2012-07-26

ESPECIAL: CONEXÃO COM DEUS - O CONCEITO






Deus, essa força que assim denominamos para representar a Fonte Maior ou Mente Divina, não quer necessariamente que sejamos evangélicos, espíritas, budistas, católicos, umbandistas ou de qualquer religião que seja. Deus nos quer bem, Ele quer que sejamos felizes e que a nossa luz interior, nossa essência primordial fique acesa e forte.

Se vamos manter essa chama Divina viva pela influência de uma ou outra religião, a escolha é sempre nossa. Também não há um impedimento contra seguir um caminho religioso, assim como não existe uma força que nos obriga a seguir uma filosofia espiritual específica. Existe apenas, dentro e fora de nós, um fluxo de força criadora querendo nossa ascensão à luz, no sentido do bem maior e da nossa felicidade integral.

Assim como um pai amoroso quer o bem dos seus filhos queridos, Deus também quer que sejamos alegres, plenos, realizados.

Deus Pai/Mãe, a Energia Maior, é a Fonte da Vida que deseja unicamente nos alimentar, nos iluminar. Essa é uma verdade suprema, uma lei maior da Existência.

Toda dificuldade, dor, sofrimento, doença, escassez, dúvida, dívida, equívoco, irritação, melancolia, medo, tristeza só vem quando fechamos as portas que nos ligam a Deus. Isso quer dizer: quando interrompemos a CONEXÃO.

Conexão que nos alimenta de vida, amor, clareza mental, discernimento, poder de criação, abundância, prosperidade e sucesso.

A causa de todos esses males tem origem no constante erro, que de tão corriqueiro já se tornou um hábito: esquecermos que somos uma só força em união com Deus e agirmos como se fossemos consciências isoladas, separadas do Todo.

Essa separação da qual nos “trajamos” ilusoriamente é a causa de todos os danos da nossa experiência de vida.

Somos pessoas de pouca fé - no sentido da ligação espiritual que essa expressão significa – ou quase nenhuma crença na força que nos alimenta. Podemos chamar de Cristo, Deus, Existência, Tao, Grande Mistério, Espírito Santo. O nome não importa, a CONEXÃO é o que realmente importa, porque nos remete a força, ao poder o qual estamos essencialmente ligados.

Atitudes simples, condutas igualmente simples, podem ampliar muito nossa capacidade de sentir essa luz, por consequinte, poderemos ser mais plenos, em todos os sentidos.

CONEXÃO é o segredo da plenitude.

CONEXÃO é uma ligação, intencional, mental, sentimental com a Fonte Maior, que acontece naturalmente pela força do desejo focado de estar sintonizado (a) com Deus.

Faça um desafio a você mesmo (a) agora, um experimento inocente.

-Pense em Deus nesse momento, sem dar nome a Ele.

-Direcione seu pensamento, seu sentimento, sua intenção para a Fonte Maior e diga a você mesmo (a): Eu quero sentir essa conexão agora. Eu gosto de saber que estou ligado (a) a essa força.

-Não pense especificamente em nenhum ser, santo, mestre.

-Eleve seu desejo, que deve ser expressado do fundo da sua alma, para o universo, imaginando como se ele fosse uma usina de força, que se corresponde com você nesse momento, lhe abastecendo com vida e saúde em todos os aspectos de sua existência.

- Se você aprender a fazer dessa sintonia a sua rotina, de forma continuada, permanente, então você sempre será uma pessoa feliz, próspera e livre.

Isso é CONEXÃO, a sua fonte de cura, amor e felicidade. Porque tudo é uma única força, e quando nos separamos dela, tornamo-nos fracos. Uma vez unidos, coesos a essa Fonte Maior, somos indestrutíveis.

Experimente a CONEXÃO, você vai se iluminar.


RELEMBRANDO A CONEXÃO

Talvez não estivesse nos planos do Grande Espírito Criador a ideia da construção de um material escrito que falasse da Conexão e sua importância, porque qualquer ser minimamente consciente deveria saber que sem essa sintonia com a Força Maior, a vida não fluiria dentro de nós, portanto é quase que uma incoerência falar de algo vital, essencial, assim como o ar que respiramos, mesmo porque, se não houvesse essa ligação entre qualquer ser e o Criador, obviamente esse primeiro jamais existiria. Sem essa ligação com a força de vida que nos alimenta, e que abastece tudo e todos, nada seria possível. Então parece até inconcebível imaginar que um dia falharíamos nessa tarefa! Infelizmente falhamos todos os dias, por isso nunca é demais aprofundar sobre um tema tão importante.

Não é difícil perceber que temos uma programação interior que nos leva sempre, mesmo que não tenhamos consciência, a buscar constantemente CONEXÃO com a Fonte Maior.

Quando batemos a canela no canto da cama, instintivamente levamos a mão ao ponto dolorido, com o objetivo de gerar alívio.

Quando sofremos, nos sentimos mal, choramos, nos recolhemos em reflexões, para nos centrar e nos equilibrar.

Quando a doença surge, os nossos corpos pedem descanso, tratamento, refazimento.

Quando chega a noite, sentimos a necessidade do sono e do repouso reciclador da força da vida.

Quando estamos com fome, o alimento nos renova, nos sacia.

Quando estamos carentes, queremos um colo, um amigo, um ombro para chorar.

Todos esses hábitos carregam mensagens incutidas que demonstram claramente o mecanismo natural instintivo, de que sempre buscamos a Fonte. E se buscamos esse manancial é porque não estamos ligados a Ele, ou no mínimo temos dificuldades em nos manter nessa ligação. Portanto, toda crise, dor, sofrimento, revela uma quebra dessa sintonia , que é a causa raiz de toda mazela humana.

Não existem mistérios, complexidades ou desafios instransponíveis nessa tarefa, porque todo ser tem internamente essa programação, todavia, estamos destreinados, desacostumados a viver a vida em conexão com a Fonte.

Nosso desafio é relembrar o que está impregnado em nossas células físicas e espirituais: na conexão constante e consciente está a receita para uma vida feliz e plena de todas as qualidades e virtudes que precisamos.

O desafio lançado a todos nós é o de reaprender a viver, começar de novo, mesmo que tímida e lentamente, começar a considerar que a nossa ligação com a Fonte é inquestionável uma tarefa que deve ser sempre priorizada ante a qualquer outra.

Uma vez que aceitemos essa verdade natural e passemos a agir condizente, uma força luminosa muito intensa passará a nos sinalizar o caminho de uma vida simplesmente maravilhosa: uma vida em CONEXÃO!


AS FONTES QUE NOS ALIMENTAM

Por que estamos vivos? Que energia é essa que nos dá movimento, ação e força? Que força é essa que alimenta as nossas células e confere saúde aos nossos corpos?

Se você ficar algumas horas sem comer, surgirá a fome que é a necessidade de alimentar o corpo físico. Sem alimento e sem água, não podemos sobreviver.

Se você ficar muito tempo acordado, sem descanso, o sono pedirá para você dormir, recuperar a vitalidade do seu corpo, relaxar sua mente. Sem o benefício do sono, a mente fica em desequilíbrio, as emoções ficam desorganizadas, o relógio biológico se desajusta, o corpo perde as forças. Sem o sono periódico não podemos viver.

Se você ficar poucos minutos sem respirar, seu sangue e seu cérebro perdem a oxigenação e encontram dificuldades para exercer suas funções, por consequinte, todo o corpo padecerá por essa carência. Sem a respirar não podemos viver.

Essas são as principais fontes que alimentam a nossa vida, pois sem elas, simplesmente não existiríamos.

Quando o corpo se alimenta devidamente dessas três fontes, a consciência pensante, a qual todo ser humano pode desfrutar, desabrocha de dentro do indivíduo, lhe conferindo carisma, discernimento, magnetismo, movimento e coordenação.

A falta de abastecimento por qualquer uma dessas fontes gera danos significativos ao organismo humano. Mas o corpo não é a consciência, portanto a consciência não é física, é etérica, já que não pode ser tocada com as mãos, medida ou pesada.

A consciência é a matriz espiritual, que abriga nossas qualidades ou tendências negativas, que dão forma a nossa personalidade. Portanto, a personalidade não é do corpo, é da alma, da consciência que vive em nossos corpos. Dizer que alguém morreu é o mesmo que dizer que sua consciência deixou seu corpo e não mais habita essa dimensão física.

Para que a consciência de qualquer ser fique perfeitamente estabelecida e alojada no corpo que lhe confere movimento, suas condições vitais precisam estar em devido equilíbrio, o que é alcançado quando o veículo físico se abastece adequadamente pelas três fontes anteriormente citadas.

Fica difícil para qualquer indivíduo manifestar o máximo de seus potenciais - intelectuais, emocionais, sentimentais, espirituais - se ele não estiver com o corpo físico equilibradamente alimentado pelas três fontes.

Uma pessoa não poderá fazer uma longa viagem de carro, cruzando um grande território, se o motor desse veículo, os pneus e toda a estrutura mecânica, elétrica e eletrônica que o concebeu, não estiver em pleno funcionamento. A pessoa também não poderá ir até o seu destino se ela não entrar dentro do carro. Esse é o papel da consciência de cada um, a condução do veículo. Também podemos dizer que o veículo transporta a consciência.

Temos que conduzir nosso veículo físico pela vida, com equilíbrio nos seus aspectos físicos, emocionais e mentais, para abrigar confortavelmente a nossa consciência.

A consciência do nosso corpo é a parte etérica em nós, por que não podemos tocá-la fisicamente, apenas sentí-la. Essa é a centelha espiritual que vive em cada ser. Nossa consciência é quem anima nosso corpo físico e não o inverso. Para que essa matriz etérica estabeleça residência em um corpo físico, esse deve estar em condições harmoniosas. Seguindo o mesmo raciocínio, quando um corpo adoece, desequilibra-se, desvitaliza-se de forma intensa, ele já não mais consegue magnetizar ou estabelecer a consciência em seu interior, daí a morte física acontece.

Nosso corpo espiritual “entra dentro” do corpo físico assim como um líquido pode preencher uma garrafa. Da mesma forma, se a garrafa se quebra, o fluído que está dentro dela escorre para outro lugar. Esse lugar chamamos genericamente de plano espiritual, porque possui sintonia vibracional com o corpo espiritual – que é a própria consciência - isso quer dizer que não pode ser habitado por seres que ainda tenham o veículo carnal ou corpo físico.

Quando ainda em espírito, antes de nascer, somos levados para o processo de gestação, temos os nossos corpos físicos construídos gradativamente. Assim que a funções básicas são constituídas, temos nosso espírito atraído para esse receptáculo físico que vai sendo moldado lentamente, até que definitivamente entramos nele. Mais tarde aparecemos como bebês na vida física para mais uma experiência terrestre.

Ao término do período de uma vida física, quando nosso veículo já não mais abriga a vitalidade de uma criança, perdemos o corpo denso “com prazo de validade vencido”, e temos nosso corpo espiritual liberado para voltar aos planos extrafísicos, onde não necessitamos de corpo carnal para transitar. Nesse ambiente sutil, desapegados das rotinas materiais, expandimos nossas consciências, percebemos nossos erros da última vida material, e assim planejamos uma nova experiência para retornar ao plano físico novamente pelo processo da gestação. Um novo corpo carnal nasce e o nosso antigo e imortal espírito se estabelece nele para viver mais uma vez em uma experiência material. E assim sucessivamente!

Embora temos algumas fontes conhecidas como essenciais para manutenção da vida física, como as citada anteriormente, uma vez que estamos vivendo em um corpo físico, precisamos ter discernimento, pensamentos, ações, intenções e magnetismo pessoal. Para isso necessitamos que nossa consciência - ou nosso espírito - mantenha-se sempre energizada, porque senão seremos um carro desgovernado em uma auto-estrada. O que dá direção a esse veículo é a ligação com a força espiritual, que aqui chamamos de CONEXÃO.

Você até pode viver ilusoriamente sem a conexão com a Fonte maior por algum tempo, até poderá sentir a energia do seu corpo físico fazendo você se movimentar e agir, mas se você não tiver um direcionamento ou uma bússola interior, os seus atos serão falhos e você viverá de forma mecânica assim como um doente em fase terminal de vida que tem o corpo semi morto, animado apenas pela ação de aparelhos.

A conexão espiritual abastece a energia do seu espírito, que é a sua consciência. Quando essa sua parte sutil absorve a vitalidade, ela é transmitida a todos os outros aspectos do se Eu, físico, mental e emocional. Portanto uma coisa afeta outra, um aspecto está ligado ao outro, porque como já dito, se não nutrirmos os nossos corpos, não iremos conferir saúde física para que nosso espírito more nele. Entretanto, se não nos alimentarmos pela via da conexão com a Fonte maior, também chamada de Deus, teremos uma consciência desordenada, conduzindo um corpo sem discernimento, pela diversas situações de uma vida, o que infelizmente é o grande do qual padecemos.

Dentro da chamada alimentação espiritual que devemos manter através da conexão com Deus, feita pela prática da meditação, oração, contemplações diárias, e tantas diversas outras formas que tentaremos comentar durante esse trabalho, temos diluída nela a necessidade da alimentação pelo afeto.

Ninguém consegue viver em paz nesse mundo se não se sentir amado, amparado, cuidado ou aceito entre os seus próximos. Queremos amor, queremos carinho, queremos colo, mas nem sempre solicitamos isso de forma direta. Nossos atos, nossas metas, nossos estilos de vida normalmente são voltados para a conquista de aceitação, do reconhecimento e pela busca do amor dos demais, o que é normal, desde que não se torne uma paranóia.


Muitas pessoas, na busca incessante por essa energia da aceitação, do amor, acabam que se hipnotizando, portanto se fascinando na busca desenfreada desses sentimentos, tentando erroneamente encontrá-los em terceiros. Nesse momento, se revela diante do indivíduo uma evidência óbvia: ele está buscando no próximo aquele sentimento que não encontra dentro dele! Podemos chamar esse evento de “falha de conexão”.

Essa busca extrema só ocorre quando a pessoa encontra um vazio interior, que ela sem perceber decide preencher com base na relação com os demais. Sem consciência ela fica viciada na busca por esses sentimentos e acaba paulatinamente tornando-se uma pessoa manipuladora – mesmo as de aparência doce e amável – ciumenta, possessiva, vítima, egoísta, em outras palavras, ela começa a se decompor essencialmente porque não percebe que busca no outro o que deveria construir internamente. Assim, como consequência, a pessoa torna-se um vampiro psíquico, também conheicida por obsessor vivo. Essa é mais uma demonstração de falha de conexão.

Uma pessoa conectada busca o amor do próximo, mas com liberdade, com leveza, sem cobranças, porque tudo deve fluir levemente. Ela não obriga ninguém a fazer nada, ela não cobra de ninguém uma ou outra atitude, mas ela recebe quando alguém tem amor, carinho e afeto para dar.

Muitas pessoas me escrevem tentando entender o que é realmente a conexão. Eu sempre procuro responder de forma prática: conexão é a sua consciência alimentada pela consciência cósmica, é a sua capacidade de agradecer a tudo e a todos e principalmente sentir amor pela vida. A conexão precisa ser sentida, experimentada, porque ela já flui em nós naturalmente, senão não estaríamos vivos. Por isso só precisamos ampliar a percepção.



Por Bruno J. Gimenes – Escritor autor de 9 livros, Professor Palestrante 
– Criador da Fitoenergética e Co-fundador do Luz da Serra www.luzdaserra.com.br 
- Seu mais recente livro é : Os Símbolos de Força 
- A Volta dos Iniciados (assista o vídeo).





PALAVRAS DO SUBLIME KRISHNA




A Sabedoria do Desapego


Prestes a entrar em combate com os poderosos senhores da noite, seus familiares e amigos de infância, Arjuna, o guerreiro perfeito, desfalece e cogita abandonar a luta. Estimulado por Krishna, seu conselheiro espiritual, ouviu dele a explanação dos motivos que o levavam ao combate. “A Sabedoria do Desapego”, breve diálogo de Krishna com Arjuna, é o cerne de toda a Bhagavad Gita.

" Bom é agir e bom é abster-se da atividade; tanto isto como aquilo conduz à meta suprema. Mas, para o principiante, melhor é agir corretamente.

O verdadeiro renunciante é somente aquele que nada deseja e nada recusa, inatingido pelos opostos, tanto no seu agir como no seu desistir; não afetado nem por esperança nem por medo.

Os ignorantes tecem teorias sobre o agir e o conhecer, como se se tratasse de duas coisas distintas: mas os sábios estão convencidos de que quem faz isto, não deixa de colher os frutos daquilo.

O reino da quietude que os sábios conquistam pela meditação é também conquistado pelos que praticam ações; sábio é aquele que compreende que essas duas coisas – a consciência mística e a ação prática – são uma só em sua essência.

Difícil tarefa, herói, é alcançar o estado de renúncia sem ação e sem que o espírito da fé penetre o coração. O sábio que, pela força da verdade, renuncia a si mesmo, integra-se em Brahman [ O Divino ].

Esse é puro de coração, forte no bem e senhor de todos os seus sentidos; a sua vida está a serviço da vida de todos, e ele realiza todas as ações sem ser escravizado por nenhuma delas.

Porquanto reconhece que não é ele que age, quando vê, ouve ou sente.

Pois, quando vê ou ouve, cheira ou come, dorme ou respira, quando abre ou fecha os olhos, quando dá ou recebe ou exerce outro ato sensório qualquer – não são senão seus sentidos que operam com esses objetos externos.

Quem tudo faz sem apego ao resultado dos seus atos faz tudo no espírito de Deus, e, como a flor de lótus, incontaminada pelo lago em que vive, permanece isento do mal.

Com todas as forças do espírito, da mente, do coração e do corpo luta o yogui pela purificação de sua alma, sem nada buscar para si mesmo em tudo o que faz.

Quem a tudo renuncia, jubiloso, alcança, já agora, a mais alta paz do espírito; mas quem espera vantagem das suas obras é escravizado pelos seus desejos .

O sábio que, em corpo terrestre, se libertou do egoísmo, habita, mesmo quando age, no céu da sua paz, na “cidade dos nove portais”; não tem desejos, nem induz outros a terem desejos.

O Senhor do Universo não cria a ação nem o impulso de agir, nem o desejo dos frutos da atividade – tudo isso nasce da natureza finita do indivíduo.

O Senhor do Universo não toma sobre si as culpas dos homens, porque está acima de todas as ações, perfeito em si mesmo. Erram os homens por sua própria ignorância, porque a luz da verdade está envolta nas trevas da ilusão.

Mas quando as trevas sedem à luz, amanhece o dia, e, assim como o sol em pleno esplendor, revela-se ao Ser Supremo.

Quem se integra no Ser Supremo e nele repousa está livre da incerteza e trilha caminho luminoso, do qual não há retorno, porque a luz da verdade o libertou do mal.

Quem vive na luz da Verdade vê Deus em todos os seres – no brâhmane e no cão, no elefante e na vaca, ...

Os que estão firmes na luz da verdade venceram o mundo, já aqui na terra, pela fé na harmonia universal; porquanto Brahman transcende todas as condições da dualidade, habitando na suprema unidade – quem o conhece, repousa em Brahman.

Quem vive firmemente consolidado na consciência de Brahman não sucumbe à alegria, na prosperidade, nem à frustração, na adversidade – mas remonta à claridade sem nuvens e se integra na Divindade.

Quem preserva sua alma livre de todas as coisas que vêm de fora realiza o seu verdadeiro EU, atinge a Paz Profunda, a beatitude do verdadeiro ser.

As alegrias que brotam do mundo dos sentidos encerram germes de futuras tristezas; vêm e vão; por isso, ó príncipe, não é nelas que o sábio busca a sua felicidade.

Feliz é aquele que, durante a vida terrestre, consegue libertar-se dos impulsos que geram paixão e ódio, estabelecendo-se firmemente no espírito da união com Deus.

É ele, na verdade, um santo, que encontra o céu dentro de si mesmo; a sua vida é uma com Brahman e abre-se-lhe a porta do nirvana.

É assim que os rishis, livres de incertezas e senhores de si mesmos, já aqui na terra, entram no nirvana da Divindade, vivendo a vida de todos os seres.

Todos os que, libertos de ódio e paixões, fortes na humildade e iluminados pela fé, superaram o seu ego humano e realizaram em si o Eu divino, todos eles se aproximaram da verdadeira Paz em Deus.

O yogui que habita na luz, que se abstém do contato com o mundo dos sentidos, cujo olho espiritual se abriu e cuja respiração espiritual se sintonizou com a respiração corporal.

Ele, que repleto da virtude de Deus, governa o coração e a mente, e, sem egoísmo, anseia pela redenção – esse se libertou de si m esmo e vive na paz eterna, aqui e por toda a parte.

Ele sabe, que EU SOU a Essência em todas as Existências; eu, o Imanifesto em todos os Manifestos: eu, a suprema e imutável Realidade em todos os mundos em incessante mutação; eu, refúgio e proteção de todas as criaturas. Quem isto sabe, encontrou a paz...


( Excerto do Bhagavad Gita )




KRISHNA – O AMOR NOS CAMPOS DO CORAÇÃO ESPIRITUAL II 


 



Foi em Seus olhos que eu vi o Amor.
No começo, fiquei sem saber o que fazer.
Então, Você riu e tudo ficou azul e dourado.
E eu me encontrei!

Você nada me disse, e nem precisava.

Meu coração entendeu.
Com Você, o Amor canta no silêncio.
E eu ouvi Sua canção, em espírito.

Você entrou em meus pensamentos.

E viu tudo o que eu sou, sem máscaras.
Você nada julgou, só me compreendeu.
E algo mudou em mim.
Vi tantas coisas em Seus olhos...
Vi gente de todos os tipos.
Vi o Seu Grande Amor por todos.
E também vi que Você os compreende.

Vi o Multiverso em Seus olhos...

Os sóis gravitavam em torno de Sua serenidade.
Planos e dimensões se desdobravam dentro de Você...
E eu escutei os astros cantando o Seu Nome.

As estrelas cantavam Sua Glória, My Sweet Lord!***

E Você cantava no silêncio do meu coração.
E eu não sabia o que fazer com tanto Amor fluindo em mim...
Tímido, só orei e agradeci o Seu carinho.

Ah, Krishna! Nada sei sobre o infinito.

Mas eu o vi em Seus olhos, e tudo mudou em mim.
E agora, eu escuto o canto dos astros em meu coração.
E, por isso, também escuto a mesma canção em tudo.





P.S.:
My Lord, olho para cima e vejo o Seu olhar no azul do céu.
Olho para baixo e vejo Você abraçando o planeta.
Olho para adiante e vejo Você nos outros.
Olho para mim mesmo e vejo o Seu olhar no meu.

Se entro em meu coração, sinto o Eterno.

Se medito, tudo fica azul e dourado.
E algo acontece... O Amor se faz...

E eu não sei mais o que dizer ou fazer.

Os astros estão cantando em Seus olhos.
Eu estou em Seus olhos, e todos os seres também.
E eu novamente oro quietinho, pois é só o que posso fazer.

In Your Eyes, In Your Eyes, In Your Eyes...


Om Krishna Om!


(Dedicado a todos aqueles que também sentem um Grande Amor em seus pequenos corações. Eles sabem. Eles amam. Eles sentem. E um doce olhar os conhece profundamente. Alguém Maior os compreende. Ele está em seus olhos.)


Serenidade e contentamento.

Profundidade na senda.
Amor na jornada

Paz e Luz.



( - Wagner Borges – centelha do Eterno aprendendo na Terra como lidar com um Grande Amor em seu pequeno coração. )








O primeiro livro de Yoga


A Bhagavadgita é o texto sagrado da Índia. O longo poema é também um tratado sobre Yoga.

A Bhagavadgita é O texto sagrado da Índia. O longo poema é também um tratado sobre Yoga, e tem inúmeras interpretações e textos criados sob sua inspiração no Ocidente. Para mostrar um pouco mais da influência da história do príncipe guerreiro Arjuna e o deus Krishna a caminho da batalha sobre nossas vidas – e prática de Yoga, que, no fundo, são uma coisa só — , convidamos uma das maiores especialistas em Vedanta no Brasil, Gloria Arieira. Apesar de o texto ter sido escrito há cerca de dois milênios, sua mensagem para nos desapegar dos resultados das nossas ações é tão atual quanto necessária.


A relação entre a Bhagavadgita e a nossa prática


A Índia é o lugar de origem do Yoga que hoje está presente em todos os continentes, famoso entre artistas, políticos e pessoas mais comuns. Fala-se em Yoga clássico, Yoga cristão, Yoga de Patanjali, Ashtanga Yoga e tantos outros nomes, às vezes apenas uma maneira de tentar se diferenciar. Mas o berço do Yoga é o Veda, o corpo de conhecimento mais antigo da humanidade que está vivo, ainda hoje, na Índia.

O conhecimento do Veda recebeu o nome de Hinduísmo pelo europeu no século passado, e foi classificado como religião. Mas o Veda faz parte de um conjunto chamado de Sanatana Dharma ou Vaidika Dharma. Dharma significa Lei Universal em sânscrito. Sanatana significa eterna, a Lei Universal Eterna revelada no Veda, por isso denominada de Vaidika (o que tem origem ou pertence ao Veda).

O Veda é imenso, e são ainda mais vastas as áreas de conhecimento derivadas dele, como a dança-teatro, a música, a saúde, a arquitetura, a gerência de uma sociedade, entre outras. Todas essas áreas de conhecimento fazem parte da tradição védica, o Vaidika Dharma, que compreende vários textos.

Entre esses textos encontramos a Bhagavadgita, a “Canção do Senhor”. Gitam é uma palavra de gênero neutro transformada em feminina – Gita. O conhecimento é visto como feminino, como uma mãe que abençoa seus filhos de maneiras diferentes, conforme suas necessidades e desejos. Bhagavad significa Senhor, aquele que possui qualidades, bhaga, em medidas totais.

Esse texto relata o diálogo entre o discípulo Arjuna e seu mestre, Sri Krishna, no campo de batalha, antes que tivesse início uma guerra inevitável entre primos e amigos. O texto da Gita, como ela é carinhosamente chamada, é encontrado no meio do grande épico de 18 capítulos, o Mahabharatam, contado pelo sábio Vyasa e que, em linguagem acessível, revela os mesmos conhecimentos expostos no Veda sobre os mistérios da ação e seus resultados e do conhecimento do Ser absoluto, conhecimento esse que liberta o indivíduo do ciclo de nascimentos e mortes. É dito que o que não se encontra no Mahabharatam simplesmente não existe.

Arjuna e Krishna são primos e amigos. Arjuna sabe que Krishna não é uma pessoa comum, sabe que ele possui um conhecimento especial, mas até aquele momento, antes de começar a guerra, não tem interesse especial pelo conhecimento.

Krishna, como tantos sábios, sabe que o conhecimento do Ser absoluto não pode ser oferecido, tampouco ensinado para qualquer pessoa. A primeira condição é o desejo e o pedido.

Naquele momento especial, Arjuna dirige-se a Krishna e pede que lhe seja ensinado sobre o Ser eterno e pleno, conhecimento que o libertará do sofrimento característico do ser humano, a sensação constante de carência.
Arjuna pede o conhecimento e o meio para alcançá-lo. O meio que possibilita o entendimento do Ser absoluto é chamado de Yoga na Bhagavadgita.

Yoga é uma palavra em sânscrito que possui muitos significados; yogi ou yogini, palavras masculina e feminina respectivamente, designam a pessoa que pratica Yoga. Esse é o termo que usamos atualmente, “praticar Yoga”, mas na Bhagavadgita o correto é viver Yoga. Não é somente uma prática isolada, mas um conjunto de práticas determinadas pelo que se deseja alcançar. Yoga é um estilo de vida dirigido à preparação de uma pessoa para a aquisição do conhecimento do Ser livre da limitação.

Essa preparação ou capacitação compreende algumas qualificações da mente e do corpo, pois os dois constituem uma unidade, o indivíduo.

Sri Krishna na Gita diz que existem três tipos de pessoa: o impulsivo, o deliberado e o espontâneo. Chamados de aviveki, viveki e jnani respectivamente. Os animais estão fora desta denominação, pois não têm capacidade de escolha, são governados por padrões específicos de instintos e portanto não cometem erros. Cada animal age de acordo com seu grupo. É o ser humano, abençoado por um intelecto, que pode escolher agir de uma maneira ou de outra ou não agir. Algumas vezes o ser humano age impulsivamente, sem usar seu poder de deliberação, e arca com as conseqüências. Ser deliberado é estar alerta de agir consciente em suas escolhas e nas conseqüências delas.

O espontâneo é muitas vezes confundido com o impulsivo, mas enquanto que o último age sem deliberar, movido pelos desejos, o primeiro age visando à harmonia universal, independente de desejos pessoais e livre de conflitos.
O deliberado é o yogi, aquele que aprende a conduzir a si mesmo deliberadamente, exercendo suas escolhas de maneira consciente.

Torna-se importante entender a si mesmo, os impulsos, carências, dificuldades e facilidades, mantendo-se atento às suas reações mecânicas e impulsivas quando a clareza de sua discriminação desaparece. A pessoa é como que tomada pelo poder das reações, dos desejos, dos conflitos, e torna-se por um momento impotente. E o yogi tem o valor por estar alerta, por ser deliberado. Para conquistar a si mesmo, o yogi vive uma vida consciente, da qual fazem parte as práticas de asanas, pranayamas e meditação.

O método apresentado por Sri Patanjali, mestre dos Yoga-sutras, e ensinado por Sri Krishna no capítulo seis da Bhagavadgita é chamado de abhyasa-vairagya (“repetição-renúncia”). Abhyasa, a repetição, é a prática que se repete até que seja conquistada, e a renúncia, vairagya, refere-se ao que é percebido como um obstáculo ao objetivo de autoconhecimento.

Como não são práticas isoladas, mas um conjunto de práticas que estrutura a vida diária, Yoga é reconhecido como um estilo de vida, e a pessoa compromissada com o Yoga é o yogi ou a yogini.

Com um mente-corpo preparado, a pessoa descobrirá o desejo pelo autoconhecimento e encontrará os meios para alcançá-lo – uma pessoa que possa lhe ensinar dentro dos moldes mais tradicionais, já usados por Sri Krishna para ensinar Arjuna. O método de aprendizado inclui o escutar os ensinamentos, o refletir sobre o que foi dito e o contemplar sobre o que foi entendido.

Assim Krishna ensinou a Arjuna e essa tradição vem sendo preservada e mantida viva até hoje. O momento em que o desejo pelo conhecimento mais profundo de si mesmo aparece é sagrado, é especial. É por isso mesmo que o mestre Krishna pára tudo o que está fazendo, sentindo-se feliz com o pedido do seu agora discípulo Arjuna e lhe ensina seguindo a mesma tradição antiga que é o vaidika dharma, a tradição dos Vedas antigos.

“A Bhagavadgita é também um grande texto de Yoga. Ela enfatiza a idéia de que o caminho para um poder mais elevado não implica que devemos negligenciar ou nos recusar a cumprir nossas obrigações na vida. Isso é o que torna a Bhagavadgita única. O livro nos diz que nossa busca não deveria ser uma fuga da vida. Ele relaciona muitas coisas das Upanishads de uma maneira bem fácil de entender, e, contém importantes indicações sobre coisas tais como técnicas de respiração e nutrição.” (do livro The Heart of Yoga, de Desikachar)


“Sob o domínio do apego, com a mente incapacitada para decidir o que deve ser feito por mim, peço-lhe: ensine-me aquilo que é afirmado decisivamente como absoluto. Sou seu discípulo. Ensine-me, pois me entrego a você.” Bhagavadgita capítulo II, verso 7


“Estando firme no Yoga, abandonando o apego e mantendo a mesma atitude frente ao sucesso e à derrota, faça ações, Arjuna. O equilíbrio da mente é Yoga.” Bhagavadgita capítulo II, verso 48


Por: Glória Arieira






2012-07-25

Muitos médiuns, antes da sua reencarnação, aceitaram a tarefa mediúnica como opção de resgate...







Mediunidade


A mediunidade é um canal entre nós e a dimensão espiritual. Ele pode ser de luz ou de sombras...

Cabe ao médium iluminar esse canal com os valores mais nobres da vida, utilizando-o para a prática do bem...

... ou torná-lo em instrumento de interesses rasteiros, gerando sofrimentos para si mesmo, nesta mesma vida e em futuras reencarnações.

Muitos médiuns, antes da sua reencarnação, aceitaram a tarefa mediúnica como opção de resgate de erros de vidas passadas. Por isso não se trata de pessoas diferentes, favorecidas ou desfavorecidas pela vida.

Mas todo aquele que comece a sentir sintomas que indicam mediunidade, deve começar a pensar com seriedade sobre o assunto.

Não é em vão que os poderes superiores nos dão faculdades mediúnicas. Elas existem para podermos entrar em contato com o mundo espiritual, receber notícias dos que se foram, esclarecimentos sobre a vida nessa outra dimensão, sobre as leis naturais e sobre todos aqueles “porquês” que tanto angustiam a alma humana. Mas existem principalmente como instrumentos para a prática do bem, no atendimento a espíritos sofredores e obsessores, no consolo aos aflitos de toda natureza e para alívio e cura de enfermidades do corpo e da alma.Sabe-se que a tarefa mediúnica é programada antes da reencarnação e, muitas vezes, ela representa uma troca nas formas de resgate kármico. Digamos que um espírito, conhecendo ou lembrando-se de uma ou mais de suas vidas passadas, nas quais cometeu faltas graves perante a Lei Maior, decide-se a resgatá-las. Entende então, que para acabar com aquele remorso, retirar aqueles “pesos” de sua consciência profunda, precisa renascer na Terra e purgar suas culpas numa existência de sofrimentos ou limitações.

Nessas situações, e quando há merecimento de sua parte, ele pode conseguir uma troca. Em vez de reencarnar com um programa de vida repleto de dores e aflições, irá retornar á matéria trazendo um compromisso de trabalho mediúnico. É a permuta de sofrimentos por uma tarefa de amor. E lembramos, a propósito, que o apóstolo afirmou: “O amor cobre uma multidão de pecados”.

Assim, em vez da doença, da penúria, das deficiências físicas ou problemas semelhantes, esse espírito reencarna trazendo compromisso de trabalho mediúnico, inteiramente gratuito, visando apenas fazer o bem, ajudar o próximo necessitado.

Também é verdade que muitos médiuns sofrem... e muito. Sem dúvida sofreriam muito mais, não fosse a sua tarefa mediúnica.

Mas há também casos de mediunidade que não representam resgate, mas uma tarefa de amor que alguém resolveu assumir.

Se o sofrimento é caminho de evolução, também é instrumento de contenção e de equilíbrio. A dor, queiramos ou não, nos preserva de muitas quedas espirituais, e muitas almas valorosas não a dispensam de suas programações reencarnatórias.

Sempre que alguém vai voltar à terra comprometido com tarefa mediúnica, os mentores elaboram um planejamento para suas futuras atividades. Eles também o preparam devidamente, para poder servir, quando na Terra, como intermediário entre os encarnados e os desencarnados.

O futuro médium então renasce e cresce, recebendo os devidos cuidados da parte dos espíritos responsáveis pela sua tarefa.

Então, ao aproximar-se a época em que deve iniciar a sua atividade mediúnica, começam a lhe ocorrer coisas estranhas: perturbações as mais variadas, doenças que os médicos não conseguem diagnosticar, acidentes anormais, sensações perturbadoras como arrepios e formigamentos, sonhos esquisitos, pesadelos, dores de cabeça, visão ou audição de espíritos, e outras semelhantes.

Nessas ocasiões sempre aparece alguém para dizer que isto pode significar mediunidade.

Pois bem, quando o médium, obedecendo ao compromisso assumido, inicia o desenvolvimento de suas faculdades, também passa a merecer assistência dos bons espíritos, que irão orientá-lo e ajudá-lo de acordo com permissão superior. Mas, para que possa receber essa ajuda é necessário que se torne merecedor, sendo dedicado, responsável, e procurando melhorar sempre as próprias atitudes, tornado-as mais compatíveis com a nobreza de uma tarefa no bem.

O médium deve também trabalhar, sem cessar, pela própria evolução ou crescimento interior; dedicar-se a leituras de elevado teor espiritual, como por exemplo “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. A conduta reta e o amor fraterno representam a sua segurança e equilíbrio como medianeiro entre a dimensão material e a espiritual. Isto é fundamental para fortalecer o seu campo energético e situá-lo fora da faixa de sintonia com entidades inferiores.

Nos meios espíritas é onde poderá encontrar maior segurança para suas atividades, porque é onde melhor se conhece e mais seguramente se trabalha no campo mediúnico.

Mas a mediunidade também pode ser uma faca de dois gumes: com Cristo, na caridade mais pura e sob a direção de pessoas experientes e verdadeiramente fraternas, apresenta-se como ponte de luz entre a Terra e o Céu. Mas quando se propõe ao atendimento a interesses rasteiros, ao ganho de bens, de posições, de influência ou status, ou pior ainda, a fazer o mal, ela se transforma em canal para espíritos das sombras com resultados imprevisíveis, mas sempre muito ruins.

E o pior ocorre no retorno ao mundo espiritual, depois da morte. Ali, o médium faltoso terá de amargar suas dores, seus remorsos e o resultado de suas ações irresponsáveis ou antifraternas, sem falar em que terá de recomeçar tudo outra vez, e em condições mais desfavoráveis.

Na maioria dos casos, o candidato a médium começa a receber o chamamento para a tarefa e não atende; muitos por medo, outros por acomodação e outros ainda, por causa de suas religiões, pois a maioria delas, sem conhecerem bem o assunto, condenam a mediunidade e a comunicação dos espíritos.

Mas as suas faculdades certamente começarão a aflorar, mesmo assim, no tempo previsto. Só que, pela falta de orientação adequada e pelo não cumprimento do compromisso assumido antes da reencarnação, elas podem transformar-se em canal para as mais diversas perturbações, podendo desembocar em doenças ou em desequilíbrios os mais variados, de conseqüências imprevisíveis.

É preciso, no entanto, ver que não foi a mediunidade a causadora desses problemas, mas sim, o descaso do próprio médium que deixou de cumprir seus compromissos.


PERGUNTA FREQUENTE

É possível que todas as pessoas sejam médiuns?

De certa forma todas as pessoas são médiuns, porque todas são passíveis de serem influenciadas pelos espíritos, mas quando falamos em médium a referência é feita aos que tem essas faculdades mais desenvolvidas, capazes de transmitir o pensamento dos espíritos, ou servir como veículo para suas manifestações na matéria.

Há médiuns, desde aqueles que possuem faculdades apenas latentes, até aqueles outros nos quais elas se apresentam com toda a sua potencialidade.

Os primeiros, regra geral, não têm maiores compromissos nesse terreno, enquanto uma mediunidade estuante certamente está informando que há tarefas de maior ou menor abrangência em sua pauta reencarnatória.

Também há casos em que a tarefa é ampliada no decorrer dos anos, a depender do desempenho do médium, enquanto em outros ela não chega a ser cumprida em sua totalidade. E há também aqueles, infelizmente muitos, que a abandonam a meio do caminho, sem falar nos que nem chegam a iniciá-la.

Na maioria dos centros espíritas há cursos para médiuns, com estudos doutrinários e sobre mediunidade, nos quais os participantes vão aprendendo a se concentrar e a educar suas faculdades. Isto é muito importante para que a sua tarefa possa desenvolver-se com equilíbrio e dentro dos princípios de ética ensinados pelo Espiritismo.

A mediunidade praticada com amor, dedicação e desprendimento é fator de equilíbrio e paz para seu portador.


PERGUNTA FREQÜENTE

Quais são as principais atividades mediúnicas desenvolvidas num centro espírita?

As principais atividades mediúnicas nos centros espíritas são a desobsessão e o atendimento a espíritos sofredores.

Alguns centros também se dedicam a curas através da mediunidade, nos mais variados formatos.

Mas as faculdades mediúnicas também são utilizadas para contatos com espíritos orientadores, para recepção de mensagens, para escrita de livros, e muitas outras finalidades voltadas para o bem.

E há ainda a pintura de quadros, por espíritos de pintores, a composição de músicas, etc.


Allan Kardeck em
O Livro dos Mediuns



CÓDIGO PENAL BRASILEIRO



Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

Código Penal.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o art. 180 da Constituição, decreta a seguinte Lei:
PARTE GERAL
TÍTULO I
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL


Exclusão de ilicitude (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
I - em estado de necessidade; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Estado de necessidade
Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Legítima defesa
Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Emoção e paixão
Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
CAPÍTULO II
DAS LESÕES CORPORAIS

Lesão corporal

Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano.

Lesão corporal de natureza grave
§ 1º Se resulta:
I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;
II - perigo de vida;
Lesão corporal seguida de morte
§ 3° Se resulta morte e as circunstâncias evidenciam que o agente não quís o resultado, nem assumiu o risco de produzí-lo:
Pena - reclusão, de quatro a doze anos.

Diminuição de pena
§ 4° Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.
Lesão corporal culposa
§ 6° Se a lesão é culposa: (Vide Lei nº 4.611, de 1965)
Pena - detenção, de dois meses a um ano.
CAPÍTULO IV
DA RIXA

Rixa
Art. 137 - Participar de rixa, salvo para separar os contendores:
Pena - detenção, de quinze dias a dois meses, ou multa.
Parágrafo único - Se ocorre morte ou lesão corporal de natureza grave, aplica-se, pelo fato da participação na rixa, a pena de detenção, de seis meses a dois anos.
CAPÍTULO V
DOS CRIMES CONTRA A HONRA

Calúnia
Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.
§ 2º - É punível a calúnia contra os mortos.

Exceção da verdade
§ 3º - Admite-se a prova da verdade, salvo:
I - se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível;
II - se o fato é imputado a qualquer das pessoas indicadas no nº I do art. 141;
III - se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível.

Difamação
Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

Exceção da verdade
Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

Injúria
Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
§ 1º - O juiz pode deixar de aplicar a pena:
I - quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;
II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.
§ 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência.
§ 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)

Pena - reclusão de um a três anos e multa.
CAPÍTULO VI
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL
SEÇÃO I
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE PESSOAL

Constrangimento ilegal
Art. 146 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

Aumento de pena
§ 1º - As penas aplicam-se cumulativamente e em dobro, quando, para a execução do crime, se reúnem mais de três pessoas, ou há emprego de armas.
§ 2º - Além das penas cominadas, aplicam-se as correspondentes à violência.
§ 3º - Não se compreendem na disposição deste artigo:
I - a intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento do paciente ou de seu representante legal, se justificada por iminente perigo de vida;
II - a coação exercida para impedir suicídio.

Ameaça
Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único - Somente se procede mediante representação.

Seqüestro e cárcere privado
Art. 148 - Privar alguém de sua liberdade, mediante seqüestro ou cárcere privado:
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA O SENTIMENTO RELIGIOSO

Ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo
Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:
Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.


2012-07-24

A CRISE INTERIOR COMO SUPORTE EVOLUTIVO







A crise interior é fonte de cura, porque vos convida `a reconexão...

Que a Graça e a Sabedoria Divina impregnem vossa vida de harmonia, bem-estar e crescimento espiritual.
Amados mestres da evolução cósmica é uma satisfação e uma grande oportunidade interagir com vós como seres em estado de crescimento evolutivo e expansão espiritual.

O tema que escolhi hoje é extremamente importante e, ainda que possa ter uma conotação negativa, seus efeitos são transformadores quando abordados a partir de uma perspectiva e de uma atitude adequada.

As crises pessoais que estais tendo, são os efeitos retroativos de padrões psico-emocionais, comportamentais e conceituais disfuncionais que agora exigem vossa atenção e resolução. Os tempos que a humanidade está vivenciando, ainda que conflitantes, são mensageiros da mudança evolutiva que está ocorrendo em vosso planeta.

À medida que vosso sistema solar for se aproximando do centro da galáxia, as emissões energético-vibratórias irão aumentar e gerar grandes mudanças nos conceitos evolutivos de vossa humanidade e nas estruturas energético-vibratórias de vosso planeta.

A partir das Esferas Divinas de onde supervisionamos e dirigimos vossa evolução, estamos conscientes dos efeitos colaterais que estão sendo causados a nível evolutivo na Terra e sua humanidade. Em função de como estais integrando os novos paradigmas evolutivos, desta forma experimentareis as mudanças geofísicas da Terra.

Fazemos com que vos recordem mais uma vez que a configuração geofísica da Terra responde a vossa conduta e nível de evolução, por isso sois os responsáveis pelo que está ocorrendo no meio ambiente.
O meio ambiente é um reflexo do estado de vossa geografia interior que flutua em função de como abordais os desafios evolutivos que vão se apresentando.

As crises pessoais são dispositivos que vosso Ser Essencial usa para captar vossa atenção, para que resolvais dinâmicas pessoais não concluídas que lastrais há muito tempo. No momento presente, os efeitos energético-vibratórios que estão impactando a Terra, impulsionam dinâmicas de transformação integral, planetária e humana.

Da maneira como tem sido projetado e configurado o salto evolutivo de vosso planeta e humanidade, não há possibilidades de adiardes vossos processos evolutivos disfuncionais que estão pendentes.

As circunstâncias, ainda que aparentemente adversas a partir de vossa perspectiva, são as melhores, porque estão contribuindo para vossa transformação interior. Não deveis adiar os temores que vos espreitam e que transbordam em vossa trajetória evolutiva.

Esses temores são o suporte evolutivo que o Universo e vosso Ser Essencial usam para ajudá-los a compreender que vosso bem-estar interior, prosperidade e plenitude espiritual vos auxiliam na resolução dos mesmos.

Eles não são um obstáculo em vossa evolução, mas sim os mestres e a orientação mais recomendáveis e construtivas que podeis receber nestes momentos de grandes crises sociais, políticas e meio ambientais que estais atravessando.

As crises são o terapeuta idôneo e o melhor suporte evolutivo que disponhais para que resolvais com êxito os padrões disfuncionais que causam conflitos e sofrimento que implacavelmente os açoita.

Infelizmente, a maior parte da humanidade está tentando resolver uma situação externa que não é nada mais do que um reflexo sintomático da disfuncionalidade espiritual que, como um tumor, está se disseminando em todos os setores da sociedade.

O Universo se organiza para que comece um novo ciclo de evolução e isso significa a eliminação e a desvinculação dos arquétipos existenciais disfuncionais que têm dirigido vossas vidas até o momento presente.

A nova energia e freqüência vibratória aquariana está sendo instalada gradualmente em vosso planeta e seu influxo se intensificará nas próximas décadas para regenerar vosso planeta e vossa humanidade.

A resistência à mudança é uma expressão de vossa inconsciência e imaturidade espiritual, que deveis afrontar com integridade e sinceridade. A época da irresponsabilidade terminou e como mestres evolutivos que estais chamados a ser, os está impelindo a vivenciar a experiência da metamorfose espiritual.

Os medos que os espreitam têm uma razão espiritual e estão aí como orientação para que descubrais que são máscaras que haveis criado para esquecerem que sois “Seres Divinos”, um reflexo de Deus e, por conseguinte, dotados de sabedoria, amor, beleza e criatividade interior.


Quando as crises se acentuam, vossa atitude não deve ser evasiva, mas sim compreensiva de que elas são mensageiras que desejam que a Luz de vosso Ser Essencial dilua a escuridão que emana de vossa resistência à mudança e aceitação de que, como seres divinos, é imperativo que vos reconecteis com o Criador Infinito que deseja vosso amor, beleza e ternura espiritual.

Estais dotados com o poder de diluir os arquétipos disfuncionais que se fundamentam em conceitos, hábitos, valores e condutas discordantes que haveis integrado ao esquecerem da finalidade da existência e da evolução.

Qual é a finalidade da existência e da evolução? Regressar à Fonte Divina da qual tudo emana e, como unidades de serviço divino que sois, sintonizar-vos com o fluxo de amor e beleza que impregna cada partícula atômica e subatômica do Universo.

Sem crise não existiria a cura e a transformação interior e ficaríeis estagnados em dinâmicas perniciosas que gerariam mais conflito e sofrimento.

As crises são os melhores mecanismos evolutivos que existem, porque permitem sintonizá-los com vossa sensibilidade espiritual e com o Plano Divino do qual estais desconectados. As crises não são geradas por forças energéticas alheias a vós, mas são o efeito e o reflexo da desconexão que vós tendes com vosso Ser Essencial e com Deus.

O Universo é a ferramenta e suporte evolutivo que o Criador tem projetado para ajudá-los a compreender que tendes de regressar à origem, ao Plano de Luz, de beleza e de amor infinito.

Sois unidades espirituais atômicas que haveis separado conscientemente da Fonte Divina, e agora, as circunstâncias e o Universo os está recordando. Tudo aquilo que não fomente esta dinâmica evolutiva é um obstáculo e, portanto, deveis abandoná-lo, a não ser que desejeis experimentar mais conflito e sofrimento.

A evolução tem sido projetada para que se reconectem com o Criador Infinito mediante processos de investigação e experimentação pessoais que, gradualmente os ajudam a alinhar-se com a necessidade primordial e iniludível de despertar espiritual.

A escuridão, sinônimo de inconsciência, está tão integrada em vossa vida que o fato de assumi-la já é causa de conflito e convulsão interior.

Entretanto, a escuridão pode ser o canal de expressão da Luz que alojais em vosso interior, quando utilizais o discernimento para conscientemente iluminá-la e descobrir que as sombras são a ausência de Luz.

Qual deve ser a atitude perante a crise? A princípio, compreender que estais desfragmentados e desconectados de vosso Ser Essencial e do Criador. Depois entender que é ela é o catalisador que vos ajudará a sair da estagnação evolutiva-espiritual em vos encontrais.

As convulsões psico-emocionais são o melhor suporte evolutivo que dispondes para vos harmonizar e resolver padrões disfuncionais.

Se não houvesse crise, não ocorreria o crescimento espiritual, nem compreenderíeis que a finalidade da vida é recuperar vosso status divino e regressar à Fonte Divina.

A crise é o dispositivo que pode ajudar a ativar vossa sensibilidade espiritual e conexão com vós mesmos e com Deus.

As crises são transformadoras, depuradoras e revitalizantes, além de aportarem nova perspectiva, atitude construtiva e positiva na vida.

A crise é o eco de vosso Ser Essencial que vos recorda de vossa origem imortal e divina e os vínculos espirituais que tendes com a Divindade. As crises são uma manifestação da Graça Divina que vos impulsiona a sintonizar e comunicar com o mais profundo de vosso Ser que exige vossa atenção e amor.

A crise interior é fonte de cura, porque vos convida `a reconexão com aquelas partes desfragmentadas que desejam a Luz e o amor de vosso Ser Essencial.

A Luz disfarçada de sombras se expressa mediante a crise para que recupereis vossa origem divina e compreendeis que o amor, a beleza e a felicidade infinita que tanto desejais já estão em vosso interior.

As turbulências geradas pelas crises são o cadinho e a orientação espiritual que o Universo e as Esferas Divinas estão ativando para que, finalmente, vos submirjais no oceano insondável de júbilo, plenitude e amor que Deus têm depositado em vosso coração.

Se desenvolverdes esta atitude, recebereis toda a forca e orientação que necessiteis, porque das Esferas de Luz o que mais desejamos é ver como recuperais vosso poder e plenitude espiritual.

Sois os mestres evolutivos e como tais “Teneis o poder de Ser o que Sois”, não duvideis nem um instante, porque forma parte de vossa evolução e natureza intrínseca.

Mensagem de Melquisedeque através de Ramaathis Mam
http://www.atlantisangelis.org/

Tradução: Caren D. Frizzo