2011-06-02

Vejam essa história Taoísta...







Havia três amigos discutindo a vida. Um deles disse: “Podem os homens viver juntos e não saberem nada a respeito disso? Trabalhar juntos e produzir nada? Podem eles, voar no espaço e esquecerem que existem num mundo sem fim? Os três amigos olharam-se e começaram a rir. Eles não tinham a menor explicação, no entanto, eles eram mais amigos que antes. Até que um dos amigos morreu. Confúcio, então, mandou um discípulo seu para ajudar os outros dois a cantar os seus agradecimentos ao amigo que morrera. Chegando lá, o discípulo viu que um dos amigos havia composto uma canção e o outro tocava um instrumento de corda para a canção composta. Essa era canção:  

Ei, Sun Hun, onde você foi?

Ei Sun Hun, onde você foi?
Você foi onde realmente nós estamos.
E nós estamos Aqui.

Ao ouvir o verso, o discípulo de Confúcio gritou com eles e exclamou: “Posso eu inquirir onde você encontrou a rubrica desses obséquios?” Os dois amigos olharam um para o outro e riram: “Pobre coitado ele não sabe nada da nova liturgia!”


Ora! Essa Carolisse frívola na presença do falecido. Por isso eu pergunto: estamos aqui para reencenar a lógica Confuciana ou estamos aqui para inventar uma nova liturgia?


A canção deles dizia: “Ei, Sun Hun onde você foi? Você foi onde realmente estamos, e nós estamos aqui!” Nossa! Essa é a nova liturgia. É um convite sem grandes encenações, sem grandes complicações.


Verifique: eles perguntam onde foi Sun Hun, e a resposta eles sabem. Mas a mente quer uma explicação para tudo. De onde saiu isso? Quem é que autorizou aquilo? Alguém partiu, alguém está morto e o que é que você está fazendo? O discípulo do Confúcio considerou profano o gesto dos dois amigos, mas eles simplesmente se olharam e sorriram.


Pobre camarada, ele não conhece a nova liturgia. Ele não conhece a nova escritura. Ele não conhece a nova religião. Isto é o que está acontecendo todos os dias, uma nova liturgia. E você está sendo convidado a vivê-la!
 
Satya Prem 
 
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"Discípulos de ontem tornaram-se gurus, com ideias e estilos próprios - e nessa constelação, Satyaprem é uma estrela de brilho inquietante. Sua proposta é radical. Primeiro, destruir os conceitos daquele que busca; depois, mostrar que não há busca, que não há para onde ir." 
 [Por Jomar Morais, jornalista]