2010-11-28

COMO SURGIRAM AS LINHAS DE TRABALHOS ESPIRITUAIS DE UMBANDA SAGRADA








 Saibam que as linhas de trabalho não surgiram por acaso, e um guia espiritual é manifestador de um Mistério religioso.
Por mistério religioso entendam o mistério que um espírito manifesta dentro do espaço religioso dos templos de Umbanda Sagrada, pois se um espírito se apresentar como um caboclo de Ogum, é porque ele foi aceito pela Lei Maior, foi incorporado a uma das hierarquias do Orixá Ogum, desenvolveu em si uma das qualidades desse Orixá da Lei, e atua regido pelo fator ordenador da criação divina.
Logo, é um guia autoritário, rigoroso, de pouca conversa, mas de muita ação, e ás vezes intempestivo, pois Ogum é o próprio ar, que movimenta tudo à sua volta. Então um caboclo de Ogum não é um espírito comum.
Não mesmo, pois sua natureza é regida pelo Orixá " Ogum", que é a qualidade ordenadora da criação divina. E se ele é um " Caboclo" de Ogum, um espírito incorporado à hierarquia do Orixá da Lei, é porque ele foi gerado por Deus em sua qualidade ordenadora, foi imantado por Ogum com seu fator ordenador e evoluiu, sempre regido pela sua ancestralidade, localizada no divino Trono de Deus que aplica a Lei Maior na vida dos seres.
Agora, um Caboclo de Ogum tem no seu nome simbólico tanto sua qualidade ordenadora (Ogum), quanto a sua qualificação ou campo de atuação.
Então temos os Caboclos Sete Espadas, Sete Lanças, Sete Escudos, Sete Coroas, etc., todos atuando como guias de Umbanda.
Nós não temos como listar o nome de todas as linhas de trabalho da Umbanda, por isso as resumiremos em linhas dos Orixás, tais como:


- Linhas dos Caboclos de Oxalá
- Linhas dos Caboclos de Oxóssi
- Linhas dos Caboclos de Xangô
- Linhas dos Caboclos de Ogum
- Linhas dos Caboclos de Oxum
- Linhas dos Caboclos de Yemanjá
- Linhas dos Cabocos de Yansã, etc..


E o mesmo se repete com as linhas de trabalho formadas por exus e pombagiras, onde temos:


- Linha dos Exus dos Caminhos -  Ogum
- Linha dos Exus do Cemitério - Omolu
- Linha dos Exus das Passagens - Obaluaê
- Linha dos Exus das Montanhas - Xangô
- Linha dos Exus das Matas - Oxóssi
- Linha dos Exus das Encruzilhadas - Oxalá
- Linha dos Exus Cobra - Oxumaré
- Linha das Pomba-giras das Águas - Oxum
- Linha das Pomba-giras da Praia ou do Mar - Yemanjá
- Linha das Pomba-giras do Lodo - Nanã; etc..


Com esses nomes simbólicos, as linhas de trabalhos vão mostrando qual o Orixá as rege, a qual sentido da vida os exus servem, e quais são os aspectos negativos com que eles lidam.
Sim, se tomarmos como exemplo a linha dos Exus do Cemitério, até dentro dela veremos os desdobramentos ou qualificações dos exus que formam correntes espirituais ou sub-linhas, pois um Exu do Cemitério lida com os aspectos negativos do Orixá Omolu e os aplica em outros sentidos da vida, regidos por outros Orixás. Vamos aos exemplos:

- Exu Tranca-ruas das Almas:


Exu = entidade que lida com os aspectos negativos dos Orixás;
com a parte negativa dos fatores divinos; com espíritos desequilibrados; com o emocional dos seres.


Tranca = fecha, retém, aprisiona, prende ou paralisa.


Ruas = caminhos, trilhas, sentidos, direção ou evolução.


Logo, Exu Tranca-ruas das Almas é um ser que é regido por Omolu, pois o cemitério é a prisão natural de todo espírito que atentou contra um dos sete sentidos da vida. Mas também é regido por Obaluaê, pois se ele tranca a evolução das "almas", está servindo, ao Orixá que rege a evolução dos seres. Mas como ele tranca a rua ( os caminhos), então também é regido por Ogum, que é o Orixá que rege as evoluções retas, os caminhos a ser trilhado de forma ordenada.
Mas se ele tranca, então também serve a Xangô, pois este rege a justiça divina, que é quem diz quando alguém atentou contra os princípios divinos.
Com isso, ele serve a vários sentidos da vida e a vários Orixás, que o ativam sempre que for preciso. Mas se interpretarmos ao pé da letra seu nome simbólico, então ele é um Exu de Ogum atuando sob a irradiação de Omolu e de Obaluaê, pois só a Lei Maior tranca ou prende um espírito degenerado. E se ele tranca as ruas, tranca as vias evolutivas ou a evolução dos seres, que é atribuição do Orixá Obaluaê, regente da linha da evolução. Só que ele tranca a rua das "almas", e não da justiça ou do conhecimento.
Logo, lugar de almas é no cemitério, que é o campo de Omolu, Orixá regente do pólo negativo da linha da evolução, a sétima linha ou Irradiação da Umbanda.
Portanto, Tranca-ruas das Almas é um Exu de Ogum atuando sob a Irradiação de Obaluaê e de Omolu.
Se interpretarmos um nome simbólico muito parecido - Exu Tranca-Gira das Almas, aí teremos um Exu de Iansã, Orixá da Lei que atua como aplicadora ativa dela nos campos da justiça divina.
O termo " gira" é sinônimo de movimento, e Iansã é geradora natural do fator mobilizador, é sua Irradiadora e sua aplicadora na vida dos seres ( almas ).
Logo, Exu Tranca-Giras das Almas não tem um ponto fixo ou um campo específico para atuar, pois onde houver alguém se " mobilizando" ou girando de forma errada, ali está seu campo de atuação e ele será ativado por Iansã, Orixá que regula os movimentos das almas ou dos "eguns".


Vamos dar outro exemplo, usando o nome simbólico de um;


Caboclo Sete Espada:

Caboclo = ser que lida e ativa os aspecttos positivos dos Orixás.


Sete = as sete linhas de Umbanda Sagrada, os sete Tronos de Deus, as sete vias evolutivas, os sete sentidos da vida, etc..


Espadas = lei, ordem, comando, combate, luta, poder, corte,etc..


Este Caboclo atua como ordenador nos sete sentidos da vida, ou nos sete campos de ação de Ogum, o Orixá da Lei e ordenador da religiosidade dos seres.
Mas todo Caboclo Sete-Espadas tem uma qualificação ou mais de uma, tal como seiman Hamiser-Yê que é um Ogum Intermediador, cujo nome simbólico é este: Ogum Megê Sete-Espadas da Lei e da Vida.


- Como Ogum Intermediador, ele atua nas sete Irradiações ou sete linhas de Umbanda.
- Como é Espada da Lei, atua no sentido de coibir os excessos cortando demandas, aparando choques cármicos, ordenando os seres.
- Como Sete-Espadas da lei e da "vida", aí vida é sinônimo de geração, a sétima linha de Umbanda, regida por Yemanjá e por Omolu, Orixás da geração, sendo ela a regente do pólo magnético positivo, e ele regente do seu pólo magnético negativo. 
- Mas ele se define como "Megê", logo, está atuando sob a Irradiação do Orixá Omolu, cujo elemento é a terra, é cemitério. E também pode paralizar toda geração desequilibrada ou criatividade desvirtuadora num dos sete sentidos da vida.


Interpretando corretamente o nome Ogum Megê Sete-Espadas da "Lei e da Vida", temos:
Este Ogum intermediador do Orixá Ogum intermediário da terra ou aplicador da lei nos campos do Orixá Omolu ( Orixá telúrico que polariza com Yemanjá, Orixá aquático ); e a aplica na vida ou nos campos de Yemanjá ( mãe da vida), punindo, retendo ou reordenando os seres que se desequilibrarem no sétimo sentido da vida ( geração e a criatividade). Mas como o termo engloba muitos sentidos, então ele ordena os que se desequilibrarem na geração da lei, do conhecimento, da justiça, da fé, etc..


Viram como é amplo seu campo de ação e atuação, como aplicador do mistério "Ogum" na vida dos seres?


(...)


Observem bem os exemplos que demos, pois os nomes têm correspondências com os Orixás por causa, também, do sincretismo religioso da Umbanda, e devem nortear nosso raciocínio, caso queiramos interpretar corretamente os nomes das linhas de trabalho da Umbanda, formadas por legiões de espíritos agregados a uma hierarquia, da qual são membros e são manifestadores do mistério da divindade que as rege.
Nós poderíamos tomar muitos nomes de linhas de trabalho cujos membros se manifestam durante os trabalhos de incorporação. Mas estes já são suficientes para que tenham uma noção de que o acaso não existe e, dentro do Ritual de Umbanda Sagrada, tudo é ordenado e regido pelos Senhores Orixás, as divindades de Deus que atuam em nossa vida porque são os geradores naturais e os irradiadores das suas qualidades ou fatores divinos.
(...)
Portanto, não deixem de estudar o simbolismo da Umbanda, pois se interpretarem os nomes simbólicos de suas linhas de trabalhos espirituais, descobrirão a quais Orixás os guias estão servindo, de qual irradiação são oriundos, e sob qual ou quais estão atuando como guias de Umbanda Sagrada.





 FONTE: Texto retirado do livro: Umbanda Sagrada, pg. 163 à 168; de meu pai espiritual; Rubens Saraceni.






Coração de Exu








Coração de Exu, é coração grande , forte e livre,
Que bate sem parar, seguindo o ritmo da vida Universal,
e do som Primordial, de Eternidade a Eternidade;
Coração de Exu é coroado de lágrimas e sorrisos,
Silêncios e amplidões inesperados e insuspeitos,
É coberto por feridas e cicatrizes
Quer desenham uma misteriosa mandala Cósmica,
Fina tapeçaria rubro- negra, cheia de símblos e significados;
Coração de Exu bombeia prana, sangue, mel e dendê,
Bombeia vitalidade, seiva e sêmen de Olorum,
Zambi, Allah, Brahma...;
Coração de Exu bate sem parar, sem reparar, sem separar,
Coração de Exu anima o avatar anônimo e popular,
Casto e devasso, manso e frenético,
Leal e obediente somente com a própria consciência 
Divina e
à Lei que emana naturalmente dela;
Coração de Exu não infarta, se farta!
Coaração de Exu é expressão da vida,
Ouça com calma e discernimento seu batimento,
Compreenda com paz e alegria seu infinito pulsar.

**Mensagem ditada pelo Sr. Exu Marabô ao medium Vanderlei Alves (22/07/2010




OS CABOCLOS DE UMBANDA






Os nossos amados Caboclos são os legítimos representantes da Umbanda.

A "morada" dos caboclos é a mata, onde recebem suas oferendas. Dividem-se em diversas "tribos" (Falanges), e vem de muitos lugares, formando "aldeias" (Linhas). 

Contudo, nem todos os Espíritos que se manifentam como Caboclos foram índios e/ou mestiços quando em carne. Eles apresentam essa roupa fluídica por afinidade vibratória á toda uma simbologia de força, pureza, simplicidade e amor pela Criação Divina.

Vêm para nos trazer paz através de conselhos, reencaminhamento espiritual, restituição do equilíbrio; muito importante para a saúde, através de seus passes e
de suas ervas santas.

Há falanges de caçadores, curadores, guerreiros, feiticeiros, justiceiros. São eles os trabalhadores de Umbanda, e muitos são Chefes de Terreiros.

Muitas vezes os caboclos são confundidos com o Orixá Oxossi, e vice-verso. Porém, eles são os valorosos Trabalhadores da Umbanda que pertencem a linha de Oxossi, podendo manifesta-se sob as Irradiações de outros Orixás.

As sessões de caboclos são muito alegres, lembram as festas das tribos. E, assim como os Preto-velhos, possuem grande elevação espiritual. 

Em terra, trabalham "incorporados" em seus médiuns, dando passes e consultas, em busca também, de sua elevação espiritual. Estão sempre prontos para mais uma missão, para vencer mais uma demanda, para ajudar mais um irmão de fé. São de pouco falar, mais rápidos no agir. Têm muita firmeza ao tomar uma decisão e são conselheiros severos e exigentes.

Os Caboclos agem de acordo com planos pré-estabelecidos pelas Altas Hierarquias Espirituas. Eles chegam até nós com grande e sublime missão a desempenhar, tarefa da mais alta importância. Por serem espíritos muito adiantados e caridosos, eles vêm para nos orientar e nos reconduzir ao nosso verdadeiro Caminho Evolutivo.

Os  Caboclos vêm com sua caridade, auxiliar-nos nas enfermidades material, ou espiritual do dia a dia. 

Eles são espíritos que foram médicos, cientistas, sábios, professores, enfim, pertenceram a diversas classes sociais e profissionais, quando viviam em Terra.

Por essas razões, os Caboclos são escolhidos por Oxalá para serem os Guias-Chefes dos médiuns, ou melhor, representar o Orixá de cabeça do médium Umbandista (em alguns casos os Pretos-Velhos assumem esse papel).

É o braço forte nos trabalhos umbandistas. Muito requisitados nas sessões de desenvolvimento mediúnico, curas, desobsessões, solução de problemas psíquicos e materiais, demandas materiais e espirituais e uma série de outros serviços e atividades caritativas executados nas tendas de  Umbanda.

Os caboclos não trabalham somente nos terreiros como alguns pensam. Eles prestam serviços no plano astral, acolhendo os desencarnados e amparando-os até que estejam prontos para outras etapas evolutivas da vida.

Há verdadeiras Escolas/hospitais astrais onde é certa a atuação dos amados Caboclos. Com uma vibração semelhante a dos índios, que são fortes, mas de almas simples, esses Espíritos de Luz são verdadeiros Guardiões de Mistérios Divinos, não admitindo em seus Trabalhos agressões, leviandade nem desordem. 

Os caboclos são espíritos de muita Luz que assumem a forma de índios, mostrando-nos assim, em si mesmos o exemplo de humildade. São exímios "caçadores" de almas por estarem sob a Irradiação do Orixá Oxóssi, o maior Caçador de Almas.

São profundos conhecedores de tudo o que vem da terra. Assim, os Caboclos são os melhores guias para ensinar-nos a importância das ervas e dos alimentos vindos da terra.

Em seus trabalhos receitam ervas para banhos de limpeza e chás para a parte metabólica do corpo, ajudam na vida material com trabalhos de magia positiva, que limpam a nossa aura e proporcionam energias e forças que nos auxiliarão para que consigamos atingir nossos objetivos com nossos próprios esforços. 

O trabalho que eles desenvolvem é o de encorajar o nosso espírito e prepará-lo para que nós consigamos o nossos objetivos. 

A magia praticada pelos Caboclos e Pretos Velhos é sempre positiva, não existe na Umbanda trabalho de magia negativa, ao contrário, na Umbanda trabalha-se para desfazer a magia negativa que vem das ações de espíritos caídos nas trevas da consciência humana. 

Os caboclos são entidades simples e através da sua simplicidade passam credibilidade e confiança a todos que os procuram.

É comum os Caboclos virem na Irradiação do Orixá masculino da Corôa do médium e as Caboclas vêm na Irradiação do Orixá feminino da Corôa do médium. 

Mas, eles (as) podem vir também na Irradiação do seu próprio Orixá de quando encarnados e por isso apresentarem-se com uma roupagem diferenciada, como a oriental, por exemplo.




Nota: Este texto é a compilação de um textos que encontrei a internet. Encontrei várias versões e nenhuma com fonte segura sobre a autoria. Por considerá-lo bom em vários pontos decidi adaptá-lo ao meu propósito, informar corretamente segundo o que me foi ensinado com propriedade.
Peço que, se o autor ou quem o sabê-lo, contatar-me para os devidos créditos. Grata.
 
 

2010-11-26

" É MELHOR ACENDER UMA VELA QUE MALDIZER A ESCURIDÃO!"



NOVIDADE:  JORNAL DE UMBANDA.COM
         
 
Este é mais um meio de informação a serviço  da Umbanda. Criamos o Jornal de Umbanda, que estara on line apartir das 0:00 (zero horas) do dia 15 de Novembro, através do endereço eletronico: http://www.jornaldeumbanda.com/ em comemoração ao aniversário da Umbanda.
          Informamos a todos, que queiram participar de mais esta iniciativa do Colégio de Umbanda, que nos envie seu texto ou sua matéria para o e-mail: contato@jornaldeumbanda.com.


EDITORIAL 
        

Ainda a pouco, uma noticia exclusiva fora noticiada em um jornal televisivo. No entanto, passaram-se apenas alguns minutos e ela não é mais noticia, virou fato ocorrido em um momento da história da humanidade.
 
         Tudo isso pelo simples fato de que a tecnologia evoluiu muito no campo da comunicação. Então, com esta evolução as noticias, mensagens e informações ganharam divulgação quase que "instantânea", o que significa que não dá para acompanhar tantas informações e notícias ao mesmo tempo, pois a comunicação é continua e ininterrupta.
 
         Hoje em dia, temos a opção de receber informações de todas as formas, em áudio, escritas, visuais, e o que é mais interessante, estas informações podem ser armazenadas em pequenas unidades, dispensando os métodos antigos de arquivamento em pastas e caixas.
 
         Com tanta disponibilidade de armazenamento, fluxo de informação, liberdade e agilidade no envio e recebimento da mesma, nada mais apropriado que levar nossa religião ao encontro dela.
 
         Isso mesmo! Ter um "JORNAL VIRTUAL" significa romper barreiras, ultrapassar fronteiras, chegar a locais diferentes em todo o planeta ao mesmo tempo e de forma igual e adequada à linguagem de cada leitor. Além disso, criamos um "JORNAL VIRTUAL" onde não há "colunistas, ou redatores" fixos.
 
 O que criamos é o exercício da liberdade de expressão, informação, conhecimento e opinião, seguida apenas de uma ética.
 
         Este jornal é escrito por você, leitor, e não por um grupo de profissionais voltados para jornais, revistas ou matérias especificas. Ele é um jornal escrito por quem tem a ensinar e compartilhar com quem quer aprender.

É um "JORNAL" que dá a escolha do leitor ler o que lhe convém e da forma que lhe for mais agradável. Ou seja, pode lê-lo em um portal de internet, pode ler através do "jornal eletrônico" ou se preferir, imprimir para uma leitura posterior apenas as matérias selecionadas. Podendo fazer o download dos arquivos para, sempre que quiser tê-los a disposição.

         Não seguimos um rotina de edição e todo aquele que tem um assunto que queira divulgar, desde que seja relacionado à Umbanda, magia, esoterismo, vivencias, entrevistas, psicografias etc. pode nos enviar, respeitando a ética de não julgar o trabalho alheio, não difamar, não ofender e nem mesmo direcionar ataques diretos ou indiretos a quem quer que seja. Nossa proposta é arregimentar nossa religião, que em virtude de tantas adversidades, vem encontrando grande dificuldade, barreiras e tabus na troca de informações. 
 
         Pedimos a todos que tem uma matéria sobre a magia que vem aplicando, os tipos de trabalhos executados em seus terreiros ou mesmo entrevistas com seus dirigentes, que nos enviem, para que possamos disponibilizar a todos os seus textos e suas matérias serão muito bem vindas, desde que não sejam compilações e nem mesmo textos destinados a ataques e criticas a outros.
 
                "Nosso intuito é tornar o JORNAL DE UMBANDA, um jornal público de acesso direto e informativo, enfim, uma área de divulgação que segue um dos princípios básicos do Caboclo das Sete Encruzilhadas, quando este, em sua primeira manifestação, disse: 

-". . .aprenderemos com aqueles espíritos que souberem mais e ensinaremos aqueles que souberem menos e a nenhum viraremos as costas e nem diremos não . . ."
 
Sendo assim, teremos um local na web onde será possível ver notas de casamento, notas de falecimento, eventos de terreiros; festas e homenagens e compartilhar formas e maneiras de se praticar a Umbanda, até porque sabemos que cada qual tem a sua história.
 
         Desta forma estaremos unindo conhecimentos e forças, diminuindo a distância entre os umbandistas e tornando acessível a informação à todos. Afinal, sem a coletividade e a união não é possível nos fortalecer.
 
         Sintam-se a vontade para  enviar suas matérias, não esquecendo sempre de, ao fim do texto (o qual pedimos não ultrapassar duas folhas) acrescentar: EU fulano de tal, RG tal, endereço tal, declaro que este texto (matéria) é de minha autoria e autorizo sua total reprodução bem como a publicação sem remuneração no  site JornaldeUmbanda.com
 
         Pontos e orações de Umbanda de sua autoria e que tem a vontade de compartilhar com todos também é muito bem vindo. Desta forma estaremos enriquecendo a religião.
 
         Vale lembrar que seguimos uma religião que é desde seu inicio, LIVRE! E desta forma deve permanecer, apesar de o seu reconhecimento como uma religião genuinamente brasileira não ser aceito ainda por todos em nosso país. 

Mas estamos lutando para tanto, como é possível observar, apesar dela não ser divulgada na mídia como as outras que, além da divulgação são proprietárias dos meios de comunicação que utilizam. 

Estamos avançando cada vez mais, haja visto a quantidade de freqüentadores em terreiros espalhados pelo país, que vem crescendo a cada dia. 

As referencias feitas à Umbanda; os procedimentos adotados em outros locais; pessoas dispostas a ensinar o que antes estava fechado ou de difícil acesso; o aumento significativo de sacerdotes em nosso meio, etc, tudo deve virar noticia.
 
         Ainda que tão pouco divulgada, mas em crescimento continuo e acelerado, a Umbanda já é conhecida dentro e fora do Brasil, através de sites, Blogs, Portais, Jornais, Revistas. . . tudo isso graças á iniciativa de seguidores e simpatizantes da religião, que estão divulgando e levando a muitos um pouco do que passam, aprendem, conhecem e vivenciam.
 
         Porque então não unirmos os conhecimentos que hoje cada um possui (pois ele não é único e não é absoluto) e divulgarmos cada vez mais? Porque não trocar informações com pessoas ligadas entre si pelos mesmos Orixás? 

Por exemplo: determinada casa ou terreiro em um local no sul do Brasil, quando tem falecimento de um dos filhos da casa, segue um procedimento diferente de outra casa em São Paulo, mas não deixa de ser Umbanda e de amparar a família e o falecido. São formas diferentes de se fazer a mesma coisa, de obter o mesmo resultado. Porque não aprendermos uns com os outros?
 
         Um grande número de pessoas busca informações sobre os mais diversos assuntos, então que este "JORNAL" sirva como uma das referências de conhecimento e troca de informações a todos. 

Não é hora de sermos donos, mas sim de mostrarmos que, ao contrário do que foi feito no passado com a Umbanda, colocando e atribuindo a ela todo e qualquer infortúnio e mau juízo que se podia colocar em algo ou alguém, estamos aqui pra mostrar que ela não é nada disso ou daquilo e sim que os Orixás atuam de forma direta e indireta sobre todos, independente de suas crenças e religiões e que o que a Umbanda faz não são desgraças, façanhas, charlatanismo, acasos e nem estamos aqui para competir, e sim, para agregar, aprender e ensinar, compartilhar, fazer caridade e pregar o amor verdadeiro e a fraternidade.
 
         Enfim, exercite a escrita, faça rascunhos, comece a divulgar a Umbanda que você aprendeu na casa que você faz parte. Envie aquela mensagem passada pelo seu guia e que você não tem como compartilhar, pois não tem um espaço na mídia. Envie-nos um ponto que outro dia um guia lhe passou para que fosse cantado, aquela oferenda feita no pé de uma árvore para propiciar prosperidade, etc.
 
         Vamos diminuir as distancias e acrescentar o que for de bom para nosso conhecimento.  A Umbanda tem só 100 anos, mas tem muita história para contar através de você, amigo leitor!







2010-11-12

ENTIDADES VIRAM NA ESQUERDA?









Hoje vou falar de um tema que confunde os médiuns em geral, mesmo os mais experientes. .Há uma infinidade de dirigentes que afirmam que suas entidades “viram” quando o trabalho está pesado. Mas o processo que se dá nesses casos não é de “virada”.

Vou tentar ser o mais claro possível para eliminar de vez esse conceito antigo tão arraigado em nosso meio.

Normalmente essa ocorrência se dá com baianos e preto-velhos, pois são linhas com mais afinidade com as falanges de esquerda, o que não impede que ocorra com outros guias, mas quase sempre, os que se utilizam dessa prerrogativa, são eles.

Digamos que o terreiro receba uma carga muito forte de energia negativa durante a sessão. Ao perceber essa intrusão a entidade que está em terra, “vira na esquerda”, passando a falar e agir de modo diferente do habitual, sem, no entanto mudar de linha ou deixar de ser quem é.

Começa então a descarregar o acúmulo de vibrações negativas, diminuindo seu próprio campo vibratório positivo, aproximando-se assim do padrão mais apropriado para o momento.

Utilizando essa técnica consegue descarregar com relativa facilidade todas as faixas vibratórias atingidas, liberando os campos áuricos do terreiro e dos médiuns.

Isso quer dizer que a tão falada “virada” na realidade não se deu, foi apenas uma compensação de energias feita pela entidade em questão. Quando mudou sua própria vibração, assumiu a roupagem energética usada quando em missões de trabalho no campo astral esquerdo, uma de suas principais funções. Quem assiste esse tipo de atuação, acredita que a entidade transformou-se em exu, o que não ocorreu.

Caso o padrão vibracional se torne tão pesado que mesmo utilizando esse procedimento, as perturbações continuem, será chamado o exu da casa, porém isso fará com que o trabalho inteiro vire na esquerda, já que este ao chegar, passará a atuar dentro da faixa energética negativa de sua lei, atraindo inclusive seus amigos e ajudantes que o auxiliam nesses embates. Vários médiuns incorporarão e o descarrego passará a ser feito exclusivamente com entidades de vibrações mais densas.


Luiz Carlos Pereira NO BLOG:
A UMBANDA COMO ELA É!

http://aumbandacomoelae.blogspot.com/



2010-11-01

PAIXÃO É AMOR ADOECIDO!








O dicionário Aurélio diz que; fanático é aquele que segue cegamente uma doutrina ou partido.

O termo não se restringe unicamente à doutrinas políticas ou religiosas, mas a tudo aquilo que leva o indivíduo ao exagero é considerado como forma de fanatismo.

Amar exageradamente uma pessoa, objeto, time de futebol, etc. ( a paixão) pode ser uma forma de fanatismo.

O erro mais comum das pessoas é o de considerar como fanatismo somente ideologias religiosas e políticas.

É comum ao fanático cometer atos insanos em nome de um ideal, de um amor, ou algo do gênero.

Frequentemente o fanático sofre discriminações por apresentar um exagerado interesse por algo que para a maioria é insignificante, ou tem um significado mais comedido.

É preciso que estejamos alertas, pois o fanatismo não acomete somente determinada classe social, racial, cor sexo, credo ou partido político, todos nós estamos sujeitos a esse sentimento.

É importante que tenhamos consciênciade de que tudo deve ser moderado, pois nada em excesso faz bem.

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Dedico este post a todos aqueles que ainda não sabem diferenciar fé, dedicação, amor, religiosidade e determinação de fanatismo.

Eu sei que a linha que separa os dois é tênue, e que, torna-se difícil perceber quando há a presença real do fanatismo.

Por isso já dizia o Mestre: " Orai e vigiai...".