2013-09-27

Governos temem Nibiru?







Governos se Preparando para o planeta Nibiru?? ( Programa de bases subterrâneas em escalada )


Numa recente entrevistainovadora entre Bob Fletcher e Alex Jones de Infowars, Bob, que foi uma pessoa chave nas audiências IrãContra , apresenta alguns de seus insights reveladores em apoio para o que ele acredita ser que os governos tem conhecimento do planeta Nibiru e que é iminente seu retorno ao nosso sistema solar.

Algumas das questões que ele traz à tona na entrevista são as seguintes:

Por que Trilhões estão desaparecendo da tesouraria e tem sido relatado que a maioria de ouro também está desaparecido desde Fort Knox?

Por que é que há a construção de 1000 novas instalações subterrâneas do governo , além de ajudar os russos e e outros países ao redor do mundo também na construção de um adicional de 5.000 instalações subterrâneas?

Ele acredita que o governo está se antecipando totalmente a um "impacto catastrófico celestial", que é aterminologia que eles usaram para fazer o negócio com os russos e quando solicitaram ajuda quando necessário para a FEMA.

Ele também passou a discutir isso em algum momento por volta de 1983, quando eles tiveram a confirmação de que Nibiru estava voltando, que foi uma das principais razões por trás de seu programa de base subterrânea em escalada.

Se você olhar para o comportamento do governo com o aumento dos gastos em armas e preparação para desastres, e instalações subterrâneas, eles parecem estar em coordenação com o retorno previsto de Nibiru ou o"décimo planeta".

Algumas outras pistas que incluem erupções solares são as piores que eles têm tido em 1000 anos.
Planetas do nosso sistema solar estão esquentando (e não a partir do sol) e suas órbitas estão "balançando", como resultado de ter sido afetado por algum corpo além de Plutão.


Para a entrevista completa e mais detalhes abordados neste artigo Assista abaixo:
GOVT PREPARING FOR PLANET NIBIRU??? (Video Interview)
Fonte:>
http://www.altheadlines.com

http://horizontenews.blogspot.com.br/2013/09/governos-temem-nibiru.html



2013-09-26

Como compreendemos a realidade e qual sua importância







Somos parte de uma raça de sete bilhões de pessoas separadas por diferentes sistemas de crenças de como o planeta funciona. Imagine uma raça unida pelo conhecimento ao invés de uma raça dividida por suas crenças. Todos nós percebemos a realidade física como sendo a mesma. Pelo simples fato de compreendermos “como o mundo é” nós o estamos criando simultaneamente. As descobertas mais atuais da física quântica e da ciência convencional estão começando a entender que a consciência e a forma de como compreendemos a realidade, são diretamente responsáveis por criar a nossa realidade. A compreensão mais comum que temos do mundo é a de que devemos ir para a escola, arrumar um emprego, participar de atividades diárias como esporte, assistir filmes, beber e outras mais. Acordamos todas as manhãs e repetimos o mesmo ciclo sem nos darmos conta do que está acontecendo ao nosso redor. Nosso sistema atual está sempre voltado a olhar para o futuro. Quando estamos na escola, estudamos para o nosso futuro, para que possamos arrumar um bom emprego, quando estamos trabalhando, para adquirir dinheiro, comprar coisas e termos segurança. Estamos sempre participando de coisas futuras, que estão à frente de nós, o que nos desconecta totalmente do momento presente. Enquanto participamos deste sistema, ficamos tão envolvidos em obter sucesso e em sobreviver, que nunca questionamos o que está acontecendo com o planeta Terra. Nossas fontes de verdade são as redes de mídia. Nos distanciamos tanto da nossa consciência quase ao ponto de não questionarmos mais as coisas. E por consciência eu me refiro ao modo de como compreendemos a realidade.

Se você pensar sobre isso mais a fundo, verá que educamos uma criança ainda enquanto pequena e a moldamos conforme a nossa versão da realidade. Na escola, nos ensinam o modo de como o mundo funciona e opera. Tornou-se evidente que o que nos é ensinado é o que foi ensinado aos nossos pais, que é também o que os pais deles lhe ensinaram. E enquanto muitos vivem nesse sistema, alguns despertam e percebem que o mundo não é como nos foi ensinado. Percebemos que há toda uma história independente para o planeta Terra. Se a nossa consciência cria a realidade e a nossa percepção da realidade é responsável por moldar nossa realidade, então há novas informações que necessitam de transparência em nosso planeta e que tem o potencial de mudar o modo como o compreendemos. OVNIs por exemplo, está ficando óbvio dia após dia que nós não estamos sozinhos no universo. Energia é outro exemplo, está se tornando óbvio que temos acesso à energia de ponto zero. Eu poderia listar uma série de exemplos, mas o ponto é que nós vivemos num mundo que se caracteriza por uma civilização totalmente separada do conhecimento sobre a verdadeira natureza da realidade em que vivemos. O que eu quero dizer é que nós temos uma estrutura no planeta que se desenvolve sem a necessidade de divulgação de informações. Esta estrutura assumiu o controle de descobertas tecnológicas e científicas e as encobriu. Manter novos conhecimentos fora da nossa realidade é uma forma de controle populacional e manipulação da compreensão. Ao mesmo tempo, eles não podem esconder a verdade – a verdade que leva a algo mais belo. Basicamente, somos todos um, e precisamos começar a ver todos como um outra faceta de nós mesmos.

Muitos de nós fomos programados para acreditar que vivemos num mundo cão, cada um por si. Estamos constantemente experimentando emoções como a raiva, stress, desconforto e tristeza como o resultado de estarmos em um ambiente que não condiz ao nosso estado natural e isso resulta, por sua vez, em não estarmos em paz com nós mesmos. Nosso estado natural é o amor, a cooperação, o bem estar e a paz. A experiência dos seres humanos no planeta Terra parece nos afastar de nosso estado natural, mas na realidade fomos nós mesmos quem nos afastamos desse estado.

Nós, literalmente, temos cientificamente a capacidade de manifestar qualquer tipo de realidade que desejarmos, dependendo do tipo de energia que todos nós emanamos. Uma energia de amor é muito mais produtiva do que a energia do medo. Tudo é composto por uma potencialidade infinita e, no momento em que a consciência decide criá-la, ela simplesmente se cria. As descobertas do físico Thomas Young em seu famoso experimento da fenda dupla ajuda a demonstrar isso e, ao fazer isso, nos dá evidências sobre o campo quântico e como toda a nossa realidade opera. Isto agora é fato e aqui está um olhar científico de como a consciência pode criar a realidade:


Física Quântica - O experimento da fenda dupla e a consciência

Esforço Individual








Você já pensou no valor do esforço individual?

Uma demonstração desse valor foi realizada numa noite escura, sem estrelas, durante um comício patriótico no Coliseu de Los Ângeles.

Havia cerca de cem mil pessoas reunidas no local, quando o presidente avisou que todas as luzes seriam apagadas.

Disse que, embora ficassem na mais completa escuridão, não havia motivo para receio.

Quando as luzes se apagaram e as trevas tomaram conta do ambiente, ele riscou um fósforo e perguntou à multidão: “quem estiver vendo esta pequenina luz queira exclamar: sim!”

Um vozerio ensurdecedor partiu da assistência. Todos percebiam aquela minúscula chama.

O silêncio se fez novamente e o homem falou: “assim também fulgura um ato de bondade num mundo de maldade.”

E insistindo em suas idéias, lançou um desafio: “vejamos agora o que acontece se cada um de nós acender um palito de fósforo.”

Num instante, quase cem mil minúsculas chamas banharam de luz a imensa arena, fruto da colaboração de cem mil indivíduos, cada um fazendo a parte que lhe tocava.

Essa foi a maneira singela que um homem utilizou para despertar nos indivíduos o valor do esforço pessoal.

Geralmente, na busca de soluções para os problemas, imaginamos que somente grandes feitos poderão ter um resultado eficiente.

Quando olhamos uma imensa montanha, por exemplo, concluímos que muito trabalho foi preciso para que ela tomasse as dimensões que possui, mas nos esquecemos de que ela é formada de pequenos grãos de areia.

Olhando o mundo sob esse ponto de vista, e fazendo a parte que nos cabe, em pouco tempo teríamos um mundo melhor.

Mas se pensarmos que somos incapazes de mudar o mundo, o mundo permanecerá como está por muito tempo.

Todos temos valores íntimos a explorar. Todos temos condições de contribuir com uma parcela para a melhoria do mundo em que vivemos.

Como pudemos perceber, um palito de fósforo aceso, é capaz de derrotar as trevas.

Pode ser uma pequena chama, mas a sua claridade é percebida à grande distância.

Jesus falou das possibilidades individuais de cada um com a recomendação: “Brilhe a Vossa Luz.”

Assim, quando a situação se apresentar nublada em derredor, podemos acender a nossa pequena chama e romper com a escuridão.

Não importa a situação em que estamos colocados, sempre poderemos fazer algo de bom em benefício de todos.

Cada indivíduo é uma engrenagem inteligente agindo no contexto da máquina social. E a máquina somente funcionará em harmonia e atingirá seus objetivos se todas as peças cumprirem a parte que lhes cabe.


George Bernard Shaw



Direito








" Diante de uma situação negativa, nossa mente tem a tendência natural de entrar na negatividade.

Geralmente é apenas quando as coisas pioram e quando perdemos a esperança que nos voltamos para D'us. Porém, precisamos lembrar que somos filhos de D'us.

Pensar dessa forma é perceber que temos o direito à propriedade do nosso Pai.

Como filhos, temos o direito de possuir todas as qualidades positivas do Pai. Assim, naturalmente haverá paz, felicidade e amor em nossas vidas.

A negatividade não é propriedade do Pai, portanto não pode ser propriedade dos filhos."


Brahma Kumaris



2013-09-25

SONETOS GÊMEOS








I

Gota de luz no cálice de agosto,
Sabe a lúcida calma o desengano.
Em vão devora o tempo o mês e ao ano:
Vindima é a vida, vinho me é o sol-posto.

Cobre-se o vale de um rubor humano.
Um beijo solto voa no ar, um gosto
De uva madura, um aroma de mosto
Desce da rubra luz do céu serrano.

Vem, noite grave. E assim chegasse o outono
Meu, tão sutil e manso como agora
Mesmo subiu a sombra serra acima...

Tudo se apague e a hora esqueça a hora,
Que só do sonho eu vivo, e grato é o sono
A quem provou seu dia de vindima.

II

A quem provou seu dia de vindima
Votado ao outro lado, ao eco, ao nada,
Grata é a sombra mais longa e o fim da estrada
Começo de um descer, que é mais acima.

Grave, de uma tristeza inconsolada
Mas fiel, a minha sombra é a minha rima.
Princípio de um além que se aproxima
É o fim, talvez limiar de outra morada.

Gosto amargo e tão doce de ter sido
Poroso a tudo, alma aberta às auroras
Que hão de nascer, e ao lembrado e esquecido!

Saudade! mas saudade em que não choras
Senão cantando, o próprio mal vivido...
Que as horas voltem sempre, as mesmas horas!


Augusto Meyer
Oferecido por O. de C.
em seu mural do Facebook.


VOCÊ ANDA EM BUSCA DA FELICIDADE?








E se pergunta muitas vezes por que ela ainda não aconteceu, já que você procura ser a pessoa mais honesta do mundo, dedicada à sua família, ao seu trabalho e à sua fé em D'us?

Então saiba que nada disto traz a felicidade! A felicidade não é um prêmio aos bons!

Ser correto em suas atitudes, ético, solidário e esforçado faz bem à sua consciência, mas não te faz mais merecedor da felicidade.

A felicidade não é um troféu ofertado por D'us àqueles de moral impecável ou que tenham se sacrificado muito em suas vidas.
A religião mostrou por muito tempo a felicidade como um objetivo futuro, até mesmo pós-morte, e criou doutrinas, regras morais para que você cumprisse e que, segundo uma suposta avaliação divina, lhe compensaria ou não com a felicidade.

Não se sacrifique para ser feliz um dia, pois estará se iludindo.

A felicidade está no aqui e agora, dentro de você, apenas liberte-se dos condicionamentos limitantes, da auto sabotagem e da autopunição, enfim, supere o passado!

A FELICIDADE É DE GRAÇA!

Não pague pelo que já é seu por direito divino! Ela é um estado de graça que aflora de sua alma quando você está em conexão com a fonte da vida.

Estar em estado de graça significa compreender que D'us, através da natureza, pela Lei da Atração, te provém de absolutamente tudo o que você necessita sem esforços, de forma gratuita, visto que você também é D'us em sua essência, basta assumir o seu valor divino, a sua liberdade plena, pois, sendo D'us, você é um ser ilimitado em suas possibilidades e feliz por natureza!

Revelar significa retirar o véu!

Retire, então, o véu da ilusão que separa sua consciência humana de sua consciência divina e, então, seja UM SÓ, sem divisões internas, sem conflitos.

Portanto, não corra atrás da felicidade, como muitos dizem que se deve fazer, pois ela não está no externo e nem no futuro, não é um objetivo a ser alcançado. 


A FELICIDADE NÃO SE BUSCA, ELA SE REVELA!

O RESTO É IRRELEVANTE








A única coisa que um judeu precisa saber é que Moisés ensinou que havia um só D'us para todas pessoas. O resto é irrelevante.

Um cristão precisa saber que o Cristo mensageiro disse para amar o próximo como a si mesmo e D'us sobre todas as coisas. O resto é irrelevante.

Os budistas precisam saber que Buda ensinou que devemos nos desprender de nosso orgulho, ego, cobiça e ambição material. O resto é irrelevante.

A única coisa que um muçulmano precisa saber é que a guerra santa que o profeta ensinou não é uma batalha contra outras crenças. E sim a conquista do nosso próprio mal, tentações e orgulho. O resto é irrelevante.

E a única coisa que um ateu precisa entender é que nós, não um deus distante, somos os responsáveis por nossas atitudes. O resto é irrelevante.


Fonte: Comunidade Espiritual



A Inteligência Cósmica








Para a tradição esotérica, a inteligência não é privilégio exclusivo da humanidade, mas constitui um princípio cósmico presente de diferentes maneiras em tudo o que existe.

A ciência moderna percebe que o universo inteiro é lógico, matemático e construído segundo proporções magicamente harmoniosas. A inteligência humana é a capacidade de compreender e entrar em sintonia,dentro das limitações do nosso estágio de evolução, com esse fato divino e ilimitado.

Todos somos parte de algo maior, e podemos dizer que a mente humana, na verdade, é o instrumento pelo qual o próprio universo olha para si mesmo e pensa sua existência.


Carlos Cardoso Aveline
In Três Caminhos para a Paz Interior.









"A vida é igual garimpo.
Não se percebe o diamante numa primeira olhada.
Por ser muito parecido com o cascalho,
corre o risco de ser jogado fora.
Cascalhos e diamantes se parecem.
A única diferença é que o diamante esconde o brilho
sob as cascas que o revestem.
É preciso lapidar.
Pessoas são como diamantes.
Corremos o risco de jogá-las fora
só porque não tivemos a disposição
de olhá-las para além de suas cascas.
E então, desperdiçamos grandes riquezas
no exercício de alimentar pobrezas."

Fábio de Melo


ACREDITE!







Olhe o dia amanhecendo
e você vai sentir que, em quase tudo, há anjos tecendo o alvorecer.

Uns são raios de sol

que vêm descendo, para iluminar o que de bom a gente sonha fazer, outros são canções suaves
que quando em silêncio, a gente ouve em toda fonte que jorra, em cada onda que bate,
em cada sopro de vento,
em cada silvo selvagem,
em cada bicho que corre,
em cada flor ao nascer.

Eles são fontes de energia e proteção, presentes em seus planos, desejos, vontades,
em tudo o que o amanhecer inspira.

Só que é preciso fechar os olhos para ver, e ouvir o coração dizendo que a gente é como gota d'água, nesse mar imenso do universo, com o poder infinito de transformar o que é invisível em cores do arco-íris.

Acredite...cada manhã dá luz a um novo dia, mas é você quem faz nascer a alegria.

Zaffir Mohammad


Ações alinhadas ao nosso ideal








Quem um dia não se entusiasmou, de repente, com a ideia do bem, da verdade e da beleza?

Mas depois, como é difícil alinhar os seus sentimentos com essa ideia! E como é mais difícil ainda alinhar as suas ações!

É preciso perseverar.

É no mundo das ideias, no mundo dos pensamentos, que devemos estabelecer a nossa morada. Se, todo os dias, alimentarmos em nós um pensamento, ele acabará impondo-se aos sentimentos, e os sentimentos, por sua vez, às ações.

E, se basta um dia para mudar de filosofia, quanto tempo e quanto trabalho são necessários para vencer um defeito ou livrar-se de um mau hábito?

Para facilitar a descida das ideias do mundo espiritual para o mundo físico, o gesto e a palavra estão entre os meios mais eficazes. Por isso é tão importante fazer exercícios todos os dias.


Omraam Mikhaël Aïvanhov


[ NO AQUI E AGORA NÃO HÁ DESEJOS ]








Antes da onda subir, ela é o Oceano.
Antes do desejo se mover, ele é o vazio.
O Universo inteiro é o teu próprio desejo; por isso, goza-o.
Mas não sejas destruído por ele, pois és escravo de tudo o que desejas.
O que rouba a paz é o desejo do que é transitório; por isso, aspira somente ao que é permanente.
Aqui, neste momento eterno, não existem desejos.
Fica somente em silêncio e vê do que realmente necessitas.


Papaji



A vida é um Sonho, um Fardo, ou uma Piada







Geralmente quando você está feliz você sente que a vida é um sonho porque você não acredita na realidade disto.

Quando existe infelicidade, você sente que a vida é um fardo, e nós levamos as coisas triviais de forma muito séria.

Mas aquele que realmente passou pelo prazer percebe que o prazer também é um fardo. Se você passou pela infelicidade totalmente, você vai perceber que a vida é um sonho.

Você foi conduzido ou carregado através de cada condição infeliz e então você percebeu que a vida é um sonho.

Apenas quando você enxerga a vida como um sonho, um fardo ou uma piada você pode estar centrado.

E quando você realmente passou pela infelicidade, então você realmente viu a vida como um sonho. E entre a dor e o prazer, a vida é apenas somente uma piada.

A vida é muito incerta.

Antes dela te levar, perceba que ela é um sonho, um fardo ou uma piada.


- Sri Sri Ravi Shankar



Pureza








"Pureza é um estado de honestidade e limpeza onde sou o mesmo dentro e fora. É quando não engano a mim nem os outros. Consequentemente, não há espaço para artificialidade.

Pureza é o estado da verdade original, onde nenhuma violência é cometida contra os outros ou contra mim.

Quando o eu está em sua pureza original, os outros não podem prejudicar ou destruir isso, mesmo se tentarem, porque há uma aura natural de proteção que atua como uma barreira invisível.

Alcançar esse nível de pureza é respeitar todas as coisas.”


Brahma Kumaris



DESPERTAR É SIMPLES








Todos os que estão despertos têm um mundo em comum - a existência.

E todos aqueles que estão adormecidos e sonhando têm seus mundos próprios.

O seu mundo tem de ser abandonado; esta é a única renúncia que eu lhe peço. Não digo para abandonar sua esposa; não digo para abandonar seu emprego: não digo para abandonar seu dinheiro ou o que for, não!

Digo simplesmente: abandone o seu mundo privado de sonhos.


Osho


2013-09-24

DAS PRIORIDADES








As urgências e pressões da vida colocam-nos numa corrida louca para "resolver problemas", "tomar posições" etc., o que nos leva a concentrar-nos nos nossos próprios interesses em vez de cuidar dos interesses de D'us.

Isso é a fonte de todos os erros, porque os interesses humanos são mutáveis, escorregadios e inconstantes.

Corremos atrás deles como um cão que persegue o próprio rabo. Hoje tenho a certeza de que, onde errei, errei por isso. Colocar-nos cem por cento a serviço de D'us é uma questão de objetividade e senso das proporções.

Mas, quando tomamos consciência disso, já temos uma mente viciada por anos e anos de ilusão subjetivista. Aí começa, lenta e canhestramente, a reforma da alma.


Olavo de Carvalho


2013-09-23

Madrigal Melancólico








“O que eu adoro em ti
Não é a tua beleza.
A beleza, é em nós que ela existe.
A beleza é um conceito.
E a beleza é triste.
Não é triste em si,
Mas pelo que há nela de fragilidade e de incerteza.
...

O que eu adoro em ti,
Não é a tua graça musical,
Sucessiva e renovada a cada momento,
Graça aérea como o teu próprio pensamento,
Graça que perturba e que satisfaz.
...

O que eu adoro em ti, é a vida.”


Manuel Bandeira



2013-09-22

Meditação não é concentração








Meditação não é concentração. Na concen­tração, há alguém se concentrando e um objeto sobre o qual se concentra. Há uma dualidade. Na meditação, não há ninguém dentro e nada fora.

Ela não é uma concentração. Não há divisão en­tre o interior e o exterior. O interior flui para fora e o exterior para dentro. A demarcação, o limite, as fronteiras não existem mais. O que está dentro, está fora; e o que está fora, está dentro. É uma consciência não-dual.

A concentração é uma consciência dual: é por isso que cansa; é por isso que, ao se concen­trar, você se sente exausto. É impossível concentrar-se por vinte e quatro horas; se o fizer terá que tirar férias para descansar. A concentração não pode tornar-se sua natureza nunca.

A meditação não cansa, não o deixa exausto. Pode ser feita por vinte e quatro horas, por dias, por anos. Pode ser eterna; é um relaxamento em si mesma.

A concentração é um ato, um ato voluntário. A meditação é um estado involuntário, um estado de inação. É um relaxamento, um simples abandonar-se no próprio ser, o qual é o mesmo ser do Todo.

Na concentração, a mente funciona a partir de uma resolução: você está fazendo alguma coi­sa. A concentração vem do passado. Na medita­ção, não há nenhuma resolução por trás. Você não está fazendo nada em particular, está simples­mente sendo.

A meditação não tem passado, não está contaminada pelo passado. Não tem futuro, está limpa de qualquer futuro. É o que Lao Tzu chama de wei-wu-wei, ação através da não-ação. É o que os mestres Zen têm dito: sentando-se em silêncio, sem fazer nada, a primavera vem e a gra­ma cresce por si mesma.

Lembre-se: ‘por si mes­ma’ — nada é feito. Você não puxa a grama para cima; a primavera vem e a grama cresce por si mesma. Esse estado — no qual você permite que a vida siga seu próprio caminho, sem querer diri­gi-la, sem querer controlá-la, sem a manipular, sem lhe impor nenhuma disciplina — esse estado de pura e indisciplinada espontaneidade é medi­tação.

A meditação está no presente, no puro pre­sente. A meditação é imediata. Você não pode me­ditar, mas pode estar em meditação. Você não pode estar em concentração, mas pode se concen­trar. A concentração é humana; a meditação é divina.


Osho, em O Livro Orange



Só pode ser livre a pessoa que aceita a responsabilidade de ser ela mesma







Para ser totalmente livre, a pessoa precisa estar absolutamente cons­ciente, pois nosso cativeiro está enraizado na nossa inconsciência; ele não vem de fora.

Ninguém pode impedi-lo de ser livre. Você pode ser destruído, mas, a menos que você deixe, a sua liberdade não pode ser tirada de você. Em última análise, é sempre o seu desejo de não ser livre que tira a sua li­berdade. É o seu desejo de ser dependente, o seu desejo de negar a responsabilidade de ser você mesmo, que faz de você uma pessoa sem liberdade.

No momento em que a pessoa assume a responsabilidade por si mes­ma... E lembre-se de que isso não é um mar de rosas, existem espinhos também; não é açúcar no mel, existem momentos de amargura também.

A doçura é sempre contrabalançada pela amargura; elas vêm na mesma proporção. As rosas são contrabalançadas pelos espinhos, os dias pelas noi­tes, os verões pelos invernos. A vida mantém o equilíbrio entre os opostos polares.

Assim, uma pessoa que esteja pronta para aceitar a responsabili­dade por ser ela mesma, com todas as suas belezas, amarguras, alegrias e aflições, pode ser livre. Só uma pessoa assim pode ser livre.

Viva isso em toda sua agonia e em todo o seu êxtase — ambos são seus. E nunca esqueça: o êxtase não pode vir sem agonia, a vida não po­de existir sem a morte e a alegria não pode existir sem a tristeza.

É assim que as coisas são — não se pode fazer nada a respeito. Essa é a própria natureza, o próprio Tao das coisas.

Aceite a responsabilidade por ser como é, com tudo o que você tem de bom e com tudo o que tem de ruim, com tudo o que tem de belo e com tudo o que não é belo. Nessa aceitação, ocorre uma transcendência e a pes­soa se torna livre.


Osho, em Liberdade: A Coragem de Ser Você Mesmo



Tempos de desastre são muito reveladores








Os tempos de desastre o tornam consciente da realidade como ela é. A vida é sempre frágil; to­dos estão sempre em perigo.

Em tempos normais você “dorme" profundamente e por isso não o percebe. Conti­nua sonhando, imaginando belas coisas para os próximos dias, para o futuro.

Mas, nos momentos em que o perigo é iminente, então de repente você toma consciência de que pode não haver futuro, não haver amanhã, e que este é o único momento que você tem.

Então, os tempos de desastre são muito reveladores - eles não trazem nada de novo ao mundo; eles simplesmente o tornam consciente do mundo como ele é. Eles acordam você.

Se você não enten­der isso, pode enlouquecer; se entender, pode despertar.


Osho, em Poder, Política e Mudança: Como Ajudar o Mundo a se Tornar Um Lugar Melhor?



Ilumine-se








Ilumine-se — não tente se tornar iluminado. Tentar é perder todo o ponto essencial.

Não estou aqui para orientá-lo, mas para tirar todas as orientações.

Não estou aqui para levá-lo a algum outro mundo, mas para torná-lo consciente de que não existe aonde ir e ninguém para guiar e ninguém para ser guiado.

Percebendo o ponto essencial, surge uma risada, e esta risada é iluminação. Percebendo-o, a pessoa relaxa — este relaxamento é iluminação.


Osho, em "Vá Com Calma: Discursos Sobre Zen-Budismo"



As pessoas estão dormindo








Um garotinho estava brincando com seus blocos de madei­ra, quando o pai entrou no seu quarto.
“Quieto, papai, estou construindo uma igreja.”
O pai, querendo testar o conhecimento religioso do filho, disse: “Por que devemos estar quietos na igreja?”
“Nós devemos, porque as pessoas estão dormindo.”

O homem está dormindo. Este sono não é o sono comum, é um sono metafísico. Mesmo quando você pensa que está acor­dado, você permanece adormecido.

Com os olhos abertos, andando na rua, trabalhando em seu escritório, você permanece adormecido. Não é apenas na igreja que você está adormecido, você está adormecido em todo lugar. Você está simplesmente adormecido.

Esse sono metafísico tem de ser quebrado, esse sono metafísico tem de ser completamente abandonado. A pessoa tem do tornar-se uma chama de consciência. Somente então a vida co meça a ser significativa, somente então a vida ganha significado, somente então é vida, não a vida do dia-a-dia, comum, rotina maçante - a vida tem poesia em si e mil e uma flores de lótus no coração. Então há Deus.

Deus não é uma teoria, não é um argumento. É uma expe­riência importante na vida. E a importância só pode ser sentida quando você não está adormecido. Como você pode sentir a im portância da vida estando adormecido? A vida é significante, imensamente significante. Cada momento dela é precioso. Mas você está adormecido. Apenas olhos despertos podem ver essa importância, viver essa importância.

Um desses dias houve uma pergunta. Alguém indagou: Osho, você fica nos dizendo para celebrar a vida. O que há para celebrar? Eu posso entender. A pergunta é relevante. Pare­ce não haver nada para celebrar. O que há para celebrar? A per­gunta dele é a sua pergunta, é a pergunta de todo mundo.

Mas a realidade é exatamente o contrário. Há tudo para ce­lebrar. Cada momento é tão imenso, tão fantástico, cada mo­mento traz tanto êxtase. . . Mas você está adormecido. O êxtase vem, paira ao seu redor e se vai. A brisa vem, dança ao seu redor e se vai. E você permanece adormecido. As flores desabrocham e a fragrância vem a você, mas você está adormecido. Deus fica cantando de mil e uma formas, Deus dança ao seu redor, mas você está adormecido.

Você me pergunta: O que há para celebrar? O que não há para celebrar? Tudo que uma pessoa pode imaginar está aí. Tu­do que alguém pode desejar está aí. E é mais do que você pode imaginar. É em abundância. A vida é um luxo!

Pense num homem cego. Ele nunca viu uma rosa desabro­char. O que ele tem perdido? Você sabe? Você não pode sentir nenhuma compaixão por ele? Ele tem perdido algo, algo divino. Ele não vê o arco-íris. Ele não vê o nascer nem o pôr-do-sol. Ele não vê as folhagens das árvores. Ele não vê a cor. Que escura é a consciência dele! E você tem olhos e diz: O que há para celebrar? O arco-íris está aí, o pôr-do-sol está aí, as árvores verdes estão aí, uma existência tão colorida...

Mesmo assim eu entendo. Sua pergunta é relevante. Enten­do que sua pergunta tem algum sentido. O arco-íris está aí, o pôr-do-sol está aí, o oceano, as nuvens, tudo está aí — mas você está adormecido. Você nunca viu uma rosa. Você passou por ela, você olhou a rosa — não estou dizendo que não a tenha olhado, você tem olhos, assim, você olha — mas você não a viu, não meditou sobre ela, você não deu nem um único momento de sua meditação a ela, você nunca esteve em sintonia com ela, você nunca esteve ao lado dela, sentado perto, em comunhão, você nunca disse ‘oi’ para ela, você nunca participou com ela. A vida passa, você continua aí, sem participar. Você nunca está em harmonia com a vida, por isso sua pergunta é significativa. Você tem olhos mas não vê, tem ouvidos e não ouve, tem cora­ção e não ama — você está profundamente adormecido.

Isso tem de ser entendido, eis porque continuo a repetí-lo muitas vezes. Se você entende que está adormecido, o primeiro raio do despertar entra em você. Se você pode sentir que está adormecido, então você não está mais, então você está exata­mente à beira de onde o dia se rompe — a manhã, a alvorada.

Mas a primeira coisa essencial é entender que “eu estou adormecido”. Se você pensa que não está adormecido, você nunca estará acordado. Se pensa que essa vida que você tem le­vado até agora é a vida de um ser acordado, por que então você deveria buscar e procurar caminhos para acordar a si mesmo? Quando um homem sonha e sonha que está acordado, por que ele deveria tentar acordar? Ele já acredita que está acordado. Esse é o maior truque da mente e todos estão sendo enganados por ele. O maior truque da mente é dar a você a ideia de ser aquilo que você não é, é ajudá-lo a sentir que você já é aquilo.


Osho, em "Sufis: O Povo do Caminho"




2013-09-21

Descobrindo a imortalidade









Hoje vou falar sobre problemas físicos/emocionais, relativos ao que estamos sentindo ultimamente. Muitos amigos do BOX desse BLOG relatam que estão sentindo cansaço físico, desanimo insônia, sono leve, mal estar generalizado...

Dizem eles que não sabem porque estão se sentindo assim...
Será que não sabem mesmo?

Meus queridos, todos nós sabemos tudo, mas por conta de insegurança pessoal, procuramos respostasfora de nossos arquivos internos, delegamos poderes a outros que nos digam o que fazer quando não temos coragem, força suficiente para romper tratados, romper com comportamentos ditos “politicamente corretos”.

Ou seja, romper com a MATRIX... é muito difícil para aquele que é inflexível. Se você não dobra, muda – você quebra!

Dói! Dói muuuuuito. “É uma dor que dói no peito” – como diria Renato Russo.

Eu nem sei como enumerar tantos sintomas que muitos apresentam. Não faz sentido eu falar sobre todos eles, mesmo porque cada sintoma é pessoale apresenta uma característica única – é a pura representação material de suas emoções em seus corpos.

Vou relatar os sintomas mais freqüentes de pessoas que me escrevem ou descrevem no BOX.

Perturbações ante o sono, insônia desesperada = FUGA
Cansado e muito sono depois de acordar. = FUGA
Adormecer a qualquer hora do dia = FUGA
Repentinas ondas de emoção – vontade de chorar... não se sabe ao certo porque = FUGA
Visão diminuída – não enxerga mais as letras como no mês passado = FUGA
Oscilação de temperatura corporal- tá frio uma hora e de repente um calor que queima a pele de dentro para fora = ATAQUE
Inesperadamente sente-se zangado, danado da vida com tudo e com todos. = ATAQUE
Intolerância com os amigos, pessoas próximas e poder público = ATAQUE
Adiar coisas essências – sem iniciativa ou disposição para terminar algo = FUGA
Necessidade de comer, comer, mesmo sem fome = FUGA
Percepção que o tempo não está mais dando para fazer o que sempre fez. = FUGA
Necessidade de encontrar um guia espiritual – seja de carne e osso ou em aerosol. = FUGA

Acho que essa lista acima pode ser resumida em apenas uma palavra = MEDO.

Sei que vocês vão ficar brabos comigo dizendo que eu estou enganada, pois muitos descrevem como sintomas de“evolução” de seu “DNA”, pati, patattá... parará, pão doce...

Mas quero informá-los que esses padrões descritos acimasão reflexos de um sentimento enorme, apavorante, dilacerante e monstruoso de MEDO

O sistema nervoso autônomo é o principal indicador da reação do organismo aos impactos externos e internos - a partir de mudanças no clima,químicos nos alimentos e na eficiência de absorção de oxigênio para até as preocupações emocionais.

Estamos “morrendo”, literalmente, de medo.

Nosso programa básico instintivo, primitivo, nos diz que temos duas alternativas para lidar com o ambiente – FUGA ou o ATAQUE. Ou fugimos de situações das quais não sabemos lidar ou atacamos por impulso, para defender a vida, as necessidades básicas fundamentais de existência. Ambas são programas para nos manter vivos nessa dimensão.

- FUGA –

Toda vez que nos deparamos com eventos que abalam nossas estruturas, que nos aflige, e nos deixa em conflito interno, a primeira coisa que desmonta é nossaMUSCULATURA.

Os músculos ficam retesados nos impedindo de agir. A melhor escolha “inconsciente” é a de se “esconder” em alguma toca, até que o “perigo passe”.

Ficamos passivos e lerdos, temos sono, cansaço, mesmo que passemos o dia todo deitado. O corpo todo dói.

Tudo se torna “pesado” demais. Parece que estamos sustentando blocos de chumbo em cada perna, nos ombros, e isso nos leva a dores nas costas, no pescoço, nos joelhos – Veja que é muuuuito “peso” para carregar.

Temos desanimo, falta de apetite, dor de cabeça. A visão fica turva não queremos mais “enxergar” o que temos que ver diante de nossos olhos. A visão fica limitada precisando de uma “lente” que amplie aquilo que rejeitamos como sendo evidente.

Fugimos de tudo aquilo que agrida nossa pretensa segurança, que fuja do nosso controle. Queremos nos afastar dos amigos, dos cônjuges intolerantes, do emprego, da casa, das responsabilidades diárias. Mandar tudo para o espaço com os Grays juntos!

Relaxamos com a nossa saúde, pois nada mais é tão interessante que valha a pena conquistar, salvar, ou gastar energia para mante-la. Conquistar cansa... não temos mais saco para isso.

Sem ter o que conquistar, o negócio então é encher a cara de comida ou de medicamentos mil, para tapar um BURACO NEGRO sem fundo que nos consome e nos leva ao desanimo = depressão.

Sem conquistas, sem metas, sem um futuro para almejar, nos concentramos no ócio ou nas atividades básicas que nos dão prazer temporário.

Nos entregamos a futilidades como brincar com jogos idiotas na internet (usurpando um tempo precioso para aprender coisas importantes), compramos tudo que vemos pela frente, comemos tudo que vemos pela frente, bebemostodas, fumamos mais e mais...

Antes de tudo, não queremos fazer a- b-so-lu-ta-men-te naaaaada!

Fala a verdade? Alguém ainda duvida que essas pessoas estão totalmente perdidas? Sem metas, sem algo que nos impulsione para frente. Não temos por que trabalhar, nem por que existir, daí o organismo faz o que estamos pensando – ele gera o processo de “desligar” gradualmente – ficamos apenas no Stand by

Vamos nos “desligando” das coisas, pessoas, do ambiente, aos poucos, até que enfim,ficamos dementes. Corpos enormes, pensamentos mesquinhos, solidão... e um buraco na alma do tamanho do mundo.

- ATAQUE –

Quando encurralados, ameaçados fisicamente, a grande maioria dos animais parte para o ataque. Já experimentou encurralar um gato num canto de uma sala ou dentro de um armário, numa caixa? Não queira fazer o teste...

Tal qual um animal acuado, encurralado, sem saída, nosso instinto é o de atacarquando somos agredidos por algo ou alguém. Nem sempre saímos por aí com um pé de cabra na mão atacando quem vier pela frente, mas há muitos que o fazem.

Como temos “normas” – programas de civilidade – fomos adestrados a não nos comportar mais como nossos antepassados - os Neandertais.

Hoje, nos controlamos um pouco mais para chegar as vias de fato – pensamos até 90 antes de baixar a porrada em alguém que nos incomoda.

São os 90 segundos mais longos da nossa vida...
Mas esse padrão de controle tem um preço, lógico, estamos inibindo um “instinto” gravado em nosso genes.

Lembre-se que O hemisfério esquerdo do nosso cérebro é responsável pelopensamento lógico, competência comunicativa, projeção para o futuro e organização. Ele odeia caos e precisa de um programa para ordenar o futuro - sem um futuro, ele pifa!

O H. esquerdo controla, domina nosso mundo em 98% de todas as nossas atividades diárias, pois estamos sempre relacionando, categorizando, analisando,julgando e classificando uma informação para colocá-la nas pastas que acreditamos serem importantes para nós, para aquilo que acreditamos.

Diante desse programinha que nos privade baixar o cacete naquele que está contra nossos interesses, usamos da linguagem verbal e não verbalpara afetar, machucar o outro - Isso pode.

Daí a gente xinga, fala grosso e bem alto, gesticula, cruza os braços, faz caras e bocas, ri debochado, joga as coisas no chão, bate porta, ou simplesmente ofende com palavras clássicas e meticulosamente arquitetadas para atingir e dar o golpe fatal.

“você é obscura, tão ignorante e incapaz” ou uma melhor – “Você é tão arrogante e pretensiosa, pensa que sabe tudo! “Fica bostejando coisas que achou no Orkut para impressionar os outros” - Adoro essa, uma das minhas favoritas.

Quem já não ouviu uma frase estúpida e não ficou arrasado?
O H. esquerdo não suporta ser ignorado, perder o controle – não admite ser rejeitado – rejeição é pior que um pé de cabra na cabeça!

E é sobre isso que quero que vocês entendam – estamos sofrendo com as mudanças de paradigmas e permitir que o ambiente nos afete geram as chamadas “doenças” e já disse a vocês que “doenças não existem, são apenas sintomas de uma expressão de sua mente, uma comunicação entre matéria e energia.

Nem todos fogem de problemas, mas atacam quando acuados após suas necessidades de segurança serem violadas, pois têm medo de perder o controle. Dizem palavras que ferem com tal maestria como um estilete afiado. Outros sangram por dentro e fogem...

C'est La Vie...
Nesse mundo onde quase nada é certo (exceto a morte e os impostos), vamos sempre nos deparar com pessoas que fogem ou atacam. Seus sintomas são clássicos e visíveis.

Eu “adoro” os VITIMIZADOS, os que querem colo o tempo todo.

Eles sempre dizem: “eu detesto gente que se acha” – “baixa a bola, minha filha, você sabe com quem tá falando?” “Está ficando difícil conviver com gente alienada!” “Gostaria que as pessoas tivessem mais paz e amor no coração” (geralmente quem diz isso não faz a menor idéia do que representam essas palavras – PAZ e AMOR).
“Você está me ofendo!” “Isso que você disse é pra mim, tá me comparando?”

Pare de se fazer sempre de vítma, achando que alguém está por trás da sua infelicidade. Depositar a responsabilidade nos outros, nos ETs, nos governos, ou no diabo, não irá mudar absolutamente nada seu interior.

Se você quer um mundo justo, comece você a ser justo consigo mesmo! Se você quer PAZ, sinta a paz no seu coração – A paz não está lá fora, mas dentro de você!

Faça melhor, troque essa palavra “PAZ” que está ancoradaa uma utopia de não guerra, para a palavra serenidade.O ambiente só pode nos afetar se nos colocarmos no lugar de vítimas! Então mantenha a responsabilidade de seus atos.

A expressão “PAZ” tornou-se um conceito complexo, onde alojam múltiplas compreensões, abrindo um campo muito propício para discursos fáceis e emocionalismos barato.

A expressão “PAZ” pode esconder a justificação da violação dos direitos humanos, da pobreza e da miséria, como foi observado na história da humanidade.

Governos que querem PAZ querem controle, pois o CAOS desorganiza, confunde, desestrura a hierarquia e os negativos não sabem lidar com CAOS, desobediência!

A violência não se exerce unicamente através da agressão física direta ou dos armamentos, mas também através de outras formas menos perceptíveis, mas não menos perversas. Pense nisso.

O universo está remexendo as gavetas, tirando o que está fora de uso dos armários, mudando os móveis de lugar, pintando o teto de outras cores!

Estamos acostumados – programados – a ter ORDEM em tudo = tarefa do H. esquerdo. A “ordem” está implícita no caos. Essa bagunça no seu sistema de crenças é necessária para ativar novos valores, novos ângulos, para que você saia da mesmice, da linearidade, da ordem imposta por eles todos esses milhares de anos!

O que você está sentindo é um tremendo MEDO, uma necessidade de controle sobre aquilo que não pode ser controlado! Seja bem vindo a quarta dimensão!!!

O universo está mudando e você terá que mudar também!

Evolução espiritual não se trata de sintomas de mal estar, isso que estão sentindo éFUGA!!!!!! Vitimização !!!!


Se você não consegue dormir é porque sua mente está a mil por hora – estado BETA. Você está numa conversa, num diálogo interno tão intenso que sua mente não tem como desligar – você precisa entrar em Alpha, lembra?



     Clic na imagem.


Dormir bem só se consegue com relaxamento dos músculos, ouvindo uma música suave e principalmente – calando o diálogo interno = meditação.

Não confundam com sintomas referentes às mudanças decorrentes das energias do planeta. Esses sintomas são mais difíceis de serem observados por muitos, porque além de fugirem do diagnóstico clássico da medicina cartesiana, são poucos os que revelam estar passando por isso.

São pessoas que não precisam de alimentos e água cotidianamente e continuam muito bem de saúde, mudaram radicalmente sua dieta alimentar, sem carnes de nenhum tipo, sem apresentar nenhum problema ou sintoma clássico de desnutrição/desidratação, não precisam dormir por longo período, pois se sentem revigoradas e dispostas o dia todo.

Estão muito mais ativas fisicamente, bem dispostas fazendo seu trabalho, aguardando com serenidade a qualquer momento a volta pra casa...

Essas pessoas se sentem leves, sem um sentimento ou emoção que as faça ter receio do futuro.

Uma sensação descrita em experiências dequase-morte em que as pessoas ao terem seus corpos totalmente sem vida retornam com pensamentos menos materialistas e sem medo da própria inexistência. Ficam mais relaxadas e menos críticas.

Curiosamente uma notícia saiu esses dias num site estrangeiro, de que cientistas podem explicar todos esses fenômenos (quase-morte) em termos defísica e ciências biomédicas.

Eu sempre soube que esse dia iria chegar...
Encontraram as respostas na física sobre os plasmas onde descreve a luz branca na experiência de quase-morte.

Segundo suas interpretações, seria como um ponteiro de fluxo eletromagnético em uma dimensão mais elevada do hiperespaço.

Uma projeção de nossa própria energia do ponto zero que continua a viver, mesmo quando estamos na terra, fazendo a nossa pequena viagem da vida.

Dr. Sam Parnia do Weill, do Cornell Medical Center, um proeminente pesquisador de experiência próxima da morte, autor do livro – “o que acontece quando morremos” - encontrou uma criança de 3 anos que teve uma parada cardíaca e experimentou a morte próxima. Ela foi trazida de volta à vida com sucesso.

A criança depois de restabelecida começou a desenhar uma imagem de uma luz branca com uma corda que ligava a si mesma, o que chamou atenção dos pesquisadores a associação que ela fez com tão pouca idade e informação.

Estamos realmente ligados a essa luz branca (nosso verdadeiro eu) o tempo todo. Na morte, nós simplesmente nos fundimos nesse fluxo de energia e presenciamos os parentes que vêm para nos saudar como guias do universo paralelo. São representantes de nossa família no hiperespaço de onde realmente pertencemos.

As pessoas que conhecemos na Terra são tão reais em outra dimensão quanto aqui e continuam a existir eternamente

O crossover (travessia) que essas pessoas falam da vida à morte é um movimento através de um buraco negro no hiperespaço. Será que você consegue entender o que estou dizendo?

O túnel de luz branca é o túnel da singularidade – Nassim Haramein fala muito bem sobre isso. Esse túnel nos guia para o hiperespaço, que traz a continuidade da “civilização” a que pertencemos anteriormente.

Eu já disse e repito – nós não vamos “morrer”, pois não podemos morrer!

Somos energias presas em um campo de vibração no qual materializa as coisas das quais pensamos. Nós fabricamos nossa realidade! Não sou eu quem diz isso, mas a Física Quantica!

Quando chegarmos ao ponto zero do centro de energia da Terra (isso é para qualquer momento) nossa consciência (tudo aquilo que temos de informação até o exato momento) continuará no hiperespaço, além do túnel mais próximo do buraco negro da singularidade!

O vácuo quântico no hiperespaço fornece aquela agradável experiência que muitos relatam como experiência de quase morte, onde há uma paz inexplicável, permitindo que o nível quântico da energia do ponto zero pule para um nível superior, ou seja, para umsalto quântico de conhecimento.

Os físicos estão intrigados com a recente interpretação matemática da singularidade do buraco negro. É uma projeção de nível quântico da transformação de energia de um nível para outro nível.

Nosso universo 3D ficará pequeno demais para nossa consciência o que resultará num processo de pulo para um nível acima, para dimensões mais elevadas de outra dimensão. Assim na Terra como no céu. Como acontece com os átomos, acontece com a gente!

O fato é que enquanto vivemos nessa prisão vibracional, nossa projeção de sombra(nosso verdadeiro eu) continua sua jornada aos trancos e barrancos, nessa limitada civilização baseada nas experiências terráqueas e informações distorcidas pelos negativos – MATRIX - para que não possamos passar para o outro lado.

Temos que nos manter aqui até o momento final – ponto zero – nem antes, nem depois. Não dá para pegar esse bonde com ele andando, dá pra entender?

A idéia dos negativos é nos afastar da “luz” e nos levar para fora da Galáxia (a salvo dessa experiência), assim seremos matéria por um bom tempo, uma matéria que se transmutará em outra e outra dando continuação a escravidão espiritual.

Temos que romper esse ciclo reecarnatório!

(...)

O Brasil, Índia e China estão tomando a liderança no quesito “despertar” sobre a realidade extraterrestre. Assim diz o jornal Indian Daily - Mihir Sem - 29 de dezembro de 2006 - estamos na frente nesse quesito.

De acordo com as crenças dos povos antigos, todos os seres vivos têm almas.
As crenças do povo esquimó inuits vêm de uma visão de mundo que é desprovida decrença religiosa. De fato, eles acreditam que o universo é governado por nada.

Não há deuses ou criadores, não há punição, nem no mundo neste presente ou futuro; só existe a crença que é melhor resumida pelo o que eles dizem: "Nós não acreditamos e tememos nada."

Ao contrário deles, nossa civilização tem outro lema - "Nós não acreditamos. Temos medo de tudo.”



laura botelho
http://bloglaurabotelho.blogspot.com.br/2011/02/descobrindo-imortalidade.html


2013-09-20








"Ouça um trecho
Do poema
Não te afastes
Chega bem perto
Cria. Não sejas infiel
Encontra o antídoto no veneno
Vem. Retorna à raiz da raiz de ti mesmo.

Moldado em barro, misturado porém à substância da certeza
Tu, Guardião do tesouro da Luz Sagrada
Vem. Retorna à raiz da raiz de ti mesmo.

Ao vislumbrares a dissolução
Serás arrancado de ti mesmo
E libertado de tantas amarras
Vem. Retorna à raiz da raiz de ti mesmo.

Nasceste dos filhos, dos filhos de D'us
Mas fixaste muito abaixo a tua mira
Como pode ser feliz assim?
Vem. Retorna à raiz da raiz de ti mesmo.

És o talismã que protege o tesouro
E também a mina onde se encontra
Abre teus olhos. Vê o que está oculto
Vem. Retorna à raiz da raiz de ti mesmo.

Nasceste de um raio da majestade de D'us
E carregas a Bênção de uma estrela generosa
Por que sofrer nas mãos do que não existe?
Vem. Retorna à raiz da raiz de ti mesmo.

Aqui chegaste embriagado e dócil
Da Presença daquele doce amigo
Que com o olhar cheio de Fogo, roubou nossos Corações
Vem. Retorna à raiz da raiz de ti mesmo.

Nosso Mestre e anfitrião
Colocou a taça Eterna diante de ti
Glória D'eus, que vinho tão raro!
Vem. Retorna à raiz da raiz de teu Ser."

Mevlana Rumi



DA GRATIDÃO







"O que foi dito para a rosa que a fez abrir foi dito a mim aqui no meu peito.

O que foi dito ao cipreste que o tornou forte e ereto, o que foi Sussurrado ao jasmim para que ele seja o que ele É, independente de sua doçura;

O que quer que tenha sido dito aos habitantes da cidade de Chigil no Turcomenistão que tenha os deixado tão belos, o que quer que deixe a flor da romã corada igual o rosto humano, está sendo dito a mim agora. Estou corado.

Qualquer que seja a eloquência na linguagem, está acontecendo aqui.

As Portas do grande depósito se abrem; preencherei com Gratidão, degustando um pouco de Mel, Daquele a quem o Todo pertence!"

Mevlana Rumi



A Meus olhos, você é um vitorioso.








Mesmo que você seja deficiente, cego, surdo, mudo e abandonado pelo mundo, não desista!

Se orar: “ Senhor, não posso ir a Teu templo porque meus olhos e membros são inúteis, mas penso em Ti com toda a força ”, o Senhor virá e dirá: “ Filho, o mundo desistiu de você, mas eu o tomo nos braços. A Meus olhos, você é um vitorioso.”

Eu vivo na glória dessa consciência da presença divina todos os dias. Sinto um maravilhoso desprendimento de todo o resto. Mesmo quando tento sentir desejo especial por alguma coisa, descubro que minha mente está desapegada daquilo.

O Espírito é meu alimento; o Espírito é minha alegria; o Espírito é meu sentimento; o Espírito é meu templo e meu público; o Espírito é minha biblioteca, de onde retiro inspiração; o Espírito é meu amor e meu Amado.

O espírito de D'us é quem satisfaz todos os meus desejos, pois Nele encontro toda a sabedoria, todo o amor de um ser amado, toda a beleza, tudo. Não há outro desejo, nenhuma outra ambição em mim, a não ser por D'us.

Tudo o que busquei, Nele encontrei. E você também encontrará.


Paramahansa Yogananda, Para Ser Vitorioso na Vida
http://goo.gl/HIZ2v3




QUANTO VOCÊ É FELIZ?








Pesquisa espiritual mostra que em todo o mundo , o ser humano médio é feliz apenas 30 % do tempo , enquanto que 40 % do tempo ele ou ela é infeliz. Os restantes 30% das vezes, uma pessoa está em um estado neutro onde ele ou ela não sente felicidade ou infelicidade .

Um dos fatores que contribuem para esse dilema de mais infelicidade em nossas vidas é o nosso sistema educacional. O sistema está configurado para ensinar aos alunos uma vasta gama de assuntos, mas não ensinar aos alunos o tema da felicidade duradoura em seu currículo . Nós não somos formalmente ensinados a ser feliz, independentemente da situação em que pode enfrentar na vida.

Um estudo duro e aparece para muitos exames para obter uma vantagem na vida, para obter esse trabalho perfeito que iria garantir uma vida confortável , de modo a alcançar a felicidade .

Mas será que estamos olhando na direção certa ? Será um trabalho realmente garantir que está feliz ? Será que ser uma pessoa da família sempre garantir que estamos felizes ? Tanto quanto as pessoas gostariam de ser feliz , descobrimos que a infelicidade assola o ignorante , tanto quanto assola o altamente qualificados .

Agora, alguns de vocês podem estar pensando: "Eu não acho que isso é para mim, como eu sou geralmente uma pessoa feliz. "

Para que o indivíduo, diríamos que estes artigos são para você para as três seguintes razões:

1 . ) A vida está em constante estado de fluxo. Você não pode garantir que todos os aspectos de sua vida permanecerá constante e imutável - como a sua situação de trabalho , a sua situação financeira , sua família, etc

2 . ) Você precisa aprender a desenvolver uma técnica que lhe permite construir grandes reservatórios de força interior para enfrentar tempos difíceis , pois nunca se sabe quando, na vida ninguém vai virar a esquina e ser presenteado com uma vida não tão agradável situação.

3. ) Há um ditado que diz : " Não espere para cavar um poço quando você está com sede, em vez desenterrá-lo com bastante antecedência para que, quando você está com sede , você tem água para beber. "


Para saber mais sobre como a espiritualidade pode nos ajudar a encontrar nossa felicidade , visite:
http://www.spiritualresearchfoundation.org/articles/id/spiritualresearc


A VIDA É ETERNA








A alma não entra no corpo. O corpo é envolvido pela alma. Lembra-se do que Eu disse antes? O corpo não abriga a alma. Ocorre o contrário.

Tudo está sempre vivo. Não existe "morte".
O Que Está Sempre Vivo simplesmente assume uma nova forma física. Essa forma sempre é cheia de energia vital.

A vida - se você chama de vida a energia que Eu Sou - está sempre lá. Nunca deixa de estar. Se a vida nunca termina, como pode haver um momento em que começa?

Fonte: https://www.facebook.com/trilogiaNelaDonaldWash



PALAVRAS DE SAINT GERMAIN








"Há uma variedade de maneiras de se expressarem enquanto seres autorealizados, porém, a mais genuína de todas é aquela que demonstra que sabem manipular das energias planetárias a fim de construir aspectos das suas existências conscientemente. Tal tipo de Sabedoria só se fará acessível àqueles dentre vocês que mantiverem um estado de espírito favorável às grandes realizações que naturalmente advirão da Senda Alquímica que venham a assumir.

Estou, de fato, afirmando que vocês poderão vir a se tornar exímios Co-criadores da Ordem das Esferas, bem como de detalhes do Plano Divino que se faz manifesto na Terra. Quando chegarem a tal estado de consciência, que lhes façam pertencer à Sagrada Hoste de Seres de Luz, a qual tantos dos seus antecessores já ascensionados conseguiram alcançar, compreenderão com Perfeição a estas minhas colocações. Por enquanto, talvez as mesmas causem ainda certo estranhamento a alguns de vocês.

Tenho visto que muitas das almas humanas que se encontram em envoltórios carnais na oitava física tendem a negar suas potencialidades mais sublimes, acreditando-se destituídas da Fortuna e da Glória Superiores que a todos pertencem. Não mantenham este tipo de autopercepção errônea sobre vocês mesmos, pois Deus criou-nos com a melhor das suas intenções. Ele deseja que estejamos sempre acessíveis ao Plano de Luz e de Amor para o qual nos fez parte da realidade a que pertencemos."


(Saint Germain)

Trecho do livro "Alquimia dos Sete Raios", de El Morya e Saint Germain (Orgs.), Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro, 2012. Disponível para aquisição em http://www.setimoraio.com.br/.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=230392460423929&set=a.230392453757263.52198.100003595312092&type=1&theater




Me arrepiei...








Me arrepiei... [ Eu também! ]

Olha essa foto!

Ela foi feita no set de filmagens do filme "Paixão de Cristo".
Nela, o diretor Mel Gibson conversa com o ator Jim Caviezel.

Mas se analisarmos esta foto de forma espiritual, veja que forte...
Imagine você, sentado lado a lado com Jesus em uma conversa a sós...

Quando oramos, é exatamente assim que acontece! Paramos tudo o que estamos fazendo e nos concentramos em falar com Jesus, Ele também para tudo, senta-SE conosco e pacientemente olhando-nos nos olhos, ouve o que temos a dizer.

Podemos não enxergá-LO, mas espiritualmente é como esta foto:
Você fala e Jesus ouve e te orienta!
É forte, não? Poderosa!

Silverio Brum
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10201747035730386&set=a.4817004335755.2176970.1015759277&type=1&theater



O sermão do Despertar








O Sermão do Despertar A essência do Caminho é desapego. E o objetivo daqueles que praticam é o desapego das aparências. Dizem os sutras: "Desapego é iluminação porque nega as aparências." A buditude significa consciência. Os mortais cujas mentes são conscientes alcançam o Caminho da Iluminação e são portanto chamados budas.

Dizem os sutras: "Aqueles que se libertam de todas as aparências são chamados de budas." A aparência da aparência como não aparência não pode ser vista visualmente mas pode somente ser conhecida através da sabedoria. Quem quer que ouça e acredite neste ensinamento embarca no grande veículo (53) e deixa os três reinos.

Os três reinos são a avidez, a raiva e a ilusão. Deixar os três reinos significa ir da avidez, raiva e ilusão de volta para a moralidade, meditação e sabedoria. A avidez, a raiva e a ilusão não têm natureza própria. Dependem dos mortais.

E qualquer um capaz de reflexão é levado a ver que a natureza da avidez, da raiva e da ilusão é a natureza de buda. Além da avidez, raiva e ilusão não há outra natureza de buda. Dizem os sutras: "Os budas só são budas enquanto vivem com os três venenos e alimentam-se do puro Dharma." Os três venenos são avidez, raiva e ilusão.

O grande veículo é o maior dos veículos. É o meio de transporte dos bodhisattvas que usam tudo sem usar coisa alguma e que viajam todo dia sem viajar. Tal é o veículo dos budas. Dizem os sutras: "Nenhum veículo é o veículo dos budas."

Quem quer que perceba que os seis sentidos (54) não são reais, que os cinco agregados (55) são ficção, e que tais coisas são localizadas em qualquer lugar do corpo, entende a linguagem dos budas. Dizem os sutras: "A caverna dos cinco agregados é a sala do zen. A abertura do olho interno é a porta do Grande Veículo." O que poderia ser mais claro?

Não pensar sobre coisa alguma é zen. Uma vez que você saiba disso, caminhar, ficar de pé, sentar-se ou deitar-se, tudo que você fizer é zen. Saber que a mente é vazia é ver o buda. Os budas das dez direções (56) não têm mente. Ver mente nenhuma é ver o buda.

Desistir de si mesmo sem lamentar-se é a grande caridade. Transcender o movimento e a imobilidade é a mais alta meditação. Os mortais permanecem em movimento, e os arhats permanecem imóveis (57) . Mas a meditação ultrapassa tanto a meditação dos mortais como a dos arhats. As pessoas que alcançam tal entendimento libertam-se de todas as aparências e curam todas as doenças sem tratamento. Tal é o poder do grande zen.

Usar a mente para procurar a realidade é ilusão. Não usar a mente para olhar a realidade é consciência. Libertar-se das palavras é liberação. Permanecer não corrompido pelo pó da sensação resguarda o Dharma. Transcender vida e morte é deixar o lar (58) . Não sofrer outra existência é alcançar o caminho. Não criar ilusão é iluminação. Não comprometer-se com ignorância é sabedoria. Nenhuma aflição é nirvana. E nenhum aparecimento da mente é a outra margem.

Quando você está iludido, esta margem existe. Quando você desperta, ela não existe. Os mortais permanecem nesta margem. Mas aqueles que descobrem o maior de todos os veículos não ficam nem nesta margem nem na outra margem. São capazes de deixar ambas as margens. Aqueles que vêm a outra margem como diferente desta margem não entendem o zen.

A ilusão significa mortalidade. E a consciência significa buditude. Elas não são a mesma coisa. E elas não são diferentes. É porque as pessoas distinguem ilusão de consciência. Quando estamos iludidos há um mundo do qual escapar. Quando somos conscientes, não há do que escapar.

À luz do Dharma imparcial, os mortais não parecem diferentes dos sábios. Os sutras dizem que o Dharma imparcial é algo que os mortais não podem penetrar e os sábios não podem praticar. O Dharma imparcial é praticado somente por grandes bodhisattvas e budas. Ver a vida como diferente da morte ou o movimento como diferente da imobilidade é ser parcial.

Ser imparcial significa ver o sofrimento como não diferente de nirvana, pois a natureza de ambos é o vazio. Imaginando que estão pondo fim ao sofrimento e entrando em nirvana os arhats acabam caindo na armadilha do nirvana. Mas os bodhisattvas sabem que o sofrimento é essencialmente vazio. É por permanecerem no vazio eles permanecem no nirvana.

O nirvana significa nem nascimento e nem morte. É além de nascimento e morte e além do nirvana. Quando a mente pára de mover-se ela entra em nirvana. O nirvana é uma mente vazia. Onde não existem ilusões, os budas alcançam o nirvana. Onde não existem aflições, os bodhisattvas entram no local da iluminação (59) .

Um lugar desabitado (60) é aquele sem avidez, raiva ou ilusão. A avidez é o reino do desejo, a raiva é o reino da forma e a ilusão é o reino sem forma. Quando um pensamento começa, você entra nos três reinos. Quando um pensamento termina, você deixa os três reinos. O começo ou término dos três reinos, a existência ou não existência de qualquer coisa depende da mente. Isso se aplica a tudo, mesmo a objetos inanimados como pau e pedra.

Quem quer que saiba que a mente é uma ficção desprovida de algo real sabe que sua própria mente não existe nem não existe. Os mortais criam a mente, proclamando que ela existe. E os arhats negam a mente, proclamando que ela não existe. Mas os bodhisattvas e budas nem criam nem negam a mente. A isso se diz que a mente não existe nem não existe. A mente que não existe nem não existe é chamada Caminho do Meio. (61) .

Se você usa sua mente para estudar a realidade, você não vai entender nem sua mente nem a realidade. Se você estudar a realidade sem usar sua mente, você entenderá ambas. Aqueles que não entendem, não entendem entender.

E aqueles que entendem, entendem o não entender. As pessoas providas da visão verdadeira (62) sabem que a mente é vazia. Elas transcendem tanto o entender e o não entender. A ausência tanto de entendimento como não entendimento é o verdadeiro entendimento.

Vista com a verdadeira visão a forma não é simplesmente forma, pois a forma depende da mente. E a mente não é simplesmente mente, pois a mente depende da forma. Mente e forma criam e negam uma à outra. Aquilo que existe em relação àquilo que não existe.

E aquilo que não existe não existe em relação àquilo que existe. Isso é visão verdadeira. Por meios de tal visão nada é visto e nada é não visto. Tal visão alcança totalmente as dez direções sem ver: porque nada é visto; porque não ver é ver; porque ver é não ver. O que os mortais vêm são ilusões. A visão verdadeira é desprendida de ver.

A mente e o mundo são opostos, e a visão nasce onde elas se encontram. Quando sua mente não se revolve internamente, o mundo não desponta exteriormente. Quando o mundo e a mente estão ambos transparentes essa é a verdadeira visão. E tal entendimento é o verdadeiro entendimento.

Nada ver é perceber o caminho, e nada entender é saber o Dharma, pois ver não é ver nem não ver e porque entender não é entender nem não entender. Ver sem ver é visão verdadeira. Entender sem entender é entender verdadeiro.

A verdadeira visão não é somente ver vendo. É também ver não vendo. E o verdadeiro entender não é somente entender o entendimento. É também entender o não entendimento. Se você entende qualquer coisa, você não entende. Somente quando você nada entende é o verdadeiro entender. Entender não é entender nem não entender.

Dizem os sutras: "Não abandonar a sabedoria é estupidez." Quando a mente não existe, entender e não entender são ambos verdadeiros. Quando a mente existe, entender e não entender são ambos falsos.

Quando você entende, a realidade depende de você. Quando você não entende, você depende da realidade. Quando a realidade depende de você, aquilo que não é real torna-se real. Quando você depende da realidade, aquilo que é real torna-se falso. Quando você depende da realidade, tudo é falso. Quando a realidade depende de você, tudo é verdadeiro.

Assim, o sábio não usa sua mente para procurar por realidade, ou realidade para procurar sua mente ou sua mente para procurar sua mente, ou realidade para procurar realidade. Sua mente não desponta realidade. E a realidade não desponta sua mente. E porque tanto sua mente como a realidade estão imóveis, ele está sempre em samadi. (63)

Quando a mente mortal aparece, a buditude desaparece. Quando a mente mortal desaparece, a buditude aparece. Quando a mente aparece, a realidade desaparece. Quando a mente desaparece, a realidade aparece. Quem quer que saiba que nada depende de coisa alguma encontrou o Caminho. E quem quer que saiba que a mente de nada depende está sempre no local da iluminação.

Quando você não entende, você está errado. Quando você entende, você não está errado. É porque a natureza do erro é vazia. Quando você não entende, o certo parece errado. Quando você entende, o errado não é errado, pois o erro não existe. Dizem os sutras: "Nada tem uma natureza própria". Aja. Não faça perguntas. Quando você faz perguntas, você está errado.

O erro é resultado de questionamento. Quando você alcança tal entendimento, as más ações de suas vidas passadas são varridas. Quando você está iludido, os seis sentidos e cinco trevas são construções de sofrimento e mortalidade. Quando você desperta, os seis sentidos e cinco trevas (64) são construções de nirvana e imortalidade.

Alguém que procure o caminho não olha além de si. Sabe que a mente é o Caminho. Mas quando acha a mente, nada acha. E quando a pessoa acha o Caminho, nada acha. Se você pensa que você pode usar a mente para achar o caminho, você está iludido. Quando você está iludido, a buditude existe. Quando você está consciente, ela não existe. É porque a consciência é buditude.

Se você está procurando pelo caminho, o caminho não aparecerá até que seu corpo desapareça. É como descascar uma árvore. Esse corpo cármico sofre mudanças constantes. Não tem realidade fixa. Pratique de acordo com seus pensamentos. Não odeie a vida e a morte e não ame a vida e a morte. Mantenha cada um de seus pensamentos livre de ilusão, que em vida você testemunhará o início do nirvana (65) , e na morte você vai experimentar a garantia de não renascimento. (66)

Ver a forma mas não ser corrompido pela forma e ouvir o som mas não ser corrompido pelo som é liberação. Olhos que não são apegados à forma são os Portais do Zen. Ouvidos que não são apegados ao som são também os Portais do Zen. Resumindo, aqueles que percebem a existência e natureza dos fenômenos e permanecem desapegados são liberados.

Aqueles que percebem a aparência externa dos fenômenos estão a sua mercê. Liberação significa não estar sujeito à aflição. Não há outra liberação. Quando você sabe como olhar para a forma, forma não origina a mente e a mente não origina forma. Forma e mente são ambas puras.

Quando as ilusões não estão presentes, a mente é a terra dos budas. Quando as ilusões estão presentes, a mente é o inferno. Os mortais criam ilusões. E através do uso da mente para dar origem à mente eles sempre encontram-se no inferno. Os bodhisattvas vêm através das ilusões. E por não usarem a mente para gerar mente eles sempre encontram-se na terra dos budas. Se você não usa sua mente para criar mente, cada estado da mente é vazio e cada pensamento imóvel.
Você vai de uma terra de buda (67) para outra. Se você usa sua mente para criar mente, cada estado da mente está perturbado e cada pensamento está em movimento. Você vai de um inferno para o seguinte.

Quando um pensamento nasce, há bom carma e mau carma, céu e inferno. Quando nenhum pensamento nasce, não há bom carma ou mau carma, não há céu ou inferno.

O corpo não existe nem não existe. Portanto, a existência como mortal e a não existência como sábio são concepções com as quais um sábio nada tem a ver. Seu coração é vazio e espaçoso como o céu.

O que se segue é testemunhado no caminho. Está além do alcance de arhats e mortais.

Quando a mente alcança o nirvana, você não vê o nirvana, pois essa mente é o nirvana. Se você vê o nirvana em algum lugar fora da mente, você está iludindo-se.

Cada sofrimento é uma semente de buda, devido ao sofrimento impelir os mortais a buscar a sabedoria. Mas você apenas pode dizer que o sofrimento gera a buditude. Você não pode dizer que o sofrimento é buditude. Seu corpo e mente são o solo. O sofrimento é a semente, a sabedoria é o broto e a buditude o fruto.

O buda está para a mente assim como a fragrância está para a árvore. O buda é proveniente de uma mente livre de sofrimento, tal como uma fragrância provém de uma árvore que não tem podres. Não há fragrância sem a árvore e nenhum buda sem a mente. Se há fragrância sem árvore, é uma fragrância diferente. Se há buda sem sua mente, é um buda diferente.

Quando os três venenos estão presentes em sua mente, você vive numa terra imunda. Quando os três venenos estão ausentes de sua mente, você vive numa terra de pureza. Dizem os sutras: "Se você enche uma terra de impureza e imundície, jamais um buda aparecerá." Impureza e imundície referem-se à ilusão e outros venenos. Um buda refere-se a uma mente pura e desperta.

Não há linguagem que não seja o Dharma. Falar o dia inteiro sem dizer coisa alguma é o caminho. Ficar silencioso o dia inteiro e ainda dizer algo não é o caminho. Portanto, a fala do tathagata não depende do silêncio, nem o seu silêncio depende da fala, nem sua fala existe em separado de seu silêncio. Aqueles que entendem tanto fala como silêncio estão em samadi.


Se você fala quando você sabe, sua fala é livre. Se você fica silencioso quando você não sabe, seu silêncio está amarrado. Se a fala não é apegada às aparências, ela é livre. Se o silêncio é apegado às aparências, está amarrado. A linguagem é essencialmente livre. Nada tem a ver com apego. E o apego nada tem a ver com a linguagem.

A realidade não tem altos e baixos. Se você vê altos e baixos, não é real. Uma balsa (68) não é real. Mas um passageiro da balsa é. Uma pessoa que usa tal balsa pode cruzar aquilo que não é real. É por isso que é real.

De acordo com o mundo existe macho e fêmea, rico e pobre. De acordo com o caminho não há macho e fêmea, não há rico ou pobre. Quando a deusa descobre o caminho, ela não muda de sexo. Quando o garoto apunhalado (69) despertou para a verdade, ele não mudou seu status. Livres de sexo e status, eles compartilham a mesma aparência básica. A deusa não teve sucesso por 12 anos em sua busca por feminilidade. Procurar por 12 anos pela hombridade de alguém seria igualmente infrutífero. Os 12 anos referem-se às 12 entradas (70) .

Sem a mente não há buda. Sem o buda não há mente. Da mesma maneira, sem água não há gelo, e sem gelo não há água. Quem quer que fale a respeito de deixar a mente não vai muito longe. Não se apegue às aparências da mente. Dizem os sutras: "Quando você não vê aparências, você vê o buda." É isso que significa ser livre das aparências da mente.

Sem a mente não há buda significa que o buda vem da mente. A mente gera o buda. Mas embora o buda provenha da mente, a mente não provém de buda, tal como um peixe provém da água, mas a água não provém do peixe.

Quem quer que queira ver o peixe vê a água antes de ver o peixe. E quem que queira ver um buda vê a mente antes que veja o buda. Uma vez que você veja o peixe, você esquece-se da água. E uma vez que que você veja o buda, você esquece-se a respeito da mente, a mente confundirá, assim como água o confundirá se você não se esquece a respeito dela.

A mortalidade e a buditude são como água e gelo. Ser afligido pelos três venenos é mortalidade. Ser purificado pelos três alívios (71) é buditude. Aquilo que se congela no inverno derrete-se no verão. Elimine o gelo e não há mais água. Livre-se da mortalidade e não há mais buditude.

Claramente, a natureza do gelo é a natureza da água. E a natureza da água é a natureza do gelo. E a natureza da mortalidade é a natureza da buditude. A mortalidade e a buditude compartilham a mesma natureza tal como wutou e futzu (72) compartilham a mesma raiz mas não a mesma estação. É somente por causa da ilusão das diferenças que nós temos as palavras mortalidade e buditude.

Quando uma serpente torna-se um dragão ela não muda suas escamas. E quando um mortal torna-se um sábio, ele não muda sua face. Ele conhece sua mente através da sabedoria interna e cuida de seu corpo através da disciplina externa.

Os mortais liberam budas e os budas liberam mortais. Imparcialidade significa isso. Os mortais liberam budas porque a aflição cria consciência. E os budas liberam mortais porque a consciência nega a aflição. Não há como não haver aflição. E não há como não haver consciência.

Se não fôssemos pela aflição, nada haveria para criar consciência. Se não fôssemos pela consciência, nada haveria para negar aflição. Quando você está iludido, os budas liberam mortais. Quando você está consciente, os mortais liberam budas.

Os budas não se tornam budas por si mesmos. Eles são liberados por mortais. Os budas consideram a ilusão como seu pai e a avidez como sua mãe. Ilusão e avidez são palavras diferentes para mortalidade. A ilusão e a avidez são como a mão esquerda e a mão direita. Não há outra diferença.

Quando você está iludido, você está nesta margem. Quando você está consciente, você está na outra margem. Mas uma vez que você veja que sua mente é vazia e você não vê aparências, você está além da ilusão e consciência.

E uma vez que você esteja além da ilusão e consciência, a outra margem não existe. O tathagata não está nesta margem ou na outra margem. Ele não está na correnteza. Os arhats estão na correnteza e os mortais estão nesta margem. Na outra margem está a buditude.

Os budas têm três corpos (73) : um corpo de transformação, um corpo de recompensa e um corpo real. O corpo de transformação é também chamado de o corpo de encarnação. O corpo de transformação aparece quando os mortais fazem boas ações, o corpo de recompensa quando cultivam sabedoria, e o corpo real quando eles ficam conscientes do sublime. O corpo de transformação é aquele que você vê voando em todas as direções resgatando os outros onde quer que eles estejam.

O corpo de recompensa põe fim às dúvidas. A frase "a grande iluminação ocorreu nos Himalaias" (74) repentinamente torna-se verdadeira. O corpo real não faz ou diz coisa alguma. Permanece perfeitamente imóvel. Na verdade, não há sequer um corpo de buda, muito menos três. Essa conversa de três corpos é baseada simplesmente no entendimento humano, o qual pode ser oco, moderado ou profundo.

As pessoas de entendimento oco imaginam que elas estão acumulando bênçãos e confundem o corpo de transformação como sendo buda. As pessoas de entendimento moderado imaginam que elas estão pondo fim ao sofrimento e confundem o corpo de recompensa como sendo buda.

E as pessoas de entendimento profundo imaginam que elas estão experimentando a buditude e confundem o corpo real de buda com o buda. Mas as pessoas com o entendimento mais profundo olham dentro, não se distraindo. Uma vez que uma mente clara é o buda, elas atingem o entendimento de um buda sem usar a mente. 

Os três corpos, como todas as outras coisa, são inatingíveis e indescritíveis. A mente desimpedida alcança o Caminho. Dizem os sutras: "Os budas não rezam o Dharma. Eles não liberam mortais. Eles não experimentam a buditude." É isso que eu quero dizer.

Os indivíduos criam carma. O carma não cria indivíduos. Eles criam carma nesta vida e recebem sua recompensa na próxima. Eles nunca escapam. Somente alguém que seja perfeito não cria carma nessa vida e não recebe recompensa.

Dizem os sutras: "Quem não cria carma obtém o Dharma." Este não é um dito vazio. Você pode criar carma, mas você não pode criar uma pessoa.

Quando você cria carma, você renasce junto com seu carma. Quando você não cria carma, você desaparece juntamente com seu carma. Portanto, como o carma dependente do indivíduo e o indivíduo dependente do carma, se o indivíduo não cria carma, o carma não adere nele. Da mesma maneira, "Uma pessoa pode ampliar o caminho. O caminho não pode ampliar uma pessoa." (75)

Os mortais continuam criando carma e erradamente insistem que não há retribuição. Mas podem eles negar o sofrimento? Podem eles negar que o que o presente estado da mente semeia o próximo estado da mente colhe? Como elas podem escapar? Mas se o presente estado da mente nada semeia, o próximo estado da mente nada colhe. Não faça concepções erradas.

Dizem os sutras: "Apesar de acreditar nos budas, as pessoas que imaginam que os budas praticam austeridades não são budistas. O mesmo aplica-se àqueles que imaginam que os budas são sujeitos a recompensas de riqueza ou pobreza. Eles são icchantikas. Eles são incapazes de acreditar."

Quem entende os ensinamentos dos sábios é um sábio. Quem entende os ensinamentos dos mortais é um mortal. Um mortal que possa desistir do ensinamento dos mortais e seguir os ensinamentos dos sábios torna-se um sábio. 

Mas os tolos deste mundo preferem procurar por sábios lá longe. Eles não acreditam que a sabedoria de suas próprias mentes é o sábio. Dizem os sutras: "Não recite este sutra em meio a homens de nenhum entendimento."

E dizem os sutras: "A mente é o ensinamento." Mas as pessoas de nenhum entendimento não acreditam nas suas próprias mentes nem qu
e entendendo esse ensinamento elas podem tornarem-se sábias. 

Elas preferem procurar conhecimento distante e esperar por coisas no espaço, imagens de buda, luz, incenso e cores. Elas caem na reza para a falsidade e perdem suas mentes na insanidade.

Dizem os sutras: "Quando você vê que todas as aparências são nenhuma aparência, você vê o tathagata." A miríade de portas para a verdade provêem todas da mente. Quando as aparências da mente são tão transparentes como o espaço, elas se vão.

Nossos sofrimentos sem fim são as raízes da doença. Quando os mortais estão vivos, preocupam-se com a morte. Quando estão satisfeitos, preocupam-se com a fome. Sua é a Grande Incerteza. Mas os sábios não levam em consideração o passado.

E eles não se preocupam com o futuro. Nem eles se aderem ao presente. E de momento a momento eles seguem o Caminho. Se você não despertou para esta grande verdade, você faria melhor procurando um professor na terra ou nos céus. Não complique sua própria deficiência.


Bodhidharma



Destrua o desejo de conforto, O desejo de felicidade. Destrua-os.






Isso parece muito melancólico, triste, negativo. Não é. Quanto mais você desejar conforto, mais desconforto estará criando para si mesmo, porque o desconforto é proporcional ao desejo de conforto.

Quanto mais você procurar felicidade, tanto mais sofrerá. O sofrimento é uma sombra. Quanto maior o desejo de felicidade, maior será a sua sombra. Procure a felicidade e você nunca a obterá. Somente sentirá frustração. Por que? Porque há apenas um modo de ser feliz, que é ser feliz aqui, agora. A felicidade não é um resultado. É um modo de vida.

A felicidade não é o resultado final do desejo. É uma atitude, não um desejo. Você pode ser feliz aqui e agora se souber como ser feliz, mas você nunca será feliz se não souber como ser feliz e continuar desejando a ser feli z. A felicidade é uma arte. É um modo de vida.

Neste exato momento, se você puder permanecer calado e consciente da vida ao seu redor e no seu interior, você será feliz. Os pássaros estão cantando, o vento está soprando. As árvores estão felizes, o céu está feliz, todas as coisas existentes estão felizes, exceto você. A existência é felicidade, é uma celebração eterna, uma festividade. Olhe para a existência! Cada árvore está em festa, cada pássaro está em festa. Exceto o homem, tudo está em festa. Toda a existência é um festival, um constante e contínuo festival. Nenhuma tristeza, nenhuma morte, nenhuma miséria existe em lugar nenhum, a não ser na mente humana. Algo está errado com a mente humana, não com a existência. Algo está errado com você, não com a situação.

Por que o homem é infeliz? Nenhum animal é tão infeliz, nenhum pássaro é tão infeliz, nenhum peixe é tão infeliz quanto o homem. Por que o homem é tão infeliz? Porque o homem deseja a felicidade, mas os pássaros estão felizes neste exato momento; as árvores estão felizes neste exato momento. O homem deseja a felicidade; ele nunca está feliz aqui e agora. Ele sempre deseja a felicidade e continua a perdê-la. A felicidade está aqui. Ela está acontecendo ao seu redor. Permita que ela entre em você.

Faça parte da existência. Não se mova para o futuro. A existência nunca se move para o futuro; apenas a mente se move.

É a isso que chamo meditação: estar aqui, sem se mover para o futuro. Não seja ambicioso, destrua todo desejo pela vida, não deseje a felicidade, e então você será feliz e ninguém poderá destruir a sua felicidade. Ser-lhe-á impossível ser infeliz. Então você será imortal e a vida eterna terá acontecido. Na verdade, ela já aconteceu, mas você não está consciente dela. Então você estará realizado. Sem ambição, você estará realizado.

Voc ê é único. Tudo, toda experiência máxima que é possível a alguém também é possível a você; mas acontecerá de um modo único. Aconteceu a Buda, a Jesus, a Zaratustra, e acontecerá a você também. Mas nunca acontece do mesmo modo. Não acontecerá a você do mesmo modo que aconteceu a Buda. Não lhe acontecerá assim como aconteceu a Jesus. Acontecerá a você de um modo único, individual. Quando acontecer a você, será absolutamente nova. A essência da experiência será a mesma - a mesma bem-aventurança, o mesmo silêncio, a mesma iluminação - mas na periferia tudo será diferente.

Portanto, não imite ninguém. Isso faz parte da ambição. Não imite Buda, não imite Jesus. Tente ser você mesmo. Ou melhor: seja você mesmo, pois tentar ainda é fútil. Quando você é você mesmo, está aberto a todas as responsabilidades. Quando você é você mesmo, toda a existência começa a ajudá-lo. Você não briga com ela.

Quando você n ão está em luta... É isso o que significa confiar. Quando você não está em luta, a existência acontece a você. Se você está lutando com a existência, está simplesmente se destruindo, destruindo suas possibilidades, sua energia, sua vida, sua existência. Não lute! Entregue-se à existência. Aceite a si mesmo, do modo que o todo quer que você seja; não tente ser outra coisa, e a iluminação pode acontecer a qualquer momento. Pode acontecer neste exato momento; não é preciso esperar.


OSHO