2014-01-26

Quando a melhor resposta é o silêncio!








"O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente" Confúcio

Uma vez li no Jornal da Bahia um artigo que me chamou muito a atenção:
“O medo causado pela inteligência”, de José Alberto Gueiros, o qual transcrevo alguns trechos:

“Quando Winston Churchill, ainda jovem, acabou de pronunciar seu discurso de estreia na Câmara dos Comuns, foi perguntar a um velho parlamentar, amigo de seu pai, o que tinha achado do seu primeiro desempenho naquela assembléia de vedetes políticas. O velho pôs a mão no ombro de Churchill e disse, em tom paternal:

"Meu jovem, você cometeu um grande erro. Foi muito brilhante neste seu primeiro discurso na Casa. Isso é imperdoável. Devia ter começado um pouco mais na sombra. Devia ter gaguejado um pouco. Com a inteligência que demonstrou hoje, deve ter conquistado, no mínimo, uns trinta inimigos. O talento assusta".

E ali estava uma das melhores lições de abismo que um velho sábio pode dar ao pupilo que se inicia numa carreira difícil. A maior parte das pessoas encasteladas em suas posições é medíocre e tem um indisfarçável medo da inteligência. Isso na Inglaterra. Imaginem aqui no Brasil!

Não é demais lembrar a famosa trova de Ruy Barbosa: "Há tantos burros mandando em homens de inteligência que às vezes fico pensando que a burrice é uma ciência".

Temos de admitir que, de um modo geral, os medíocres são mais obstinados na conquista de posições. Sabem ocupar os espaços vazios deixados pelos talentosos displicentes que não revelam o apetite do poder...

Somos forçados a admitir que uma pessoa precisa fingir de burra se quiser vencer na vida.

É pecado fazer sombra a alguém até numa conversa social. Os encastelados medíocres se fecham como ostras à simples aparição de um talentoso jovem que os possa ameaçar. Eles conhecem bem suas limitações, sabem como lhes custa desempenhar tarefas que os mais dotados realizam com uma perna nas costas, enfim, na medida em que admiram a facilidade com que os mais lúcidos resolvem problemas, os medíocres os repudiam para se defender.

É um paradoxo angustiante. Infelizmente, temos de viver segundo essas regras absurdas que transformam a inteligência numa espécie de desvantagem perante a vida. Como é sábio o velho conselho de Nelson Rodrigues: "Finge-te de idiota e terás o céu e a terra. O problema é que os inteligentes gostam de brilhar, então, que Deus os proteja”.

O ser humano tem necessidade de mostrar que é competente, que sabe o que faz, o que diz, que tem poder e inteligência, e na maioria das vezes isso lhe custa muito caro. Como é difícil ficar nos bastidores de uma situação? Não consegue silenciar e deixar que o outro se enrole sozinho.

A necessidade de mostrar a competência é domínio dos incautos.
É na serenidade interior onde vibra o silêncio, que o poder da mente se torna maior e mais criativo, e essa característica, que aparece naquele que é verdadeiramente sábio, é a sua vibração de pura sabedoria.

O silêncio é importante tanto no nosso interior como no exterior. Ele é produtivo em nossos pensamentos e na nossa alma. Albert Schweiser, diz que “o verdadeiro valor de um homem não pode ser encontrado nele mesmo, mas nas cores e texturas que faz surgir nos outros”. E o verdadeiro sábio consegue transformar sua realidade e a do outro.

Entender que não sabe tudo, não é o dono da verdade, e admitir a coerência de fundamentos e idéias que não as suas, é a maior dificuldade de um ser humano. Os pensamentos que criam barulho interno vêm de fora, da gritaria daqueles que se acham muito poderosos e inteligentes fazem, achando que dessa forma irão impor suas vontades e que todos terão que se curvar a elas. Criam comparações desnecessárias e conseqüentemente competição.

"Não se defender é tudo que se exige para que a verdade nasça verdadeiramente em nossas mentes".

Aquele que fala a verdade, que age corretamente e respeita o outro, não precisa se impor, não tem necessidade de aparecer pois, focaliza-se somente na luz interna do seu ser.Sabedoria não existe sozinha, está sempre acompanhada do Amor e gera compreensão. Sem a Sabedoria, o emocional torna-se envolvido e tumultuado.

O homem sábio quer estar em contato com seus semelhantes pois é nas relações humanas que ele testa sua sabedoria e esta nasce diretamente da fonte de sua experiência. Dessa forma, o ser humano voltado para dentro de si mesmo, entra em estado de observação, de serenidade, de desapego, e não desperdiça energia à toa, querendo ser melhor que ninguém, saber mais ou ter mais razão.

Entra em conexão com suas próprias qualidades. O resgate do silêncio interior é a base do caminho espiritual.

Muito barulho interior, menos capacidade.

“No silêncio vos chamarei.
No silêncio conhecereis Minha Face.
No silêncio sereis tocados pelo verdadeiro amor”.

VOCÊ NÃO É UM ACIDENTE...








"Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um." Romanos 12:3

Você é quem é por uma razão.
Parte de uma plano inescrutável.
Preciosa, original e perfeita criação,
denominada homem ou mulher de Deus, notável.

Sua aparência tem uma razão.
Nosso Deus não se enganou.
Ele o teceu ainda no ventre em perfeita composição,
é o fruto exato do que determinou.

Seus pais foram por ele escolhidos,
e, não obstante sua impressão,
ele cumprem os planos para os quais foram criados
e recebem do Senhor aprovação.

O trauma que você enfrentou não foi fácil, não.
E Deus lamentou su dor.
Mas foi isso permitido para dar forma ao seu coração,
para que semelhante ao dele se tornasse.
Você é quem é por uma razão.
E pela vara do Senhor vem sendo formado.
Você é quem é, amado,
Porque há um Deus - eis a razão!

Poema de Russell Kelfer
Retirada do Livro 
Uma Vida Com Propósitos (Rick Warren)


Religião não é para fazer o que desejo.









A Religião não é para fazer o que eu quero, é para me ensinar a entender que tudo quanto possuo ou me atinge é do meu merecimento.

É a lei: do dar e receber, ação e reação, do plantar e colher. Ninguém recebe nada, em lugar do outro. Ninguém colhe o que não plantou e ninguém pratica o bem para receber o mau em troca.

Cada Ser tem seu aprendizado no dia-a-dia, com experiências diferentes, mas ensinamentos idênticos, pois, as lições do Cristo só mudam na maneira de serem aplicados, eles são iguais em seus conteúdos e, estendidos para todos os seus filhos, sem distinção.

A Umbanda é um tratamento para a alma, em que se começa massageando o coração e termina-se em harmonia com todo o nosso Ser. Na Umbanda aprende-se a entender e aceitar os “porques” de nossa vida.

Aprendemos que devemos viver esta vida da melhor maneira, que nos for possível, sem deixar nossos rastros para serem apagados na próxima volta, e, não devemos nos preocupar com o que ficou acumulado de outra vida, do qual não temos consciência graças a Deus.

O importante é aprendermos a lição da vida presente e ter a preocupação de vivê-la bem, com amor, caridade, perdão e sabedoria.

Devemos, também, entender que adquirir todo ensinamento e entendimento possivel, advindo das situações de sofrimentos e vitórias, e transformá-lo em escada para o nosso crescimento, espiritual e material, é conscientizar-se das oportunidades que Zambi nos dá e utilizá-la para a transformação e evolução pessoal.

A Umbanda nos ensina a aceitar as dificuldades familiares e a transformar os inimigos em amigos diante da prática do amor, caridade e perdão.

Por isso concordo quando minha amiga ‎Andréa Deren Destefani diz em um de seus textos: “Umbanda é assim: uma religião que auxilia a enfrentar os sofrimentos e a entendê-los, porque cada passo que damos no presente tem uma enorme valia em nossa evolução”.

Que Zambi nos ilumine sempre para que nossa caminhada seja proveitosa nesta vida.


By: Raquel Elcain



INVEJA...






Inveja, esse monstro de olhos estranhos e que nos dá mal estar.

Quanta gente por ter inveja, se coloca como defensor de "alguma verdade", faz conjeturas a respeito de tal situação, ou Tradição, ou pessoa, ou atitudes, e fala mal!

Fala mal!

O sucesso de outrem, incomoda! Não vê que o sucesso foi conquistado com muito trabalho, noites sem dormir, porque se estava trabalhando, não levando na brincadeira!

Falar mal dos outros, faz muito mal para si e para si! Não atinge só o alvo que se quer, mas principalmente a si mesmo.

Todas as pessoas deveriam se meter com seu próprio universo!

Achar que se está defendendo uma situação sem ter conhecimento da mesma.

Muito triste isso!

O importante é ter consciência de sua responsabilidade, lutar pelo bem do Planetinha azul, criar bandeiras em favor dos animais maltratados, abandonados, amar sua família, amar a si mesmo e respeitar o espaço alheio.

Falar mal dos outros é um veneno que só vai afetar a si.

Que a Deusa Nêmesis, faça a justiça! [...]



Por Alana Morgana




Atitude Silenciosa








Afirma velho refrão da sabedoria popular
que todo “aquele que cala consente”.
Nem sempre, porém, é assim.
O silêncio pode significar mais
do que ausência pura e simples.
Há quem cale por temor, mesmo que discordando;
outros silenciam para evitar contendas inúteis,
e diversos indivíduos o fazem perseguindo
interesses inferiores…
Também se pode apresentar um tipo de silêncio dinâmico,
que é sabedoria, quando os tolos palram ou os
agressivos estridulam…
Caracteriza o profundo conhecedor de uma questão,
o seu silêncio, igualmente chamado “de ouro” pelo brocardo
ancestral, que fala no momento em que é solicitado,
ao mesmo tempo gerando esclarecimento e produzindo
instrução.
Essa atitude, no entanto, exige equilíbrio
e disciplina moral decorrentes da coragem
que propicia auto-controle, superando as paixões
mais rudes que se rebelam e pretendem competir,
impor e conflagrar.
Fala-se muito sem que se pense, e, por isso,
os conflitos se apresentam em escala crescente,
lançando umas contra outras as pessoas
e perturbando o organismo social.
O silêncio não deve significar mutismo constrangedor,
atitude de indiferença ou de desprezo pelo
interlocutor.
Referimo-nos à discussão vazia, ao debate infrutífero,
às defesas desnecessárias quando ocorrem os bombardeios
da insensatez.
É mais fácil reagir, argumentando pelo espicaçar
da vaidade ferida, ou graças aos espículos
que se cravam no orgulho.
Saber ouvir, ler com serenidade os ataques e difamações,
constituem comportamento estóico, que a todos cumpre
assumir, a benefício próprio, do adversário
e da paz entre todos.
Silencia o mal que te façam e age no bem
que possas desenvolver.
Os teus atos possuem a voz que fala mais alto
do que todas as tuas palavras.
Se os não respeitam, menos considerarão
as tuas objurgações.
Não passes recibo às provocações dos que se convertem
em defensores da verdade, fiscais do dever alheio,
donos de todo o conhecimento…
Incorpora ao universo das tuas atitudes as palavras não ditas,
desmentindo infâmias e acusações indébitas
pela tua forma de ser e de te conduzires.
O tempo urge e é precioso em demasia
para que seja malbaratado inutilmente.
Não te tornarás melhor porque te elogiem
ou concordem contigo.
Da mesma forma, não te farás pior face às
injúrias e malquerenças que te cerquem os passos.
Porfia no teu compromisso e aguarda o tempo,
que é sempre o mesmo para todos, diferindo na forma
como transcorre em relação a cada um.
O Codificador do Espiritismo, na defesa da Doutrina,
jamais aquiesceu em participar das discussões estéreis
e vazias.
A cada agressão que merecia esclarecimento justo,
sem qualquer ressentimento, ofereceu respostas
que permanecem como páginas de luz pela sabedoria
que encerram, demonstrando a excelência do Espiritismo
mediante a robustez do seu conteúdo e a construção
granítica das idéias argamassadas na filosofia ético-moral do
Evangelho de Jesus, que a ciência comprova experimentalmente,
em todos os fatos, permanecendo como a mais sólida de quantas
já apareceram, consciências e sentimentos
que projeta no rumo de Deus.


Joanna de Ângelis/Divaldo P Franco
do Livro Viver e Amar




Todos Temos Direitos e Deveres







Direitos todos temos, no pentagrama
das nossas existências.
Em confronto com o que existe à nossa retaguarda,
somos privilegiados pelas conquistas
que o tempo nos premiou na ascensão da vida.
Porém, não podemos nos esquecer
dos deveres a cumprir diante dos outros,
que viajam conosco no mesmo comboio planetário.
Compete a nós respeitar os que nos ajudam
a viver, para que o próprio respeito nos garanta
a tranqüilidade.
Temos competência de fazer o que desejarmos
que seja feito. No entanto, podemos assumir
com isso dívidas para com os nossos irmãos,
se os nossos feitos não compartilharem
com a harmonia da criação.
O nosso direito é ser honesto
e o nosso dever é respeitar a vida
que o semelhante leva, de modo que
o tempo seja gasto somente na educação
que nos compete adquirir.
O nosso direito é a honra onde quer
que andemos e o nosso dever é o encargo de
trabalhar em silêncio nos moldes do exemplo,
para ajudar quem ainda não percebeu os valores
das virtudes espirituais.
O nosso direito é nos interessar
pelo auto-aprimoramento e a nossa incumbência
é trabalhar constantemente pela paz de todas
as criaturas de Deus.
A condição nossa, de espírito que já despertou
para a luz, é o imperativo sagrado de ajudar
a quem quer que seja, sem exigências descabidas,
que possam nos levar ao orgulho e à vaidade.
Autoridade devemos ter, e é justo que
a exercitemos nos domínios das nossas emoções
inferiores, porque, aí, a nossa missão
se engrandece diante de todas as criaturas
que vivem conosco.
Alistemo-nos no exército da salvação de nós mesmos,
e entremos na lição. Vamos lutar!
Essa é uma guerra e não podemos fugir
dos objetivos a que nos propusemos.
É uma conquista altamente valiosa,
a conquista de nós mesmos.
Estamos enfermos e tão enfermos, que somente
a cirurgia pode nos aliviar, a cirurgia moral.
O terapeuta, quando chega às portas da perfeição,
trata somente dele mesmo, porque só ele se conhece bem,
e sabe, depois de Deus, os meios corretos
da cura completa.
Só ele mesmo conhece os segredos da sua própria natureza
e aplica os medicamentos correspondentes às suas necessidades.
Meu irmão, já analisaste todos os dias,
se respeitas os direitos alheios,
pelos pensamentos, palavras e ações?
Se não, faze isso e começa a trabalhar
dentro de ti mesmo.
Planta e cuida da terra,
que o crescimento pertence ao Senhor,
que nunca faltará com o Seu amor e a Sua bondade.
A prerrogativa de todos os seres
é viver bem consigo mesmo.
Entretanto, temos grandes atribuições
para com o próximo, que não pode sofrer com custo
para a nossa felicidade.
Vigia a tua palavra, pois ela, sem a devida harmonia,
incomoda quem te ouve e desinquieta quem te acompanha.
Somos responsáveis pelo que somos e fazemos.
Recebemos de volta o que damos em todas
as dimensões da vida.
O comportamento da alma pode ser luz ou treva
nos teus próprios caminhos.
Em tudo o que fizeres, lembra-te desta palavra:
Respeito - que os teus direitos serão resguardados
pela lei, que nada esquece.


pelo espírito de Lancellin
psicografia João Nunes Maia
do Livro Cirurgia Moral





Hipocrisia








A hipocrisia é o ato de fingir ter crenças, virtudes, ideias e sentimentos que a pessoa na verdade não possui. A palavra deriva do latim hypocrisis e do grego hupokrisis ambos significando a representação de um ator, atuação, fingimento (no sentido artístico). Essa palavra passou, mais tarde, a designar moralmente pessoas que representam, que fingem comportamentos.

Um exemplo clássico de ato hipócrita é denunciar alguém por realizar alguma ação enquanto realiza a mesma ação.

O cientista cognitivo Keith Stanovich fez uma carreira do estudo da hipocrisia. Ele a vê como surgindo da incompatibilidade de tais coisas como o interesse próprio e os desejos com crenças de ordem mais alta na moralidade e na virtude.

As únicas pessoas que não são hipócritas são a minúscula e talvez não-existente minoria que é tão santa que nunca se entregam a seus instintos mais básicos e o grupo maior que nunca tenta viver segundo os princípios da moralidade ou virtude. Ele dessa forma defende que os hipócritas são na verdade a classe mais nobre das pessoas.

François duc de la Rochefoucauld revelou, de maneira mordaz, a essência do comportamento hipócrita: "A hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude". Ou seja, todo hipócrita finge emular comportamentos corretos, virtuosos, socialmente aceitos.

O termo “hipocrisia” é também comumente usado (alguns diriam abusado) num sentido que poderia ser designado de maneira mais específica como um “padrão duplo”. Um exemplo disso é quando alguém acredita honestamente que deveria ser imposto um conjunto de morais para um grupo de indivíduos diferente do de outro grupo.

Hipocrisia é pretensão ou fingimento de ser o que não é. Hipócrita é uma transcrição do vocábulo grego "hypochrités". Os actores gregos usavam máscaras de acordo com o papel que representavam numa peça teatral. É daí que o termo hipócrita designa alguém que oculta a realidade atrás de uma máscara de aparência.


Hipocrisia na religião


Já que a prática da religião não se dá fora do contexto humano, ela tem exemplos de hipocrisia e não se pode dizer de nenhuma religião que é imune a ela. O escândalo dos chefes da Igreja Renascer, detidos e a cumprir pena nos E.U.A., é um exemplo, entre outros, como a Universal do Reino de Deus, que vem colecionando escândalos, e se julgam santos. Bem como a religião Católica, que omite seus casos de pedofilia, as barbaridades da Inquisição na Idade Média e sua omissão no holocausto judeu durante a 2a. Guerra Mundial.

Durante o reino do governo teocrático Talibã havia numerosas denúncias relacionadas a comportamentos hipócritas realizados pelos regentes do Talibã ao mesmo tempo que puniam outros pelo mesmo comportamento.

O Novo Testamento do Cristianismo refere-se especificamente aos hipócritas em vários lugares, em especial quando representando de maneira caricatural a seita dos fariseus, como por exemplo, o Evangelho de Mateus capítulo 23, versículos 13 a 15: " Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações; por isso sofrereis mais rigoroso juízo. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós.”

No Zen Budismo, o San Francisco Zen Center forçou seu abade Zentatsu Richard Baker a se demitir nos anos 1980 devido a acusações envolvendo, entre outras coisas, comportamento hipócrita.


Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Hipocrisia:

Como vimos à cima:

"A hipocrisia é o ato de fingir ter crenças, virtudes, ideias e sentimentos que a pessoa na verdade não possui"

Bem, isso é o que diz nos dicionários e enciclopédias, mas porque escrevo sobre isso?

Simplesmente porque quero apresentar a maior sociedade hipócrita que temos conhecimento nos dias de hoje. Ela se chama...

...Igreja Cristã

Alguns podem até pensar que sou um louco no que falo, mas sei que falo com propriedade, até porque vivo no meio desta sociedade. Esplicarei o porque deste pensamento.

Desde que me converti comecei a estudar a fundo a palavra de Deus, aprendi muitas coisas, tambem enfrentei muitas dúvidas, e quando temos dúvidas recorremos aos nossos líderes religiosos que "sabem" bem mais do que nós. Com o tempo descobri que isto não é bem assim, vejamos que escrevi em um post atráz sobre uma sociedade corrupta e sem valores que estamos vivendo, a comunidade cristã deveria lutar contra isso para que possamos ter um mundo melhor, até porque este foi um mandamento do mestre Jesus quando ele disse "Ide e pregai o evangélho a toda criatura...". Claro que neste texto entendemos que devemos falar do amor de Jesus a todos em que convivemos e devemos buscar da vida de pecado aqueles que ainda não conhecem a verdade sobre o mesmo.

Porém levar as palavras e ensinamentos de Jesus não é somente chegar e falar pra uma pessoa que Jesus a ama ou falar que ela está no caminho errado etc. Jesus deu o maior exemplo de que para fazer a diferença não se precisa muito falar, mas acima de tudo demonstrar aquilo que se fala.

Agora sim entramos no ponto do post. Quando comecei muinha vida de cristão percebi algo diferente. Percebi que aqueles que pregam os ensinamentos de Jesus na verdade muitas das vezes não são aqueles que exercem o que aprenderam com ele. São pessoas que pregam o amor sem demonstrá-lo, pregam doutrinas sem sequer segui-las, pregam verdades quando são mentirosos, pregam uma vida de santidade quando não vivem uma vida assim e ainda encobertam alguns que estão da mesma forma.

É triste mas a verdade é esta e constantemente vejo isso claro como um copo de água cristalina, tudo se tornou tão expressivo que nem sequer tentam esconder mais o próprio caráter.

Em um lugar onde deveria haver união (sim porque todos ali estão unidos para adorar a Deus) se vê discórdia, contenda, inimizade, traição.

Onde estão os cristãos leais? não estou generalizando, mas todos que leem este post sabem com certeza que isso é verdade. A fofoca se ploriferou dentro das igrejas e poucos tem coragem para enfrentá-la.

Sei que talvez eu apenas esteja usando este post como sinal de desabafo, mas quero que saibam que apenas digo aquilo que tenho experiencia para expressar.

As vezes oro e digo "Deus, o que está acontecendo com estes que tanto dizem te amar?"

Sabe amados. Vejo hoje a igreja dividida em alguns grupos, um grande percentual deles são aqueles que buscam algo na igreja, como se alguem ali pudesse dar algo ou ainda acham que Deus é papai noel e que tudo que pedem querem receber de uma hora para a outra. Pouco se vê a adoração daqueles que eralmente querem agradecer a Deus pelo dom de viver.

Outros são os comodistas que estão com a vida em decadencia e sempre dizem que estão passando por isso porque Deus quer assim para que seja provado. Mas vem cá, e as suas próprias ações, onde ficam nesta história? sim, porque se passam dificuldade financeira dizem que Deus quer assim, mas se esquecem que não souberam utilizar o dinheiro que tinham quando receberam, daí é normal passar aperto nesta área e não é culpa de Deus. isto entre muitos casos que não vale a pena comentar.

Outro grupo são daqueles que querem ver profecias. apenas querem receber uma profecia de benção, parece que a igreja é um show de adivinhações.

Outros são os que eu chamo de "Religiosos". estes são aqueles que em dias de culto vestem suas roupas e vão para a igreja, depois que termina o culto é como se nada tivesse acontecido, tudo se tornou mecanico. Ir pra igreja na quinta, louvar 3 hinos, orar para as ofertas, orar para a palavra, ouvir a palavra, receber benção apostólica e ir pra casa. É assim que funciona para aqueles que se tornaram apenas "Religiosos".

[...]

Ser cristão não é apenas falar, mas sim demonstrar o amor do Eterno que há em seu coração...

______________

Hipocrisia NÃO!





Se a sua vida não é exemplo, não pregue aquilo que você não acredita. Não cause ânsia de vômito a quem lhe conhece na essência.

Poupe aqueles que visitaram o íntimo do seu ser, que tiveram o desprazer de "ouvir o lado b" do disco, de toda esta tolice. Eles realmente não merecem, pois já tiveram o suficiente.

Ninguém precisa saber se sou uma pessoa correta ou não, sincera ou não, honesta ou não, de caráter ou não, a não ser eu mesmo e aqueles que me amam, em mim acreditam e comigo compartilham seus momentos. 

E não saberão através de palavras. Saberão, confiarão e gerarão expectativas em cima única e exclusivamente dos meus atos, daquilo que você vive, não daquilo que prega.

Tentar provar ao mundo uma realidade na qual nós mesmos desacreditamos... Onde está o sentido?

Em que acreditamos nós todos? O que pregamos? Será que vivemos aquilo que pregamos? Eu, você, todos?

Será que apontamos o dedo na vida do outro, porque a nossa é um exemplo? Será?

De que vale tentar convencer os outros de uma realidade com a qual nem eu ainda me convenci?

Não sou exemplo, nem juiz. Erro como todos, caio, levanto, acredito, me frustro, de novo caio, levanto, sacudo a poeira, curo as feridas que posso e as que não posso aprendo a conviver.

Apenas não consigo entender quem estampa ao mundo uma realidade, quem prega uma conduta, quem julga e faz o contrário.

De que vale? Construir uma auto-imagem apoiada em base nenhuma?

Colorir e retocar infiltrações de uma fachada velha que esconde uma estrutura totalmente comprometida?

Não... Não é nisto que eu acredito.

Eu assumo todos os meus defeitos, até mesmo os piores e lamentáveis, minhas falhas, imperfeições várias, e tento dia após dia controlá-los para que não prejudiquem minhas poucas qualidades.

É ano político, eu bem sei, e isto é "comum" em política... mas [2014] realmente começou com tudo... ou pior... com NADA.

Mas quero apenas externar aqui minha ... Tristeza? Revolta? Indignação? Mágoa? Ou um misto de tudo isso.

Obrigado.

Respeito Mútuo







Compadece-te dos que não pensam com as tuas idéias e não lhes encareces a vida em tua própria vida, afastando-os da senda a que foram convocados.

Chamem-se pais ou filhos, cônjuges ou irmãos, amigos ou parentes, companheiros e adversários, diante de ti, cada um daqueles que te compartilham a existência é uma criatura de Deus, evoluindo em degrau diferente daquele em que te vês.

Ensina-lhes o amor ao trabalho, a fidelidade ao dever, o devotamento à compreensão e o cultivo da misericórdia, que isso é dever nosso, de uns para com os outros, entretanto, não lhes cerres a porta de saída para os empreendimentos de que se afirmam necessitados.

Habituamo-nos na Terra a interpretar por ingratos aqueles entes queridos que aspiram a adquirir uma felicidade diferente da nossa, entretanto, na maioria das vezes, aquilo que nos parece ingratidão é mudança do rumo em que lhes cabe marchar para a frente.

Quererias talvez titulá-los com os melhores certificados de competência, nesse ou naquele setor de cultura, no entanto, nem todos vieram ao berço com a estrutura psicológica indispensável aos estudos superiores e devem escolher atividades quase obscuras, não obstante respeitáveis, a fim de levarem adiante a própria elevação ao progresso.

Para outros, estimarias indicar o casamento que se te figura ideal, no campo das afinidades que te falam de perto, no entanto, lembra-te de que as responsabilidades da vida a dois pertencem a eles e não a nós, e saibamos respeitar-lhes as decisões.

Para alguns terás sonhado facilidades econômicas e domínio social, contudo, terão eles rogado à Divina Sabedoria estágios de sofrimento e penúria, nos quais desejem exercitar paciência e humildade.

Para muitos terás idealizado a casa farta de luxuosa apresentação e não consegues vê-los felizes senão em telheiros e habitações modestas, em cujos recintos anseiam obter as aquisições de simplicidade de que se reconhecem carecedores.

Decerto, transmitirás aos corações que amas tudo aquilo que possuis de melhor, no entanto, acata-lhes as escolhas se te propões a vê-los felizes.

Respeita os pensamentos e afinidades de cada um e aprende a esperar.

Todos estamos catalogados nas faixas de evolução em que já estejamos integrados.

Se entes queridos te deixam presença e companhia, não lhes conturbes a vida nem te entregues a reclamações.

Cada um de nós é atraído para as forças com as quais entramos em sintonia.

E se te parece haver sofrido esse ou aquele desgaste afetivo, não te perturbes e continua trabalhando na seara do bem.

Pelo idioma do serviço que produzas, chamarás a ti, sem palavras, novos companheiros que te possam auxiliar e compreender.

Não prendas criatura alguma aos teus pontos de vista e nem sonegues a ninguém o direito da liberdade de eleger os seus próprios caminhos.

Se as tuas afinidades pessoais ainda não chegaram para complementar-te a tranqüilidade e a segurança é que estão positivamente a caminho.

E assim acontecerá sempre, porque fomos chamados a amar-nos reciprocamente e não para sermos escravos uns dos outros, porque, em princípio, compomos uma família só e todos nós somos de Deus.




Espírito Emmanuel Através de Francisco C. Xavier


Nota: Os destaques são meus.



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Imagens Inteligentes
Pe. Zezinho nos ajuda a refletir sobre as imagens dos Santos. Não é raro os católicos serem interrogados e criticados por usarem em sua devoção as imagens.

Eu não quebraria nenhuma imagem religiosa a não ser que visse alguém adorá-la. Aí eu o desafiaria. Se fosse propriedade dele eu respeitaria, deixando claro o meu ponto de vista, com respeito e serenidade.
Se fosse minha e percebesse que alguém teimasse em adorá-la, eu lhe daria um sumiço. Mas, se a imagem fosse inteligente, o escultor fosse inteligente e o fiel fosse inteligente, aquela imagem seria apenas o que toda a escultura e pintura é: Imagem de...
Sou inteligente e tenho no meu escritório umas três ou quatro pinturas ou imagens de Jesus, de Maria, de Francisco de Assis... Elas não são eles, mas me ajudam a pensar neles.
Quem dissesse que adoro imagens, estaria me caluniando. Eu tenho canivete e faca e não os uso para ferir os outros. Sou inteligente. Seria assassino quem os usasse erradamente.
Eu tenho pinturas e estátuas de gente santa e não as adoro. Se as adorasse seria idólatra. Sou católico, amo a Bíblia e uso imagens. A Bíblia me permite usá-las. Só me proíbe adorá-las.
Quem sai por aí pregando contra qualquer uso de imagens e joga os outros contra nós, católicos, é que precisa rever a sua honestidade. Na mesma Bíblia que ambos lemos está proibido e permitido fazer e ter imagens. Depende que imagem e o que fazemos com ela.
Aceito ser questionado porque encaro a fé com honestidade, mas exijo que meu adversário também seja honesto.
Deus não proibiu todas as imagens. Proibiu sim fazer imagens para adorar. Ele mesmo mandou fazer algumas como a serpente de bronze e os querubins de ouro da arca da aliança.
Tão errado, quanto ser idólatra, é ser sectário, mentiroso e desonesto. Se Deus permitiu fazer imagens desde que a gente não as adore, porque certos pregadores só falam das passagens que proíbem? E se mentem nisso, que garantia me dão de que não mentirão nas outras coisas?
Eu uso imagens e sei o que estou fazendo. Quem condena qualquer uso de imagem é que não sabe. No mínimo, não leu direito sua bíblia.
Pe. Zezinho, scj

PARA REFLETIR
1.º O que é “Ser Santo”?
2.º O que significa, para você, uma imagem?
3.º É correto usar imagens na vivência da religião? Por quê?

Caridade








A caridade não se faz, se pratica. A cada novo dia, a cada hora da vida. Não se leva nada do mundo a não ser a lição aprendida, a sabedoria absorvida, as emoções guardadas e a caridade que se pratica - fundamental para todo aquele que conhece e descobre que a caridade é a fonte da alma que ilumina o caminho. Nenhuma força maior da natureza rompe ou desfaz quem atua com a caridade, pois ela é reconhecida e contemplada, e nada e nem ninguém contraria ou desvirtua este comportamento sereno e firme.

A caridade é a semente de proveito e de resultado, no entanto, não se comercializa, não é gerada à força e nem pela brutalidade. Aquele que vive com a culpa não conhece a caridade, mas sim com a fútil e desagradável ação de fazer, pois deve e se cobra. Aquele prefere bens materiais ou ter atos egoístas, não conhece a caridade, mas sim o bem de consumo, a palavra que negocia a alma em momentos breves e fugazes.

Pare, pense e remonte seus ideais. A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Plante sementes de caridade como: dar uma palavra, saber ouvir uma palavra, sentar ao lado de alguém, acompanhar alguém, ter tempo para dividir com alguém, manter uma porta aberta para receber alguém, e para acolher uma alma. Na próxima esquina que passar e surgir um pedido como: "você tem um tempo para mim?", pense e analise, mas não se afaste.

A caridade é iniciada no lar, acompanha os amigos, os colegas, os dependentes do seu trabalho, os vizinhos e toda pessoa que passar em sua vida. Todos estão ligados a esta força, pois a caridade nada mais é que uma fonte que incentiva, alegra, gratifica e nos torna almas evoluídas e carismáticas.

Abençoado é aquele que pratica a caridade com o coração e a razão, pois tudo no universo é equilíbrio, fonte do ser e do saber.


Texto de Miriam Zelikowski  - dramiriamzell@gmail.com -www.reiki-cabala.blogspot.com




O paipóstolo cabalista

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Por Renato Vargens

Acabei de ler no blog da Nani que o paipóstolo Renê Terranova anunciou o nascimento do seu filho. Segundo Terranova o filho tão sonhado veio ao mundo às 9h12, tempo definido pelos céus para marcar o nascimento de um príncipe com sinais proféticos. Para o líder do G12 O dia 08 fala de uma aliança eterna, consolidada por Jesus, o Rei dos Reis. O mês 12 sinaliza a Visão do discipulado, com o Modelo de Jesus. Para Renê, o seu filho nasceu sob um tempo de restauração do discipulado de Yeshua. O "gedozista" também afirma que o fato do menino ter nascido às 9h, que aponta para completude dos dons espirituais, dando a certeza que o menino será envolvido com o Poder do Espírito Santo. E 12 minutos, novamente a consolidação de uma visão profética em sua vida, que traz honra sobre a Família Terra Nova e sobre toda a família do MIR.

Caro leitor, Vamos combinar uma coisa? Que numerologia é essa? Que cristianismo cabalístico é esse? De onde esse senhor tirou isso?

Sinceramente eu não sei mais o que esses caras vão inventar! A cada novo dia é uma história nova. Se não bastasse isso, o paipostolo é daqueles que possui uma visão megalomaníaca da vida onde o centro das atenções é o seu filho que possui ar e expectativas messiânicas.

Pois é, confesso que sinto saudades do Evangelho simples onde a ênfase ministrada era mensagem da salvação eterna em Cristo Jesus!

Dias de apostasia os nossos!

Renato Vargens
Fonte: [ Blog do autor ]

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Complicado?



As relações familiares são baseadas em vínculos afetivos. Como construir ou destruir esses vínculos depende de como os estabelecemos.
Relações familiares não têm a ver com dinheiro, trabalho, bens ou qualquer interesse ou gosto pessoal. Essas coisas são particulares de cada um. Não são grupais. Cada um tem que cuidar de suas coisas. Quando interfiro na vida pessoal do outro, no seu trabalho, no seu dinheiro, na sua família (esposa e filhos), eu estou ultrapassando a barreira do respeito pela individualidade. Quando eu misturo meu dinheiro, meu trabalho ou meu interesse pessoal com os vínculos familiares acabo por destruí-los.
Os vínculos familiares se constroem com o respeito à individualidade. Isso permite que a confiança entre as partes vá crescendo. É a confiança que permite que as relações sejam mais próximas. Ultrapassar a barreira da individualidade NÃO é intimidade, é imiscuir-se na vida do outro. Decidir pelo outro, usar as coisas do outro como se fossem minhas, dizer-lhe como deve fazer suas coisas pessoais, intimidá-lo, manipulá-lo ou forçá-lo a fazer algo como eu quero, são maneiras de crer que o outro é uma parte de mim, que estou misturado com o outro, tratando as coisas do outro como se fossem minhas. Desta forma, os demais membros da família não podem confiar nessa pessoa que não as respeita, destruindo assim a confiança. Os vínculos afetivos se tornam então vínculos de raiva e ódio.
Desenvolver a individualidade NÃO significa romper com o vínculo familiar, torna-se egoísta. Em contrapartida, tornar-se um indivíduo é o que estimula e mantém vínculos familiares saudáveis. Os preserva porque desenvolve o respeito pelos outros e seu modo de pensar, de agir e suas escolhas. Isso é a vida do outro e não tem nada a ver comigo.

Quando um membro da família passa por dificuldades, é a vida de outro. Eu posso ajudar, mas não posso assumir a responsabilidade pela suas escolhas. A responsabilidade e as conseqüências de seus atos e escolhas de vida pertencem pura e exclusivamente a ele e a mais ninguém. Eu posso dar opiniões, conselhos, mas não posso dizer ou determinar como devem agir. Esses são os limites entre um e outro membro da família. Esses limites são o que permitem uma relação de cooperação e confiança, vínculos mais íntimos e um sentimento de união verdadeira.
Sentimentos e pensamentos familiares do tipo "funcionamos todos juntos e do mesmo jeito, como uma família", não é um sentimento de união, é uma "com-fusão familiar", sentir-se que se fundiu com o outro. Isso resulta em desunião, porque elas surgem lutas por interesses divergentes que não acompanham os interesses do grupo.
Geralmente ocorre uma demanda dos membros da família que "precisam" de ajuda. Na realidade, aqueles que sempre precisam de ajuda e favores são pessoas orientadas para apenas receber, tem dificuldade produzir algo para dar ou compartilhar suas coisas com os demais. Mostrando-se assim egoístas, querendo levar vantagem sobre os outros. Essas pessoas têm a exigência de que outros membros fiquem com as conseqüências de seus atos. Desta forma, esse membro se torna uma pessoa irresponsável que está sempre procurando um culpado para seus erros. Eles têm uma atitude crítica para os outros como uma maneira de evitar de ver seus próprios erros. Se dizem saber tudo. Tem atitudes de orgulho, demonstrando falta de humildade e responsabilidade. Acreditam firmemente que os familiares lhes devem, especialmente os pais. Assim, surge um sentimento de vitimização, quando na verdade é ela que está vitimando os outros com suas demandas, acusações, invasões de privacidade e desrespeito à individualidade dos outros.

Estes membros não assumem a responsabilidade de seus atos. Sentem-se abandonados e não amados, se outros membros não arcam com as conseqüências de suas ações, como se isso fosse uma obrigação familiar. Quando alguém se recusa a dar a ajuda que a pessoa está solicitando (envolvendo-se com seu problema), os outros membros da família exigem que essa ajuda seja dada dessa forma, caso contrário será considerado um mal familiar e excluído da "com-fusão familiar", visto como egoísta. Criando assim uma obrigação familiar.
Os membros da família se sentem assim intimidados, com raiva e medo de ter que assumir algo que não fizeram. Ao mesmo tempo há um sentimento de culpa que, se não ajudar desta forma (assumindo as conseqüências dos outros) não seria bom familiar.

Somente aquele que causou o problema pode resolvê-lo, aprendendo com seu erro. Aprender não é apenas uma atividade intelectual que diz: "já aprendi." A aprendizagem inclui pagar pelo seu erro, assumir as conseqüências e tentar remediá-lo de alguma forma. A parte intelectual da aprendizagem só acontece no final, depois que tudo isso é feito.
Às vezes a pessoa não enxerga o que fez, dá desculpas para o fato, foge do sentimento de culpa. Desta forma tudo se resume em NÃO QUERER ENTRAR NA CULPA. Quando temos a coragem de entrar na culpa pelo feito, assumindo a dor e as conseqüências, estamos prontos para o reconhecimento que possibilita as mudanças para uma nova atitude de vida. 

Respeitar a individualidade, crescer através de seus próprios esforços sem envolver os demais membros da família, permite que a ajuda familiar aconteça em outro nível mais íntimo e pessoal: Crescer como pessoa, ser humano, em caráter e moral. A ajuda familiar vem dessa forma quando se pode esclarecer as circunstâncias do erro, mostrar algumas soluções possíveis e principalmente mostrar outros modelos de atitudes que busquem o bem-estar e crescimento progressivo de todos os membros da família, sem egoísmos e sem invasões. 




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Redenção Humana: a etapa final








A iluminação da Humanidade, é a suprema meta da evolução desta espécie sobre a Terra. Esta é a grande Verdade que tem sido anunciada e preparada pelas grandes religiões, cada uma à sua maneira.

O reino humano é aquele que desperta uma alma, esta é a grande novidade da evolução que ele representa como reino, resumindo toda a evolução anterior e preparando o mundo para as coisa superiores que virão depois.

Para o ser humano como tal, uma coisa importa acima de todas: a salvação da sua alma, e de forma realista e definitiva, empregando a Fé como alicerce, mas também os conhecimentos da Ciência.

Para chegar a isto, muito esforço tem sido realizado através dos milênios, e grandes verdades têm sido reveladas sobre o Caminho. Contudo, muitas vezes os conhecimentos se perdem ou desviam, por ignorância ou por interesse, e há épocas inteiramente desfavoráveis a esta ou àquela verdade espiritual.

Por isto, muito engodo também é oferecido pelas crenças religiosas, visando superar resistências ou cooptar a sociedade com crendices distorcidas, já pela crença de que “todos” nascem com uma alma consciente, que “todos” reencarnam para evoluir, que “todos” podem se iluminar... Enfim, o pastiche generalizante tão ao gosto popular, e que os demagogos sempre apregoam. Se oferece salvação a preço de mercado, e iluminação no curso de uma semana.

É preciso muito critério, esforço e auxílio, para que uma parte substancial da humanidade venha a cumprir a meta evolutiva humana, que é a iluminação da consciência, já através da encarnação glorificada para que cada um tenha plena segurança da sua liberação.

O Plano da evolução humana começou a ser traçado há muitos milênios, e a Loja Branca é a custódia dos seus rumos seguros, através dos seus Mestres de Compaixão.

Neste Plano, a salvação é uma realidade providencial, a reencarnação é um método evolutivo e a iluminação é a verdadeira meta.

Para chegar a isto, a humanidade necessita cultivar a sua Alma, que é o “ambiente” espiritual destinado a permitir florescer a luz. É a espada que surge do lago na lenda celta, é a jóia que se revela no lótus da tradição tibetana.

Este lótus tem sido já amplamente cultivado, e agora é chegado o momento de conhecer a jóia.

O fato de muita gente encarnar no final dos ciclos, se deve a haver muitas almas “acumuladas” ao longo dos tempos, que necessitam então se reunir nos tempos finais para receber a Revelação Maior e ter chances de se libertar.

Uma das coisas que importa saber aqui, é que na data de 2012 estaremos entrando no no “Sexto Mundo” (pelo calendário maia-nahua), que é a Quarta e última Humanidade desta Terra.

Este Quarto ciclo racia-espiritual, contado a partir da Lemúria quando Shambala e Sanat Kumara se manifestaram (porque antes não havia uma integração entre os Centros da Humanidade e da Hierarquia), é o grande domínio da quarta classe social, que é a sacerdotal.

Isto significa que somente agora, as instituições desta categoria social poderão realmente amadurecer, permitindo as elevadas conquistas que advém, quando céu e terra devem se equiparar –naquilo que é, da mesma forma, a meta de “toda” a espécie humana. Tal coisa de pronto nos traz duas sublimes realidades: iluminação e almas-gêmeas, ou seja: a “perfeição” interior e a “perfeição” exterior.

Tal coisa traz a força do Quarto Elemento, o Fogo, integrando toda uma cosmologia cultural e abrindo caminho para a expressão da Quintessência. Por isto a escatologia da quarta raça se anuncia através deste Elemento, cabendo desenvolver o seu aspecto espiritual para equilibrar a coisas.

Para deslanchar este novo ciclo, que traz no seu bojo uma síntese humana através do resgate dos saberes tradicionais, é preciso forjar uma nova unidade social, que neste caso deve ser especialmente a dos espiritualistas, deixando para trás toda a insuficiência e o amadorismo que tem dominado grandemente as atividades religiosas e espirituais. É chegada a hora de tratar, pois, de uma verdadeira Sociologia Espiritual.

É chegada a hora, para isto, da abertura das Escolas de Iluminação, que podem ter modelos didáticos semelhantes ao do sistema social do Brahmanismo, devidamente resgatado e depurado, nos termos de uma “educação permanente” visando, de resto, organizar os setores sociais.

A cultura das classes superiores, se caracteriza pela experiência prática e regular com o Invisível. As classes inferiores também conhecem os Mistérios, porém apenas de forma ocasional ou como tema de fé. Assim, o proletariado tem na luz um flerte; a burguesia tem na luz uma namorada; a aristocracia tem na luz uma noiva; e o clero tem na luz uma esposa. Naturalmente, isto que se afirma das classes, também se aplica aos graus espirituais, razão pela qual os dois conceitos –classe e grau- estavam perfeitamente fundidos no varashramadharma do antigo Brahmanismo.

É chegada a hora, pois, das bodas da humanidade com a luz, alcançando-se através disto, um verdadeiro matrimônio entre o céu e a terra.


Da obra “Noozonas – Bases da Noosfera”



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Mecanismos da mente








ALMA E CORPO - Aclarando os problemas complexos da alienação mental na maioria dos espíritos desencarnados, pelo menos durante algum tempo, além da morte, vale comentar, ainda que superficialmente, alguns dos experimentos efetuados pela ciência terrestre nos mecanismos nervosos, para que possamos ajuizar da importância da harmonia entre a mente e seu veículo fisio-psicossomático, no plano físico ou extrafísico.

Assemelhando-se no conjunto ao musicista e seu instrumento, alma e corpo hão-de conjugar-se profundamente um com o outro para a execução do trabalho que a vida lhe reserva.

E, sabendo-se que a alma é direção e o corpo obediência, é da Lei Divina que o homem receba em si mesmo o fruto da plantação que realizou, visto que, nos órgãos de sua manifestação, recolhe as maiores concessões do Criador para que efetive o seu aperfeiçoamento na Criação.

Assim sendo, de seu próprio comportamento retira, nos vastos setores em que se lhe processa a evolução, o bem ou o mal que, lançado ao caminho, estará impondo a si mesmo.


SECÇÃO DA MEDULA - Através de experimentação positiva, conhece a Ciência de hoje a inalienável correlação entre o cérebro e todas as províncias celulares do mundo corpóreo.

Tomando, pois, em nossas anotações, o sistema cerebral por gabinete administrativo da mente, reconheceremos sempre que a conduta do corpo físico está invariavelmente condicionada à conduta do corpo espiritual, como a orientação do corpo espiritual está submetida ao governo de nossa vontade.

Sabemos, assim, que depois de seccionada a medula de um paciente se observa, de imediato, a insensibilidade completa, o relaxamento muscular, a paralisia e a eliminação dos reflexos somáticos e viscerais, em todas as partes que recebem os nervos nascidos abaixo do ponto em que se verifica o prejuízo.

A insensibilidade e a paralisia são decisivas, porquanto procedem da secção dos feixes ascendentes e do feixe piramidal, ou seja, do desligamento das regiões do corpo espiritual correspondentes aos tecidos orgânicos e no cérebro, qual se desse a retirada da força elétrica de determinado setor num campo extenso de ação.

Semelhante desligamento, porém, não se verifica de todo, o que acarretaria, quando em níveis altos, , irreversivelmente, o processo liberatório da alma com a desencarnação. Junções fluídicas sutis permanecem, ativas, entre as células dos implementos físicos e espirituais, como recursos fisio-psicossomático, em ajustes possíveis de emergência.

Em razão disso, não obstante a insensibilidade a que nos reportamos, comparável ao "silêncio orgânico", deixado pela execução de uma neurotomia, muitos pacientes se queixam de dor em zonas localizadas para baixo do nível em que se expressou o corte, fenômeno esse perfeitamente atribuível ao contato das células do corpo espiritual com as fibras aferentes que vibram na cadeia simpática, penetrando a medula, acima do ponto molestado.


RECUPERAÇÃO DOS REFLEXOS - Devido, ainda, a esse reajustamento organizado instintivamente entre a alma e o corpo, os reflexos são gradativamente recuperados.

Em condições muito especiais de equilíbrio fisiopsicossomático do enfermo, os reflexos superficiais ressurgem quase sempre em vinte e quatro horas, depois do insulto sofrido, embora os reflexos anal e cremasteriano jamais se percam, insulto esse em que o sinal de Babinski ou extensão dos pedartículos, principalmente do primeiro, não raro acompanhada por determinado grau de contração dos músculos dos joelhos, denuncia a violação do feixe piramidal, equivalente à rutura de ligação das células do corpo espiritual nos implementos nervosos da veste física, assemelhando-se ao curto-circuito da energia elétrica nos condutores ininterruptos que lhe atendem à necessária circulação.

Na generalidade dos casos, porém, os reflexos em pacientes dessa espécie apenas reaparecem com mais vagar, no curso de semanas, tempo indispensável para que as células do corpo espiritual, vencendo as resistências do corpo físico, a ele se reimponham, quanto possível.


MECANISMO DO MONOIDEÍSMO - Em vista disso, se a criatura encarnada pode cair em amnésia ou afasia pela oclusão dos núcleos da memória ou da fala, se desequilíbrio integral da inteligência, a criatura desencarnada pode arrojar-se a frustrações semelhantes, sem perturbação total do pensamento, enquanto se lhe mantenha a distonia.

Segundo critério idêntico, se a habilidade de um homem para manobrar determinado idioma pode cessar numa das subdivisões do núcleo da fala, no córtex, persistindo a habilidade para lidar com idiomas outros, assim também o núcleo da visão profunda, no centro coronário, pode sofrer disfunção específica pela qual um espírito desencarnado contemplará tão somente, por tempo equivalente à perturbação em se encontre, os quadros terríveis que lhe digam respeito as culpas contraídas, sem capacidade para observar paisagens de outra espécie; escutará exclusivamente vozes acusadoras que lhe testemunhem os compromissos inconfessáveis, sem possibilidade de ouvir quaisquer outros valores sônicos, tanto quanto poderá recordar apenas acontecimentos que se lhe refiram aos padecimentos morais, com absoluto olvido dos fatos outros, até mesmo daqueles que se relacionem com a sua personalidade, motivo pelo qual se fazem tão raros os processos de perfeita identificação individual, na generalidade das comunicações mediúnicas, com entidades dementadas ou sofredoras, comumente estacionárias no monoideísmo que as isola em tipos exclusivos de recordação ou emoção, de vez que, nessas condições, o pensamento contínuo que lhes flui da mente, em circuito viciado sobre si mesmo, age coagulando ou materializando pesadelos fantásticos, em conexão com as lembranças que albergam.

E esses pesadelos não são realmente meras criações abstratas, porquanto, em fluxo constante, as imagens repetidas, formadas pelas partículas vivas de matéria mental, se articulam em quadros que obedecem também à vitalidade mais ou menos longa do pensamento, justapondo-se às criaturas desencarnadas que lhe dão forma e que, congregando criações do mesmo teor, de outros Espíritos afins, estabelecem, por associações espontâneas, os painéis apavorantes em que a consciência culpada expia, por tempo junto, as conseqüências dos crimes a que se empenhou, prejudicando a harmonia das Leis Divinas e conturbando, concomitantemente, a si mesma.


ZONAS PURGATORIAIS - Obliterando os núcleos energéticos da alma, capazes de conduzi-la às sensações de euforia e elevação, entendimento e beleza, precipita-se a mente, pelo excesso da taxa de remorso nos fulcros da memória, na dor do arrependimento a que se encarcera por automatismo, conforme os princípios de responsabilidade a se lhe delinearem no ser, plasmando com os seus próprios pensamentos as telas temporárias, mas por vezes de longuíssima duração, em que contempla, incessantemente, por reflexão mecânica, o fruto amargo de suas próprias obras, até que esgote os resíduos das culpas esposadas ou receba caridosa intervenção dos agentes do amor divino que, habitualmente, lhe oferecem o preparo adequado para a reencarnação necessária, pela qual retornará ao aprendizado prático das lições em que faliu.

É dessa forma que os suicidas, com agravantes à frente do Plano Espiritual, como também os delinqüentes de variada categoria, padecem por largo tempo a influência constante das aflitivas criações mentais deles mesmos, a elas aprisionados, pela fixação monoidéica de certos núcleos do corpo espiritual, em detrimento de outros que se mantêm malbaratados e oclusos.

E porque o pensamento é força criativa e aglutinante na criatura consciente em plena Criação, as imagens plasmadas pelo mal, à custa da energia inestancável que lhe constitui atributo inalienável e imanente, servem para a formação das paisagens regenerativas em que a alma alucinada pelos próprios remorsos é detida em sua marcha, ilhando-se nas conseqüências dos próprios delitos, em lugares que, retendo a associação de centenas e milhares de transviados, se transformam em verdadeiros continentes de angústias, filtros de aflição e de dor, em que a loucura ou a crueldade, juguladas pelo sofrimento que geram para si mesmas, se rendem lentamente ao raciocínio equilibrado, para a readmissão indispensável ao trabalho remissor.



(Evolução em Dois Mundos,
André Luiz/Chico Xavier/
Waldo Vieira, cap. XVI, FEB)





"A Veneranda Joanna de Ângelis"









Um espírito que irradia ternura e sabedoria, despertando-nos para a vivência do amor na sua mais elevada expressão, mesmo que, para vivê-lo, seja-nos imposta grande soma de sacrifícios.

Trata-se do Espírito que se faz conhecido pelo nome JOANNA DE ÂNGELIS, e que, nas estradas dos séculos, vamos encontrá-la na mansa figura de JOANA DE CUSA, numa discípula de Francisco de Assis, na grandiosa SÓROR JUANA INÉS DE LA CRUZ e na intimorata JOANA ANGÉLICA DE JESUS.

Conheça agora cada um deste personagens que marcaram a história com o seu exemplo de humildade e heroísmo.


JOANA DE CUSA

Joana de Cusa, segundo informações de Humberto de Campos, no livro "Boa Nova", era alguém que possuía verdadeira fé. Narra o autor que: "Entre a multidão que invariavelmente acompanhava JESUS nas pregações do lago, achava-se sempre uma mulher de rara dedicação e nobre caráter, das mais altamente colocadas na sociedade de Cafarnaum. Tratava-se de Joana, consorte de Cusa, intendente de Ântipas, na cidade onde se conjulgavam interesses vitais de comerciantes e de pescadores".

O seu esposo, alto funcionário de Herodes, não lhe compartilhava os anseios de espiritualidade, não tolerando a doutrina daquele Mestre que Joana seguia com acendrado amor.

Vergada ao peso das injunções domésticas, angustiada pela incompreensão e intolerância do esposo, buscou ouvir a palavra de conforto de JESUS que, ao invés de convidá-la a engrossar as fileiras dos que O seguiam pelas ruas e estradas da Galiléia, aconselhou-a a seguí-Lo a distância, servido-O dentro do próprio lar, tornando-se um verdadeiro exemplo de pessoa cristã, no atendimento ao próximo mais próximo: seu esposo, a quem deveria servir com amorosa dedicação, sendo fiel a Deus, amando o companheiro do mundo como se fora seu filho. JESUS traçou-lhe um roteiro de conduta que lhe facultou viver com resignação o resto de sua vida.

Mais tarde, tornou-se mãe.

Com o passar do tempo, as atribuições se foram avolumando.

O esposo, após uma vida tumultuada e inditosa, faleceu, deixando Joana sem recursos e com o filho para criar. Corajosa, buscou trabalhar. Esquecendo "o conforto da nobreza material, dedicou-se aos filhos de outras mães, ocupou-se com os mais subalternos afazeres domésticos, para que seu filhinho tivesse pão".

Trabalhou até a velhisse. Já idosa, com os cabelos embranquecidos, foi levada ao circo dos martírios, juntamente com o filho moço, para testemunhar o amor por JESUS, o Mestre que havia iluminado a sua vida acenando-lhe com esperanças de um amanhã feliz. Narra Humberto de Campos, no livro citado:

"Ante o vozerio do povo, foram ordenadas as primeiras flagelações.
- Abjura!... - excalama um executor das ordens imperiais, de olhar cruel e sombrio.
A antiga discípula do Senhor contempla o céu, sem uma palavra de negação ou de queixa. Então o açoite vibra sobre o rapaz seminu, que exclama, entre lágrimas: - "Repudia a JESUS, minha mãe!... Não vês que nós perdemos?! Abjura!... por mim, que sou teu filho!..."
Pela primeira vez, dos olhos da mártir corre a fonte abundante das lágrimas. As rogativas do filho são espadas de angustia que lhe retalham o coração.
Após recordar sua existência inteira, responde:
"- Cala-te, meu filho! JESUS era puro e não desdenhou o sacrifício. Saibamos sofrer na hora dolorosa, porque, acima de todas as felicidades transitórias do mundo, é preciso ser fiel a DEUS!"

Logo em seguida, as labaredas consomem o seu corpo envelhecido, libertando-a para a companhia do seu Mestre, a quem tão bem soube servir e com quem aprendeu a sublimar o amor.


UMA DISCÍPULA DE FRANCISCO DE ASSIS

Séculos depois, Francisco, o "Pobrezinho de Deus", o "Sol de Assis", reorganiza o "Exército de Amor do Rei Galileu", ela também se candidata a viver com ele a simplicidade do Evangelho de Jesus, que a tudo ama e compreende, entoando a canção da fraternidade universal.


SOROR JUANA INÉS DE LA CRUZ

No século XVII ela reaparece no cenário do mundo, para mais uma vida dedicada ao Bem. Renasce em 1651 na pequenina San Miguel Nepantla, a uns oitenta quilômetros da cidade do México, com o nome de JUANA DE ASBAJE Y RAMIREZ DE SANTILLANA, filha de pai basco e mãe indígena.

Após 3 anos de idade, fascinada pelas letras, ao ver sua irmã aprender a ler e escrever, engana a professora e diz-lhe que sua mãe mandara pedir-lhe que a alfabetizasse.

A mestra, acostumada com a precocidade da criança, que já respondia ás perguntas que a irmã ignorava, passa a ensinar-lhe as primeiras letras.

Começou a fazer versos aos 5 anos.

Aos 6 anos, Juana dominava perfeitamente o idioma pátrio, além de possuir habilidades para costura e outros afazeres comuns às mulheres da época.

Soube que existia no México uma Universidade e empolgou-se com a idéia de no futuro, poder aprender mais e mais entre os doutores. Em conversa com o pai, confidenciou suas perspectivas para o futuro. Dom Manuel, como um bom espanhol, riu-se e disse gracejando:

-"Só se você se vestir de homem, porque lá só os rapazes ricos podem estudar." Juana ficou surpresa com a novidade, e logo correu à sua mãe solicitando insistentemente que a vestisse de homem desde já, pois não queria, em hipótese alguma, ficar fora da Universidade.

Na Capital, aos 12 anos, Juana aprendeu latim em 20 aulas, e português, sozinha. Além disso, falava nahuatl, uma língua indígena. O Marquês de Mancera, querendo criar uma corte brilhante, na tradição européia, convidou a menina-prodígio de 13 anos para dama de companhia de sua mulher.

Na Corte encantou a todos com sua beleza, inteligência e graciosidade, tornando-se conhecida e admirada pelas suas poesias, seus ensaios e peças bem-humoradas. Um dia, o Vice-rei resolveu testar os conhecimentos da vivaz menina e reuniu 40 especialistas da Universidade do México para interrogá-la sobre os mais diversos assuntos. A platéia assistiu, pasmada, àquela jovem de 15 anos responder, durante horas, ao bombardeio das perguntas dos professores. E tanto a platéia como os próprios especialistas aplaudiram-na, ao final, ficando satisfeito o Vice-rei.

Mas, a sua sede de saber era mais forte que a ilusão de prosseguir brilhando na Corte.

A fim de se dedicar mais aos seus estudos e penetrar com profundidade no seu mundo interior, numa busca incessante de união com o divino, ansiosa por compreender Deus através de sua criação, resolveu ingressar no Convento das Carmelitas Descalças, aos 16 anos de idade. Desacostumada com a rigidez ascética, adoeceu e retornou à Corte. Seguindo orientação de seu confessor, foi para a ordem de São Jerônimo da Conceição, que tem menos obrigações religiosas, podendo dedicar-se às letras e à ciência. Tomou o nome de SÓROR JUANA INÉS DE LA CRUZ.

Na sua confortável cela, cercada por inúmeros livros, globos terrestres, instrumentos musicais e científicos, Juana estudava, escrevia seus poemas, ensaios, dramas, peças religiosas, cantos de Natal e música sacra. Era freqüentemente visitada por intelectuais europeus e do Novo Mundo, intercambiando conhecimentos e experiências.

A linda monja era conhecida e admirada por todos, sendo os seus escritos popularizados não só entre os religiosos, como também entre os estudantes e mestres das Universidades de vários lugares. Era conhecida como a "Monja da Biblioteca".

Se imortalizou também por defender o direito da mulher de ser inteligente, capaz de lecionar e pregar livremente.

Em 1695 houve uma epidemia de peste na região. Juana socorreu durante o dia e a noite as suas irmãs reliogiosas que, juntamente com a maioria da população, estavam enfermas. Foram morrendo, aos poucos, uma a uma das suas assistidas e quando não restava mais religiosas, ela, abatida e doente, tombou vencida, aos 44 anos de idade.


SÓROR JOANA ANGÉLICA DE JESUS

Passados 66 anos do seu regresso à Pátria Espiritual, retornou, agora na cidade de Salvador na Bahia, em 1761, como JOANA ANGÉLICA, filha de uma abastada família. Aos 21 anos de idade ingressou no Convento da Lapa, como franciscana, com o nome de SÓROR JOANA ANGÉLICA DE JESUS, fazendo profissão de Irmã das Religiosas Reformadas de Nossa Senhora da Conceição. Foi irmã, escrivã e vigária, quando, e, 1815, tornou-se Abadessa e, no dia 20 de fevereiro de 1822, defendendo corajosamente o Convento, a casa do Cristo, assim como a honra das jovens que ali moravam, foi assassinada por soldados que lutavam contra a Independência do Brasil.

Nos planos divinos, já havia uma programação para esta sua vida no Brasil, desde antes, quando reencarnara no México como Sóror Juana Inés de La Cruz.

Daí, sua facilidade estrema para aprender português.

É que, nas terras brasileiras, estavam reencarnados, e reencarnariam brevemente, Espíritos ligados a ela, almas comprometidas com a Lei Divina, que faziam parte de sua família espiritual e aos quais desejava auxiliar.

Dentre esses afeiçoados a Joanna de Ângelis, destacamos Amélia Rodrigues, educadora, poetisa, romancista, dramaturga, oradora e contista que viveu no fim do século passado ao início deste.


JOANNA NA ESPIRITUALIDADE

Quando, na metade do século passado, "as potências do Céu" se abalaram, e um movimento de renovação se alastrou pela América e pala Europa, fazendo soar aos "quatro cantos" a canção da esperança com a revelação da vida imortal, Joanna de Ângelis integrou a equipe do Espírito de Verdade, para o trabalho de implantação do Cristianismo redivivo, do Consolador prometido por Jesus. E ela, no livro "Após a Tempestade", em sua última mensagem, referindo-se aos componentes de sua equipe de trabalho diz:

"Quando se preparavam os dias da Codificação Espírita, que ainda se convocavam trabalhadores dispostos à luta, quando se anunciavam as horas preditas, quando se arregimentavam seareiros para a Terra, escutamos o convite celeste e nos apressamos a oferecer nossas parcas forças, quanto nós mesmos, a fim de servir, na ínfima condição de sulcadores do solo onde deveriam cair as sementes de luz do Evangelho do Reino."

Em "O Evangelho Segundo o Espiritismo" vamos encontrar duas mensagens assinadas por "Um Espírito amigo". A primeira, no Cap. IX, item 7 com o título "A paciência", escrita em Havre, 1.862. A segunda no Cap. XVIII itens 13 e 15 intitulada

"Dar-se-á àquele que tem", psicografada no mesmo ano que a anterior, na cidade de Bordéus. Se observarmos bem, veremos a mesma Joanna que nos escreve hoje, ditando no passado uma bela página, como o modelo das nossas atitudes, em qualquer situação. No mundo Espiritual, Joanna estagia numa bonita região, próxima da Crosta terrestre.

Quando vários Espíritos ligados a ela, antigos cristãos equivocados se preparavam para reencarnar, reuniu a todos e planejou construir na Terra, sob o céu da Bahia no Brasil, uma cópia, embora imperfeita, da Comunidade onde estagiava no Plano Espiritual, com o objetivo de, redimindo os antigos cristãos, criar uma experiência educativa que demonstrasse a viabilidade de se viver numa comunidade, realmente cristã, nos dias atuais.

Espíritos gravemente enfermos, não necessariamente vinculados aos seus orientadores encarnados, viriam na condições de órfãos, proporcionando oportunidade de burilamento, ao tempo em que, eles próprios, se iriam liberando das injunções cármicas mais dolorosas e avançando na direção de Jesus.

Engenheiros capacitados foram convidados para traçarem os contornos gerais dos trabalhos e instruírem os pioneiros da futura Obra.

Quando estava tudo esboçado, Joanna procurou entrar em contato com Francisco de Assis, solicitando que examinasse os seus planos e auxiliasse na concretização dos mesmos, no Plano Material.

O "Pobrezinho de Deus" concordou com a Mentora e se prontificou a colaborar com a Obra, desde que "nessa Comunidade jamais fosse olvidado o amor aos infelizes do mundo, ou negada a Caridade aos "filhos do Calvário", nem se estabelecesse a presunção que é vérmina a destruir as melhores edificações do sentimento moral'.

Quase um século foi passado, quando os obreiros do Senhor iniciaram na Terra, em 1947, a materialização dos planos de Joanna, que inspirava e orientava, secundada por Técnicos Espirituais dedicados que espalhavam ozônio especial pela psicosfera conturbada da região escolhida, onde seria construída a "Mansão do Caminho", nome dado à alusão à "Casa do Caminho" dos primeiros cristãos.

Nesse ínterim, os colaboradores foram reencarnando, em lugares diversos, em épocas diferente, com instrução variada e experiências diversificadas para, aos poucos, e quando necessário, serem "chamados" para atender aos compromissos assumidos na espiritualidade. Nem todos, porém, residiriam na Comunidade, mas, de onde se encontrassem, enviariam a sua ajuda, estenderiam a mensagem evangélica, solidários e vigilantes, ligados ao trabalho comum.

A Instituição crescendo sempre comprometida a assistir os sofredores da Terra, os tombados nas provações, os que se encontram a um passo da loucura e do suicídio. Graças às atividades desenvolvidas, tanto no plano material como no plano espiritual, com a terapia de emergência a recém-desencarnados e atendimentos especiais, a "Mansão do Caminho" adquiriu uma vibração de espiritualidade que suplantas humanas vibrações dos que ali residem e colaboram.


Texto extraído do livro:
"A Veneranda Joanna de Ângelis"
Autoria de Celeste Carneiro
em Parceria com Divaldo Pereira Franco





Paulo Disse: Nunca Mais Comerei Carne!








(I Corintios 8:13) – Por isso, se a comida escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize.
Diz o comentário biblico adventista sobre I Co 8:12-13:


A liberdade é valiosa, mas a debilidade do próximo deve induzir aos crentes a renunciar a essa liberdade por amor a ditos irmãos.

O amor ao próximo deve ser o princípio guiador em tais assuntos. A complacência de nossos desejos é, sem dúvida, muito menos importante que a salvação do irmão débil que pode tropeçar se exercemos essa liberdade.

Este princípio é aplicável a muitos aspectos da vida, como as recreações, o vestido, a música; em realidade, aplica-se à vida em geral.

A abnegação por amor ao bem de outros, é uma característica destacada na vida do genuíno seguidor do Jesus (ver Mat. 16: 24; João 3:30; ROM. 12: 10; 14: 7, 13, 15-17; Fil. 2: 3-4). Este princípio é a essência do espírito do Jesus, em cuja vida terrestre se manifestou constantemente.

Quem tem o amor do Jesus em seu coração, não faz uso de sua liberdade para extraviar a seus irmãos; pelo contrário, alegra-se de negar-se a si mesmo prerrogativas e prazeres se com isto pode evitar que alguém se desanime.

Alguns têm a falsa idéia de que todos têm direito a fazer o que os agrade sem ter em conta o efeito de sua conduta sobre outros, enquanto não façam nada contrário à lei (cf. ROM. 14: 13, 16, 21; 1 Ped. 2: 15-16).

Os cristãos firmes devem ser cuidadosos para não fazer o que escandalizar aos crentes débeis, nem pôr tropezadero em seu caminho.

Quando se exerce sobre outros uma má influência, viola-se a lei que ensina aos cristãos a amar a seus irmãos e a procurar seu bem-estar (ver Mat. 22: 39; João 15: 12, 17; ROM.13: 10; Gál. 5: 14; Sant. 2: 8).

Observação: Um dia vi uns ‘irmãos’ dizendo que nunquinha vão deixar de fazer coisas por causa de outros adventistas que são fracos na fé. Que diferença da piedade verdadeira!


Po Blog Sétimo Dia



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Teria Ellen White se equivocado ao identificar as “batidas misteriosas” na casa das irmãs Fox com o surgimento do espiritismo moderno?







As famosas “batidas misteriosas” foram observadas pela primeira vez na casa da família de John D. Fox, em Hydesville, Nova York, no final de março de 1848 e, depois, em Rochester e outros lugares no Oeste de Nova York.

A casa da família Fox tinha a reputação de ser assombrada e, em 1848, as irmãs Kate, Margaret e Leah alegaram ouvir batidas misteriosas de um espírito que se identificava como Sr. Splitfoot, que havia sido morto naquela casa, e com o qual elas podiam se comunicar.

Em agosto de 1850, Ellen White recebeu uma visão na qual foi-lhe mostrado que tais batidas misteriosas eram parte da obra de Satanás para enganar a humanidade nos últimos dias.

O conteúdo dessa visão foi publicado em 1851 no primeiro livro de Ellen White, intitulado A Sketch of the Christian Experience and Views of Ellen G. White [Esboço da Experiência Cristã e Visões de Ellen G. White] (págs. 47 e 48), e republicado posteriormente nos livros Primeiros Escritos (págs. 59 e 60) e Vida e Ensinos (págs. 168-170).

Mas em 1855, Kate e Margaret Fox admitiram publicamente que elas mesmas haviam causado as batidas misteriosas, sem qualquer envolvimento sobrenatural na questão. Esse fato acabou convencendo alguns críticos de Ellen White de que ela havia se equivocado ao identificar tais batidas como de origem satânica.

Posteriormente, no entanto, as próprias irmãs Fox esclareceram que as batidas misteriosas foram realmente de origem sobrenatural, e que elas as haviam negado publicamente devido à pressão popular que estavam enfrentando. Mas esse esclarecimento posterior não conseguiu desfazer completamente a noção de que as batidas misteriosas não passavam de mera farsa.

Ainda que houvessem dúvidas a respeito dos testemunhos contraditórios das irmãs Fox, jamais poderíamos desconhecer a importância que os próprios espíritas atribuem às experiências sobrenaturais por elas vivenciadas.

Em 1948 a Associação Nacional Espírita dos Estados Unidos publicou o Centennial Book of Modern Spiritualism in America [Livro do Centenário do Espiritismo Moderno na América], reconhecendo a experiência na casa da família Fox, em 1848, como assinalando o surgimento do espiritismo moderno.

Em junho de 1992, visitei pessoalmente o local da casa da família Fox, em Hydesville, Nova York, onde existe uma pedra angular com a seguinte inscrição: “Local do nascimento e santuário do espiritismo moderno.

Erigido mediante as mais generosas contribuições de espíritas e seus amigos ao redor do mundo, em honra a cada médium espírita desde os dias das irmãs Fox, em 1848, até aos nossos médiuns espíritas do presente e do futuro. Esta pedra angular foi comprada e colocada pelo Ministério da Ciência Espiritual e Divina e pelos amigos, no dia 4 de julho de 1855.”

Isto significa que tanto o testemunho posterior das irmãs Fox como o reconhecimento dos próprios espíritas modernos confirmam a origem sobrenatural das batidas misteriosas, interpretadas por Ellen White como de origem satânica.


Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista do Ancião (abril – junho de 2003)
Reitor do Salt e coordenador do Espírito de Profecia na Divisão Sul-Americana, é quem responde.

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