2011-06-28

POR QUE A ENTIDADE NÃO DIZ O NOME?







 
Bem, o nome da Entidade não é o mais importante no início.
O importante realmente, é o trabalho que a Entidade irá realizar,e não o nome,até por que a Entidade poderá se identificar com o nome que quiser.

O médium em desenvolvimento de sua tarefa mediúnica, poderá captar várias Entidades, pois sua "antena" ainda não se encontra bem "ajustada".
 
Assim, nenhuma Entidade, irá dizer que se apropriou de seu corpo, de forma a não induzir, seu aparelho a canalizar somente sua vibração.
As Entidades são sábias e sabem a importância de todas as vibrações.

No processo inicial do desen volvimento muitas Entidades de Luz se aproximam do médium ao mesmo tempo,aos pouquinhos o médium aprende a sintonizar cada uma delas, no devido tempo,com paciencia,estudo e dedicação.

Portanto, é natural médiuns novatos incorporarem bem suas Entidades, mas no entanto não saberem seu nome. O fato de dizer ( saber )* o nome da Entidade denota um sinal de avanço no processo de desenvolvimento, devendo ser natural, as coisas devem vir sempre ao seu tempo, sem pressa, não devendo ser antecipado, sobre a pena de atrapalhar todo desenvolvimento.

Nesse caso, a ansiedade, a pressa, e muitas vezes a vontade de se estar pronto para o atendimento, e na maioria das vezes por falhas dos próprios dirigentes, pmds, o médium se acha pronto, coloca sua Entidade acima de outras, que sua Entidade é a melhor, faz melhor, e acontece rápido, é nesse caso que acontece a derrocada do médium, pois a soberba dá início a sua derrota.

Nenhuma folha cai da àrvore sem que seja o momento certo!

Dedique-se, busque conhecimento, procure evoluir cada vez mais, pratique a reforma íntima, tenha comprometimento, amor e humildade para que seu nível eleve-se cada vez mais, e possa ser um trabalhador da ceara de Umbanda com transparencia, honestidade e simplicidade.

Levemos ao mundo inteiro a Bandeira de Oxalá!


( Aurea Oliveira)
 
 
* O parêtese é meu.
 
 
Em:   
http://tendaluaze.blogspot.com/2011/06/por-que-entidade-nao-diz-o-nome.html



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Eu quero aqui acrescentar uma outra situação que pode ocorrer, e não raro, ocorre. Há muitos casos em que um médium aparentemente iniciante, se destaque dos demais no desenvolvimento, sendo muitas vezes mal interpretado, ou mal visto pelas razões exposta no primeiro texto. 

Acontece que muitos médiuns pode chegar em uma casa com uma boa bagagem anterior à casa e/ou até mesmo à Umbanda. Devemos lembrar que não é só na Umbanda que se desenvolve a mediunidade.

O que irá mudar é a forma de tratamento para com as Entidades, que em vez dos nomes próprios passará a dar os nomes das Falanges à qual pertence. Contudo esse médium já está bem familiarizado com seus Regentes, seja Guias ou Orixás.


Que prevaleça o bom senso, dos médiuns e principalmente dos dirigentes!


- Pai Oxalá nos abençoe a todos!



VSL



2011-06-26

GRATIDÃO A QUEM RESPONDEU!

 




“Nenhuma atividade no bem é insignificante...

As mais altas árvores são oriundas


de minúsculas sementes.


A repercussão da prática do bem é inimaginável... 

Para servir a Deus,

ninguém necessita sair do seu próprio lugar


ou reivindicar condições diferentes


daquelas que possui.” 
 

( Chico Xavier ) 





PARA QUE SERVE A MEDIUNIDADE?







Já se questionou sobre o motivo de nascer com tendências mediúnicas?

 


Os médiuns sabem muito bem que não é nada fácil ver espíritos, ter sonhos premonitórios, sentir na pele a energia dos ambientes e das pessoas. 

Aparentemente, é muito legal ter a percepção do mundo espiritual, mas na prática, quando ainda não temos muita consciência, nos conectamos também com dores e sofrimentos. Com sorte, merecimento de boas ações em vidas passadas, com o decorrer do tempo, o médium consegue se harmonizar e sentir coisas boas.

Há muitos anos o Sr. Pena Verde, um guia muito lindo e muito amoroso, intercedeu a meu favor e me avisou que colocaria um filtro na minha visão espiritual, pois como me explicou na época: "Quem vê o bem, vê também o mal".

Sei que foi graças à luz desse mentor maravilhoso que consegui vencer minhas sombras. Mas confesso que de vez em quando enfrento momentos difíceis, de ataques energéticos, de ansiedade. 

E percebi ainda que as energias negativas que existem à nossa volta se alimentam do medo, do cansaço e da raiva que sem perceber guardamos dentro de nós.

Penso que a mediunidade possa ser comparada a uma antena parabólica e muita gente que pensa estar doente, na verdade, sofre por emoções abaladas. Adoecem na alma e manifestam as doenças psicossomáticas.

Compreendo que a mediunidade, antes de ser um dom, um talento, ou uma graça, é um grande compromisso.

Os médiuns nascem com essas antenas abertas e têm de cuidar em se manter permanentemente num caminho ético e amoroso. 

Sem essa escolha a trilha será de dores e sofrimentos. Por isso, nos meus grupos e cursos ensino às pessoas a conexão essencial com o Amor. 

É claro que temos sombras, gritos e dores, afinal quem pode dizer que só consegue viver o Amor?

Abandonos, frustrações amorosas afastam as pessoas do caminho e fazem com que desacreditem da validade do esforço pessoal. Mas não podemos esmorecer. 

Para o nosso bem e para o bem de marido, filhos e amigos, devemos persistir no bem. Encarar o mal que está dentro de nós mesmos não é fácil, mas é fundamental para colocar em seu lugar o bem que desejamos cultivar. 

Sinto que os médiuns deveriam ter muita força na oração para se equilibrar, porque ver o mal, sentir o mal é fácil, mas desequilibra e cria uma ligação com essa energia.

Emoções perturbadas criam verdadeiros aprisionamentos, principalmente, na depressão. 

Nessas horas, devemos usar a mediunidade para reconhecer o que está nos atacando, pois não são apenas forças externas; se somos atacados é porque de alguma forma nos conectamos com essa energia, mas não vamos nos desesperar, porque se estamos nos defrontando com ela é sinal que teremos também maturidade e luz para nos libertar.

O caminho do desenvolvimento mediúnico deverá ser também o do amor, do perdão e da humildade, que são os impulsos que precisamos para sermos mais felizes e equilibrados.

Vale Refletir: a luz e a sombra estão em você. Escolha qual delas deseja servir.


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por Maria Silvia Orlovas - morlovas@terra.com.br Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.






2011-06-24

LIBERDADE EXISTÊNCIAL



 




Quero convidar  você para um pequeno exercício, mas profundo, se você nele mergulhar com toda a entrega que um exercício requer.

Pense em algo que considera fabuloso na natureza. Pode ser uma pedra um animal uma árvore, etc., ou até mesmo outro humano.  Agora pense que você foi chamado a ser esse algo fabuloso, não seria bem interessante? Dadas as circunstâncias, é claro. 


Pense mais, veja-se como esse algo em três momentos distintos:
1- O que seria o seu cotidiano;
2- Um momento de extrema glória e;
3- Outro de extremo suplício. 

Toda a Criação passa por esses três estágio, são partes do mesmo movimento evolutivo.

É lógico que quando você fosse chamado a ser “humano”, novamente, seria humano, mas, uma vez explorado o estado de ser desse algo, todas as dimensões estariam totalmente abertas para você. Você estaria com o tráfego livre em todas as dimensões do conhecido. Nada limitaria você.

O que quero dizer? Este é um convite para que você assuma uma identidade que é sinônimo de liberdade, não de aprisionamento como muitos pensam. Uma identidade não exclui as outras, porque tudo depende de você. 


Você pode a partir da identidade escolhida, na medida em que a experimenta, ir desenrolando uma espiral que poderá ser ascendente ou descendente, para a direita ou para a esquerda. Ou, você poderá, ainda, recolher-se em si e se fechar de tal forma que a própria identidade escolhida se descaracterizará. 


Você pode experimentar com outras formas, um bom exercício consiste em escolher algo que nos intriga, que nos cause desprezo ou raiva. Após o exercício, observe como estão seu sentimentos. Estão como antes, mudou; onde e como?

Tudo o que ocorreu, está em ocorrência e o que venha a ocorrer está contido em você. Nada deve ser negado. 


É uma proposta bárbara, eu sei! Rompe com "o civilizado". Mas, o que fica tácito nessa proposta é que não se comportar de acordo com a maneira que os outros querem que você se comporte, faz do seu comportamento algo espontâneo.

Este exercício, portanto, nos revela o espontâneo, o puro, o inocente, o aqui e agora, o eterno e o ilimitado... a liberdade total.

Se a felicidade se aproxima de você ela é vivida em totalidade; se a tristeza se aproxima de você, da mesma maneira, ela é vivida em totalidade. Mas você não se faz prisioneiro em nenhum desses ambientes. 

Você trafega entre todos os ambientes, mas não para em nenhum. Pois você, sendo quem você verdadeiramente é, não é limitado por nenhum estado específico de ser, você tem uma morada, a identidade escolhida, mas ela é seu ponto de referência, a partir do qual você se lança em explorações e não uma prisão – você é onde todas as coisas acontecem.

 O meu convite é que você comece a ver isso como sendo existencialmente você. 

E um dos propósitos é que, absorvendo o que está sendo dito em totalidade, mesmo que surja tristeza ou culpa gerada por um ato qualquer, ao contrário da “culpa” sugerida pelos critérios sociais, você salte para fora de todas as concepções – que não passam de ideias limitantes – e note a inconsistência dos acontecimentos.

Pense que, mesmo para ser uma pessoa, você precisa corresponder à condições externas a você. Por isso eu insisto! Essa é a minha ilimitação: eu não sou dentro e não sou fora tampouco. Nenhuma das duas possibilidades apreende a minha condição. A minha condição é incondicional.


Então o meu convite é exatamente este: será que não viveríamos melhor, se tivessemos certeza de que nada nos limita? É exatamente esse o meu convite, para que você experimente essa certeza.




 VSL







2011-06-15

UMA PRECE...



 

A importância da prece para os Espíritos errantes.


Muitas vezes nem percebemos que vivemos sob a influência dos espíritos, nos sentimos cansados, esgotados desanimados, porque compartilhamos com eles a nossa energia.
Precisamos estar alerta "orai e vigiai o tempo todo".

Isso significa que precisamos manter nosso padrão vibratório bem sintonizados com as vibrações de amor e paz e bem estar. Devemos sempre orar e envolver todos que estão em nossa volta com energias salutares.

Dependendo qualidade da nossa vibração atraímos companhias que vibram na mesma sint onia.

Se vive lamuriando, resmungando, com revolta, vai atrair companhias semelhantes; se vive com o coração cheio de gratidão e alegria vai atrair também companheiros alegres e gratos, tudo depende de nossa atitude mental.

A prece é um mecanismo muito interessante, quando sintonizamos nosso pensamento em Deus, buscando luz, força, sabedoria sobre nós e sobre os irmãos desencarnados que vivem na Erraticidade, Deus nos atende e recebemos do universo energias salutares que limpam nosso ambiente, mudando o padrão vibratório sendo também uma forma de libertação e caridade.

Quem alega não ter tempo de fazer caridade este é um meio muito prático e eficaz, afinal precisamos mais de boas vibrações do que de coisas materiais, Deus nos deu talentos para adquirir, se estivermos bem, teremos energia e sabedoria para conquistar o que precisamos para nossa vida física.

Espíritos errantes precisam s omente de vibrações boas e esclarecimento e a prece tem este poder.


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PRECE

" Nós te pedimos, Senhor, que espalhes as graças do teu amor e da tua misericórdia por todos

Os que sofrem, quer no espaço como Espíritos errantes, quer entre nós como encarnados.
Tem piedade das nossas fraquezas.

Falíveis nos fizeste, mas dando-nos capacidade para resistir ao mal e vencê-lo.

Que a tua misericórdia se estenda sobre todos os que não hão podido resistir aos seus maus pensamentos e que ainda se deixam arrastar por maus caminhos.

Que os bons Espíritos os cerquem; que a tua luz lhes brilhe aos olhos e que, atraídos pelo calor vivificante dessa luz, eles venham prosternar-se a teus pés, humildes, arrependidos e submissos.

Pedimos-te, igualmente, Pai de misericórdia, por aqueles dos nossos irmãos que não tiveram forças para suportar suas provas terrenas.

Tu, Senhor, nos deste um fardo a carregar e só aos teus pés temos de o depor. Grande, porém, é a nossa fraqueza e a coragem nos falta algumas vezes no curso da jornada.

Compadece-te desses servos indolentes que abandonaram antes da hora o trabalho.

Que a tua justiça os poupe, e consente que os bons Espíritos lhes levem alivio, consolações e esperanças no futuro.

A perspectiva do perdão fortalece a alma; mostra-a, Senhor, aos culpados que desesperam e, sustentados por essa esperança, eles abrirão forças na grandeza mesma de suas faltas e de seus sofrimentos, a fim de resgatarem o passado e se prepararem a conquistar o futuro."



"DEUS ATENDE AS ATITUDES DA ALMA NÃO AS PALAVRAS."












2011-06-07

OS SENTIMENTOS DOS OUTROS








" Sam Douglas costumava dizer à esposa que, ao seu ver, ela passava muito tempo trabalhando no jardim, arrancando ervas daninhas, pondo fertilizantes, cortando o gramado duas vezes por semana...


Ele alegava que, apesar de seus esforços, o jardim continuava o mesmo de quando haviam mudado para aquela casa 4 anos atrás.

Naturalmente, ela se sentia magoada com essas observações e, cada vez que ele voltava a fazê-las, a noite para ela estava arruinada, assim como rompia o equilíbrio do relacionamento de ambos.

Depois de muito tempo, após algumas reflexões, o Sr. Douglas compreendeu como tinha sido tolo durante aqueles anos.

Nunca lhe ocorrera que dava prazer à esposa trabalhar daquela maneira e, por certo, apreciaria um elogio por seu empenho e dedicação.

Certo dia, a esposa disse que iria arrancar algumas ervas e convidou-o para acompanhá-lo ao jardim.

A princípio ele recusou mas, depois de pensar melhor, saiu e começou a ajudá-la.

 
A esposa ficou visivelmente feliz e juntos passaram uma hora trabalhando duro e entabulando conversa agradável.

A partir de então, ele passou a ajudá-la na jardinagem. Fazia-lhe elogios sobre seu trabalho, pois o jardim andava bonito de se olhar.


Resultado: Uma vida mais feliz para ambos, porque ele aprendera a ver as coisas a partir do ponto de vist a dela, ainda que o assunto fosse unicamente ervas daninhas.

O que se construía ali, naqueles momentos, era muito mais do que um belo jardim. Construía-se uma relação de entendimento, de empatia e respeito entre ambos.
 

Do livro: Como fazer Amigos e Influenciar pessoas

Autor: Dale Carnegie

 


 Postado pelo amigo
http://nocaminhodaspalavras.blogspot.com/
Recebido por Email, de sua minha filha : Márcia





2011-06-05

FLORESTA





Na floresta não existe nem rebanho, nem pastor
Quando o inverno caminha, segue seu distinto curso como faz a primavera
Os homens nasceram escravos daquele que repudia a submissão
Se ele um dia se levanta, lhes indica o caminho, com ele caminharão
Dá-me a flauta e canta!
O canto é o pasto das mentes,
e o lamento da flauta perdura mais que rebanho e pastor

Na floresta não existe ignorante ou sábio

Quando os ramos se agitam, a ninguém reverenciam
O saber humano é ilusório como a cerração dos campos
que se esvai quando o sol se levanta no horizonte
Dá-me a flauta e canta!
O canto é o melhor saber,
e o lamento da flauta sobrevive ao cintilar das estrelas

Na floresta só existe lembrança dos amorosos

Os que dominaram o mundo e oprimiram e conquistaram,
seus nomes são como letras dos nomes dos criminosos
Conquistador entre nós é aquele que sabe amar
Dá-me a flauta e canta!
E esquece a injustiça do opressor
Pois o lírio é uma taça para o orvalho e não para o sangue

Na floresta não há crítico nem sensor

Se as gazelas se perturbam quando avistam companheiro, a águia não diz: ‘Que estranho’
Sábio entre nós é aquele que julga estranho
apenas o que é estranho
Ah, dá-me a flauta e canta!
O canto é a melhor loucura
e o lamento da flauta sobrevive aos ponderados e aos racionais

Na floresta não existem homens livres ou escravos

Todas as glórias são vãs como borbulhas na água
Quando a amendoeira lança suas flores sobre o espinheiro,
não diz: ‘Ele é desprezível e eu sou um grande senhor’
Dá-me a flauta e canta!
Que o canto é glória autêntica,
e o lamento da flauta sobrevive ao nobre e ao vil

Na floresta não existe fortaleza ou fragilidade

Quando o leão ruge não dizem: ‘Ele é temível’
A vontade humana é apenas uma sombra que vagueia no espaço do pensamento,
e o direito dos homens fenece como folhas de outono
Dá-me a flauta e canta!
O canto é a força do espírito,
e o lamento da flauta sobrevive ao apagamento dos sóis

Na floresta não há morte nem apuros

A alegria não morre quando se vai a primavera
O pavor da morte é uma quimera que se insinua no coração
Pois quem vive uma primavera é como se houvesse vivido séculos
Dá-me a flauta e canta!
O canto é o segredo da vida eterna,
e o lamento da flauta permanecerá após findar-se a existência
 

Gibran Khalil Gibran


Veja aqui, uma linda declamação na voz de Letícia Sabatella e ao som de Marcus Viana:


http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=4gIwWMMgURY#at=123





CONVITE AO PERDÃO







Francisco Cândido Xavier foi um homem que viveu semeando a palavra do Cristo. 

Através das suas atitudes, pregou a paz e ensinou a caridade. Sua vida foi um exemplo de conduta cristã.
Médium, viveu por noventa e dois anos, foi desprezado por muitos e durante sua vida sofreu ofensas e insultos, tendo passado imune a tudo.
Em uma de suas muitas frases que ficaram registradas, ele disse:
Graças a Deus, não me lembro de ter revidado a menor ofensa que sofri, certamente objetivando, todas elas, o meu aprendizado. 

E não me recordo de que tenha, conscientemente, magoado a quem quer que fosse.
Esta frase nos faz refletir sobre a forma como agimos diante das ofensas que sofremos.

No cotidiano, nos deparamos com situações que põem à prova a nossa conduta.
São os olhares de desprezo ou de inveja. 

As palavras que ferem, humilham, magoam.
As indelicadezas e os gestos que perturbam e ofendem.
São também as atitudes contínuas de omissão, de abandono dos deveres, ou de opressão, que acontecem entre irmãos, casais, pais e filhos, que vão se somando e se transformando em imensas mágoas.
É comum vermos famílias desestruturadas pelo cultivo da raiva, do rancor e da indelicadeza.

Enfim, vemos com frequência, relações se esvaindo pela ausência do perdão.
Seja qual for a gravidade do ato infeliz que nos atinja, enxerguemos o outro, que nos fere e magoa, como alguém que pode estar enfermo e precisando de ajuda.
E como escolhemos agir diante de quem nos ofende?
Quando procedemos da mesma forma que o outro, entrando na sua sintonia, revidando, seja com palavras ou com atitudes, estaremos deixando que o outro dite a nossa conduta.
Estaremos nos equiparando àquele que cometeu o gesto desequilibrado.
É certo que ficamos tristes quando alguém nos ofende, mas o que deveria mesmo nos entristecer, é quando somos nós os ofensores.
Trabalhar o perdão ao próximo, assim como o autoperdão, é um exercício diário que podemos nos propor. 

Todos nós somos capazes de perdoar.
Não nos esqueçamos de que, por diversas vezes, nós é que desejamos ser perdoados.
Temos que começar relevando e perdoando as leves ofensas, para que estejamos preparados, quando nos depararmos com situações mais delicadas que nos exijam essa virtude.
Perdoar também é doar.

Ao perdoar estaremos doando entendimento, paciência, compreensão e o amor que purifica.
O esquecimento das ofensas é próprio da alma elevada.
Mas o perdão não é o esquecimento do fato. 

Por vezes, torna-se difícil eliminar da memória uma atitude que tenha nos ferido.
Perdoar é cessar de ter raiva, é deixar de nutrir em nós o ressentimento pela pessoa que nos causou a dor ou o gesto infeliz que nos atingiu.
Perdoar acalma, liberta, traz paz e harmonia às nossas vidas.
O verdadeiro perdão é aquele que vem do coração e não dos lábios.
Façamo-nos hoje o convite para que deixemos que o perdão triunfe sobre a mágoa e o ressentimento.



Redação do Momento Espírita.

Em 03.06.2011.




2011-06-02

Vejam essa história Taoísta...







Havia três amigos discutindo a vida. Um deles disse: “Podem os homens viver juntos e não saberem nada a respeito disso? Trabalhar juntos e produzir nada? Podem eles, voar no espaço e esquecerem que existem num mundo sem fim? Os três amigos olharam-se e começaram a rir. Eles não tinham a menor explicação, no entanto, eles eram mais amigos que antes. Até que um dos amigos morreu. Confúcio, então, mandou um discípulo seu para ajudar os outros dois a cantar os seus agradecimentos ao amigo que morrera. Chegando lá, o discípulo viu que um dos amigos havia composto uma canção e o outro tocava um instrumento de corda para a canção composta. Essa era canção:  

Ei, Sun Hun, onde você foi?

Ei Sun Hun, onde você foi?
Você foi onde realmente nós estamos.
E nós estamos Aqui.

Ao ouvir o verso, o discípulo de Confúcio gritou com eles e exclamou: “Posso eu inquirir onde você encontrou a rubrica desses obséquios?” Os dois amigos olharam um para o outro e riram: “Pobre coitado ele não sabe nada da nova liturgia!”


Ora! Essa Carolisse frívola na presença do falecido. Por isso eu pergunto: estamos aqui para reencenar a lógica Confuciana ou estamos aqui para inventar uma nova liturgia?


A canção deles dizia: “Ei, Sun Hun onde você foi? Você foi onde realmente estamos, e nós estamos aqui!” Nossa! Essa é a nova liturgia. É um convite sem grandes encenações, sem grandes complicações.


Verifique: eles perguntam onde foi Sun Hun, e a resposta eles sabem. Mas a mente quer uma explicação para tudo. De onde saiu isso? Quem é que autorizou aquilo? Alguém partiu, alguém está morto e o que é que você está fazendo? O discípulo do Confúcio considerou profano o gesto dos dois amigos, mas eles simplesmente se olharam e sorriram.


Pobre camarada, ele não conhece a nova liturgia. Ele não conhece a nova escritura. Ele não conhece a nova religião. Isto é o que está acontecendo todos os dias, uma nova liturgia. E você está sendo convidado a vivê-la!
 
Satya Prem 
 
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"Discípulos de ontem tornaram-se gurus, com ideias e estilos próprios - e nessa constelação, Satyaprem é uma estrela de brilho inquietante. Sua proposta é radical. Primeiro, destruir os conceitos daquele que busca; depois, mostrar que não há busca, que não há para onde ir." 
 [Por Jomar Morais, jornalista]