2012-06-05

DIRIGENTES TRONCOS, GUARDA-ROUPAS E BÚSSOLAS







Comumente, em alguns dos meus artigos, tenho chamado atenção para um tema, que muito me preocupa, as relações de " Pais/Mães-de-Santo " com seus respectivos " filhos-de-santo " e vice-versa.

Debruço-me bastante sobre esse tema, por entender que esta relação é a célula principal da formação de um terreiro.

Em um terreiro geralmente temos o dirigente (Pai/Mãe-de-Santo), os filhos-de-santo e a assistência (freqüentadores habituais ou não).

O dirigente é quem se dispôs a comandar um templo religioso, seja por missão, por dar continuidade a uma hereditariedade, por desejar contribuir desta forma com a religião ou mesmo por gratidão ao mundo espiritual umbandista.

Os filhos-de-santo são todos aqueles que de uma forma ou de outra, seja qual for o motivo que os levaram a bater na porta de um templo umbandista, resolveram abraçar a fé de boa-vontade e se identificaram com a religião, com a casa que freqüenta e com o dirigente da mesma.

Os freqüentadores fazem parte da massa, que procuram os terreiros umbandistas por curiosidade, pela solução de seus problemas etc..

Pais/Mães-de-Santo e seus respectivos filhos-de-santo formam (...) um Órgão vibratório de suma importância para o andamento dos trabalhos espirituais de um Terreiro.

Juntos eles formam o que se chama de Egrégora Espiritual (egrégora é a somatória do magnetismo e energias emocionais , mentais e espirituais, criadas por um grupo ou agrupamentos, que se concentram em virtude da força vibratória gerada estarem em harmonia.).

Portanto, egrégora em um terreiro é a somatória das vibrações ali existentes que se harmonizam e possibilitam que os trabalhos de uma Casa alcancem os resultados esperados.

Este órgão ( egrégora ), tão necessário, recebe o amparo e sustentação do mundo espiritual, que é quem faz com que as coisas aconteçam.

Tudo isso com a única finalidade de receber em atendimento fraterno os próprios filhos-de-santo e os freqüentadores.

Com isso, não estou afirmando que para uma Tenda existir é essêncial a existência de filhos-de-santo.

Em minha opinião, pode e, deve existir, Pais/Mães-de-Santo com casa aberta sem filiação. Esses Pais/Mães-de-Santo são vulgarmente apelidados de "estéreis", pelos ignorantes e incultos, por não terem formado, ainda, uma família espiritual.

Entretanto, para cumprir a missão da Umbanda, a da prática do bem, do amor e da caridade, ou seja, facilitatar a assistência espiritual aos que batem à porta de uma Tenda de Umbanda, não se necessita ter de imediato filhos-de-santo.

A existência incondicional e/ou quantidade de filhos, em uma Tenda, não é o fator determinante na qualidade dos trabalhos realizados pelos que trabalham sob a Lei de Umbanda.

Quantos Pais/Mães-de-Santo iniciam sua caminhada em suas Tendas sem possuírem sequer um único/a filho/a-de-santo.

Acontece muito de um/a médium umbandistas montar um terreiro 

( por razões consideráveis ), começar a realizar os Ritos e o atendimento ao público e, essa casa espiritual ainda não ter nenhum filho-de-santo.

Contudo, ter uma Casa com filhos bem formados e em harmonia é o ideal, pois cumpre-se então um trabalho completo: o de formar novos médiuns ( e, possíveis futuros dirigentes ) compromissados com a religião e o de adentender melhor e um maior número de necessitados que peregrinam nas Tendas semanalmente.

Eis o motivo que me leva a adotar os termos Sacerdote/Sacerdotisa, no lugar de Pais/Mães-de-Santo e discípulos ou adeptos em vez de filhos-de-santo.

Os termos Sacerdote e Sacerdotisa é mais adequado à missão nobre, a qual todo dirigente de Tendas deve estar comprometido.

Também é mais significativo para quem deve exercer uma função cuja abrangência vai além das quatro paredes da sua Tenda e do círculo interno de seus discípulos, atingindo a coletividade satélite e por fim a sociedade como todo.

No meu entendimento, a principal preocupação na realização de trabalhos espirituais em uma Tenda de Umbanda deve ser com as pessoas da assistência, ou seja, aqueles que, nos dias de Gira, procuram a casa espiritual na esperança de curarem as suas enfermidades, encontrarem uma orientação profissional, ou simplesmente para tomar um passe e conversarem com uma entidade.

Discípulos ou adeptos é uma conseqüência natural, surgem espontaneamente, sem pressão nem forçar barra.

Há casos no movimento umbandista, que são verdadeiras inversões de valores. Há uma preocupação exacerbada de se encher uma casa de filhos sem que se leve em conta uma formação primorosa.

Ao se trabalhar prioritariamente a necessidade de angariar filhos, os Pais/Mães tendem a perder o foco no atendimento fraterno, na assistência espiritual, na caridade da orientação, da palavra amiga aos visitantes e freqüentadores assíduos ou não de suas Tendas.

Mais uma vez, não fazendo de nossas opiniões uma regra, não podemos deixar de constatar que essa situaçõe ( que deveria ser de exceção ), tem acontecido com freqüência em nosso meio religioso.

Invariavelmente, encontramos Tendas formadas exclusivamente por seus filhos/as, com pouca ou sem nenhuma presença de assistência, ou, ainda, até com uma presença relevante de freqüentadores, mas que apenas espectadores dos trabalhos.
Algo que lhes quebra a rotina do dia-a-dia, mas não lhes oferece a menor oportunidade de interagir, de atendimento ou pelo menos de serem orientados ou estimulados a fazê-lo.

Nesses casos, os ritos são voltados exclusivamente para usofruto dos filhos-de-santo.

A assistência fica à parte, é adereço, acessório, mais platéia que consulentes. (Leia artigo no blog intitulado: "Umbanda não é um show!").

Diretrizes como essas, tornam-se realidade na vida de uma Tenda por alguns motivos, me atrevo a identificar dois deles para ficar no exemplo:

1) Consulta particular.


Desde que se estabelece " a consulta particular " como meio para se obter renda monetária, em outras palavras ganhar dinheiro, que nada mais pode ser resolvido nos dias de Giras.

Os trabalhos dos médiuns da casa e, " suas entidades " ficam restritos a passes, a uma conversa preliminar e todos os casos que mereçam atenção (expectativa de se renda financeira) devem ser encaminhados para o Pai/Mãe-de-Santo para " uma consulta particular ".

2) Falta de doutrina.


Não existe orientações públicas, palestras, explanações coletivas, transmissão de conhecimento, ensinamentos etc. Os/as filhos são arrebanhados e doutrinados como ovelhas, não como médium livre e responsáveis.

A pessoa entra e sai do terreiro apenas com a lembrança do que assistiu e mais nada. Se gostar do que viu volta, senão fica por isso mesmo.

Na falta de atenção para com a assistência, temos uma centralização no filho-de-santo. Essa centralização, quando de forma exacerbada imputa em uma relação de posse.

Ao se autodenominarem Pais/Mães-de-Santo, muitos relacionam-se com seus filhos impondo-lhes uma condição de propriedade.

O filho/a deixa de ser um tutelado, um orientado e passa a ser um objeto de manipulação ao bel prazer do dito Pai/Mãe-de-Santo.

" O filho-de-santo pertencendo ao Pai/Mãe-de-Santo ", não pode pensar e raciocinar por conta própria.

Não pode conhecer ( estudar ) a Umbanda, assim como visitar outros terreiros, sem autorização ou estar acompanhado de " seu dono ", às vezes não pode nem entrar em contato com outro irmão-de-santo sem o conhecimento e aprovação de seu Pai/Mãe-de-Santo, que antes deve ser inteirado do assunto e da necessidade deste contato.

O filho-de-santo deve fidelidade canina ao seu Pai/Mãe-de-Santo, jamais questionando nenhuma atitude, nem tão pouco recusar as "verdades" que são lhe empurradas goela abaixo.

Ele sempre tem que ser um gerador de benefícios para seus Pai/Mães-de-Santo e, pobre coitado ( ! ), se assim não proceder religiosamente, me perdoem o trocadilho.

Existem dois tipos clássicos de relação de posse:


1) O Tronco.


Pais/Mães-de-Santo enxergam seus terreiros como uma grande senzala, com um tronco de açoitar escravos no centro e eles travestidos de feitores.

Estamos falando de subjugação e dominação. Nesse tipo de relacionamento o Pai/Mãe-de-Santo chega às raias da intimidação, da humilhação pública e da agressão verbal e até física.

O relacionamento tem como base o medo e o caráter imprevisível das ações e reações do Pai/Mãe-de-Santo.

O filho-de-santo vive em permanente conflito, nunca sabendo como deve agir, já que reagir não pode.

O dirigente que assume este tipo de postura mistura tudo. " Sua entidade espiritual " ( leia kiumba ) e ele são a mesma coisa, ou seja, o que ele tem vontade de dizer ou fazer com o filho-de-santo, para realizá-lo com maior propriedade e peso, o faz, supostamente incorporado com a entidade.

Quando, raramente, percebe que extrapolou, que passou da conta no trato com o filho-de-santo, a diferença surge como num passe de mágica.

Quem errou foi a entidade, ele (Pai/Mãe-de-Santo) é outra coisa e não tem nada haver com isso. Forma-se aí um círculo vicioso.

O Pai/Mãe-de-Santo vive a corrigir o que a sua entidade espiritual fez, ou a entidade espiritual vive tentando ajeitar o que o seu médium aprontou. No meio, o indefeso filho-de-santo. Uma relação de " tapas e beijos ".

Dolorido, humilhante, constrangedor nos momentos de tapa e eufórico, sufocante e fascinante no instante do beijo.

Freud explica, e a psiquiatria tem um nome para isso, esquizofrenia-paranóica e relação sado-masoquista.

2) O Guarda-Roupa.


Pais/Mães-de-Santo enxergam seus terreiros como um grande guarda-roupa e seus filhos-de-santo como as roupas de seu uso particular. Enquanto são úteis usam, quando não possuem mais utilidade descartam, ou, como não gostam de perder, penduram no guarda-roupa para fazer número, pois nunca se sabe quando vai precisar novamente.

Se aparece uma roupa nova então, as outras que estavam sendo as prediletas do momento são rapidamente encostadas, ou penduradas para dar lugar a novidade. Neste tipo de relacionamento Pais/Mães-de-Santo, são hábeis e sutis manipuladores.

Possuem seus filhos na palma da mão, envolve-os com perfeição em um casulo que lhes bloqueia a vontade, lhes cegam e obstruem seus ouvidos, anulando seus sentidos de forma a que eles somente percebam e acreditem nas "verdades" que saem da boca dos seus genitocratas (Leia artigo no blog intitulado: "Desconstruindo o Despotismo na Umbanda - Parte 1").

Mais astuciosos que os Pais/Mães-de-Santo do primeiro exemplo (O Tronco), eles dividem seus filhos-de-santo em categorias:


a) os Números, isto mesmo, eles existem apenas para fazer o volume e preencher espaços;

b) os Articuladores e Arautos, que são aqueles, que inconscientemente, servem para aglutinar os outros, organizar tudo e propagar a maravilha que é a pessoa e o médium dirigente da casa a qual pertencem;

c) os Mantenedores ou os que são continuamente exauridos (preferencialmente no quesito financeiro).

Diferente na atitude dos dirigentes do Tronco, esse tipo de Pais/Mães-de-Santo, separa-se completamente de sua entidade espiritual.

Geralmente a entidade realiza o papel do sublime, do evolutivo, dos ensinamentos elevados e da doutrina espiritual e o dirigente se apresenta no papel de humilde, simples, destituído de ambição, vítima da vida, carente e necessitado de ajuda para sobreviver.

Um legítimo pedinte e precisado da caridade alheia.

Máscara perfeita para esconder a sua egolatria (culto de si mesmo), as suas atitudes egocêntricas (que exibe atitudes ou comportamentos voltados para si mesmo, de modo relativamente insensível às preocupações dos outros), vaidade, orgulho, ambição, prepotência, arrogância e incapacidade de prover, por si mesmo, o sustento da sua vida.

Em ambos os casos, há um grande número de vítimas, o filhos-de-santo e toda a assistência.


Travestidos de dirigentes de terreiros de Umbanda, o Tronco e o Guarda-Roupa, não dirigem uma Casa Espiritual e sim um gueto, um reduto para manifestação de seus desejos e vontades, explorar a fé alheia e garantir a manutenção de seu sustento como parasitas, que são.

Não possuem família espiritual e sim filhos-de-santo explorados, exauridos em todos os sentidos e vilipendiados na sua fé, boa-vontade e consciência.

O Tronco e o Guarda-Roupa não formam, não informam e nem fornecem respaldo para sucessores em seus guetos. Como fazê-lo, se tudo o que existe é somente deles e de mais ninguém?

Quem quiser dar continuidade que se vire. Também não incentivam os filhos-de-santo que chegam a condição de Pais/Mães-de-Santo a abrirem suas casas espirituais.

Primeiro, porque não transmitem conhecimentos necessários para isso, já que tudo se for o caso deve ser feitos pelas suas próprias mãos e evidentemente bem cobrado.

Segundo, não querem correr o risco de perderem filhos-de-santo para a nova casa, tem medo que o agora Pai/Mãe-de-Santo seja melhores que eles, ou pelo menos pratiquem a Umbanda como deve ser praticada, visivelmente se contrapondo ao modo de agir de seus genitocratas.

Terceiro, por que eles não querem ter prole de casa aberta, e sim patente dentro dos seus guetos para apresentar aos que freqüentam.

A moda é ter uma corrente mediúnica lotada de Pais/Mães-de-Santo e não de simples filhos-de-santo.


No fundo até contam qual é o "pulo do gato" (bem remunerado, é claro), mas não ensinam o gato a pular. É o mesmo que vender o peixe ( frito, é claro! ), em vez de se ensinar a pescar. 



Quando um filho/a escapa do domínio, vê-se acusado de arrogante, orgulho, vaidoso e mal agradecido. Sua imagem é impiedosamente denegrida perante a comunidade religiosa.

Muitas vezes, esses "terreiros", começam a sua história bem intencionados, imbuídos de cumprir os objetivos da Umbanda.

Com o passar do tempo o Pai/Mãe-de-Santo, se perde ao longo do caminho, desviando-se da rota e rendendo-se ao ganho fácil, ao culto da personalidade e " a maravilha de si mesmos ".

Isto, não é, foi e nunca será Umbanda ! Infelizmente, são armadilhas bem preparadas para os menos avisados, os ingênuos, os de boa-fé, os inocentes, os sensíveis ao sobrenatural e maravilhoso, etc..


A Umbanda repudia esses guetos! Essa escória nada contribui para o movimento umbandista e apenas ajudam a confundir os que se aproximam, criam uma percepção errônea da religião, denigrem a imagem da Umbanda perante a mídia e afastam, decepcionam e maltratam os verdadeiros filhos-de-fé.

Graças à Zambi, Olorum..., milhares de Tendas espalhadas por todo o Brasil são exatamente o oposto disto, pois essas Tendas, Casas Espirituais, Choupanas, Terreiros, Centros, Templos cumprem de modo diuturno (prolongado) os objetivos de nossa religião.

Possuem nas suas direções, Sacerdotes e Sacerdotisas, que dignificam o bom nome da Umbanda.

Têm em seus quadros Discípulos e Adeptos, bem orientados, conscientes de seu papel no Movimento Umbandista e preparados para contribuir relevantemente para com a coletividade que o cerca e a sociedade de forma em geral.

Nesses locais o tipo de relacionamento que existe entre Sacerdote/Sacerdotisa e seus Discípulos/Adeptos é exatamente o único válido, o que chamamos de Bússola.

3) A Bússola.

A Tenda é uma imensa bússola em que os Discípulos/Adeptos representam os diversos pontos cardeais, harmonizados pelo magnetismo da fé, da energia espiritual, do amor, da prática do bem, da caridade e da busca incansável de melhorar-se individual e coletivamente com propósitos de evolução.

Nesses locais existe apenas uma única rota (agulha) que aponta para o Norte, ou seja, os objetivos e planos traçados pela Corrente Astral Superior de Umbanda.

Nesse tipo de relacionamento o Sacerdote/Sacerdotisa, se posiciona naturalmente no Norte, pois eles são os exemplos, os modelos a serem seguidos.

As suas experiências e vivências devem servir de ensinamentos e orientação.

Existe a transmissão de conhecimento, pois estes sabem de seus papéis de facilitadores para que os Discípulos/Adeptos possam evoluir espiritualmente.

Sacerdotes/Sacerdotisas plenamente conscientes das responsabilidades e deveres com seus tutelados.

Inexiste o sentimento de posse, pois sabem que estão em missão e todo e qualquer desvio lhe será cobrado, que o resultado alcançado por cada discípulo/adepto será computado devidamente como vitória ou fracasso  pessoal.

Sacerdotes/Sacerdotisas que querem a continuidade de suas casas espirituais e para isso preparam devidamente os seus sucessores, para que ao desencarnarem, o que foi construído não se perca e se desvie doCaminho.

Sacerdotes/Sacerdotisas que fomentam o incentivo a abertura de Casas Espirituais pelos seus discípulos/adeptos, desejando assim a multiplicação dos pontos de trabalho umbandista, contribuindo para uma maior abrangência da religião e aumentado a oportunidade de contato, com o mundo espiritual, para aqueles que necessitam e precisam de ajuda.

Sacerdotes/Sacerdotisas que pensam na Umbanda, que vivem para a Umbanda e não dela.

Dirigentes espirituais que não se preocupam com quantidade, mas sim com a qualidade de seus discípulos/adeptos e com o resultado/benéfico de seus trabalhos espirituais.

Sim, na Umbanda existem esses valorosos libertadores de consciências, esses formadores morais e éticos, esses colaboradores para evolução espiritual, esses condutores de alma.

Sacerdotes/Sacerdotisas, nem sempre reconhecidos pelos seus pares, nem famosos na coletividade ou na sociedade em que estão inseridos, que podem possuir grandiosos Templos de Umbanda, ou apenas um " Quartinho ", abrindo Giras luminosas e abençoadas pelO Alto do Altíssimo.

Sacerdotes/Sacerdotisas que podem pertencer a uma Tradição ou Escola afamada em nosso meio, ou praticar o que os detratores procuram menosprezar denominando de "catimbozinho atrasado" (sic).

Não importa, se As Hierarquias Espirituais se fazem presentes, se os objetivos da Umbanda são vivenciados, se a prática do bem, do amor e da caridade existem, se assistência espiritual e fraterna norteia os trabalhos realizados, estamos diante de Sacerdotes/Sacerdotisas de relevância espiritual e que possuem o crédito da espiritualidade para conduzir os seus terreiros.

Alerta, irmão umbandista!


Como está sendo conduzido o relacionamento na sua casa espiritual?

Você está se relacionando com o Tronco, o Guarda-Roupa ou a Bússola?

Pense nisto!


Em tempo: O uso diferenciado para os significados dos termos Pais/Mães de Santo e Filhos-de-Santo em contraponto com os de Sacerdotes/Sacerdotisas e Discípulos/Adeptos, nesse artigo, foi apenas didático para caracterizar e se referir a um posicionamento, a diferenciar comportamentos e o espírito de cada um dos exemplos citados o Tronco, o Guarda-Roupa e a Bússola. Não propugno a mudança de terminologia.

Para mim o importante é que Pais/Mães-de-fé e filhos/as-de-fé se encontrem na situação descrita como Bússola. 



VSL

Atençao: Este texto é uma adaptação de um texto de Caio de Omulu. 
Se desejar repassá-lo, faça-o com esta observação, ou procure pelo original aqui: http://umbandasemmisterio.blogspot.com/2007_05_01_archive.html