porém uma vez praticado o mal, colheremos o resultado de nossos atos através da lei de causa e efeito e o seu consequente aumento da carga kármica.


Comentário do Pai de Santo


No dia 01 de Setembro de 1991, o Caboclo Arranca Toco reuniu a pequena corrente que se iniciava (éramos perto de 10 pessoas) juntamente com a abertura do terreiro. Nessa noite o Caboclo fez a imantação das imagens e do gongá. Nos momentos seguintes, pediu para que anotassem algumas regras para podermos continuar com o nosso trabalho e a primeira regra foi esta:

“Se algum dia vocês pedirem para qualquer pessoa uma moeda para permitir a ela o ingresso nesta casa, eu irei embora e levarei os meus comigo”.

A primeira regra deixou claro que se algum dia eu ou outros que estivessem comigo tentassem viver ou ganhar dinheiro através dele e de seus enviados, que ele iria embora e não voltaria mais.
Agora analise comigo:

O Caboclo falou de uma moeda que pode ser representada por R$ 0,01 (um centavo de Real). O que você consegue comprar com R$ 0,01? Você não consegue comprar nem uma bala para dar a uma criança. O que o Caboclo quis dizer, foi que não importa o valor monetário da cobrança e sim, a imoralidade de cobrar por qualquer coisa que se faça dentro da religião de Umbanda.

Portanto, o rígido caráter do Caboclo Arranca Toco nos ensinou que ninguém tem o direito de explorar o seu próximo através da mediunidade. Indagado sobre como fariamos para manter as necessidades da pequena casa que se iniciava, o caboclo respondeu:

"Trabalhem e voces manterão a porta aberta".

E assim nos ensinam todos os Guias da Umbanda.

Um dia todos prestarão contas de todo dinheiro arrecadado em nome de Deus ou de Jesus, sejam eles, médiuns ou Pais de Santo mistificadores, pastores evangélicos, padres, rabinos, monges ou outros.

Nessa ocasião, que se expliquem!




Escrito por Pai Paulo
http://www.nuss.com.br/blog-do-pai-de-santo/80-a-mulher-traida.html




A MULHER TRAÍDA






MENSAGEM DE ALTÍSSIMO ENSINAMENTO DESTINADA AOS FRACOS DE CARÁTER.


Um homem com a vida potencialmente embaraçada, com grandes sofrimentos e desilusões em sua vida, conhece uma mulher meiga, amiga e muito sincera.

A mulher sempre muito equilibrada em seus objetivos, desenvolve um trabalho de ajuda a todos que dela se aproximam, amenizando as dores de uns e curando as feridas de outros, permite a aproximação do homem em sua vida.

Esse homem, no entanto, por ter a sua vida bastante embaraçada, cheia de problemas profissionais e emocionais, com o passar do tempo começa a gostar da mulher devido ao carinho e ajuda que ela lhe dispensa, apaixona-se e fica a cada dia mais próximo da mulher, por sentir nela a amizade sincera, a força, a segurança e a proteção que procurava em sua existência.

Passado mais algum tempo, já bastante equilibrado devido à força espiritual da mulher, o homem pede a mulher para que permita a ele viver ao lado dela o resto de sua vida. Jura a ela fidelidade, amizade, sinceridade e a promessa de ajuda-la sempre que ela lhe solicitar ajuda, na promessa de devolver a ela e a outras pessoas que a procuram, a mesma ajuda que ela deu a ele.

O homem pede a mulher em casamento e é aceito por ela, inicia-se a vida em comum, vida na qual a mulher continua agindo da mesma forma que sempre agiu com o homem, dispensando a mesma amizade, o mesmo amor e a mesma sinceridade do passado.

O homem a principio, ajuda a mulher em seu trabalho e juntos começam a crescer muito na espiritualidade e conseqüentemente na vida material. Para atingir esse patamar, a mulher teve que dispensar ao homem muito tempo, muito amor e muita dedicação, amparando o homem nos momentos mais difíceis de sua vida, ocasião em que ficou sempre ao lado de sua cabeceira nas doenças que contraiu.

Passado algum tempo de vida em comum, o homem agora com a vida equilibrada, devido à força da mulher que o ajudou a equilibrar a sua vida, passa a ficar contrariado, quando ela lhe nega coisas que ele ainda não merece receber, por saber a mulher que concedendo coisas que os merecimentos do homem lhe negam, irão desvia-lo do caminho que iniciou ao lado dela.

Insatisfeito com a mulher que continua imperturbável em sua missão, ele deseja agora passear e a mulher solicita a sua ajuda em momentos em que ele quer se divertir.

O homem percebendo que a mulher não se desvia do caminho que iniciou já que ela não deixa de cumprir a sua obrigação, tanto com o ele, bem como, com todas as outras pessoas que dela se aproximam e ele enciumado e por discordar agora do trabalho da mulher que o ajudou no passado nos momentos de grande infortúnio, passa a difamar e em seguida trair a mulher com as melhores amigas e também as maiores inimigas dela.

De traição em traição, chega o dia em que outros amigos sinceros da mulher, ao descobrirem a traição, colocam um fim neste episódio, e afastam o homem do convívio da mulher.

Pergunta:


Você acha justa a decisão dos amigos sinceros da mulher, que afastaram o homem do convívio dela, já que ele traiu a mulher que o ajudou, demonstrando grande ingratidão?


´´´´´´´*´´´´´´*0*```````*```````

TRADUÇÃO DA MENSAGEM


Um homem (a humanidade – incluem-se os médiuns) com a vida potencialmente embaraçada, com grandes sofrimentos e desilusões em sua vida, conhece uma mulher meiga, (a Umbanda) amiga e muito sincera.

A mulher sempre muito equilibrada em seus objetivos, (a pratica da caridade) desenvolve um trabalho de ajuda a todos que dela se aproximam, (a ajuda espiritual e filantrópica) amenizando as dores de uns e curando as feridas (as mágoas, os sofrimentos, a fome, as doenças) de outros, permite a aproximação do homem em sua vida.

Esse homem, no entanto, por ter a sua vida bastante embaraçada, cheia de problemas profissionais e emocionais, com o passar do tempo começa a gostar da mulher devido ao carinho e ajuda que ela lhe dispensa, apaixona-se (ocasião em que ficamos maravilhados com a Umbanda, suas praticas e seus ensinamentos) e fica a cada dia mais próximo da mulher, por sentir nela a amizade sincera, a força, a segurança e a proteção que procurava em sua existência.

Passado mais algum tempo, já bastante equilibrado devido à força espiritual da mulher, o homem pede a mulher para que permita a ele viver ao lado dela o resto de sua vida. Jura a ela fidelidade, amizade, sinceridade e a promessa de ajuda-la sempre que ela lhe solicitar ajuda, na promessa de devolver a ela e as outras pessoas que a procuram, a mesma ajuda que ela deu a ele no passado. (para os médiuns a revelação da missão mediúnica e para os freqüentadores de um templo a ajuda material ou financeira que permitem que um templo mantenha suas portas abertas a outros (que como ele) procurarão por ajuda no futuro, ocasião em que agora tem a oportunidade e os meios de contribuir para compra dos alimentos e dos remédios aos necessitados).

O homem pede a mulher em casamento (o inicio da missão mediúnica para os médiuns ou o convívio assíduo dos freqüentadores de um templo) e é aceito por ela, (a Umbanda jamais privará alguém de entrar ou trabalhar em suas casas) inicia-se a vida em comum, vida na qual a mulher continua agindo da mesma forma que sempre agiu com o homem, dispensando a mesma amizade, o mesmo amor e a mesma sinceridade do passado.

O homem a principio, ajuda a mulher em seu trabalho e passa a crescer muito na espiritualidade e conseqüentemente na vida material.

Para atingir esse patamar, a mulher teve que dispensar ao homem muito tempo, muito amor e muita dedicação, amparando o homem nos momentos mais difíceis de sua vida, ocasião em que ficou sempre ao lado de sua cabeceira nas doenças que contraiu.

(Doenças de ordem moral e espiritual, ficar na cabeceira, significa ficar ao lado do doente com grandes sacrifícios, até a cura de seus males, coisas que somente o coração de uma mãe é capaz de realizar).

Passado algum tempo de vida em comum, o homem agora com a vida equilibrada, devido à força da mulher que o ajudou a equilibrar a sua vida, passa a ficar contrariado, quando ela lhe nega coisas que ele ainda não merece receber, por saber a mulher que concedendo coisas que os merecimentos do homem lhe negam, irão desvia-lo do caminho que iniciou ao lado dela (tal qual fazemos com os que amamos, negamos aos nossos filhos as coisas que eles não estão preparados para receber, por sabermos que irão fazer mais mal do que bem a eles).

Insatisfeito com a mulher (que lhe nega o que não merece receber) que continua imperturbável em sua missão, ele deseja agora passear e a mulher solicita a sua ajuda em momentos em que ele quer se divertir.

(são os que se afastam dos cultos quando os problemas deixam de existir em suas vidas, recusando a ajuda necessária para manter a porta aberta, ocasião em que os ingratos pensam apenas em si mesmos, não comparecendo mais as reuniões com assiduidade, (sejam médiuns ou freqüentadores) para viajarem ou se divertirem, demonstrando grande ingratidão, esquecem-se rapidamente que a Umbanda conta com eles para poder continuar o seu trabalho).

O homem percebendo que a mulher não se desvia do caminho que iniciou já que ela não deixa de cumprir a sua obrigação, tanto com ele, bem como, com todas as outras pessoas que dela se aproximam e ele enciumado e por discordar agora do trabalho da mulher (os dias e horários em que preferem se divertir ou passear, quando na realidade deveriam estar ao lado da Umbanda nos dias e horários dos cultos) que o ajudou no passado nos momentos de grande infortúnio, passa a difamar e em seguida trair a mulher com as melhores amigas e também as maiores inimigas dela.

(As melhores amigas da Umbanda, aqui podem representar as outras religiões, já que muitas pessoas se afastam da Umbanda quando nossos Guias lhes negam as coisas que não merecem receber e passam a procurar outras igrejas na esperança de conseguir o que não merecem, ocasião em que acusam a Umbanda de coisas que Ela não faz e não pratica, ou ainda, os mexericos, as fofocas, os comentários maldosos e as difamações envolvendo a Umbanda, seus trabalhadores e dirigentes, feitos por freqüentadores ou médiuns fracos e ainda o pior, o abandono da missão mediúnica.
E as maiores inimigas da mulher são; o egoísmo, a vaidade, o orgulho e a intolerância natas nos que dela se afastam).


De traição em traição, chega o dia em que outros amigos sinceros da mulher (os Guias da Umbanda), ao descobrirem a traição, colocam um fim neste episódio, e afastam o homem do convívio da mulher. (o impedimento de comparecer as reuniões, forçado pelos nossos amigos espirituais, permitindo aos fracos e aos ingratos um meio de reflexão, ocasião em que se lembrarão com saudades da mulher que os amava e estarão impedidos temporariamente de sentir o calor de seu abraço).

 
Meu comentário sobre a mensagem.

Esta mensagem de grande sabedoria transmitida pelo Caboclo Iatumani em 1999, retrata uma situação muito comum, tanto na Umbanda, como também em outras religiões.

A grande maioria das pessoas procuram pelas religiões para resolver problemas de ordem material (dinheiro, negócios, emprego, etc) e desconhecem que o objetivo das religiões é resolver problemas de ordem espiritual.

Os incautos tornam-se vitimas do fanatismo, que diferente da fé não distingue a mentira da verdade e em tudo acreditam, tornando-se vitimas de espertalhões e obsessores.

Muitas igrejas vendem a idéia de que a felicidade só é possível quando se tem dinheiro e vida boa e extorquem seus freqüentadores com dízimos e ofertas para Jesus.

Esquecem-se os que lá comparecem, que existem homens riquíssimos que dariam todo o dinheiro que possuem para permitir que um filho volte a enxergar ou a andar sem as muletas, fato que não ocorrerá ainda que esse homem doe toda fortuna que possui para uma igreja, por que Deus assim deseja, já que está provando tanto o pai quanto o filho.

Se para os que possuem muito dinheiro a felicidade não existe plenamente, nos mostram com esse exemplo que a felicidade não está no dinheiro e sim, nas obras que realizamos em nossas vidas.

Os materialistas que vão as igrejas, sejam elas quais forem em busca de dinheiro e de vida boa, esquecem-se que deste mundo não levaremos os bens materiais que possuímos, se o rico não levará o dinheiro, o mendigo não levará sequer a roupa do corpo. No mundo espiritual o dinheiro ou o poder nada compram, lá os valores são outros, os tesouros são diferentes.

Os tesouros do Céu são os tesouros da alma, sejam para os médiuns, os pastores, os padres, os rabinos e outros com a missão sacerdotal em suas vidas, são a dedicação, a caridade e a fraternidade que dispensam ao próximo.

Esses são os tesouros do Céu, tesouros que lá ninguém rouba e que a traça não corroe. Esses são os mesmos tesouros que os freqüentadores das igrejas levarão para o mundo espiritual quando a morte vier busca-los, mostrando a sabedoria e a imparcialidade de nosso Pai, que nos trata com igualdade.

Se uns possuem a missão sacerdotal que pode ser voluntária ou de prova, outros mais privilegiados por não a possuírem podem ter uma vida com menos compromissos ligados a outras pessoas. Esses compromissos, no entanto, não os exclui de responsabilidades com a sua igreja.

Muitos comparecem a Umbanda ou outras igrejas em busca das coisas materiais e assim que as conseguem, afastam-se demonstrando grande ingratidão.

Tal qual o homem da historia acima, que enquanto nada tinha, aproximou-se da mulher que o recebeu com amor e amizade e assim que a sua vida voltou a se equilibrar, já não queria mais ajudar aos outros como foi ajudado. Mas por que o homem passou a agir daquela forma? A resposta é simples:

“Por que ele não tinha dinheiro ou estava com a vida desequilibrada espiritualmente quando conheceu a Umbanda e assim que o dinheiro voltou ao seu bolso ou a sua vida amocional e espiritual voltou a se equilibrar, ele já não queria mais ajudar a Umbanda, queria apenas passear e se divertir, traindo o compromisso que havia assumido com a sua igreja”.


Quando Jesus disse que é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Céu, Ele não se referia aos ricos em dinheiro, já que se assim o fosse, estaria condenando os ricos ao inferno.

Jesus na realidade falou da grandeza espiritual que todos devemos almejar e não do ouro que um homem pode juntar em sua vida, já que um homem pode ser rico em ouro e pobre em espiritualidade, um outro homem pode ser pobre em ouro e rico em espiritualidade.

Certa vez perguntaram ao Caboclo Arranca Toco porque dele ter dito a seguinte frase:
 

“Vocês nunca verão um homem rico integrado a esta corrente”

Indagado sobre o porquê da frase, ele respondeu: “Os ricos dificilmente pensam em Deus”

O ensinamento deixou claro que quando um homem tem suas necessidades matérias preenchidas através do dinheiro, esse homem dificilmente procurará por uma igreja em busca da evolução espiritual, antes de qualquer intenção nesse sentido, esse homem vai querer passear, viajar, se drogar, ser pervertido, etc.

Sejam dirigentes ou freqüentadores de uma igreja, todos possuem obrigações com a sua igreja, se a obrigação dos dirigentes é maior devido à missão, isso não exclui os freqüentadores das responsabilidades ao lado dos dirigentes.

Jesus disse: “Os justos e os humildes herdarão a Terra”

A Terra a que Jesus se referiu, não é a terra para o cultivo e sim, o próprio planeta que habitamos.

A vida de um homem é como se fosse uma moeda. Uma moeda traz de um lado uma efígie e do outro o seu real valor, portanto, cada um de nós é uma moeda que não vale o seu valor segundo o cambio corrente dos homens e sim, de acordo com o cambio corrente no mundo espiritual, que taxa o valor de nossas almas e diz o quanto valemos ou valeremos no mundo espiritual.

Se um homem trás na efígie de sua moeda algo que é falso, depois de sua morte será apurado o seu real valor espiritual gravado no reverso da moeda. Cada um tira de si mesmo o principio de sua felicidade ou de sua desgraça futura.

Quando um homem é levado ao inferno, essa representação indica que esse homem tomou conhecimento de si mesmo e viu-se em profunda miséria moral, cuja conseqüência é a impossibilidade de se aproximar dos espíritos felizes e a sua condição superior.

“É próprio do servo verdadeiramente útil o realizar de sua tarefa com boa vontade e alegria, ele não só realiza o que lhe mandaram realizar, mas dá sempre um pouco mais de si. O servo inútil faz exclusivamente o que lhe pediram e quando possível, até um pouco menos, alegrando-se com o pensamento de que tapeou o seu amo”.

“A satisfação do trabalho bem feito caracteriza o espírito superior” ( Pai João do Congo )

" Se um homem junta tesouros na Terra, mas os obtém roubando ou privando seu próximo de seus direitos ou ainda pior, sendo preguiçoso, que no futuro não reclame se tiver o real valor da moeda que ele é revelado a todos com quem teve contato durante a vida na Terra e descobrir que tudo o que conseguiu juntar nessa situação, nada vale na vida futura. Lá de nada valerão as maquinas, os palácios, as roupas, as jóias e o dinheiro.

Infeliz na vida futura será todo aquele que privar ou se apropriar de direitos do próximo ainda que construa sobre a Terra palácios para morar e igrejas para orar."

Caboclo Arranca Toco 




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Raciocine!



A história citada retrata os ingratos, que procuram se eximir quando solicitados, mostrando o quanto são ainda inferiores, já que se afastam de suas obrigações por serem intolerantes e orgulhosos.

Se a sua vida voltou a se equilibrar, lembre-se do seu passado e você descobrirá que atravessou um mar de tormentas, graças à ação e ajuda de amigos que você não enxerga.

Tal qual esses amigos, que chamamos de Guias, que só desejam ajudar as pessoas, faça você o mesmo, siga os exemplos dados por eles, que nos ajudam sem nada esperar de nós em troca.

Eu era ateu no inicio de minha juventude e hoje sou um sacerdote que dirige um templo, para chegar até aqui, tenha a certeza que conheci na dor e na escuridão os meios para enxergar e dar valor à luz.

Seja sábio, espero que na sua vida (como foi na minha) nunca seja necessário que a dor tenha que vir fazer o seu trabalho, já que está escrito; “Quando o amor não nos ensina, a dor nos ensinará”.


Escrito por Pai Paulo
http://www.nuss.com.br/blog-do-pai-de-santo/80-a-mulher-traida.html