Não é freqüentando templos de pedra, cerimoniais e reverencias, jejuns e penitências, que se conquista o Reino de Deus, e sim pela renuncia de todo egoísmo, o despojamento das coisas mundanas, a entrega total ao Criador.
Deus nada pede aos seus filhos, a não ser seu amor; é ofensa ao Pai Eterno, supor que é com oferendas materiais que se conquista o seu reino.
Não é através desta vestidura de carne que se conquista o Reino Eterno, mas através do santuário da inteligência, da compaixão, da alma imortal...
Disse o profeta de Deus: “Misericórdia quero e não sacrifício de sangue!”
“Não aceito oferendas de mãos manchadas de iniqüidades!”
A Lei Suprema ensina a solidariedade de todos os mundos e as humanidades que os habitam. Se todos os homens que usam o nome de Deus, anulassem seu egoísmo, sustentassem o verdadeiro amor de “uns para com os outros”, o mundo seria um paraíso; acabaria a dor, a miséria, a crueldade que avassala a Terra, através das guerras; e todas as lágrimas secariam, toda amargura teria fim...
Sublime e belo é cultivar o amor interior, outorgado pela Divina Sabedoria, e que nenhum dano seja causado ao semelhante, obediente a Lei do Universo, de harmonia e solidariedade!
“Adorarás o Senhor teu Deus, e só a Ele servirás”, diz a Lei Eterna.
O homem da Terra precisa compreender e assimilar esta verdade eterna, “a infinita distância que há entre as grandezas terrestres e a Infinita Grandeza de Deus!”
Quando imperar a “cálida amizade”, o respeito, a ternura, e o compartilhamento entre os habitantes da Terra, o mundo deixará de ser um “vale de lágrimas” para tornar-se um “Oásis”; verdadeiramente o reino de Deus estará presente na Terra
Por Ismaeld de Almeida em
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