2012-04-29

AMPARADORES







Definição:


Amparador: entidade individual, que existe separada do protoplasma, desencarna­da e benfazeja, auxiliar da consciência encarnada durante as saídas extrafísicas e nos períodos vividos fora do corpo humano.


Sinonímia:


Acompanhante angélico; acompanhante espiritual; amigo oculto do projetor; anjo; anjo de luz; anjo-da-guarda; auxiliador invisível; auxiliar extrafísico;


companheiro espiritual; conselheiro extra­físico; controle extrafísico; co-piloto extrafísico; desencarnado; "deuses"; entidade astral; entidade psi; escolta extrafísica; espírito ascensor; espírito auxiliador; espírito controlador; espírito famíliar; espírito protetor; figura etéríca; guarda-portão extrafísico; guardião astral; guia astral; guia espiritual; guia protetor; guia viajor; instrutor astral; instrutor oculto; liberador astral; rnentor extra­físico; mentor intangível; mestre-de-cerimônias extrafísico; mestre extrafísico; protetor espiritual; mestre espiritual; guru espiritual; operador invisível; padrinho astral; parceiro extrafísico; parteiro extrafísico; protetor astral; protetor espiritual; querubirn; ser andrógino; ser aparicional radiante; ser de luz; ser híperfísico; socorrista astral; socorrista extrafísico; tutor espiritual; zelador extrafísico.


Tipos:


Dentre os tipos extrafísicos de amparadores destacam-se: técnico extrafísico das pro­jeções da consciência; mestre extrafísico; quanto ao visual extrafísico: homem, mulher, criança; ex­parente, ex-amigo, ex-colega, ex-condenado, ou mesmo aparente desconhecido, de maior afinidade, que desencarnou primeiro; presença intangível; amparador de assistência explícita; desobsessor; policial extrafísico; desencarnador (primeira morte); desativador de duplo etérico (segunda morte); etc. Há projetores que chamam ou evocam o pai-amparador, a mãe-amparadora, a irmã-amparado­ra, o primo-arnparador, etc.


Extraterrestres (ETs):


Somente as experiências extrafísicas continuadas permitem ao projetor distinguir os amparadores terrestres dos amparadores extraterrestres através de suas formas, sensibilidades, e ocupações peculiares que extrapolam a atmosfera deste planeta.


Mordomias:


Dentre suas atribuições ou os serviços extrafísicos de mordomia prestados pelo amparador ao projetor humano projetado durante a projeção consciencial objetivando, ao fim das experiências, a assistência extrafísíca, destacam-se estas dez:


01. Auxílio eficiente nos momentos físicos (relacionados com a projeção consciencial) e nas injunções extrafísicas.


02. Assistência extrafísica íntangível, invisível, ou sutil, freqüente; assistência extraffsi­ca explícita, tangível, ou direta, menos freqüente.


03. Apoio energético: transmissão de energia consciencial.


04. Patrocínio do despertamento extrafísico e das projeções conscientes e semiconscientes, assistidas e comandadas.


05. Aumento da condição de lucidez e da autoconsciêncía da consciência projetada.


06. Promoção de inspirações ou transmissão de sugestões intuitivas.


07. Execução de projeções visuais didáticas.


08. Estabelecimento de contatos interconscienciais.


09. Deslocamentos extrafísicos com volitação em grupo.


10. Manifestação direta da entidade, através do corpo mental, abordando o corpo men­tal do projetor encarnado; etc.


Relacionamento:


No relacionamento natural da consciência encarnada com os amparadores não transparecem sinais de misticismos, preconceitos humanos, ou artificialismos de conduta.


Quando o amparador deseja ajudar, assume até a aparência de qualquer dos sexos, ou mesmo am­bos os-sexos se for o caso.


Chamamento:


O projetor faz o chamamento do amparador através do pensamento evocativo espontâneo e pela prece sentida.


Evolução:


Enquanto os corpos humanos repousam durante o sono natural, as consciências se projetam aos distritos extrafísicos ou ambientes conscienciais que lhes sejam afins. Na projeção dirigida pelo amparador, o projetor vai a distritos extrafísicos tanto desagradáveis quanto avançados e que não lhe correspondem à posição evolutiva.


Técnicos:


Os amparadores constituem um tipo particular de entidade extrafísica, mais co­mum no relacionamento extrafísico das consciências encarnadas projetadas do que as outras, por­que eles são expertos ou técnicos em Projeciologia, contudo suas aparências em serviço ou fisiono­mias extraftsicas variam ao infinito.


Realidade:


Saindo várias vezes fora do corpo humano, a consciência acaba se encontrando com alguém que costuma ser, o mais das vezes, um amparador. Depois de vários encontros com amparadores diferentes, o projetor, por mais rígido em seus princípios e cético em seus condiciona­mentos humanos, termina se convencendo de que eles não são frutos da consciência coletiva, nem muito menos figuras arquetípicas, ou alucinações universais, mas personalidades tangíveis, inteligências reais e consciências independentes atuantes.


Cooperação:


Sejam quais forem os nomes que se lhes apliquem: guias espirituais, mentores, anjos, guardiões, assistentes extrafísicos, liberadores, e a gama variável de suas aparências extrafísicas - homem num trono, monge tibetano, aparição luminosa, foco de energia colorida, criança, mulher, velhinho simpático, parente, amigo, desconhecido - os amparadores funcionam cooperan­do sempre eficientemente com a consciência projetada, porque constitui a sua tarefa, em quaisquer circunstâncias.


Graduação:


Urge esclarecer, no entanto que, igual a qualquer técnico em qualquer ramo de serviço humano, o grau de competência varia de amparador para amparador, daí uma das razões da diversificação das formas com as quais eles se apresentam. Existem os amparadores iguais a gente em nível evolutivo e outros extremamente lúcidos, cuja presença comunica equilíbrio e serenidade imensamente distantes do clima terrestre. Todo projetor tem o amparador que merece conforme a pro­jeção que experimenta. Os serviços dos amparadores são mais abrangentes, permanentes, e sofisticados do que supomos à primeira vista.


Retenção:


Os amparadores, profundamente versados na mecânica dos processos da projeção consciente, fazem rodízio conforme as conveniências de suas tarefas. Não se pode esquecer que as­sim como ajudam o encarnado a deixar temporariamente o corpo humano, os amparadores auxi­liam-no também .a permanecer no corpo humano, retendo-o no plano físico sem se projetar, quando as circunstâncias assim o exijam para o próprio bem do projetor que às vezes ignora as razões deste procedimento.


Programação:


Nas projeções dirigidas pelos amparadores as possibilidades de observação e análise do projetor são programadas. O projetor vê e recorda tão-somente o que decidiram expor, desfrutando fora do corpo humano de uma liberdade condicionada a objetivos maiores que transcendem a sua posição de obscuro operário no último escalão da equipe de trabalho.


Nessa situação realista, o ser encarnado acaba se sentindo inteiramente seguro. Vem corroborar este fato a sugestão freqüente dos amparadores de não transcrição das lembranças de uma ou outra experiência embutida numa série de projeções conscientes.


Correntes:


Com o prosseguimento das experiências projetivas, a consciência encarnada vem à se relacionar com entidades desencarnadas de diversas correntes de interesses, escolas de aprendiza­gem, filosofias e ocupações extrafísicas, especialmente com estas seis:


§ 01. Indígenas: Seres que viveram nas Américas do Sul e do Norte, e conservam ainda interesses comuns em torno da vida e da natureza. Relacionam-se com as chamadas práticas de feitiçaria, práticas dos cultos afrobrasileiros, e práticas mediúnicas do movimento espírita. Predo­minam em certos núcleos nos ambientes extrafísicos crosta-a-crosta. Entre os seus líderes há grande número de magnetizadores e técnicos especializados em trabalhos conjuntos com os seres inferiores ou animais desencarnados defensores da natureza.


§ 02. Africanos: Seres originários de encarnações entre as tribos primitivas da África, predominam nos ambientes extrafísicos deste continente e atuam sobre as três Américas. Susten­tam extrafisicamente os cultos e sincretismos mediúnico-religiosos em diversos países.


§ 03. Orientais: Seres extrafísicos com experiências humanas recentes, isto é, dos úl­timos séculos, na Indía, no Tibete, na China e circunvizinhanças, cultivam as práticas individuais da iluminação espiritual entre os homens. Dispõem de recursos físicos-extrafísicos com raízes mais profundas nos estudos da Antiguidade. Entusiastas das pesquisas do plano mental. Predominam como inspiradores das religiões orientais, do Zen, da Ioga, etc.


§ 04. Magnetizadores: Entidades quase sempre com raízes reencarnatórias na Europa. Predominam nas atividades crosta-a-crosta junto a tarefas de assistência extrafísica, núcleos da Maçonaria, grande número de fraternidades e correntes espiritualistas .


§ 05. Médiuns: Entidades com experiências encarnatórias em países do Ocidente on­de desempenharam tarefas no campo da medíunidade. São consciências ligadas à assistência extra­física, a todas as demais correntes de entidades crosta-a-crosta, aos espíritas de modo geral, aos umbandistas, aos ex-indígenas extrafísicos, aos pentecostalistas, etc.


§ 06. Artistas: Grupos de entidades extrafísicas que incentivam os artistas em geral, os médiuns intelectuais, os autores e pesquisadores, as instituições culturais, etc.


Preconceitos:


A existência e as atividades dos amparadores constituem aspectos dos mais in­teressantes e os mais esquecidos no campo experimental da Projeciologia em razão dos preconceitos científicos e religiosos que ainda envolvem o assunto.


Mestre:


É lugar comum nos estudos parapsíquicos afirmarem que "quando o aprendiz está pronto, o mestre aparece". A projeção consciente permite ao encarnado inverter e transcender essa afirmação, pois a consciência mesma deixa o corpo humano, redescobre as realidades extrafísicas, expande a consciência, renova o próprio caminho, e acaba encontrando o benfeitor extrafísico (amparador) que lhe inspira a existência.


Intercâmbio:


O contato e o intercâmbio prolongados ou permanentes entre uma consciência encarnada com outra desencarnada dependem de condições e fatores ligados não só à consciência encarnada como também à consciência desencarnada, sendo ambos os tipos importantes.


Tipos:


O intercâmbio prolongado a baixo nível, ou seja; crosta-a-crosta, com a consciência desencarnada ainda presa constantemente aos apetites, sensações e mentalidade humanos é sempre mais fácil e comum. 



Já o intercâmbio prolongado a alto nível parece que somente pode ser manti­do no plano mental, através dos corpos mentais das consciências, depois de certo tempo.

Assim que a consciência desencarnada, apura pouco a pouco as suas sensações e interesses, o seu contato com os homens se torna cada vez mais difícil e a sua permanência por aqui representa um sacrifício.


Eis porque os contatos extrafísicos mais duradouros só ocorrem em duas fontes simultâneas, por um lado, com a entidade crosta-a-crosta, não evoluída, imprevisível, ou braçal extrafisico, e, por outro lado, com a entidade evoluída, distante da atmosfera humana, ou o mestre extrafísico.

Entidades:


A maioria dos médiuns humanos mais desenvolvidos intermediam dois tipos bási­cos de entidades extrafísicas, estando consciente ou não deste fato, e com o predomínio de um ou outro tipo: os operários extrafísicos, que conseguem se manter mais tempo junto à Terra, dedicados às tarefas crosta-a-crosta, adstritos ao corpo emocional (psicossoma), em transmissões mediúnicas mais mecânicas ou motrizes, braçais. no chão do mundo, mais no serviço da consola­ção; e os intelectuais extrafísicos, dedicados às tarefas mentais criativas, que procuram funcionar: pelo corpo mental, em transmissões mediúnicas mais sutis, através das ondas mentais, sem se utilizarem do sistema nervoso e muscular, motriz, do médium, mais em tarefas de esclarecimento.


Transfigurações:


Os amparadores apresentam as consciências suficientemente abertas para assistirem, seja consolando ou esclarecendo, quando evocados de mil maneiras, através de inúmeros procedimentos humanos, os seres encarnados em suas tribulações e aflições, aparecendo aos olhos destes transfigurados, respeitando nestas transfigurações os seus hábitos, costumes, tradições, cren­dices e condicíonamentos.



Daí porque se caracterizam tal qual: as poderosas entidades exóticas, extraterrestres, aos entusiastas da Ufologia; os seres humanóides de luz para o homem dito civiliza­do; a personalidade do preto velho, do pajé, e outras formas, nas manifestações sincréticas afro-americanas; em forma de águia imensa, pantera negra viva, e outros animais ditos inferiores, perante os indígenas mais primitivos; etc.

Serviço:


Engana-se quem julgar que as saídas para fora do corpo humano pareçam tours ou sejam simples excursões turísticas noturnas, à primeira vista sem nenhuma finalidade nobre.

Onde surge um amparador, há serviço edificante de fraternidade sendo executado.

Coerência. As tarefas de assistência extrafísica dos amparadores são disciplinadas, rígidas e permanentes.

Foi impressionante e confirmador para este autor encontrar pela primeira vez, com uma amparadora, sozinha, personalidade desconhecida, marcante e inesquecível, num trabalho de assistência em ambiente crosta-a-crosta e, somente quatro anos terrestres depois, voltar a encontrar, pela segunda vez, a mesma individualidade, coerente e perseverante, conservando a mesma aparência, atuando de igual modo, sozinha na mesma linha de ação, noutro serviço de assistência extrafísica, atendendo a outro ser assistido que apresentava necessidades diferentes, noutro distrito crosta-a-crosta.


Projetor-amparador:


O projetor consciencial experiente projetado pode servir de amparador para outro projetor consciencial novato projetado.


Rodízio:


O projetor consciencial encarnado de hoje pode ser o amparador de amanhã, e vi­ce-versa, no rodízio do ciclo das reencarnações sucessivas. 




ATAQUES EXTRAFÍSICOS:


Definição: Ataque extrafísico: ato de alguém atacar agressivamente a personalidade do pro­jetor humano no estado da vigília física ordinária ou quando projetada pelo psicossoma.


Sinonímia: agressão extrafísica; assalto extrafísico; ataque astral; ataque oculto; ataque pa­rapsíquico; escaramuça astral.

Atacantes: Dentre as características dos atacantes extrafísicos - inclusive consciências encarnadas projetadas - do projetor ou projetora destacam-se: entidade masculina; entidade femini­na; entidade descaracterizada; assaltante habitual; vampiro extrafísico comum; entidade conhecida; entidade

desconhecida; entidade consciente; entidade inconsciente; oligofrênico extrafísico; desen­carnado enfermo sem má intenção; grupo de vários atacantes ao mesmo tempo; etc.


Ataques: Dentre as características dos ataques extrafísicos ao projetor ou projetora acontecem mais freqüentemente: a entidade enferma lança-se, com toda aforça de sua impulsão, sobre o psicossoma do projetor projetado; a intenção de cerceamento dos movimentos extrafísicos da consciência projetada; a anteposição de obstáculos extrafísicos sucessivos, ou formas-pensamentos espessas, à translocação livre da consciência projetada, por exemplo, a criação abrupta de porta ou janela sem aberturas, muralhas surgidas à frente inesperadamente; as formas desagradáveis das criaturas; a transfiguração do atacante visando provocar o medo; o lançamento de dardos energéticos; a perseguição franca; a corrida extrafísica; o encantoamento extrafísico; as pressões parapsicológicas; etc.

Expressões: Os atacantes extrafísicos em geral têm especial predileção para dirigir expressões acusatórias, quase sempre articuladas verbalmente, ou seja, humanóides, buscando atingir o equilí­brio emocional da consciênca encarnada, projetada, com a criação de uma atmosfera sádica, embaraçante, humilhante, pesadelar. 

Para isso empregam todos os recursos negativos possíveis, inclusive a exaltação de ações verdadeiras ou a exacerbação de aspectos de erros reais, que vieram a conhe­cer quanto à conduta do projetor que os cometeu.


Causas: As causas principais dos ataques extrafísicos à consciência humana projetada fora do corpo humano são: carência energética devido a caso de parapatologia do psicossoma do atacante; parapsicopatia franca; despertamento extrafísico de entidade enferma; motivação emocional sim­ples ou mútua; obsessão declarada; etc.

Efeitos: Dentre os efeitos dos ataques extrafísicos ao projetor ou projetora conscientes de­vem ser arrolados: ataques extrafísicos próprios ou provenientes das tarefas da desobsessão extrafísica; influenciação extrafísica temporária; obnubilação consciencial; exaustão física; sono irresistí­vel; drenagem vibratória da consciência do proje.tor projetado; duelos vibratórios; descoincidência vígil; aprendizado das defesas extrafísicas; perda de tempo.e da oportunidade extrafísica; etc.

Mental: As abordagens mentais negativas, simples, ocorrem no estado da vigI1ia física ordi­nária ou na fase preparatória para a projeção consciente, na pré-decolagem e por ocasião do despertamento extrafísico da consciência projetada, executados tanto por outras consciências manifes­tando-se pelo psicossoma ou diretamente em corpo mental.

No entanto, os ataques extrafísicos os­tensivos, diretos, parecem acontecer somente quando a consciência encarnada se projeta através do psicossoma, não quando projetada isoladamente, apenas através do corpo mental, no plano mental puro.


Duplos: Freqüentes ataques das criaturas extrafísicas à consciência encarnada têm início, primeiro, na sua vigília física ordinária, e depois, durante o período da projeção consciente, sendo, portanto, ataques duplos.

Natureza: Os ataques extrafísicos podem ser: patológicos, geralmente de origem sexual, etc.; ou inconscientes, executados por entidades parapsicóticas post-mortem.
 
Parapolítica: Os ataques extrafísicos podem também ser gerados por motivos parapolíticos, ou seja, quando a consciência do projetor encarnado, fazendo assistência fraterna, extrafísica, ou qualquer outro trabalho dentro ou fora do corpo humano, vai de encontro às más intenções dos atacantes, transformando-se em obstáculo natural ao prosseguimento do plano de ações empreendidas por eles.

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Bibliografia:
Denning (391, p. 223), Drury (414, p. 58), Dubugras (423, p. 49), Fortune (540, p. 51), King (846, p. 105), Lewis (923, p. 201), Llewellyn (939, p. 21), Monroe (1065, p. 119), Muldoon

(1105, p. 292), Sculthorp (1531, p. 49), Vieira (1762, p. 122), Yram (1897, p. 101).


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Fonte: Vieira, Waldo – Projeciologia, pagina 464 – 1986 -RJ