2012-02-19

O Duplo-Etérico e suas Funções







Pergunta:
- Que dizeis sobre o duplo-etérico, como veículo intermediário entre o corpo carnal e o perispírito do homem?

Ramatis: - O duplo-etérico é um corpo ou veículo provisório, espécie de mediador plástico ou elemento de ligação entre o perispírito e o corpo físico do homem.

É constituído de éter físico emanado da própria Terra; e conforme já dissemos, dissolve-se no túmulo depois da morte física do homem.

Ele recebe os impulsos do perispírito e os transfere para a carne, agindo também em sentido inverso.


Em rude analogia, citamos a função valiosa do fio elétrico, o qual recebe a carga de eletricidade da usina ou fonte produtora e depois ilumina a lâmpada ou move o motor.

Sem esse fio modesto, aparentemente sem importância, o mundo oculto da eletricidade não poderia atuar sobre o mundo visível da matéria.

O duplo-etérico, portanto, à semelhança de um fio elétrico, cumpre a função de mensageiro submisso, que transmite ao corpo o que o espírito sente no seu mundo oculto, ou sejam, as emoções que a alma plasma na sua mente espiritual imponderável.

Pergunta: - Qual é a natureza do duplo-etérico?

Ramatis: - O duplo-etérico é um veículo invisível à vista do homem comum, e ainda desconhecido à medicina terrena, pois os seus anatomistas e fisiologistas só se preocupam com o corpo físico, no qual efetuam os seus “exames positivos”, fora de quaisquer conjecturas metafísicas.

Trata-se de um corpo etéreo, cuja contextura, como já dissemos, é um produto específico do éter físico, isto é, do éter impuro exalado através do orbe terráqueo.

Deste modo, o duplo-etérico pode funcionar com êxito no limiar do mundo astralino e no do mundo físico, pois enquanto a sua composição exterior é do éter terráqueo, a sua base íntima e oculta é o próprio Éter Cósmico.

Malgrado o duplo-etérico ser um corpo invisível para os olhos carnais, ele se apresenta à nossa visão espiritual como uma capa densa algo física, que é sensível ao perfume, frio, calor, magnetismo e também afetada pelos condimentos, ácidos, substâncias hipnóticas, sedativos ou entorpecentes e pelo toque humano em certos momentos de maior condensação.

Os médiuns deveriam ter o máximo cuidado em evitar os alimentos que possam ofender o seu duplo-etérico, pois é dele que derivam os fenômenos medianímicos de natureza mais física.


“Elucidações do Além”,

 de Ramatis