2014-01-26

Quando a melhor resposta é o silêncio!








"O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente" Confúcio

Uma vez li no Jornal da Bahia um artigo que me chamou muito a atenção:
“O medo causado pela inteligência”, de José Alberto Gueiros, o qual transcrevo alguns trechos:

“Quando Winston Churchill, ainda jovem, acabou de pronunciar seu discurso de estreia na Câmara dos Comuns, foi perguntar a um velho parlamentar, amigo de seu pai, o que tinha achado do seu primeiro desempenho naquela assembléia de vedetes políticas. O velho pôs a mão no ombro de Churchill e disse, em tom paternal:

"Meu jovem, você cometeu um grande erro. Foi muito brilhante neste seu primeiro discurso na Casa. Isso é imperdoável. Devia ter começado um pouco mais na sombra. Devia ter gaguejado um pouco. Com a inteligência que demonstrou hoje, deve ter conquistado, no mínimo, uns trinta inimigos. O talento assusta".

E ali estava uma das melhores lições de abismo que um velho sábio pode dar ao pupilo que se inicia numa carreira difícil. A maior parte das pessoas encasteladas em suas posições é medíocre e tem um indisfarçável medo da inteligência. Isso na Inglaterra. Imaginem aqui no Brasil!

Não é demais lembrar a famosa trova de Ruy Barbosa: "Há tantos burros mandando em homens de inteligência que às vezes fico pensando que a burrice é uma ciência".

Temos de admitir que, de um modo geral, os medíocres são mais obstinados na conquista de posições. Sabem ocupar os espaços vazios deixados pelos talentosos displicentes que não revelam o apetite do poder...

Somos forçados a admitir que uma pessoa precisa fingir de burra se quiser vencer na vida.

É pecado fazer sombra a alguém até numa conversa social. Os encastelados medíocres se fecham como ostras à simples aparição de um talentoso jovem que os possa ameaçar. Eles conhecem bem suas limitações, sabem como lhes custa desempenhar tarefas que os mais dotados realizam com uma perna nas costas, enfim, na medida em que admiram a facilidade com que os mais lúcidos resolvem problemas, os medíocres os repudiam para se defender.

É um paradoxo angustiante. Infelizmente, temos de viver segundo essas regras absurdas que transformam a inteligência numa espécie de desvantagem perante a vida. Como é sábio o velho conselho de Nelson Rodrigues: "Finge-te de idiota e terás o céu e a terra. O problema é que os inteligentes gostam de brilhar, então, que Deus os proteja”.

O ser humano tem necessidade de mostrar que é competente, que sabe o que faz, o que diz, que tem poder e inteligência, e na maioria das vezes isso lhe custa muito caro. Como é difícil ficar nos bastidores de uma situação? Não consegue silenciar e deixar que o outro se enrole sozinho.

A necessidade de mostrar a competência é domínio dos incautos.
É na serenidade interior onde vibra o silêncio, que o poder da mente se torna maior e mais criativo, e essa característica, que aparece naquele que é verdadeiramente sábio, é a sua vibração de pura sabedoria.

O silêncio é importante tanto no nosso interior como no exterior. Ele é produtivo em nossos pensamentos e na nossa alma. Albert Schweiser, diz que “o verdadeiro valor de um homem não pode ser encontrado nele mesmo, mas nas cores e texturas que faz surgir nos outros”. E o verdadeiro sábio consegue transformar sua realidade e a do outro.

Entender que não sabe tudo, não é o dono da verdade, e admitir a coerência de fundamentos e idéias que não as suas, é a maior dificuldade de um ser humano. Os pensamentos que criam barulho interno vêm de fora, da gritaria daqueles que se acham muito poderosos e inteligentes fazem, achando que dessa forma irão impor suas vontades e que todos terão que se curvar a elas. Criam comparações desnecessárias e conseqüentemente competição.

"Não se defender é tudo que se exige para que a verdade nasça verdadeiramente em nossas mentes".

Aquele que fala a verdade, que age corretamente e respeita o outro, não precisa se impor, não tem necessidade de aparecer pois, focaliza-se somente na luz interna do seu ser.Sabedoria não existe sozinha, está sempre acompanhada do Amor e gera compreensão. Sem a Sabedoria, o emocional torna-se envolvido e tumultuado.

O homem sábio quer estar em contato com seus semelhantes pois é nas relações humanas que ele testa sua sabedoria e esta nasce diretamente da fonte de sua experiência. Dessa forma, o ser humano voltado para dentro de si mesmo, entra em estado de observação, de serenidade, de desapego, e não desperdiça energia à toa, querendo ser melhor que ninguém, saber mais ou ter mais razão.

Entra em conexão com suas próprias qualidades. O resgate do silêncio interior é a base do caminho espiritual.

Muito barulho interior, menos capacidade.

“No silêncio vos chamarei.
No silêncio conhecereis Minha Face.
No silêncio sereis tocados pelo verdadeiro amor”.

VOCÊ NÃO É UM ACIDENTE...








"Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um." Romanos 12:3

Você é quem é por uma razão.
Parte de uma plano inescrutável.
Preciosa, original e perfeita criação,
denominada homem ou mulher de Deus, notável.

Sua aparência tem uma razão.
Nosso Deus não se enganou.
Ele o teceu ainda no ventre em perfeita composição,
é o fruto exato do que determinou.

Seus pais foram por ele escolhidos,
e, não obstante sua impressão,
ele cumprem os planos para os quais foram criados
e recebem do Senhor aprovação.

O trauma que você enfrentou não foi fácil, não.
E Deus lamentou su dor.
Mas foi isso permitido para dar forma ao seu coração,
para que semelhante ao dele se tornasse.
Você é quem é por uma razão.
E pela vara do Senhor vem sendo formado.
Você é quem é, amado,
Porque há um Deus - eis a razão!

Poema de Russell Kelfer
Retirada do Livro 
Uma Vida Com Propósitos (Rick Warren)


Religião não é para fazer o que desejo.









A Religião não é para fazer o que eu quero, é para me ensinar a entender que tudo quanto possuo ou me atinge é do meu merecimento.

É a lei: do dar e receber, ação e reação, do plantar e colher. Ninguém recebe nada, em lugar do outro. Ninguém colhe o que não plantou e ninguém pratica o bem para receber o mau em troca.

Cada Ser tem seu aprendizado no dia-a-dia, com experiências diferentes, mas ensinamentos idênticos, pois, as lições do Cristo só mudam na maneira de serem aplicados, eles são iguais em seus conteúdos e, estendidos para todos os seus filhos, sem distinção.

A Umbanda é um tratamento para a alma, em que se começa massageando o coração e termina-se em harmonia com todo o nosso Ser. Na Umbanda aprende-se a entender e aceitar os “porques” de nossa vida.

Aprendemos que devemos viver esta vida da melhor maneira, que nos for possível, sem deixar nossos rastros para serem apagados na próxima volta, e, não devemos nos preocupar com o que ficou acumulado de outra vida, do qual não temos consciência graças a Deus.

O importante é aprendermos a lição da vida presente e ter a preocupação de vivê-la bem, com amor, caridade, perdão e sabedoria.

Devemos, também, entender que adquirir todo ensinamento e entendimento possivel, advindo das situações de sofrimentos e vitórias, e transformá-lo em escada para o nosso crescimento, espiritual e material, é conscientizar-se das oportunidades que Zambi nos dá e utilizá-la para a transformação e evolução pessoal.

A Umbanda nos ensina a aceitar as dificuldades familiares e a transformar os inimigos em amigos diante da prática do amor, caridade e perdão.

Por isso concordo quando minha amiga ‎Andréa Deren Destefani diz em um de seus textos: “Umbanda é assim: uma religião que auxilia a enfrentar os sofrimentos e a entendê-los, porque cada passo que damos no presente tem uma enorme valia em nossa evolução”.

Que Zambi nos ilumine sempre para que nossa caminhada seja proveitosa nesta vida.


By: Raquel Elcain



INVEJA...






Inveja, esse monstro de olhos estranhos e que nos dá mal estar.

Quanta gente por ter inveja, se coloca como defensor de "alguma verdade", faz conjeturas a respeito de tal situação, ou Tradição, ou pessoa, ou atitudes, e fala mal!

Fala mal!

O sucesso de outrem, incomoda! Não vê que o sucesso foi conquistado com muito trabalho, noites sem dormir, porque se estava trabalhando, não levando na brincadeira!

Falar mal dos outros, faz muito mal para si e para si! Não atinge só o alvo que se quer, mas principalmente a si mesmo.

Todas as pessoas deveriam se meter com seu próprio universo!

Achar que se está defendendo uma situação sem ter conhecimento da mesma.

Muito triste isso!

O importante é ter consciência de sua responsabilidade, lutar pelo bem do Planetinha azul, criar bandeiras em favor dos animais maltratados, abandonados, amar sua família, amar a si mesmo e respeitar o espaço alheio.

Falar mal dos outros é um veneno que só vai afetar a si.

Que a Deusa Nêmesis, faça a justiça! [...]



Por Alana Morgana




Atitude Silenciosa








Afirma velho refrão da sabedoria popular
que todo “aquele que cala consente”.
Nem sempre, porém, é assim.
O silêncio pode significar mais
do que ausência pura e simples.
Há quem cale por temor, mesmo que discordando;
outros silenciam para evitar contendas inúteis,
e diversos indivíduos o fazem perseguindo
interesses inferiores…
Também se pode apresentar um tipo de silêncio dinâmico,
que é sabedoria, quando os tolos palram ou os
agressivos estridulam…
Caracteriza o profundo conhecedor de uma questão,
o seu silêncio, igualmente chamado “de ouro” pelo brocardo
ancestral, que fala no momento em que é solicitado,
ao mesmo tempo gerando esclarecimento e produzindo
instrução.
Essa atitude, no entanto, exige equilíbrio
e disciplina moral decorrentes da coragem
que propicia auto-controle, superando as paixões
mais rudes que se rebelam e pretendem competir,
impor e conflagrar.
Fala-se muito sem que se pense, e, por isso,
os conflitos se apresentam em escala crescente,
lançando umas contra outras as pessoas
e perturbando o organismo social.
O silêncio não deve significar mutismo constrangedor,
atitude de indiferença ou de desprezo pelo
interlocutor.
Referimo-nos à discussão vazia, ao debate infrutífero,
às defesas desnecessárias quando ocorrem os bombardeios
da insensatez.
É mais fácil reagir, argumentando pelo espicaçar
da vaidade ferida, ou graças aos espículos
que se cravam no orgulho.
Saber ouvir, ler com serenidade os ataques e difamações,
constituem comportamento estóico, que a todos cumpre
assumir, a benefício próprio, do adversário
e da paz entre todos.
Silencia o mal que te façam e age no bem
que possas desenvolver.
Os teus atos possuem a voz que fala mais alto
do que todas as tuas palavras.
Se os não respeitam, menos considerarão
as tuas objurgações.
Não passes recibo às provocações dos que se convertem
em defensores da verdade, fiscais do dever alheio,
donos de todo o conhecimento…
Incorpora ao universo das tuas atitudes as palavras não ditas,
desmentindo infâmias e acusações indébitas
pela tua forma de ser e de te conduzires.
O tempo urge e é precioso em demasia
para que seja malbaratado inutilmente.
Não te tornarás melhor porque te elogiem
ou concordem contigo.
Da mesma forma, não te farás pior face às
injúrias e malquerenças que te cerquem os passos.
Porfia no teu compromisso e aguarda o tempo,
que é sempre o mesmo para todos, diferindo na forma
como transcorre em relação a cada um.
O Codificador do Espiritismo, na defesa da Doutrina,
jamais aquiesceu em participar das discussões estéreis
e vazias.
A cada agressão que merecia esclarecimento justo,
sem qualquer ressentimento, ofereceu respostas
que permanecem como páginas de luz pela sabedoria
que encerram, demonstrando a excelência do Espiritismo
mediante a robustez do seu conteúdo e a construção
granítica das idéias argamassadas na filosofia ético-moral do
Evangelho de Jesus, que a ciência comprova experimentalmente,
em todos os fatos, permanecendo como a mais sólida de quantas
já apareceram, consciências e sentimentos
que projeta no rumo de Deus.


Joanna de Ângelis/Divaldo P Franco
do Livro Viver e Amar