2012-07-29

Ao amado Zé Pilintra de minha Linha





- Ao amado Zé Pilintra de minha Linha,
a quem incorporo com muito amor,
pelo próximo dia dos pais.



ENCANTO


Por algo em mim ser amor
Preciso do silêncio dos meus versos
Este reino encantado no âmago do desejo
Para passar as luas de minhas vontades
Fora do foco dos olhares
Há miríades de gestos
E três fadas que incensam
Todas sorridentes
Velam o poema encantado
A tua vo-(z)-cação
Humano indefinível
Qualquer sentido lírico
Suave sopro que percorre
O instante de eternidade guardado
Em completa concentração
No espaço ladeado por tuas mãos
O amor me convida a dançar
Vem pacato e imponente
Despertar o rubor do meu alvorecer
Nos horizontes que meu peito clama
Encontro velhos sonhos
Houve um instante de surpresa
A um só tempo maravilhoso e aterrador
Teu aspecto asceta
Um sorriso enorme iluminou teu rosto
Eu encantada
Fui testemunha de minha auto- confissão
A poesia que me banhou
Haverá de te banhar também
Travessuras da alma
Sentimento depois de revirado
Na perenidade da vida
Cai no caldeirão da com- paixão
Pois o oráculo disse
Para eu olvidar das culpas
Teu silêncio já basta
Para lançar de ti maravilhas
A respirar o que o poeta rima
Escolha o ritmo da dança
Pois, quem mais raça
E vontade tem
Como se nossa canção
De tão sentida chorasse
Quando não vivemos juntos
Essa alegria
Percebo as tuas mãos
Elas geram passos
E percebo a tua boca
Ela lança de ti
O amor no ponto de partida
Meus olhos contemplam janelas
Querendo saltar
O espírito inrompe dilatado e feliz
A rima é pobre mesmo
Mas arde dentro de todos nós
É covardia aguçar minha visão
E privar-me de inventar
Sabes tu quem sou
Nem eu.


VSL



Zé Pilintra







A Umbanda, tal qual aquela dama que, vivendo num mundo iluminado pela riqueza e conforto, apieda-se da pobreza e vestindo-se de simplicidade, desce até ela para aliviar um pouco das dores que assolam aquelas almas deserdadas pela sorte.

Talvez a mais universalista das religiões, tanto aceita alentar indiscriminadamente a todos que batem em sua porta, quanto acolhe em suas fileiras de trabalho todos os espíritos que aceitam trabalhar para a Luz.


E nesse grupo não se incluem somente os iluminados mentores e guias, mas em grande número se juntam a eles, aqueles espíritos que muito erraram enquanto encarnados e que após ultrapassarem a espessa cortina da chamada morte, observam o equívoco e pedem uma chance de acertar o passo.

E assim o doutor passa a ser enfermeiro, o magistrado assume feliz a condição de soldado e o famoso político aceita com humildade descer ao lamaçal e alcançar sua mão aos deformados espíritos que talvez ele mesmo tenha ajudado na decadência.

As luzes dos vitrais e o ouro dos altares os impossibilita de atuarem em muitos lugares e por isso sentem-se à vontade nos humildes terreiros onde o trabalho é imenso e os trabalhadores escassos.

Lá encontram falanges, onde sempre haverá alguma se adequando à sua energia.

Ajudando aos estropiados, curam-se a si próprio e evoluem.

E evoluindo alcançam um dia a condição de guia de luz, prosseguindo ainda assim no trabalho, pois é incessante o aprendizado.




“Aquele médium havia chegado a pouco na corrente, chamado que foi através da dor. Estudava os primeiros passos do desenvolvimento mediúnico, sentindo-se um tanto deslocado diante dos companheiros que, com a maior desenvoltura, trabalhavam com seus guias.

Seu coração, embora sofrido, irradiava amor e a seu jeito, prestava ali a caridade.

Os dias passavam e naquela gira de preto velho ele sentiu uma vibração forte a envolvê-lo já na abertura do trabalho.

Lembrou de seu sonho na noite anterior onde se via dançando em local iluminado pela lua cheia, ao som das palmas de uma multidão vestida de branco.

Tudo corria normal, até quando foi abordado pelo dirigente do Templo, pedindo que ele se dirigisse em frente ao congá e elevasse o seu pensamento aos guias espirituais, pois havia uma entidade que precisava trabalhar ali naquela noite e o escolhera como aparelho.

Um sorriso maroto, uma alegria estampada no olhar e seus pés deslizavam numa dança compassada que lembrava um exímio mestre-sala dos carnavais cariocas. ( Negrito de MÉDIUM )

Sua maneira de saudar o congá e o dirigente foi uma reverência respeitosa, mas totalmente diferenciada dos demais espíritos que ali chegavam para trabalhar.

Com total desenvoltura a entidade conduzia seu aparelho mediúnico e naquela dança alegre, andou pelo terreiro sendo saudado pelos pretos velhos que em seus tocos trabalhavam na caridade.

E auxiliou aos mesmos nas magias necessárias ao bom andamento dos atendimentos, socorreu e amparou com seriedade, sem no entanto, perder a graça de seus gestos descontraídos e a alegria de quem é feliz naquilo que faz, característica dessa corrente de trabalho do astral.

No final dos trabalhos, com a permissão do dirigente, apresentou-se à corrente mediúnica, reverenciando-os:

-Boa noite aos amigos. Este que vos cumprimenta é Zé Pilintra que a partir de hoje, com as ordens de quem vos dirige no plano espiritual, integra-se a essa corrente de trabalho, para vos auxiliar na caridade.

Olhos arregalados demonstravam o nítido preconceito existente em alguns médiuns que por “achismos” e não por conhecimento, desabonavam a figura desta entidade que para eles era mitológica.

Captando essa energia, a entidade sorriu divertida e cantando um ponto que trazia consigo, pediu que o acompanhassem com palmas e um sorriso no rosto, pois o azedume e o julgamento não fazem parte do bom trabalho na caridade e nem combina com a Umbanda.

“Seu Zé Pilintra, onde é que o senhor mora
Seu Zé Pilintra, onde é sua morada
Eu não posso lhe dizer
Porque você não vai compreender...ê..ê
Eu nasci no Juremá
Minha morada é bem pertinho de Oxalá”



Agora mais sério, explicava para os médiuns:

-Sou um daqueles espíritos expulsos de alguns lugares como demônio e em outros, tratado como obsessor, quando observado pelos médiuns videntes, e visto que não possui a aparência desejada para ser considerado um “irmão de luz”.

Fui, como tantos outros espíritos, um pecador que se endividou diante das leis maiores.

Hoje, acolhido amorosamente pela Umbanda, graças a bondade divina, após razoável temporada de esgotamento energético nos locais adequados do plano espiritual.

Portanto não sou “de luz”, mas optei “pela luz”. Não sou santo e minha história de vida enquanto encarnado não é um bom exemplo, mas estou retornando ao caminho.

Se sou um Exu? Por que me fiz presente durante a gira de preto velho? Zé Pilintra é malandro dos morros do Rio de Janeiro?

Enquanto se discutem esse tipo de coisa, se perde tempo e tempo é precioso quando o trabalho nos aguarda.

Estou trabalhando na falange a qual fui atraído energeticamente e assim como nem todo preto velho obrigatoriamente foi um dia escravo, nem todo espírito que se apresenta como Zé Pilintra foi malandro de morro.

Atuamos no mundo físico com as características da falange a que pertencemos, para melhor identificação o que evidentemente não é importante.

O objetivo de nossa atuação, ou seja a caridade lenitiva, essa sim é importante.

Para muitos, Zé Pilintra é considerado pertencente ao “povo da rua”- espíritos identificados como “ocasionais” trabalhadores da luz.

Entendimentos diferenciados à parte, eu lhes digo que nomes são apenas importantes enquanto estamos encarnados e esse que aqui está como Zé Pilintra não se transformou após a morte, apenas mudou o foco e a visão da vida.

Sempre fui uma pessoa alegre, descontraída e brincalhona, mesmo nos momentos mais difíceis e talvez por isso adeqüei-me a este trabalho.

Não sou alcoólatra nem mulherengo como tentam formatar todos os “Zés” e por isso lhes peço respeito, bem como vosso carinho.
Sorrindo, reverenciou a todos, saudou o congá e subiu, deixando no ar uma contagiante alegria.


“Agora pra sua banda vai subir...
Meu Deus ele já vai embora...
Boa noite meu senhor
Boa noite minha senhora”. "


Leni W.Saviscki
Erechim, RS, março/2008




- Salve, Seo Zé! É p'ra Bahia, meu Padrinho!


Santo Agostinho: Os bens temporais a serviço da realidade eterna







Provavelmente você já tenha ouvido a famosa expressão: “Os fins justificam os meios”, claro que no contexto atual que vivemos, onde a sociedade está mergulhada em um consumismo desenfreado e em um superficialismo profundo em seu relacionamento com o próximo, demonstra que isto jamais poderia ser aplicado de maneira correta ou de uma forma generalizada como a expressão deixa interpretar a quem queira assim enxergar.


Nesta perspectiva, pretendo clarear o uso correto entre uma coisa e outra, bem como sua distinção e a maneira certa a ser mencionada e, com isso, também ajudar a melhorar nossa conduta perante as escolhas que fazemos diariamente em prol de um bem maior como veremos a seguir. Para isso, recorrer-se-á aos ensinamentos do gigante Santo Agostinho que nos mostrará esta síntese.

Primeiramente vamos definir o conceito entre as palavras Fruir e Utilizar:

Fruir: Ter a posse, o gozo de algo que não se pode alienar ou destruir. Gozar, desfrutar.

Ex: O funcionário fruirá ferias em junho.

Utilizar:
Fazer uso ou emprego de algo, usar, empregar. Tirar utilidade de algo, aproveitar, servir-se. Tirar proveito de algo.

Ex: Fulano soube utilizar bem a ferramenta nova.


Feito isso, entremos definitivamente no tema a ser discorrido.

Santo Agostinho inicialmente classifica as coisas em duas categorias: as que o homem pode e deve gozar (a serem fruídas) e que asseguram a felicidade; e as que deve usar bem (para serem utilizadas), como instrumentos para atingir a felicidade.

Vos explico:

As que são objeto de fruição fazem-nos felizes. Por exemplo, as Virtudes, vamos supor que eu vá comprar algo em uma mercearia e por descuido o vendedor ou vendedora acaba me dando o troco a mais do que era realmente o correto, logo que percebo retorno e explicando a situação devolvo o dinheiro a mais que recebi.

Nisto eu exerci a Virtude da Honestidade, que não pode ser usada para o mau, mas somente para minha felicidade, ou seja, uma pessoa não poderia vir a me dizer que eu havia me prejudicado sendo honesto em devolver o que não era meu, neste caso, o dinheiro que recebi a mais.


As que são de utilização ajudam-nos atender a felicidade e servem de apoio para chegarmos às que nos tornam felizes e nos permitem aderir melhor a elas. Aqui Santo Agostinho coloca-nos uma diferença em relação a primeira (que não pode ser usufruída de uma maneira maléfica ou errônea), já nesta segunda há uma possibilidade de serem utilizadas de maneira errônea e por conseqüência maleficamente.
Por exemplo; as Potências da alma, continuemos com o exemplo da mercearia, suponhamos então que após eu ter tido o conhecimento do que havia acontecido eu utilizasse minha inteligência para esconder tomar para mim a posse que era de outro, ou seja, aquele dinheiro a mais que eu havia recebido.

Porém o mesmo Santo Agostinho nos diz de forma clara que as devemos usar para o bem, como foi o caso no primeiro exemplo, ou seja, foi utilizado o conhecimento/inteligência (que é uma das Potências da alma) que serviu de apoio para chegar a um bem maior que foi o alcance da Honestidade e por conseqüência a Felicidade.

Santo Agostinho coloca-nos entre as coisas que são para fruir e as que são para utilizar, nos diz ainda que se nos apegarmos desordenadamente às coisas que simplesmente são para serem utilizadas para um bem maior, corremos o grande risco de nos desviarmos do caminho, nos atrasando ou nos alienando da posse das coisas feitas para fruirmos ao possuí-las.


Assim, foram citados os pressupostos necessários para agora entendermos o que será explicado.


Fruir e utilizar



Para Santo Agostinho o Fruir é aderir a alguma coisa por amor a ela própria. E o utilizar é orientar o objeto de que se faz uso para obter o objeto ao qual se ama, caso tal objeto mereça ser amado. Ao uso ilícito cabe, para ele, com maior propriedade, o nome de excesso o abuso. Para explicar melhor a esta afirmativa ele usa o seguinte exemplo:

“Suponhamos que somos peregrinos, que não podemos ser felizes a não ser em nossa pátria. Sentido-nos miseráveis na peregrinação, suspiramos para que o infortúnio termine e possamos enfim voltar a pátria. Para isso, seriam necessários meios de condução, terrestre ou marítimo. Usando deles poderíamos chegar a casa, lá onde haveríamos de gozar. Contudo, se a amenidade do caminho, o passeio e a condução nos deleitam, a ponto de nos entregarmos à fruição dessas coisas que deveríamos apenas utilizar, acontecerá que não quereríamos apenas utilizar, acontecerá que não quereríamos terminar a viagem. Envolvidos em enganosa suavidade, estaríamos alienados da pátria, cuja doçura unicamente nos faria felizes de verdade.” – Santo Agostinho, A DOUTRINA CRISTÃ, p.44

E conclui de forma esplêndida sua afirmação com uma maravilhosa analogia:

“É desse modo que peregrinamos para Deus nesta vida mortal (2Cor 5,6). Se queremos voltar à pátria, lá onde poderíamos ser felizes, havemos de usar deste mundo, mas não fruirmos dele. Por meio das coisas criadas, contemplemos as invisíveis de Deus (Rm 1,20), isto é, por meio dos bens corporais e temporais, procuremos conseguir as realidades espirituais e eternas.” – Santo Agostinho, A DOUTRINA CRISTÃ, p.45
Aqui fica claro o alerta que Santo Agostinho nos faz a respeito da única e verdadeira Esperança e Felicidade as quais o homem deve almejar e jamais perder de foco.

Ao se utilizar dos meios necessários (financeiro, emprego, alimentação, vestimentas, estudos, amizades, família…) que nos ligam e nos conduzem direta ou indiretamente aos bens terrenos e temporais, que tenhamos o piedoso cuidado de não fazer destes meios o fim de nossas vidas, ou seja, viver em prol de cada uma dessas coisas que um dia passarão.

Ao contrário disso, temos que através e juntamente com esses meios caminhar rumo as realidades espirituais e eternas, ou seja, o Céu e a Nosso Senhor.

Por isso devemos sempre ter em mente e muito mais no coração os devidos valores a serem dados a tudo que está ao nosso redor e àquilo que ainda está por vir, o uso e não o abuso, o necessário e não o excesso, somos chamados a uma vida de exercício diário ao desapego, não que isso signifique objetivar tudo, mas que inerente esteja sempre o bem maior:

“[...] por meio dos bens corporais e temporais, procuremos conseguir as realidades espirituais e eternas.”



Fontes de Pesquisa:

Santo Agostinho – A DOUTRINA CRISTÃ

Fonte: Apostolado Spíritus Paraclitus



    A CONDUTA NOS TEMPLOS UMBANDISTAS






    O sucesso dos trabalhos efetuados em uma sessão espiritual depende, em grande parte, da concentração e da postura de médiuns e assistentes presentes.

    Os templos umbandistas são locais sagrados, especialmente preparados para atividades espirituais, e que têm sobre seus espaços uma cúpula espiritual responsável pelas diretrizes básicas de amparo, orientação e segurança daqueles que, buscam ali a solução ou o abrandamento de seus males, e dos que emprestam sua estrutura física para servirem de veículos à prática da caridade.

    Apesar disto, alguns participantes julgam que, por tratar-se de culto de invocação, não se deve dar a devida atenção e respeito aos trabalhos espirituais.

    Conversas paralelas, algazarras, exibicionismos, bajulações, fofocas, má índole etc., atraem e “alimentam” os kiumbas desqualificados, que, aproveitando-se das vibrações negativas emanadas por estas pessoas, desarmonizam e quebram a esfera fluídica positiva, comprometendo assim os trabalhos assistenciais.

    Devemos lembrar que o silêncio e a pureza de pensamentos são essenciais ao exercício da fé.

    Infelizmente, alguns assistentes, e mesmo alguns médiuns, dirigirem-se desrespeitosamente aos espíritos trabalhadores.

    Debocham de suas características e duvidam de sua eficiência. Entretanto, quando passam por uma série de sofrimentos físicos e espirituais, tendo recorrido inclusive a médicos, sem êxito, recorrem àqueles mesmos espíritos que outrora foram alvos de sua indiferença.

    Restabelecidos, atribuem sua melhora ao acaso.

    Devem, médiuns e assistentes, observar o silêncio e o pensamento em situações ou coisas que (...) [ tenham ] fluídos do bem.

    Este procedimento tem como conseqüência à irmanação energética com os espíritos [ Guias ], decorrendo daí o derramamento sobre o terreiro do elixir etéreo da paz e da fraternidade.

    O que se consegue do mundo astral é, antes de tudo, fruto da bondade e do merecimento de cada um.

    A conduta reta e positiva deve ser a tônica em um templo umbandista, para que os Guias e Protetores possam instalar no mental e no coração de cada participante sementes de bondade, amor e proteção.

    A homogenidade de pensamentos é instrumento de poder do ser humano rumo a concretização de seus desejos, sendo fundamental que se apresentem límpidos e sinceros em uma Casa de Umbanda.




    Por Sandra Alves
    Enviado pelo nosso irmão Alexandre Cumino
    ceuesperanca.blogspot.com
    senzaladaluz.blogspot.com

    É DEMANDA?????








    Ao longo destes 102 * anos recem completados de fundação da Umbanda, nos deparamos com situações constrangedoras dentro do próprio movimento umbandista partindo de ditos "dirigentes de terreiro" onde a falsidade e acusação insana dominam mentes desprevenidas.

    * Hoje, a Umbanda tem 104 anos de sua fundação. ( MÉDIUM )

    Com o desejo de fomentar ideias daninhas, oriundas de mentes ainda despreparadas não somente espiritualmente para o mediunato de Umbanda, mas moralmente no que tange o julgamento antecipado e mentiroso de um semelhante nos deparamos diariamente com os "adivinhos" da espiritualidade.

    Movidos por interesses diversos sejam eles de ordem material, sentimental ou mesmo a falta de senso e noção de responsabilidade com o sagrado, usam e abusam do nome dos Sagrados Orixas e Guias de Lei e Búzios sem nenhum fundamento de jogada ou ainda o dom da clarividência ou vidência sem a menor noção de responsabilidade para envenenarem a manipularem mentes desprevenidas.

    É fácil para um ato de tamanha covardia se utilizar de um dom dito DIVINO, onde o compromisso deveria ser com a caridade para denegrirem a imagem de "fulano ou Beltrano" alegando que "FOI FEITO UMA DEMANDA".

    Tal acusação por parte de ditos "dirigentes de terreiro" foge da lei do bom senso e da responsabilidade, pois não medem os prejuízos morais e até físicos que tal ato que classificamos aqui como "mentira" pode causar na vida de quem acusam indevidamente.

    O que mais nos assombra é que tais ditos "dirigentes de terreiro" dizem abrir suas casas para a caridade. Será?

    Já é hora de refletirmos sobre o que estamos fazendo da Umbanda e principalmente com a Mediunidade, aja visto que MÉDIUM é aquele que intermedia dois planos.

    Se determinado individuo usa de mentiras para atingir um objetivo doentio, então o leigo pode entender que o REINO DE OLORUM, ARUANDA ou como desejarem chamar o Plano em que se projetam as energias Divinas denominadas ORIXAS é composto também desta mentira, [ e pensam! ].

    Irmãos nos encontramos em um momento de nossa existência onde a transformação do espírito se faz essencial em nossas vidas, pois a mesma projetará o futuro que desejamos para o Todo e não somente para um.

    Conduzir um Dom Divino com tamanha irresponsabilidade, agredindo um dito "irmão ou irmã de fé" para atender a um interesse pessoal é ato de atraso moral e desrespeito com o Sagrado, é desrespeito com a LEI DE UMBANDA.

    Mediunidade não é brincadeira para atender a "caprichos pessoais", mediunidade é coisa séria, muito séria! [ e como disse o Caboclo Mirim é para gente séria. ]

    Devemos lembrar que a critica e a mentira é o reflexo, o nosso espelho da alma, que infalivelmente sempre mostra o que cada um carrega dentro de seu coração,...

    Devemos também lembrar que tudo o que vibramos, seja bom ou ruim, age primeiro em nós de dentro para fora.

    102 anos de Umbanda, ainda falta muito para conquistarmos o respeito dentro de nossa religião, porque devemos aprender a praticar este respeito com nosso irmão ou irmã de fé!

    Mais ainda, devemos aprender a respeitas um dom tão divino que infelizmente é maculado com "mentira e ilusão" por gente que se diz " do santo".

    Vergonhoso, mas verdadeiro!

    "Levamos ao mundo inteiro, a BANDEIRA DE OXALA" ( trecho do Hino da Umbanda), [ A bandeira de Oxalá, não a pessoal! ]


    Texto de GÉRO MAITA


    NOTA: Os comentários entre colchetes são de MÉDIUM.


    PARA O ATEU ANÔNIMO







    - Ofereço este texto à pessoa que me visitou, como anônimo, e porque se diz ateu, deixou um comentário muito grosseiro.

    Como você mesmo afirmou, pessoa, não publico semelhantes palavras, pois este espaço é minha responsabilidade e, ainda que virtual, é como se fosse minha casa, logo, é meu dever zelar pelo bem estar de quem o frequenta com boa vontade e coração aberto.

    Aos que não gostam e/ou não podem crer, um clic e estarão fora.

    Só que você me deixou curiosa. O que um ateu veio buscar mum blog com o nome MÉDIUM?

    (((((((X)))))))0(((((((X)))))))

    O Barbeiro


    "Um homem foi cortar o cabelo e a barba. Como sempre acontece, ele e o barbeiro ficaram conversando sobre várias coisas, até que - por causa de uma notícia de jornal sobre meninos abandonados - o barbeiro afirmou.


    - Como o senhor pode ver, esta tragédia mostra que D'us não existe.

    - Como?

    - O Senhor não lê jornais? Temos tanta gente sofrendo, crianças abandonadas, crimes de todo tipo. Se Deus existisse, não haveria tanto sofrimento.

    O Cliente ficou pensando, mas o corte estava quase no final, e resolveu não prolongar a conversa. Voltaram a discutir temas mais amenos, o serviço foi terminado, o cliente pagou, e saiu.

    Entretanto, a primeira coisa que viu foi um mendigo, com a barba de muitos dias, e longos cabelos desgrenhados.

    Imediatamente, voltou para a barbearia, e falou para a pessoa que o atendera:

    - Sabe de uma coisa? OS BARBEIROS NÃO EXISTEM!

    - Não existem? Eu estou aqui, e sou barbeiro.

    - Não existem! - insistiu o homem. - Por que se existissem, não haveria pessoas com barba tão grande, e cabelo tão desgrenhado como o que acabo de ver na esquina.

    - Posso garantir que os barbeiros existem. Acontece que este homem nunca veio até aqui, se viesse, eu faria o serviço gratuitamente, por caridade.

    - Exatamente! Então, para responder sua pergunta, Deus também existe. O que passa é que as pessoas não vão até Ele.

    Se O buscassem, seriam mais solidários, e não haveria tanta miséria no mundo.


    (Autor Desconhecido )


    2012-07-27

    A RELIGIÃO DO NOVO MUNDO





    A RELIGIÃO DO NOVO MUNDO EXPLICADA PELOS MESTRES ASCENSIONADOS!


    Meus amados leitores, nos últimos 200 anos tem havido, como parte do Plano Divino sobre a Terra, um plano dos Mestres Ascensos que rege nosso Governo Espiritual no plano interno para ancorar na Terra uma Religião do Novo Mundo!

    A Religião do Novo Mundo que virá é uma Religião de Integração, Síntese e de Consciência de Completo Espectro Prismático!

    Esta Religião do Novo Mundo em verdade é a “Igreja Universal de Cristo”! Quando eu uso aqui a palavra Cristo ela não tem nada a haver com o Cristianismo! Eu estou falando do Segundo Aspecto da Trindade!

    Na verdade ela é a Religião do Novo Mundo de Deus, Cristo e do Espírito Santo, ou se você preferir Brahma, Vishnu e Shiva!

    É uma Religião do Novo Mundo que ensina que todos os Caminhos levam de vol ta a Deus, Cristo e ao Espírito Santo!

    Ela é uma Religião do Novo Mundo que ensina que todos precisam escolher o caminho que é o correto para si, dentre as Religiões do Mundo ou dentre os outros vários Caminhos Espirituais, Escolas de Mistérios, Canais, Gurus e Textos Espirituais neste Planeta! Nenhum caminho é melhor do que o outro!

    Assim como todos os caminhos levam a Roma, como diz o ditado, todos os caminhos levam a Deus, Cristo e ao Espírito Santo!

    A Religião do Novo Mundo ensina e sugere que todos encontrem o caminho que melhor lhes sirva e não tentem forçar ou converter as pessoas para a “Religião do Novo Mundo”!

    A Religião do Novo Mundo é um caminho Religioso e Espiritual em si que é livre da contaminação e do contágio dos desentendimentos do ego negativo, porém, sua abordagem é para ministrar os ensinamentos de Deus, Cristo e do Espírito Santo, da Poderosa Presença Eu Sou, da Mente Universal, da Mente Super Conscie nte, dos Mestres Ascensionados do plano interno, dos Arcanjos e Anjos da Luz de Deus, dos Mestres Elohim e Extraterrestres Crísticos!

    A Religião do Novo Mundo é na verdade um foguete para Deus, porque ela está aberta para receber diretamente as canalizações reveladoras e inspiradas diretamente de todas essas Fontes de Sabedoria e Conhecimento!

    Os Ministros dessa Religião do Novo Mundo são “Professores de Consciência de Completo Espectro Prismático, Canais, Ministros e Curadores”! Em vez de obterem sua sabedoria e conhecimento de somente um profeta, eles recebem a sabedoria e o conhecimento de toda a Companhia dos Céus!

    Eles não só estão abertos para aprender de todas essas Fontes de Sabedoria e Conhecimento, como também, fazendo parte dessa Religião do Novo Mundo, estudam todas as Religiões do Mundo, Escolas de Mistério, Caminhos Espirituais, Textos Espirituais, Canais Espirituais, Professores Espirituais, Gurus, Santos e Profetas do passado !

    Portanto a Religião do Novo Mundo é um ensinamento de integração, eclético, sintético que vê a Religião e o Caminho Espiritual de uma perspectiva de Consciência de Completo Espectro Prismático!

    Vendo a Religião e o Caminho Espiritual como Deus os vê! Deus, Cristo e o Espírito Santo vêem através deles todos! Portanto a Religião do Novo Mundo honra enormemente todas as Religiões e Caminhos Espirituais do passado e absorve de todas elas!

    Ela integra e sintetiza todas elas e freqüentemente menciona seus dizeres! Formando uma Bíblia Sintética de tudo!

    Porém, esta Religião do Novo Mundo tem em seu fundamento ensinamentos de temas de Ascensão e dos Mestres Ascensos!

    A Religião do Novo Mundo tem como seu tema principal ensinar as pessoas a Ascender e Ressuscitar, através de se tornarem Mestres Ascensionados Integrados, Mestres EU SOU Integrados, e através de se tornarem Cristos Integrados, e Poderosas Presenças EU SOU Integr adas!

    A Religião do Novo Mundo está intimamente ligada aos ensinamentos da nova Oitava Superior para a Era de Aquário! Em vez que enfocar aquilo que separa as religiões, os caminhos espirituais e as pessoas, ela procura dar enfoque nas semelhanças de todos os Caminhos, da Fraternidade de Deus e na Irmandade dos Homens!

    Quando os Sermões são pregados na Religião do Novo Mundo, todos os textos das Religiões são honrados e reverenciados, mas também novos ensinamentos são dados diretamente do Espírito e dos Mestres Ascensionados!

    Assim a Religião do Novo Mundo acena com o melhor de todas as Religiões e Caminhos espirituais do passado, mas não fica presa na linha do tempo, cogitando se esse um Profeta ou estes poucos profetas são os únicos que falavam a verdade! Portanto a Religião do Novo Mundo é uma Religião sempre evoluindo que se mantém construindo e continuando a evoluir e crescer! Ela é uma Religião Contemporânea , Viva e Ativa!

    A Religião do Novo Mundo honra todas as Religiões e Caminhos Espirituais do passado, porém, ela discerne quando a contaminação pelo ego negativo aparece, e mostra como isto aconteceu! Por exemplo no Budismo não há Deus. Isto obviamente não está correto.

    No Cristianismo, muitos pontos de vista dos fundamentalistas são interpretações errôneas do ego negativo; assim, parte da finalidade e função desta Religião do Novo Mundo é ajudar a limpar e esclarecer alguns desses pontos de contaminação, até mesmo por muitos profetas e Mestres do passado que foram veículos ou canais para todas essas Religiões!

    A Religião do Novo Mundo abrange o melhor não só de todas as Religiões e Caminhos Espirituais, mas também apresenta Sermões de Consciência de Completo Espectro Prismático permeados com os novos extraordinários Reveladores e Revolucionários Ensinamentos de Deus, Cristo, do Espírito Santo, Poderosa Presença EU SOU, Mente Universal, Mente Super-Consciente, Mestres Ascensos, Arcanjos e Anjos, Mestres Elohim e Extraterrestres Crísticos!

    A Religião do Novo Mundo também absorve de todas as formas de psicologia e todas as modalidades de cura! Ela enfatiza o ponto em que Deus, Cristo e o Espírito Santo, ou Brahma, Vishnu e Shiva podem ser somente realizados ao se dominar e integrar a consciência espiritual, o nível psicológico e o nível de maestria físico/terreno.

    Somente dominando todos os três ou todas as quatro Faces de Deus (Espiritual/Mental/Emocional e Físico) pode Deus ser realizado em Sua Completude!

    Na Religião do Novo Mundo, os ensinamentos dos Mestres Ascensionados representam uma grande parte dela!

    As Dispensações passadas dos Ensinamentos dos Mestres Ascensos são enormemente honradas e reverenciadas tais como os trabalhos da Teosofia de Madame Blavatsky, os Livros de Alice Bailey, os Discursos do EU SOU de Saint Germain e outros!

    Porém nenhum só aspecto de Deus, Mestre, Profeta, Anjo, Elohim, grupo de Extraterrestres Crísticos é favorecido! Todos são vistos como um Grupo Messiânico ou Grupo de Profetas!

    Agora é muito importante entender sobre esta Religião do Novo Mundo o fato de que nela é compreendido que a maioria das pessoas se inclinará por uma religião ou por um Caminho Espiritual mais do que um outro e isto é visto como bom e totalmente apropriado! A Religião do Novo Mundo não se importa com qual você escolhe!

    Sua única e humilde sugestão é que todas as almas tenham uma mente aberta, e que estejam dispostas a estudar e aprender os ensinamentos de todas as religiões e de todos os caminhos Espirituais e ela não quer tentar mudar seu caminho ou seu enfoque peculiar favorito, mas somente conseguir que você tenha uma Consciência mais Completa de Espectro Prismático, uma consciência mais eclética, uma consciência mais integrada e sintética do camin ho peculiar que você escolheu!

    Isto criará um maior entendimento e compaixão entre as pessoas! Isto também acelerará enormemente seu próprio caminho Espiritual e entendimento!

    Porque são os Ensinamentos e entendimentos da Religião do Novo Mundo e deste tipo de estudo que farão com que todas as almas na Terra se tornem homens e mulheres mais bem envolvidas e do tipo renascentista!

    Eles ajudarão todas as almas a verem a religião e todos os caminhos Espirituais como Deus os vê e como os Mestres Ascensos do plano interno vêm!

    Na Religião do Novo Mundo, a Mãe Divina, as Mestras e as Fraternidades de Deusas são tão honradas e reverenciadas como o Pai Celestial e os Sistemas Patriarcais das religiões e ensinamentos Espirituais que tem permeado a consciência da humanidade por tempos imensuráveis!

    Também é inerente à Religião do Novo Mundo a “Ciência da Iniciação e da Ancoragem e Ativação do Corpo de Luz ”.

    Também o são os ensinamentos sobre Reencarnação, Meditação, Oração, Canalização, Desenvolvimento da consciência, Transcendência do ego negativo/reações baseadas no medo/consciência de separação, as quais são substituídas por um termo sintético: consciência Espiritual/Crística/de Buddha/de Deus!

    Há uma tremenda ênfase na Religião do Novo Mundo sobre a integração e equilíbrio em todas as coisas!

    A Religião do Novo Mundo levanta o véu de tudo que é místico e esotérico para que todos aprendam de um modo fácil de entender e prático! Os Eventos, as Celebrações e Convocações são efetuadas sob o estandarte da Ascensão, do Espírito e de todos os Mestres Ascensos, Arcanjos e Anjos, Mestres Elohim e Extraterrestres Crísticos!

    A Religião do Novo Mundo é uma Religião inclusiva que nunca exclui qualquer alma ou caminho espiritual! Todos são honrados e reverenciados! Nenhum Mestre ou ensinamento é fav orecido! Eles são todos ensinados!

    Todos os Ensinamentos de todos os Mestres Ascensos, Arcanjos e Anjos, Mestres Elohim e Extraterrestres Crísticos são lecionados!

    A Religião do Novo Mundo de nenhuma maneira modela ou forma, ou procura abolir as Religiões existentes, para substituí-las com a Religião do Novo Mundo! Nada poderia estar tão distanciado da Verdade!

    A Religião do Novo Mundo procura justamente o contrário: criar Unidade entre todas as religiões, criar toda uma disposição de aprender de todas as religiões, e o desejo de limpar as Religiões do Mundo de qualquer contaminação do ego negativo, não como uma Autoridade Suprema, mas como uma igual entre iguais!


    A Religião do Novo Mundo é realmente uma religião do Espírito e dos Mestres como ela é praticada no Nível Universal de Consciência!

    Este foco na Síntese, na Integração na Consciência de Completo Espectro Prismático faz com que a Religião do Novo M undo seja uma Religião e um Caminho um pouco mais avançados já que todas as religiões e Caminhos espirituais são estudados ao invés de uma só! Além disso, os Ensinamentos dos Mestres Ascensos estudam os do Passado, do Presente e do Futuro!

    Também se está aberto às revelações diretas Espirituais e dos Mestres Ascensionados através de seu próprio canal! Não há nenhum ministro como intermediário entre você e Deus, Cristo e o Espírito Santo, e não há intermediários entre você, os Mestres Ascensos, Arcanjos e Anjos, Mestres Elohim e Extraterrestres Crísticos, do plano interno!

    Na Religião do Novo Mundo, há um tremendo enfoque no desenvolvimento e refinamento de sua consciência, desenvolvendo uma Psicologia Espiritual própria, tornando você correto consigo mesmo, correto com Deus e correto com todos os seus relacionamentos! Tornar-se um Mestre em vez de uma vítima e ser a causa em vez do efeito!

    A finalidade da Religião do No vo Mundo não é somente ser um canal para o Espírito e para os Mestres, mas tornar você mesmo um Mestre e um co-criador com Deus e com os Mestres!

    Há também um enfoque em tornar-nos completamente ativados espiritualmente, alcançando do 12º. ao 22º. nível de iniciação e a ancoragem e ativação do corpo de luz bem como a ancoragem e ativação de nossos chakras superiores!

    Há também uma tremenda importância em passar pelos seus testes e lições Espirituais na vida, e fazendo o trabalho de servir! Há também um grande enfoque não só em realizar Deus, mas realizar o Cristo, ou Poderosa Presença do Eu Sou e o Espírito Santo também! Já que Deus é visto como uma Trindade e essa Trindade permeia toda a criação!

    Na Religião do Novo Mundo não há uma pessoa única que seja o ponto focal como no passado! O ponto focal principal é Deus, Cristo e o Espírito Santo, e a Poderosa Presença EU SOU e Mônada interi ormente! Em vez de adorar uma pessoa física como o Cristo, o foco está no Cristo interno dentro de si!

    Existem aqueles que tem humildemente Liderança Espiritual para trazer esta Nova Dispensação Espiritual, mas o foco não está em mim ou em qualquer outro único Mestre. Pois, em verdade, a Religião do Novo Mundo é a primeira religião a se manifestar na Terra como uma Religião de Consciência de Grupo e não baseada num único ensinamento, Profeta ou Mestre!

    O foco da Religião do Novo Mundo diz respeito aos Ensinamentos da próxima e Nova Oitava Superior para a Era de Aquário de Deus, Cristo e Espírito Santo, os Mestres Ascensos do plano interno, Arcanjos e Anjos, Mestres Elohim e Extraterrestres Crísticos; assim o foco não reside numa personalidade qualquer.

    Assim em vez de se livrar de Deus como os Budistas Tradicionalistas o fizeram, nesta Religião do Novo Mundo nós estamos nos livrando do foco no Profeta, e fazendo Deus, Cristo e o Espírito S anto, ou Brahma, Vishnu e Shiva o foco!

    Na Religião do Novo Mundo, o foco não é tanto na Ascensão e Ascensão Integrada!

    O foco principal não é somente tentar pessoalmente ascender ou ressuscitar e sair daqui, mas antes viver uma vida de Cristo Integrado, de Poderosa Presença EU SOU, de Mestre Ascenso na Terra e em fazendo isto a Ascensão Integrada é alcançada e realizada!

    O foco supremo da Religião do Novo Mundo é também o de ver que todas as Religiões e todos os caminhos Espirituais levam a Deus, levam a Cristo e levam ao Espírito Santo! Ou se você preferir, a Brahma, Vishnu e Shiva! A Religião do Novo Mundo não se enreda em semânticas ou termos!

    Qualquer palavra que você escolha usar para chamar Deus, Cristo e o Espírito Santo, está perfeitamente bem!

    Apenas por meios de comunicação o Espírito, os Metres e Eu estamos usando estes termos, mas usando-os não no sentido do Cristianismo mas num sentido Universal! P ois em verdade os Senhores Buddha, Krishna, Moisés, Zoroastro, Mohammed, Lao Tse, Confúcio estão todos se empenhando para realizar o Cristo num sentido Universal!

    Por isso que todos os Mestres Ascensionados do plano interno pertencem à mesma Igreja!

    O tema principal e final da Religião do Novo Mundo é viver a vida glorificando a Deus e não a si próprio!

    É dedicar sua vida à uma finalidade maior outra do que a si próprio! Empenhar-se em ajudar não somente para ascender, mas realmente em vez disso mudar seu foco para ajudar a Deus ascender!

    Em fazendo isto todos ascendem! Em vez de trabalhar para si, seu trabalho se dedica às 12 almas de sua Super-Alma também, e para as 144 almas de sua Mônada e Poderosa Presença do EU SOU! Seu trabalho é ajudar e servir sua família externa, comunidade, cidade, estado, país e o Globo!

    Você trabalha não só para sua ascensão, mas para a Ascensão da Mãe Terra, da Senhora Gaia, do Sistema Solar, da Galáxia, do Universo, do Multi-Universo e do Omni-universo, para ajudá-los todos a Ascender!

    Portanto, nós estamos trabalhando para ascender o EU SOU O QUE EU SOU! Nós somos réplicas miniaturas do único EU SOU O QUE EU SOU! Nesta Religião do Novo Mundo, nós nos propomos a servir o EU SOU, e não a si mesmo, mas a toda a Criação igualmente!

    A Religião do Novo Mundo ensina você a viver para uma finalidade maior do que só para si mesmo! Meus Amados Leitores, é para esta Nobre Finalidade que todos nós nascemos!

    A “Universidade Eu Sou” do plano interno e externo foi criada pelo Espírito e pelos Mestres para treinar as pessoas nesta Religião do Novo Mundo embora nós não a estejamos promovendo como tal! Talvez um termo melhor do que religião seria o termo Movimento para o que nós estamos criando!

    Um “Movimento” de Integração, de Síntese, de Consciência de Completo Espectro Prismático que unirá não só todas as religiões , mas também todos os Caminhos Espirituais, todas as escolas, todos os canais, todos os professores Espirituais, todos os gurus, e todos os profetas e santos!

    Um Movimento para unir todos os povos, todas as culturas, todas as raças, credos, cores, sexos e daí por diante! É um “Movimento” da “Unidade e Síntese”.

    O Espírito, os Mestres e Eu humildemente oramos para que vocês tenham gostado deste discurso sobre a Religião do Novo Mundo ou Movimento, e que vocês por meio da “Universidade EU SOU” nos planos interno e externo possam nos ajudar a criar essa “Unidade e Síntese” de todas as formas e coisas, neste Planeta!

    Que assim seja escrito! Que assim seja feito! Amén.

    Joanita Molina

    http://www.netfenix.com.br/adonai/pagina.asp?p=42&i=0


    Conhecer Deus






    Como encontrastes Deus?

    Como sabeis, senhor, que eu encontrei Deus?

    Não riais, senhores.

    Esta pergunta é muito séria. senhor.

    Deus pode ser conhecido? Deus pode ser achado? Prestai atenção, por favor. Deus é uma coisa que anda perdida e que temos de achar? Pode-se reconhecer aquela Realidade, aquele Deus? Se podeis reconhecê-la, então já tendes conhecimento dela; e se já tendes conhecimento dela, não é coisa nova. Se sois capaz de realizar Deus - a Verdade - essa experiência é gerada pelo passado, e por conseguinte já não é verdade e, sim, meramente, uma projeção da memória.

    A mente é produto do passado, do conhecimento, da experiência, do tempo; a mente pode criar Deus; ela pode dizer: “sei que isto é Deus”, “sei que tive a experiência de Deus”, “sei que há Deus, a voz de Deus me fala”. Mas isso é só memória - a antiga reação do vosso condicionamento.

    A mente pode inventar Deus e pode experimentar Deus.

    A mente, que é resultado do conhecido, pode projetar-se e criar toda a sorte de imagens e visões; tudo isso, porém, se acha na esfera do conhecido.

    Deus não pode ser conhecido. Ele é totalmente desconhecido. Não pode ser experimentado.

    Só quando não há experimentador não há experiência, só então pode a Realidade aparecer. É só quando a mente se acha no estado do desconhecido que pode surgir o desconhecido.

    Só depois de se apagar toda experiência, todo conhecimento, está a mente verdadeiramente tranquila, silenciosa e nessa tranqüilidade, que é imensurável, nessa tranqüilidade, nasce Aquilo que não tem nome.

    Krishnamurti

    EMOÇÃO & RAZÃO





    " Na tradição do pensamento ocidental, a emoção opõe-se frontalmente à razão; segundo essa tradição, a emoção cega o homem e o impede de pensar com clareza e sensatez."

    O psicólogo francês Guillaume (1967) afirma o seguinte:

    " A emoção pode ter um efeito paralisante, tanto para o pensamento como para a ação. A emoção intensa cria um vácuo no espírito. Não encontramos mais o que dizer ou fazer, não podemos mais pensar, já não vemos com clareza na situação concreta, não compreendemos mais as palavras... o aspecto do homem emocionado é, muitas vezes, o de um imbecil, dá impressão de impotência mental.

    A emoção turva a razão, distancia o homem da verdade e da conduta correta. Além disso, corresponde a uma dimensão inferior do homem, seria o resquício animalesco de um suposto homem primitivo dentro do homem maduro."


    Contrários a tal concepção, outros autores (Berdiaeff, Scheller) afirmam que a dimensão emocional pode contribuir (e não atrapalhar) no contato do homem com a realidade. Nesse sentido, o homem seria dotado de um certo tipo de compreensão afetiva que se faz por uma sintonização empática; o homem compreenderia também se emocionando, sentindo afetivamente os fenômenos da realidade.

    Dalgalarrondo diz que mesmo aceitando a tradicional primazia da razão sobre a emoção na apreensão da verdade, deve-se admitir que certas dimensões da vida só são realmente acessíveis pela lente da emoção, pois, como diz o filósofo Pascal, "há razões que a razão desconhece ".


    Karma e Linearidade







    Um dos problemas centrais na busca espiritualista é a conciliação entre a crença intuitiva em uma Criação perfeita e o oceano de dúvida e dor queexiste em nossa realidade cotidiana.

    Filosoficamente isso resulta em dezenas de especulações e interpretações que chegam até mesmo a negar a relação direta entre Criador e Criação (supondo que exista tal diferenciação) através de um personagem intermediário, o demiurgo gnóstico, que teria gerado o mundo corrupto que observamos.

    Outra maneira de tentar conciliar essas percepções opostas é a concepção de um processo de causa e efeito tão natural e impessoal quanto a gravidade, que ajusta essas realidades aparentemente díspares.

    Enquanto a tradição ocidental, de raízes egípcias, fala em um julgamento final da alma humana, o oriente imagina um processo dinâmico e cotidiano, que dispensa júri e juiz (embora algumas linhas, como a teosofia, citem a figura dos Senhores do carma, essa personificação da lei não é a mais comum, mantendo seu caráter natural).

    O quanto desse conceito é útil e o quanto é apenas uma fantasia egóica?

    Dando um passo atrás, pensemos a reencarnação e veremos o mesmo comportamento. De uma hipótese sistêmica muito interessante, ela passa a ser uma simples maneira de afagar o ego. Quantas princesas e generais não se redescobrem em centros espíritas e terapias de vidas passadas?

    Nunca a humanidade foi tão nobre quanto em suas pretensões…

    Em sua interpretação tradicional, todo o mecanismo reencarnatório/cármico é tradicionalmente respaldado por um interpretação linear do tempo. Mas essa interpretação faz sentido de um ponto de vista do Self (vamos chamar assim uma possível dimensão maior do Ser) ou é apenas um ponto de vista raso do ego?

    A argentina Zulma Reyo, em seu livro Karma e Sexualidade faz uma representação interessante entre o que ela chama de tempo linear e o tempo concêntrico, a realidade vivida pelo Self.

    Ela considera a existência egóica, linear, como uma experiência do Self projetado na tridimensionalidade, a partir de condições absolutamente aleatórias. O mecanismo cármico existe apenas como elemento de aprendizagem dentro dessa única existência linear, não atuando como elemento de ajuste entre consecutivas experiências lineares.

    Do ponto de vista de uma Criação una, essa visão é absolutamente harmônica. Mas do ponto de vista do ego i ndividualizado, a perspectiva de uma vida iniciada em condições aleatórias não difere em nada de uma visão absolutamente materialista.

    A autora também define como elemento chave para entender o processo cármico aquilo que chamamos de forma-pensamento. É através dessas estruturas mentais/emocionais geradas e mantidas por nossos pensamentos e ações que se dá a atração das condições externas que caracterizam a relação de causa e efeito.

    E essas formas-pensamento seriam visíveis a médiuns treinados como aderências no campo causal. É praticamente a mesma interpretação, dita em termos atuais, do processo cármico tal como compreendido no Jainismo, uma das religiões mais antigas da India.

    Os janistas crêem que o carma é uma substância que se adere à alma, e essa quantidade e qualidade de substância aderida que define as condições atuais da vida do individuo. Essa substância pode ser eliminada através de jejuns e meditações.

    Fica então a questão. É possível conciliar reencarnação, causa e efeito e uma existência não linear?


    Retirado de Projeto Akashi,
    de Andrei Puntel

    A Vulgarização da Espiritualidade e seus Niveis







    A cada geração, novos conceitos surgem e tabus são ultrapassados. Nossa realização junto ao Supremo difere mediante a cultura e a época em que se encontra manifestada.

    Como os antigos, vivenciamos a renovação, a reciclagem de antigos conceitos e princípios espirituais, os quais, neste mundo material, podem ser verificados dentro de três princípios básicos, relacionados ao padrão vibracional a que estamos conectados.

    Baixa Espiritualidade – primeiramente, é de bom tom esclarecer que se trata de nível hierárquico de trabalho espiritual, de acordo com o nível de espiritualidade das pessoas que trabalham esse caminho – todos os níveis da espiritualidade devem ser trabalhados para que haja equilíbrio no plano.

    Assim, por baixa espiritualidade deve ser compreendido o nível mais básico, o equivalente aos primeiros degraus do caminho espiritual.

    Dentro desta linha encontram-se doutrinas que possuem a hierarquia espiritual mais próxima da densidade material, algumas vezes com princípios filosóficos ligados ao aprisionamento do Ser para a sua futura libertação.


    Os caminhos relacionados à baixa espiritualidade trabalham, geralmente, com a compaixão e o consolo das dificuldades humanas, sendo mais complacente com os erros cometidos em função da limitação do nível de consciência do ser humano encarnado neste plano.


    Média Espiritualidade – O caminho do Meio encontra-se entre a densidade mais próxima da matéria e a sutileza das hierarquias espirituais mais elevadas, muitas vezes levando a um contato mais próximo com o Supremo (...)

    Alta Espiritualidade – Na alta espiritualidade há a ligação direta com as mais altas hierarquias espirituais que podem ser acessadas. O padrão energético é extremamente sutil, com princípios ligados diretamente à libertação total do Ser, a nível espiritual, emocional e material.

    É um caminho mais exigente por envolver níveis de consciência mais elevados, trabalhando com o esclarecimento àqueles que percorrem tais caminhos.

    Por serem doutrinas que buscam a libertação, trabalham com a verdade (“Conheces a verdade e a verdade vos libertará”). São raras as almas que conseguem atender à exigência desse caminho intenso e profundo. (...)

    Apesar de todos os caminhos de busca da espiritualidade estarem disponíveis, com a vida moderna nossos valores e princípios mudaram de uma forma tal, que se tornou difícil a possibilidade de uma profunda rendição em busca de realização espiritual. A determinação e a seriedade perante o caminho tornou-se conflitiva.

    Particularmente, sigo um principio que busca uma profunda cognição, visando tornar-me o próprio caminho, seja ele qual for. Nesta senda, trilhei vários caminhos, inclusive o monastério. Às vezes, fico chateado pelo fato de que o aprofundamento do Ser em sua caminhada espiritual “não é moda”. Se virasse moda, como tantas que temos em nossa sociedade moderna, o mundo seria bem melhor.

    O caminho, em especial no ocidente, é muitas vezes centralizado na via material, pela busca do vil metal, que representa oposto da verdadeira busca espiritual. Muitos acreditam que algum curso de “final de semana”, possam realmente transformá-lo em sacerdote, xamã, mago, alquimista, cabalista ... e assim correm os vãs títulos que iludem nosso ego e tapeiam nossa busca.

    A espiritualidade, infelizmente [felizmente! ], não é algo que se compre, passando um cartão de crédito.

    Os cursos, tão comuns nas grandes cidades, possuem sua importância na disseminação do conhecimento, levando o buscador a iniciar-se dentro de uma linha. Porém, a espiritualidade não funciona como uma faculdade, da qual você sai com um diploma, habilitado a exercer a profissão na qual se formou.

    Na espiritualidade, muitas vezes a realização de um curso pode não acrescer nada para aquele que o realizou.

    Assim como muitas pessoas, que nunca fizeram um curso sequer, muitas vezes até analfabetas (em nossos conceitos civilizados apenas, destaque-se), é muito mais espiritualizada que vários doutores formados em nossas universidades (os xamãs indígenas que o digam...).

    Quero destacar, que a realização de um curso que envolva questões espiritualistas, por si só, não faz a pessoa realizadora do mesmo.

    Mais importante do que acumular títulos é sua realização. Por realização entenda-se trazer tais ensinamentos para a nossa vida diária e, assim, transformar este despertar numa nova dimensão existencial para si próprio e para as pessoas que se encontram envoltas a nós.

    Mais importante que qualquer curso, é a espiritualidade que praticamos no dia-a-dia, buscando conhecer melhor a nós mesmos e ao mundo ao nosso redor e, com sorte, conseguirmos perdoar a nós mesmos por ainda sermos tão egoístas e termos tantas tentações fúteis, erros grosseiros e desamor.

    Com mais sorte ainda, conseguirmos também perdoar aos demais ao nosso redor pelos mesmos erros que cometemos todos os dias.

    Quem sabe um dia, realmente amarmos uns aos outros incondicionalmente (um dia chego lá...).


    Por Acarya Maha Surya Pandit



    SE







    Se, ao final desta existência,

    Alguma ansiedade me restar

    E conseguir me perturbar;

    Se eu me debater aflito

    No conflito, na discórdia…

    Se ainda ocultar verdades

    Para ocultar-me,

    Para ofuscar-me com fantasias por mim criadas…

    Se restar abatimento e revolta

    Pelo que não consegui

    Possuir, fazer, dizer e mesmo ser…

    Se eu retiver um pouco mais

    Do pouco que é necessário

    E persistir indiferente ao grande pranto do mundo…

    Se algum ressentimento,

    Algum ferimento

    Impedir-me do imenso alívio

    Que é o irrestritamente perdoar,

    E, mais ainda,

    Se ainda não souber sinceramente orar

    Por quem me agrediu e injustiçou…

    Se continuar a mediocremente

    Denunciar o cisco no olho do outro

    Sem conseguir vencer a treva e a trave

    Em meu próprio…

    Se seguir protestando

    Reclamando, contestando,

    Exigindo que o mundo mude

    Sem qualquer esforço para mudar eu…

    Se, indigente da incondicional alegria interior,

    Em queixas, ais e lamúrias,

    Persistir e buscar consolo, conforto, simpatia

    Para a minha ainda imperiosa angústia…

    Se, ainda incapaz

    para a beatitude das almas santas,

    precisar dos prazeres medíocres que o mundo vende…

    Se insistir ainda que o mundo silencie

    Para que possa embeber-me de silêncio,

    Sem saber realizá-lo em mim…

    Se minha fortaleza e segurança

    São ainda construídas com os materiais

    Grosseiros e frágeis

    Que o mundo empresta,

    E eu neles ainda acredito…

    Se, imprudente e cegamente,

    Continuar desejando

    Adquirir,

    Multiplicar,

    E reter

    Valores, coisas, pessoas, posições, ideologias,

    Na ânsia de ser feliz…

    Se, ainda presa do grande embuste,

    Insistir e persistir iludido

    Com a importância que me dou…

    Se, ao fim de meus dias,

    Continuar

    Sem escutar, sem entender, sem atender,

    Sem realizar o Cristo, que,

    Dentro de mim,

    Eu Sou,

    Terei me perdido na multidão abortada

    Dos perdulários dos divinos talentos,

    Os talentos que a Vida

    A todos confia,

    E serei um fraco a mais,

    Um traidor da própria vida,

    Da Vida que investe em mim,

    Que de mim espera

    E que se vê frustrada

    Diante de meu fim.

    Se tudo isto acontecer

    Terei parasitado a Vida

    E inutilmente ocupado

    O tempo

    E o espaço

    De Deus.

    Terei meramente sido vencido

    Pelo fim,

    Sem ter atingido a Meta.

    Professor Hermógenes

    -x-x-x-x-x-x-x-

    José Hermógenes de Andrade Filho é considerado o pioneiro em medicina holística no Brasil, com mais de 42 anos de prática e ensino de yoga. Pai de 2 filhas, 6 netos e 4 bisnetos. Filósofo, poeta, escritor e terapeuta, o professor Hermógenes costuma dizer que se sente mais jovem hoje, aos 85 anos, do que se sentia aos 35. Doutor em yogaterapia, título concedido pelo World Development Parliament, da Índia, é o criador do treinamento anti-stress.

    http://www.vidaplenaebemestar.com.br



    Ponte Para a Liberdade






    Existe , apenas, uma coisa neste universo que pode rodear-vos de limitação : Aceitar a aparência externa em substituição a Poderosa Presença de Deus em vós.

    No campo da política, está sendo usada a pior espécie de feitiçaria que não é senão o mau uso de poderes espirituais, aquela que foi, sempre, conhecida na história da humanidade: a utilização de poder mental mal qualificado (usado, agora, de forma coletiva, ao se tomar conhecimento, através da mídia, de coisas indesejáveis, e atitudes deploráveis).

    Se essa mesma tremenda força mental fosse empregada, coletivamente, no sentido inverso, ou seja, reconhecendo que Só existe Deus em Ação em todo indivíduo que preenche cargos oficiais, aquele que enviasse esta qualidade ou esta Verdade não apenas daria libertação a si próprio, como também o mundo da política seria preenchido com Liberdade e Justiça (qualidades Divinas). Então, desfrutaríamos de um mundo natural, onde a Ação de Deus imperaria em toda parte.

    Acontece hoje o que aconteceu outrora no Egito: aqueles que fazem mau uso do poder mental suportam o suplício da desarmonia, encarnação após encarnação.


    - do O Livro de Ouro de Saint Germain

    NIRVANA - O ESTADO MAIS ELEVADO DO SER







    No Budismo, Nirvana (Sânscrito: Pāli; Prácrito): é o estado de libertação do sofrimento (ou dukkha) segundo o pensamento dos monges shramana (em Pāli, "Nibbāna" significa "sopro", "soprar", ou até "ser assoprado"), é o estado atingido pelos Arahant.

    De acordo com a concepção budista, o Nirvana seria uma superação do apego aos sentidos, do material e da ignorância; tanto como a superação da existência, a pureza e a transgressão do físico.

    Siddhartha Gautama, o Buda, ou na maioria das tradições budistas, também conhecido como Supremo Buda (Sammāsambuddha) descreveu o Nirvana como um estado de calma, paz, pureza de pensamentos, libertação, transgressão física e de pensamentos, a elevação espiritual, e o acordar à realidade.

    O Hinduísmo também usa Nirvana como um sinônimo para suas idéias de moksha e fala-se a respeito em vários textos hindus tântricos, bem como na Bhagavad Gita. Os conceitos hindus e budistas de Nirvana "não devem ser considerados equivalentes".

    Com esse estado de liberação, quebra-se a roda do karma, interrompendo o processo de contínuos renascimentos.





    Introdução


    É bem provável que você ja tenha ouvido a palavra "nirvana" alguma vez na sua vida. As pessoas dizem que atingiram o nirvana quando estão bem felizes, por exemplo, ou podem falar de chegar ao nirvana como se fosse uma recompensa eterna recebida após a morte. E, é claro, há a famosa banda de rock chamada Nirvana, que adotou o termo com uma certa dose de ironia.

    Como você pode ver, a palavra está bem estabelecida no nosso vocabulário moderno. Mas você sabe o que ela significa de verdade? Para a maioria das pessoas que vivem no ocidente, o nirvana religioso é um mistério total.

    Neste artigo, vamos descobrir a verdade sobre este conceito fascinante e ver como ele se encaixa no budismo e no hinduísmo. Se você não sabe muita coisa sobre as religiões orientais, provavelmente vai ficar surpreso ao descobrir o que o nirvana é na verdade.

    O nirvana budista

    Diversidade religiosaTanto o hinduísmo como o budismo são divididos em várias segmentos diferentes com uma ampla gama de crenças. Muitos teólogos nem mesmo reconhecem o hinduísmo como uma única religião, mas como um aglomerado de práticas religiosas que une vários grupos diferentes. Conseqüentemente, há pouquíssimas qualidades ou crenças que podemos atribuir ao hinduísmo ou ao budismo como um todo. Porém, há várias idéias que caracterizam de maneira geral as duas religiões e, quando falarmos das crenças hindus e budistas, estaremos nos referindo a estas doutrinas gerais comuns à maior parte das principais segmentos.

    O termo nirvana associa-se com o hinduísmo, a religião mais antiga do mundo, e com o budismo, sua ramificação mais conhecida. Nas duas religiões, a palavra se refere a um estado mais elevado do ser. O modo como cada uma delas enxerga este estado, porém, é muito diferente. E examinar a distinção entre esses conceitos do nirvana vai nos dar uma maneira excelente de entender algumas das maiores diferenças entre as duas religiões.

    O nirvana costuma ser associado principalmente ao budismo, que teve sua origem no hinduísmo durante o século V a.C. Ele começou como um movimento, baseado na filosofia e vida de um homem chamado Sidarta Gautama, dentro do próprio hinduísmo e, eventualmente, se separou para criar seu próprio caminho.

    Esse homem, Sidarta Gautama, que posteriormente se tornou o Buda ("o desperto"), nasceu em uma família rica e que governava alguns territórios por volta de 563 a.C., no que hoje é o Nepal moderno. De acordo com a lenda budista, ele levava uma vida protegida e cheia de regalias até completar cerca de 20 anos de idade.

    Então, começou a questionar o valor espiritual de sua vida confortável e decidiu abandonar todas as suas posses e ligações emocionais, incluindo sua mulher e um filho jovem. Ele queria compreender a verdadeira natureza da vida e via essas ligações como distrações, em uma idéia que estava de acordo com o pensamento hindu.

    Então, tornou-se um shramana, um asceta errante e sem teto cuja vida era dedicada à meditação. Esperava encontrar a iluminação ao desligar-se completamente do mundo, lançando-se ao oposto do que era a sua vida anteriormente e, com o tempo, afastou-se cada vez mais da vida mundana, chegando ao ponto de estar próximo da inanição. E, ainda assim, ele não havia atingido a iluminação.



    Imagens de Buda são comuns em templos budistas.
    A maioria dos segmento acredita que
    a arte pode levar a momentos de iluminação.


    Ele chegou à conclusão que se continuasse nesse caminho, morreria sem atingir qualquer tipo de compreensão. E foi então que abandonou sua vida de asceta e aceitou uma refeição oferecida por um estranho. Ele decidiu trilhar o caminho do meio, a vida entre o luxo e a pobreza que havia conhecido.

    E, como diz a lenda, foi logo após escolher esse caminho que Sidarta finalmente atingiu a iluminação. Enquanto meditava sob uma árvore, viu todas as suas vidas passadas, para então ver as vidas passadas de outros seres. Finalmente, obteve um conhecimento perfeito e onisciente do nosso mundo e do mundo além do nosso.

    No budismo, este estado, que o Buda não pode descrever com a linguagem, chama-se nirvana, uma palavra que significa "extingüir" em sânscrito. Neste caso, significa extingüir a ignorância, ódio e sofrimento material. O termo é mais associado ao budismo, embora seja associado com um conceito semelhante no hinduísmo (como veremos mais adiante).

    Ao atingir o nirvana, é possível escapar da samsara, o ciclo de reencarnação que é característica tanto do hinduísmo como do budismo. Em cada vida, uma alma é punida ou recompensada baseando-se em suas ações passadas, ou carma, feitas na vida atual e em vidas passadas (que também inclui vidas que vivemos como animais).

    É importante perceber que a lei do carma não ocorre devido ao julgamento de um deus sobre o comportamento da pessoa; na verdade, é algo mais parecido com as leis do movimento de Newton: cada ação tem uma reação de mesma intensidade e no sentido oposto. Acontece automaticamente, por si só.

    Quando atingimos o nirvana, paramos de acumular mau carma pois já o transcendemos. passando o resto de nossa vida, e algumas vezes vidas, eliminando o mau carma que já havíamos acumulado.

    Uma vez que tivermos escapado totalmente do ciclo cármico, atingimos o parinirvana, o nirvana final, no além-vida.

    Da mesma maneira que ocorre com o nirvana hindu, as almas que atingiram o parinirvana ficam livres do ciclo de reencarnação. Buda nunca especificou como era o parinirvana e, de acordo com o pensamento budista, ele está além da compreensão humana normal.

    Na próxima seção, vamos descobrir o que o Buda receitou para atingir o nirvana na Terra e o parinirvana no além-vida.

    Atingindo o nirvana

    Buda não conseguiu descrever completamente sua nova compreensão do universo, mas pôde disseminar a mensagem essencial de sua iluminação e orientar as pessoas para que atingissem a mesma compreensão. Ele viajava de um lugar a outro ensinando as 4 nobres verdades: a vida é sofrimento; esse sofrimento é causado por ignorância da verdadeira natureza do universo; a única maneira de encerrar este sofrimento é superar a ignorância e apego às coisas materiais; é possível superar a ignorância e o apego ao seguir o Nobre Caminho Óctuplo.
     

    O Nobre Caminho Óctuplo é uma lista de 8 ideais que orientam uma pessoa em direção a uma maior compreensão do universo. Eles são:


    • ponto de vista correto
    • pensamento correto
    • fala correta
    • ação correta
    • meio de vida correto
    • esforço correto
    • atenção correta
    • concentração correta

    Superficialmente, os 8 ideais são um tanto quanto vagos, ficando abertos a qualquer interpretação. Os diferentes segmentos budistas os enxergam de modo diferente, mas, de maneira geral, os budistas seguem o caminho ao abordar o mundo com compaixão, paciência e alegria, e ao contemplar o universo através da meditação. 

    Os objetivos fundamentais são cultivar a moralidade (shila), meditação (dhyana) e sabedoria (prajna).

    Os budistas que atingem o nirvana sozinhos se tornam budas, aqueles que despertaram (algo diferente de "o Buda", o buda específico que encarnou como Sidarta). Assim como o Buda, outros budas também ganham a onisciência quando se tornam iluminados. Já os budistas que atingem o nirvana com o auxílio de um guia buda se tornam arhats, pessoas que são iluminadas sem serem oniscientes.


    Embora o nirvana seja possível para qualquer pessoa, na maioria dos segmentos budistas apenas os monges tentam atingi-lo. Já os budistas leigos (que estão fora da comunidade monástica) lutam por uma existência mais elevada na próxima vida, seguindo o Nobre Caminho Óctuplo e ajudando os outros numa tentativa de acumular bom carma. Olhando por esse ponto de vista, eles estão no caminho do nirvana porque estão preparando-se para uma vida futura onde possam atingi-lo.

    Nirvana hindu

    Na tradição hindu, o nirvana (mais conhecido como moksha) é a reunião com Brahma, o Deus universal ou alma universal. No hinduísmo tradicional, uma alma atinge este estado após viver muitas vidas, nas quais vai subindo pelo varna, ou sistema de castas.

    Os seres humanos acumulam bom carma ao realizar as obrigações da casta em que nasceram. Se uma pessoa nasceu em uma casta inferior, sua única esperança é se comportar de acordo com sua casta para subir a uma casta mais elevada na próxima vida.

    Quando uma alma atingir as castas superiores, pode escapar do ciclo de reencarnação ao eliminar o mau carma. Isso inclui fazer boas ações (possivelmente durante várias vidas) e também retirar as distrações materiais de seu caminho.


    Quando uma alma finalmente escapa do ciclo cármico, torna-se uno com Brahma logo que sua última encarnação corporal morrer, passando a existir em um plano mais elevado da existência que transcende os sofrimentos da vida material. Essencialmente, podemos dizer que a alma é reunida à energia intangível que criou o universo.


    O budismo surgiu da idéia alternativa que Sidarta tinha sobre o samsara e a transcendência da vida material. Na filosofia budista, o melhor caminho para a iluminação é um meio termo entre o luxo de muitos nas castas superiores e a pobreza do mais devoto dos santos hindus.

    Além de tudo que já mencionamos, Sidarta também foi uma espécie de reformista social. Ensinou que qualquer um pode atingir a iluminação e escapar do samsara se seguir o caminho correto, uma idéia que rejeitava por completo a estrutura de castas que definia o hinduísmo tradicional. Provavelmente, essa foi a diferença mais importante entre as duas religiões, ao menos no nascimento do budismo.

    Os mundos do hinduísmo e do budismo, assim como o conceito do nirvana, são muito detalhados e com diferentes interpretações e faces. Da mesma maneira que na maioria das religiões, é possível resumir as idéias fundamentais rapidamente, mas os detalhes são tantos que pode-se passar a vida inteira os estudando.


    Fonte : http://pessoas.hsw.uol.com.br/

    A ALEGRIA DOS OUTROS






    Um jovem, muito inteligente, certa feita se aproximou de Chico Xavier e indagou-lhe:

    Chico, eu quero que você formule uma pergunta ao seu guia espiritual, Emmanuel, pois eu necessito muito de orientação.

    Eu sinto um vazio enorme dentro do meu coração. O QUE ME FALTA, MEU AMIGO?

    Eu tenho uma profissão que me garante altos rendimentos, uma casa muito confortável, uma família ajustada, o trabalho na Doutrina Espírita como médium, mas sinto que ainda falta alguma coisa.

    O que me falta, Chico?

    O médium, olhando-o profundamente, ouviu a voz de Emmanuel que lhe respondeu:

    Fale a ele, Chico, que o que lhe falta é a “alegria dos outros”! Ele vive sufocado com muitas coisas materiais. É NECESSÁRIO REPARTIR, DISTRIBUIR PARA O PRÓXIMO...

    A alegria de repartir com os outros tem um poder superior, que proporciona a alegria de volta àquele que a distribui.

    É isto que está lhe fazendo falta, meu filho: a “alegria dos outros”.

    * * *

    Será que já paramos para refletir que todas as grandes almas, que transitam pela Terra, estiveram intimamente ligadas com algum tipo de doação?

    Será que já percebemos que a caridade esteve presente na vida de todos esses expoentes, missionários que habitaram o planeta?

    Sim, todos os Espíritos elevados trazem como objetivo a alegria dos outros.

    Não se refere o termo, obviamente, à alegria passageira do mundo, que se confunde com euforia, com a satisfação DE PRAZERES IMEDIATOS.

    Não, essa alegria dos outros,mencionada por Emmanuel, é gerada por aqueles que se doam ao próximo, é criada quando o outro percebe que nos importamos com ele.

    É quando o coração sorri, de gratidão, sentindo-se amparado por uma força maior, que conta com as mãos carinhosas de todos os homens e mulheres de bem.

    Possivelmente, em algum momento, já percebemos como nos faz bem essa alegria dos outros, quando, de alguma forma conseguimos lhes ser úteis, nas pequenas e grandes questões da vida.

    Esse júbilo alheio nos preenche o coração de uma forma indescritível. Não conseguimos narrar, não conseguimos colocar em palavras o que se passa em nossa alma, quando nos invade uma certa paz de consciência por termos feito o bem, DE ALGUMA MANEIRA.

    É a Lei maior de amor, a Lei soberana do Universo, que da varanda de nossa consciência exala seu perfume inigualável de felicidade.

    Toda vez que levamos alegria aos outros a consciência nos abraça, feliz e exuberante, segredando, ao pé de ouvido: É este o caminho... Continue...

    * * *

    Sejamos nós os que carreguemos sempre o amor nas mãos, distribuindo-o pelo caminho como quem semeia as árvores que nos farão sombra nos dias difíceis e escaldantes.

    Sejamos os que carreguemos o amor nos olhos, desejando o bem a todos que passam por nós, purificando a atmosfera tão pesada dos dias de violência atuais.

    E lembremos: a alegria dos outros construirá a nossa felicidade.


    Redação do Momento Espírita, com base em relato sobre episódio da vida de Francisco Cândido Xavier, de autor desconhecido, e que circula pela Internet.
    Disponível no cd Momento Espírita, v. 20, ed. Fep.
    Em 20.10.2011.


    2012-07-26

    PARÁBOLA DA FAIXA PRETA






    Certa vez, um praticante de artes marciais estava ajoelhado diante de seu mestre para realizar a cerimônia para receber sua faixa preta, que foi obtida com muito suor. Depois de muitos anos de treinamento incansável, o aluno finalmente havia chegado ao que comumente julga-se ser o auge em uma disciplina marcial.

    "- Antes que lhe dê a faixa, você precisa passar por outro teste", diz o Sensei.


    "- Estou pronto" responde o aluno, talvez esperando pelo último combate.


    "- Você tem que responder uma pergunta essencial: Qual é o verdadeiro significado da faixa preta?".


    "- O fim da minha jornada", responde o aluno. "Uma recompensa merecida por minha dedicação, o reconhecimento do meu treinamento".


    O Sensei espera por alguns minutos, demonstrado que ainda não está satisfeito com a resposta. Então, diz:


    "- Você ainda não esta pronto para receber a faixa preta. Volte daqui a um ano".


    Um ano depois, o aluno se ajoelha novamente na frente do Sensei.


    "- Qual é o verdadeiro significado da faixa preta?". Pergunta o Sensei.


    "- Ela é o símbolo da excelência, é o nível mais alto que se pode atingir em nossa arte", responde o aluno.


    O Sensei fica em silêncio, esperando por um complemento na resposta. Por fim, ele fala:


    "- Você ainda não está pronto para a faixa preta. Volte daqui um ano".


    Um ano depois, o aluno se ajoelha novamente na frente do Sensei, que mais uma vez pergunta:


    "- Qual é o verdadeiro significado da faixa preta".


    "- A faixa preta representa o começo, o início de uma jornada sem fim de disciplina, trabalho e busca do aperfeiçoamento não somente técnico, mas também do caráter, responde o aluno.


    "- Agora você está pronto para receber a faixa preta e iniciar o seu treinamento". Diz o mestre.




    E nós, estamos aptos a receber nossa " faixa preta " ?



    O Canto do Satori








    SHODOKA

    O Canto do Satori imediato

    No budismo, a maior parte dos sutras foram escritos pelos discípulos de Buda, e depois comentados e traduzidos ao longo dos anos e dos séculos.

    Segundo seus autores, esses comentários tomaram um aspecto religioso ou filosófico, histórico ou literário. Mas o “espírito do Buda”, a natureza de Buda foram transmitidos, além dos sutras, por seu discípulo Mahakyaçyapa, o único que percebeu a total verdade do seu ensinamento. Um dia, em Benares, o Buda, à guisa de sermão, tomou uma flor entre os dedos e se pós a girá-la.

    Mahakyaçyapa compreendeu e sorriu. Com a flor, Buda lhe deu a essência do seu ensinamento: essa transmissão “de minha alma para a tua alma” se estendeu, através da sucessão de patriarcas, até a China, por intermédio de Bodhidhanna, e ao Japão, pelo Mestre Dogen e seus sucessores.

    Assim sendo, podemos abordar o budismo de duas maneiras: pelos livros e textos e pela transmissão direta e viva de um mestre. A tradição pura do Zen situa-se além dos livros e dos sutras. Sem mestre, o Zen não existe. Nesse sentido, Bodhidharma falou:

    “Transmissão particular além dos escritos.

    Não se basear nos textos, Revelar diretamente a cada homem seu espírito original.”

    Bodhidharma não falava chinês e seu primeiro discípulo, Eka, não conhecia a língua indiana. Eles se compreenderam além das palavras, através dos gestos e do espírito. Assim nasceu o ensino do Ch’an, que no Japão se tomou o Zen e transmitiu-se o Espírito do Buda.

    Algumas pessoas me perguntam por que eu não aprendo o francês; eu desejaria poder explicar tudo a vocês com numerosos detalhes e de modo muito mais abrangente. Eu me dirigiria ao intelecto e ao cérebro de vocês, e não à intuição, anulando assim a verdade essencial.

    Cada mestre ensina de um modo particular e com sua própria personalidade. O ensino do Zen desenvolveu-se na China e no Japão através de poemas curtos, os koans, ou de expressões particulares. Assim, a forma poética chamada haicai, no Japão, foi muito influenciada pelo Zen.

    “O ensino de um mestre zen deve ser como o discurso de um surdo’ mudo.” A língua do Zen não é nem o japonês, nem o inglês, nem o francês, mas a dos gestos, das expressões dos olhos, das mãos, dos pés, do como inteiro.

    O verdadeiro Zen se transmite “I shin den shin”, da minha alma para a tua alma. Numerosas obras foram escritas sobre o Zen, mas elas só contêm uma pequena parcela de verdade.

    Elas nos deixam como o cego que acredita saber o que é uma cerejeira depois de ter o seu tronco entre os braços e depois de ter sentido a dureza da sua casca.

    O Shodoka - “Canto do Satori Imediato” - é um dos quatro textos essenciais do Zen. Os outros são o Shin jin mei, escrito anteriormente pelo Mestre Sosan, o Sandokai do Mestre Sekito, e o Hokyo zunmai, do Mestre Tosan, que lhe são posteriores. Se quiser compreender o Zen através dos livros, é preciso antes conhecer essas quatro obras.

    Num livro anterior, O verdadeiro Zen, comentei alguns poemas do Shodoka. Mas seria preciso revê-los e depois comentar o conjunto da obra. Espero que esta tradução e os novos comentários transmitam, o mais exatamente possível, o espírito, a forma e o sentido deste poema.

    O Shodoka comporta 2.000 kanjis, ou ideogramas chineses, que se agrupam em 267 versos de 7 kanjis cada um, aproximadamente. O texto segue aqui a divisão em 78 poemas, adotada pelo meu Mestre, Kodo Sawaki.

    Sho significa “experimentado, evidente, certificado” e, às vezes, “satori”. Do designa “o caminho”, o verdadeiro espírito, o verdadeiro ego, a vida eterna, universal.

    Quando Deus não pode ser reconhecido, ele aparece. Onde ele não pode ser visto, ele existe. O verdadeiro Caminho, o da verdade cósmica, situa-se num tempo irreal e num lugar invisível.

    A maior parte dos homens não pode tocá-lo, nem vê-lo, mas seu lugar e seu tempo estão muito próximos de nós, estão “aqui e agora”. O Caminho é aqui e agora. Este é o sentido do Shodoka.

    A verdade autêntica reside no sistema cósmico e nos fenômenos do real. Mas esses fenômenos reais devem ser criados a partir da fonte original e pura de Ku, o vazio.

    A sua realização gera uma vida maravilhosa, uma morte maravilhosa. O Mestre Yoka descreve como despertar para essa vida e para essa morte, como “decidir” nossa vida cotidiana, corno “cortar” nosso espírito e nosso ego.


    Yoka Daishi morreu há mais de mil anos, em 713, mas seu Shodaka, ainda vivo em nossa época, está cheio de um frescor que não existe na maioria dos sutras e dos poemas antigos.

    O poema começa pela palavra Kimi (querido amigo) e não por zô (tu), como os outros textos, o que lhe dá um tom mais vivo e o toma mais próximo do leitor.

    Em nossa época, os homens vivem pela metade. Em todos os campos eles estão “mornos”, incompletos, semivivos e semimortos. Ninguém mais tem fé na verdade, ou em si, mesmo os professores, os políticos ou os cientistas. A especialização tornou-os homens incompletos.

    O Shodoka está destinado a cortar todas as dúvidas que habitam os homens, a “cortar” seu espírito e a encontrar a verdade em Deus ou em Buda; através dele, o homem pode despertar para uma vida autêntica.

    Ka significa “canto”.

    O Shodoka não é propriamente um poema. mas um canto, forma mais popular que a poesia simplesmente lida. O ritmo da recitação permite extrair o sentido profundo, muito além das palavras.

    Esse ensinamento tem mais impacto que os textos complicados e didáticos sobre o budismo. Suas palavras são simples, mas exatas e precisas, coloridas e vivas.

    Yoka Daishi
    Tradução e comentários de Taisen Deshimaru
    Editora Pensamento




    ESPECIAL CONEXÃO COM DEUS - PARTE II








    FALHAS DE CONEXÃO


    A AGITAÇÃO MENTAL BLOQUEIA SUA CONEXÃO COM DEUS!


    Essa afirmação sempre gera polêmica, mas ela tem um fundamento que procurarei explicar, o qual realmente poderá lhe mostrar o quanto somos controlados por nossa mente. Mas antes, gostaria de desenvolver mais o que seria a mente, dentro dessa visão que esse livro procura expressar.


    Temos a nossa consciência espiritual, que é a nossa essencial primordial imortal, a qual carrega a nossa memória ao longo de nossas sucessivas experiências de vida, também chamadas de encarnação. A nossa mente – falando de forma absolutamente resumida – é a nossa unidade pensante, que raciocina, que discerne e que se comunica com os mundo mais ou menos sensíveis, de forma direta e clara, ou indireta e mais sutil. Mas a nossa mente possui basicamente dois elementos, que se complementam para formar o que realmente somos em essência. Aqui os chamaremos simplesmente de mente superior e mente inferior.


    A mente inferior é o que podemos chamar de nosso sinalizador essencial, ou o lado pleno de nossa existência transcendental. A mente inferior é a nossa mente contaminada ou impregnada com as impressões da vida física, das atitudes diárias, das crenças e tudo que nos envolve na existência material. Também podemos chamar a mente inferior de Ego. Que fique bem claro que não podemos dizer que a mente inferior é ruim, mas que é a nossa parcela ainda indisciplinada ou talvez ainda não treinada para existir em harmonia com a mente superior. Podemos também dizer que nossa mente inferior é como uma criança que ainda precisa crescer, adquirir maturidade e tornar-se adulta, para depois se unir em harmonia com a mente superior, e então proporcionar a teorealização do indivíduo.


    Depois desse esclarecimento, voltemos a observação sobre o quanto ainda somos dominados por nossas mentes inferiores e não a dominamos, ou domamos.


    Experimente fechar os olhos agora, por cinco minutos apenas, com a ideia de manter-se em silêncio e esvaziar a mente. Será que você consegue limpar-se de visões internas, pensamentos e burburinhos mentais mesmo por esse período curto de cinco minutos?


    Provavelmente não. Nem você, nem eu, nem a maioria de nós...


    Na tentativa de cessar esse ritmo, você perceberá com certa freqüência, que vagará de um pensamento a outro, de uma idéia a outra, de uma visão a outra, sucessivamente. A mente – inferior - é frenética, ela não para. Podemos até diminuir essa agitação mental por algum período – menor ou maior de acordo com o treino que a pessoa se submete – mas pará-la é tarefa quase impossível para a maioria de nós.


    A conclusão óbvia que chegamos: não controlamos a nossa mente, mas ela nos controla. Diga-se de passagem, trata-se de uma constatação alarmante, principalmente porque no século XXI já temos a comprovação necessária, até mesmo no campo da ciência, que pensamentos criam realidades, logo, somos o que pensamos. Se nossos pensamentos criam a nossa realidade, mas esses são criados descontroladamente por nossas mentes inferiores desorganizafas, então nossa realidade será produzida igualmente em desordem. E esse é um ponto muito importante a ser observado. Precisamos aprender a escolher o que pensar, precisamos pegar as rédeas das nossas vibrações mentais e controlá-las com equilíbrio. Assim sendo, devemos dedicar tempo e cuidado na arte de domar a nossa mente inferior, para que nossa realidade aconteça conforme nossos objetivos, e não aleatoriamente como consequência de nossa agitação mental.


    Com isso podemos concluir que para uma pessoa ser feliz, ele precisará ajustar e manter sempre sua CONEXÃO em ótima sintonia


    Mas para melhor introduzir o tema e sua elevada importância, é importante falar da energia imanente ou cósmica, que é a energia que está presente em todo o cosmos, em todo universo. Ela nutre e forma o universo e todos os seres que nele habitam. Quando essa energia permeia nossos corpos e nos alimenta, então nós a absorvemos naturalmente e a transformamos, impregnando-a com nossas características de personalidade.


    Quando essa força nos toca, nossos pensamentos e emoções magnetizam-na com a essência do teor desses pensamentos e emoções. Ou seja, formamos a nossa aura corpórea, criada por essa energia extrafísica que assume as características da personalidade do indivíduo. Isso quer dizer que, se uma pessoa é feliz ela impregnará a energia imanente com a vibração da felicidade. Também quando uma pessoa é depressiva, a sua aura é conformada pela vibração da depressão. Por isso a aura de uma pessoa - que é o seu campo energético - manifesta a sua própria personalidade.


    Após a energia cósmica tocar e nutrir uma pessoa, essa pessoa passará a impregná-la com a vibração de sua personalidade, logo, essa energia se tornará energia consciencial.


    A energia cósmica é pura, leve, suave, equilibrada para as nossas necessidades. Todo dia recebemos permanentemente o abastecimento dessa energia sutil, e, pela ação dos nossos pensamentos e sentimentos, alteramos-lhe o padrão, passando a densificá-la pela nossa ignorância e desequilíbrio.


    Essa visão mostra que somos os criadores da nossa cura, assim como somos os criadores da nossa doença, porque se nossa mente não parar de vibrar em pensamentos frenéticos, desajustados, aleatorizando toda forma mental de pensamentos densos, ela alterará o padrão da energia cósmica, transformando-a em energia consciencial totalmente nociva, pela ação impregnante destes pensamentos e emoções tóxicas.


    Deus é a Fonte da energia imanente, que nutre e mantém a vida, que nos alimenta de saúde e vitalidade. Mas como beneficiarmo-nos dessa dádiva, se ao recebermos o fluxo dessa luz Divina diariamente, a transformamos em uma seiva tóxica que nos adoece e nos ilude? Como estar em sintonia com Deus se quando Sua “mão” nos toca todos os dias, A rejeitamos?


    Deixar que os pensamentos tóxicos, negativos, pessimistas, tomem conta de nós é fechar as portas para as bênçãos cósmicas que recebemos constantemente. Mas não se tratam apenas de pensamentos negativos, carregados de maldade ou ódio, é por isso que esse fato é de grande importância e até alarmante. O estresse, a agitação, a hipeartividade mental e a futilidade também são exemplos de padrões que escurecem ou densificam a energia imanente. Portanto, esses erros cotidianos nos afastam de Deus, ou melhor, nos adoece, porque toda energia imanente absorvida por consciências confusas – o que é teoricamente 99% da população – dá origem a energias consciências debilitadas, que por consequência darão origem as mais diversas doenças.


    Essa visão também explica o motivo pelo qual, muitas pessoas que se dizem descrentes de Deus, ainda assim podem ser felizes e saudáveis. Isso acontece porque a energia imanente, que vem da Fonte Maior, não julga, não quer que você seja dessa ou daquela religião, que siga uma ou outra doutrina, mas prefere que você tenha bons pensamentos, e boas emoções, para manter-se em sintonia com Ela. Esse é o significado mais íntimo, mais profundo do livre arbítrio.


    Diante desses apontamentos de elevada importância, então como manter a Conexão constante com Deus nos dias atuais?


    Precisamos aprender reservar momentos do dia que tenham a finalidade de cessar a frequência mental desorganizada. E para isso, temos que treinar nossos pensamentos e emoções para que “fiquem de fora”, no sentido de manterem-se neutros, por pelo menos cinco minutos, duas, três, quatro ou mais vezes ao dia. Por incrível que isto possa parecer, a esmagadora maioria das pessoas não sabe o que é isto, tampouco imaginam os benefícios dessa simples prática.


    Quer ter saúde? Aprenda isto!


    Quer ser feliz? Aprenda isto!


    Quer ter idéias e virtudes boas? Aprenda isto!


    Quer ser consciente da vida, do mundo e da sua missão aqui na Terra? Aprenda isto.


    E porque somos assim? Porque nossa mente recebe os pensamentos, aceita-os de acordo com nossas crenças e experiências, e os incorpora como rotina. Uma vez que essa rotina se estabelece em nossa mente, ela passa a ter vida própria, como um programa de computador, passa a executar suas tarefas, naturalmente, já não mais tendo a necessidade de ser alimentada, porque já está gravada por base nas experiências vividas.


    Precisamos quebrar esses programas de crença, em primeiro lugar querendo muito!


    Esse é o ponto principal, querer uma vida melhor, querer sentir o sabor de uma vida com maior conexão com Deus. Mas essa vontade precisa ser intensa.


    Uma vez que essa barreira da vontade for vencida, e que você estiver realmente munido da intenção de fazer a mudança, aí será necessário uma mínima disciplina para todos os dias, várias vezes no período, estabelecer uma conexão mental com o vazio! Sim, o vazio dos seus pensamentos, porque é ali que a energia imanente, pura e primordial se encontra. Quanto mais vazio na sua mente, mais Deus fará parte da sua experiência de vida.


    Você pode buscar o vazio de diferentes formas, que sejam positivas e que não gerem conseqüências a ninguém. Você pode fazer isso pela oração, meditação, Ioga, Reiki, devoção a um santo, em um grupo, em uma sociedade fraterna, no meio da natureza, no culto, em um ritual, na missa, em qualquer lugar. Existem ilimitadas formas de acessar essa Fonte da Vida, ou o Cristo Planetário. Cabe a nós consciência do nosso potencial e disciplina para manter um hábito condizente a preservação da qualidade da energia imanente.


    Quando começamos e fazer a nossa parte no processo - o que significa “Orai e Vigiai” a qualidade dos pensamentos e emoções - percebemos que, sentimentos nobres tem a capacidade de melhorar ainda mais o padrão da energia imanente. Esse é o dom do despertar, é a dádiva de ser colaborador de Deus na busca por uma humanidade cada vez melhor. Quando conseguirmos isto, nos iluminaremos, no sentido mais íntimo que essa palavra propõe.


    Por Bruno J. Gimenes – Escritor autor de 9 livros, Professor Palestrante 
    – Criador da Fitoenergética e Co-fundador do Luz da Serra www.luzdaserra.com.br 
    - Seu mais recente livro é : Os Símbolos de Força 
    - A Volta dos Iniciados (assista o vídeo).