2011-08-31

Mediunidade é uma Faculdade Natural







• É uma Faculdade porque permite sentir e transmitir a influência dos Espíritos entre o mundo físico e o espiritual, e pode ou não ser usada.


• É Natural, pois se manifesta espon­taneamente, mas pode ser exercitada ou desenvolvida. Sua eclosão não depende de lugar, idade, sexo, condição social ou filiação religiosa.

A maioria nem percebe o intercâmbio oculto em seu mundo íntimo, na forma de pensamentos, no estado de alma, nos impulsos, nos pressen­timentos e etc. Mas há pessoas em quem o intercâmbio é ostensivo. Nelas, os fenômenos são freqüentes e marcantes, acentuados e bem característicos (psicofonia, psicografia, efei tos físicos etc.), nesses casos perce bemos que a mediunidade está “aber ta”, ou seja, a recepção de mensagens espirituais já se manifestou de alguma forma. A essas pessoas denominamos médiuns.

MÉDIUM é uma palavra de origem latina; quer dizer medianeiro, que está no meio.
De fato o médium serve de intermediário entre o mundo físico e o espi­ritual, podendo ser o intérprete ou instrumento para o espírito desencar­nado. Para tanto, há requisitos, direitos e deveres a serem cumpridos por todas as pessoas, esteja ela com a mediunidade aberta ou não.

SAIBA:

• Todas as pessoas que sentem as influências dos Espíritos, em qualquer grau de intensidade são Médiuns.
• Médium é intermediário, instrumento de que se servem os Espíritos de­sencarnados superiores ou inferiores;
• Essa manifestação atua na vida espiritual, portanto, atua na vi­da atual, atuou na vida anterior, atuará depois da morte e até na próxima reencarnação.
• Ser um bom médium depende única e exclusivamente do poder de DARe RECEBER do médium – EMITIR e ASSIMILAR FLUIDOS DOS ESPÍRITOS.
• Ser médium não é privilégio no sentido da “vaidade”, mas é privilégio no sentido da grandiosidade que é pos suir este Dom, e principalmente ser médium é ser privilegiado no sentido da opor tunidade que temos para aprender, evoluir e resgatar nossos carmas

QUEM APRESENTA PERTURBAÇÃO É MÉDIUM?


Muitas vezes, ao eclodir a mediunidade, a pessoa costuma dar sinais de sofrimento, perturbação, desequilíbrio. Firmou-se até um conceito errado entre o povo: se uma pessoa se mostra perturbada deve ter mediunidade.

Entretanto, a mediunidade não é doença nem leva à perturbação, pois é uma faculdade natural.

Se a pessoa se perturba ante as manifestações mediúnicas é por sua falta de equilíbrio emocional e por sua ignorância do que seja a mediunidade, ou porque está sob a ação de espíritos ignorantes, sofredores ou maus.

Alguns sinais que, se não tiverem causas orgânicas, podem indicar que a pessoa tem mediunidade.

• sensação de “presenças” invisíveis;
• sono profundo demais, desmaios e síncopes inexplicáveis;
• sensações ou idéias estranhas, mudanças repentinas de humor, crises de choro;
•“ballonement” (sensação de inchar, dilatar) nas mãos, pés ou em todo o corpo, como resultado de desdobramento perispiritual;
•adormecimento ou formigamento nos braços e pernas;
•arrepios como os de frio, tremores, calor, palpitações.



O MÉDIUM DEVE SABER QUE:

Cada médium é uma linha de força e a interação dessas linhas irá formar um campo elétrico que será mais forte na medida em que as emissões dos médiuns forem mais elevadas, ou seja as linhas de força dependem da intensidade de pensamentos bons e amoráveis do médium.

O professor C. Torres Pastorino na sua obra Técnicas de Mediunidade compara o médium a um capacitor ou condensador elétrico, ou seja, ele é capaz de emitir e receber ondas eletro magnéticas que podem ser de diferentes comprimentos, o que permite o contato com diferentes espíritos, portanto, quanto maior a capacidade do médium em variar o campo de suas emissões mentais maior será a sua capa cidade de comunicar-se com diferentes categorias de espíritos.

Para ser um bom médium, precisa ter talento, ou seja, ser bom, saber o que faz e o que é, como se cuidar, o que representa, conhecer a Lei de Ação e Reação, a Lei da Atração, a Lei das Afinidades e seguir o mandamento de Cristo: “ Amar a Deus sob todas as coisas e ao seu irmão como a si mesmo”.

DESENVOLVER A MEDIUNIDADE:

Desenvolver a mediunidade não é apenas dar comunicações e incorporar. É apurar e disciplinar a sensibili­dade espiritual, afim de tê-la nas melhores condições possíveis de ma­nifestação, e aprender a empregá-la dentro das melhores técnicas e visando as finalidades mais elevadas.


OBRIGAÇÕES E DEVERES:

O desenvolvimento mediúnico abrange obrigações e deveres.
Não basta incorporar, tem evoluir em es pírito e isso só acontece seguindo algumas regras universais de natureza tríplice:


1 – Doutrinação e Evangelização (DEVER)


•Para doutrinar, basta o conhe cimento intelectual. O médium precisa conhecer e compreender o Universo espiritual, a si mesmo e aos outros seres como criaturas evolutivas, regidas pela lei de causa e efeito.

•Deverá compreender: – o intercâmbio mediúnico, – a ação do pen sa­mento sobre os fluidos emissor e captador, – a compreensão à natureza como fonte inesgotável de energia, – as situações dos espíritos no plano es piritual superior e inferior, – perispírito/espírito (estado de espírito) e su­as propriedades na comunicação mediúnica, – tipos de mediunidade, etc.
•Para evangelizar é necessária a Luz do amor no íntimo, é preciso vibrar e sentir o ensinamento de Cristo e as Leis Universais.


2- Técnica (OBRIGAÇÃO)

São os exercícios práticos para que o médium saiba:

• distinguir os tipos dos espíritos pelos seus fluidos e energias,

• como concentrar ou des concentrar,
• como ocorre o desdo bra mento, como controlar-se as mani festações (saber abrir e fechar a mediunidade) – analisar o resultado delas.

3 – Moral (DEVER E OBRIGAÇÃO)

É indispensável a reforma íntima para que nos libertemos de espíritos perturbadores e cheguemos a ter sintonia com os bons espíritos, à vigilância, oração, boa conduta e a caridade para com o próximo são necessárias, o que atrairá para nós assistência espiritual superior.


http://www.umbandacarismatica.org.br/
juca-n13-mediunidade-uma-faculdade.html
Matéria extraída JUCA
– Jornal de Umbanda Carismática, edição 13 setembro 2007

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- Está você realmente disposto a trabalhar na mediunidade com o Evangelho de Jesus?

- Sim, se os bons Espíritos não me abandonarem … respondeu o Médium.
- Não será você desamparado – disse-lhe Emmanuel, mas para isso é preciso que você trabalhe, estude e se esforce no bem.
- E o senhor acha que eu estou em condições de aceitar o compromisso? – tornou o Chico.
- Perfeitamente, desde que você procure respeitar os três pontos básicos para o Serviço. . .
Porque o protetor se calasse, o rapaz perguntou:
Qual é o primeiro? A resposta veio firme:
- Disciplina.
- E o segundo?
- Disciplina.
- E o terceiro?
- Disciplina.


Chico Xavier,
no seu primeiro encontro com Emmanuel

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Gota de Luz


“Você tem uma “gota de luz”?

Se a tem, precisa, já, derramá-la sobre os que ainda não possuem… Pois você deve saber que estamos no fim de um Ciclo onde a seleção, a escoimação ou o expurgo são condições já decidida pelas Hierarquias Superio res e você precisa cum prir a sua parte! Então, por que essa indiferença, se você sabe e tem meios de elucidar, doutrinar etc.?

O que está esperando? A sua indiferença. o seu comodismo podem não ser conivência direta com o erro, com a exploração, mas talvez seja uma covardia espiritual… (…) O caso se resume nisso: – você, podendo, não faz, tendo para dar, não dá… Ah! Já sei… Você é apenas um acomodado, não quer contrariar ninguém… Pois sim – você será incomodado por outros lados…

(…) Se você é desses que vivem lendo obras espiritualistas, esotéricas, espíritas e mesmo os Evangelhos, só para o seu “bem-estar”, não se preocupando em elucidar, quando tem oportunidade, saiba que isso é uma forma de egoísmo muito prejudicial… A você mesmo. (…)

Sim, não adianta pensar e procurar uma evasiva. Atente: – aquele que se inteira das grandes verdades pelas luzes que são próprias deve espalhá-las, deve reparti-las sempre que puder, sem que, com isso, queira apagar sozinho a “imensa fogueira do mundo”… Porém, dê seu “copo de água”…”

Do livro “Segredos da Magia de Umbanda e Quimbanda”

de W. W. da Matta e Silva – Mestre Yapacani