2012-04-17

ESTUDO SOBRE A MEDIUNIDADE VII







Nível 7 - Aura e Corpo Astral Danificados



Após analisarmos os fatores mediúnicos provocadores da idiossincrasia energética provinda da associação com entidades de qualidade inferior, e que têm por exclusivo intuito auferir ganhos financeiros, circunstância essa totalmente contrária aos princípios da ética de solidariedade para a qual, entendemos nós, é a motivação principal da existência desse recurso psíquico, veremos nesta apostila algumas outras implicações resultantes do mau uso dessa faculdade.

Antes de nos reportarmos à temática desta apostila queremos esclarecer que nos países europeus e norte-americanos é comum o exercício da atividade mediúnica, ou canalizadora como chamam por lá, mediante uma espécie de comercialização da faculdade.

Os médiuns daqueles países instalam-se em consultórios, como são os consultórios de terapias alternativas existentes nas cidades de nosso país, e têm valores de honorários a serem cobrados conforme a consulta que uma pessoa vá até eles fazer.

Esta é a forma que por lá entendem a utilização dessa faculdade, pois é assim a cultura daqueles povos. Em nosso país, entretanto, pelo sincretismo que aqui se instalou, onde, tal qual aconteceu com as raças que se miscigenaram para formar nosso povo, também todas as formas de culto e práticas de ocultismo se mesclaram. Neste novo caldo de cultura mística, que em nosso país se formou, prevaleceu o sentido de uma intrínseca norma de solidariedade para com o semelhante. Não é uma norma rígida, e, melhor dizendo, nem é uma norma. E´ um senso comum que parte do interior das pessoas buscando, espontaneamente, solidarizar-se com os infortúnios de seus semelhantes.

Por essa razão em nosso país não é comum vermos consultórios onde médiuns atendem consultas. Vemos, sim, algumas exceções, mas, quase sempre, essas exceções se revelam em embuste. O grosso do trabalho mediúnico sério repousa nos ombros de dedicadas pessoas que sem auferir qualquer ganho pessoal, entregam algumas de suas horas de folga para levar alívio aos que sofrem.

Depois deste esclarecimento, sigamos no tema. Os mestres da espiritualidade ensinam que existe o macrocosmo e o microcosmo. O macrocosmo é a formação estelar/planetária que contemplamos nas noites claras. O Universo com suas intermináveis galáxias, dentro de uma das quais está nosso sistema solar e este nosso mundico, chamado Terra. O microcosmo é cada um de nós, os seres humanos desta mesma Terra. Explicando: cada SER E´ um microcosmo.

Estamos falando isso para dizer que, da mesma forma que cada corpo celeste possui um envoltório magnético próprio, embora coexistindo num mesmo universo, isto é, no macrocosmo, também cada pessoa da Terra possui seu envoltório magnético próprio, apesar de coexistir num mesmo planeta. A este envoltório magnético da Terra, de forma popular, chamamos de atmosfera, embora sabendo que o vocábulo atmosfera designa a camada gasosa que envolve o planeta. Na verdade, o correto é dizer-se que o envoltório magnético da Terra é o espaço gravitacional que se propaga além da superfície.

Estamos usando essa figuração para dizer que cada pessoa se situa num envoltório, ou numa atmosfera psíquica, inteiramente particularizada. Esse particularismo de seu universo individual vem de corresponder ao inafastável encargo de cada pessoa ser a responsável por manter seu equilíbrio de vida. Ou seja, cada um responderá, intransferivelmente, por seus atos.

A fonte de onde se origina a energia que forma o envoltório psíquico de cada pessoa é a sua própria mente. Não é o Cérebro. Ao falar em mente estamos nos referindo ao oculto corpo Mental Superior, que ainda será objeto de estudo a partir da apostila 10. Obviamente que a fonte suprema é o Espírito, todavia, para o nível evolutivo humano, o corpo Mental Superior é o regente regional.

Portanto, as variações passíveis de ocorrerem nessa atmosfera psíquica de cada pessoa transcorrem na razão direta das variações emocionais de cada uma. Como também o inverso é igualmente válido. Isto é, ocorrendo variação na atmosfera psíquica por força da aproximação de influências externas, também variarão as emoções.

Exemplifiquemos: A atmosfera da Terra, em tempos que já vão longe, era composta só de ar puro. Hoje, a chamada civilização comprometeu a pureza dessa camada gasosa, por estar lançando nela todos os tipos de gazes tóxicos produzidos pelas máquinas operacionais, sejam nas indústrias, sejam nos meios de locomoção e nas práticas de lazer, onde, nestas, o lixo é deixado putrefando e, com isso, exalando gazes nocivos.

Conclusão, a atmosfera terrestre se acha doente. Da mesma forma acontece com a atmosfera psíquica das pessoas. Essa atmosfera deveria ser límpida. Só o seria, evidentemente, se a pessoa vivesse sempre emocionalmente equilibrada. Mas, essa mesma civilização que compromete o ar que respiramos, também provoca o comprometimento das emoções pessoais.

Esse comprometimento vem da insaciabilidade com que a civilização terrestre persegue novas idéias de conforto e comodidade. Trocando em miúdos: o ser humano nunca se sente satisfeito com o que já possui. Sempre quer mais, e sempre mais do que pode, comodamente, pagar. Daí, a inquietação da competitividade que leva ao martírio emocional, na consecução de um círculo vicioso formado por influências externas comprometendo o campo psíquico; o campo psíquico comprometido provoca influências sobre outras pessoas que, por suas vezes, revidam com novas influenciações... E assim, esse giro prossegue infindável, e todos se martirizando.

Tudo isso, numa dedução lógica, é produto de nossas mentes. Seja a mente consciente ou seja a mente inconsciente. Quando uma pessoa vive assim, por longo tempo, ela se perde no descontrole de seu querer, e, por conseguinte, nas suas emoções. Podemos dizer que tal hábito é uma maneira imprópria do uso da mente que irá provocar a descaracterização da uniformidade de seus corpos Astral e Mental. (Vide figura 04A na apostila 04).





Emoção é energia e a incontrolabilidade dessas energias, ou, simplesmente dizendo, o mau uso dessas ener-gias acarreta:

1º - literalmente causa explosões que rompem a aura, deixando-a danificada e conturbada. Uma aura poluída, digamos assim. Veja o exemplo na figura 08A.

Comparativamente, podemos dizer: a aura harmonizada seria a atmosfera da Terra nos tempos em que o ar era puro, e a aura conturbada é a atual atmosfera poluída que respiramos. Uma aura nas circunstâncias da aura conturbada é uma porta aberta à invasão de qualquer energia doentia, e, por conseqüência, comprometerá a estabilidade emocional do canalizador, ou de qualquer outra pessoa.

2º - Da mesma forma, o corpo espiritual ou, detalhando, os corpos Astral e Mental, serão atingidos e danificados. Uma vez isso acontecendo, de imediato os reflexos se farão visíveis no corpo Físico, na forma de inquietação, de irritabilidade, ou doenças não diagnosticáveis pela medicina.





A figura ao lado demonstra os dois estados. Aura harmonizada, corpo Astral harmonizado. Aura conturbada, corpo Astral danificado. Essa é uma relação direta porque quando um tal estado de degeneração da aura se instala no indivíduo formam-se coágulos de energias doentias em seus meridianos.

Explicando: Assim como se formam coágulos nas veias e artérias, isto é, porções do sangue que se solidificam causando obstruções à corrente sangüínea, nos meridianos, ou rede de distribuição das energias no conjunto dos corpos, também se formam esses coágulos energéticos que impedem à mesma a livre circulação. Impedidas de circular as energias vão se acumulando e deteriorando, literalmente, e formam as pústulas miasmáticas onde bactérias astrais desenvolvem suas colônias. Algo semelhante às inflamações no corpo humano.

Nesta situação, como dissemos acima, literalmente se alastra por todo o indivíduo uma espécie de inflamação, uma contaminação, que vai lhe corroendo todos os tecidos de seus corpos Astral e Mental.

Quando o agravamento se torna mais severo, acontece a chamada somatização dos efeitos e aquele mal, que se achava limitado ao campo psíquico, passa a dar sinais também no corpo Físico. Tudo tendo se originado na mente.

Lembrem-se do fluxo "descendente" de energia consciencial que ficou referido na apostila 04. Embora puro em sua origem cósmica, esse fluxo vai se degenerando ao se transformar em forças desagregadoras que assim se torna ao passar pela mente doentia do indivíduo, pois pensamento é energia. Com ele construímos os mais belos ideais, ou forjamos as mais lúgubres destruições.

Dentro, pois, dessa individualidade peculiar da mente, ou seja, seu potencial de construir ou de destruir, deve-se levar em conta a capacidade mental de cada pessoa. Uma pessoa de reduzidos recursos intelectuais, naturalmente terá uma mente de pouco alcance para idealizar planos destrutivos. Poderá ser abrutalhada mas não possuirá requintes de perversidades.

Por outro lado, uma pessoa de poderes intelectuais bem desenvolvidos, isto é, uma pessoa inteligente, perspicaz, engenhosa e sagaz, poderá desenvolver inescrupulosos planos destrutivos, sem limites de resultados, pois que a ambição lhe é irrefreável. Quando essa pessoa é médium, tanto maiores serão os efeitos nefastos por ela produzidos, pois, associados à sua mente estarão outras inteligências com pensamentos iguais, reforçando os seus.

Daí para frente não respeitará nenhuma ética e sua queda se torna inevitável. As conseqüências danosas dessa fixação de pensamentos, como veremos na apostila 09, seguem sua progressão, transformando-se em moldes vivos chamados de formas-pensamento. Enquanto durar aquela energização negativa tais formas-pensamento se mantém incrustadas na aura, semelhantemente a tumores no corpo Físico. Resulta daí a sensação de pegajosidade de certas auras percebidas pelos médiuns passistas ao atenderem pacientes portadores de processos obsessivos de grande monta.

Esses processos obsessivos, por sua longa duração, produzem acúmulos energéticos negativos, de tal forma que se não forem tratados a tempo causam a degeneração psíquica total do indivíduo, levando-o ao estado de demência irreversível. Forma-se, no indivíduo, uma espécie de estratificação consciencial, em razão de sua continuada e repetitiva forma mental de pensar.

Reverter essa situação no intuito de promover a cura do indivíduo, ou de pelo menos lhe proporcionar alívio dos males de sua criação, é tarefa prolongada. Às vezes, essa degenerescência, profundamente enraizada, para ser devidamente transmutada tornando o indivíduo, outra vez, apto a vivências harmoniosas, precisará de várias outras encarnações, até que ele consiga, por sua exclusiva vontade, retificar sua conduta no todo. Nesta circunstância, como de resto em todas as circunstâncias da vida, ficará marcante o livre-arbítrio. (Este assunto será mais vastamente visto nas apostilas da série por título RECONSTRUÇÃO).

Fonte:
http://sites.google.com/site/temploayraxango/-o-geml/nivel-7---aura-e-corpo-astral-danificados


ESTUDO SOBRE A MEDIUNIDADE VI








Nível 6 - Médium Iniciante


Vamos abordar sobre aquelas sensações de calor, frio e formigamento que o médium às vezes, sente em determinadas áreas de seu corpo, notadamente nas mãos. Além disso, uma outra questão merece ser comentada.

E´ a respeito de que numa aplicação de passe, ou transferência de energia em trabalhos terapêuticos, sejam eles quais forem, a pessoa que está recebendo o tratamento pode apresentar variação de equilíbrio de suas energias. Isto é, apresentar uma diferenciação entre o que sentia antes e o que passa a sentir depois de receber a aplicação terapêutica.

A intensidade nas sensações registradas é proporcional ao trabalho terapêutico que cada passe requer. Ou seja, cada pessoa a ser atendida traz uma diferente necessidade de reposição energética para seu restabelecimento.

Além disso, o médium, para bem se prestar ao atendimento, harmoniosamente estará associando sua mente e seus chacras para canalizar, através de si, as energias primordiais a serem transferidas. Por estas razões, ora sentirá calor, ou frio, ou adormecimento e até formigamento em certas áreas de seu corpo.

Estes efeitos não significam que esteja ocorrendo alguma disfunção em seu organismo. Nada disso. São apenas os efeitos naturais da sua atuação mediúnica. Nessa atuação ele estará canalizando diferentes energias e, por conseguinte, a partir delas sentirá diferentes efeitos. Entretanto, é bom que se esclareça que essas sensações cessam tão logo termine o trabalho de passe, ou terapia, que estiver executando.

Vez ou outra, porém, pode acontecer de por um período após o término do atendimento ele, o médium, ou o terapeuta, continuar com aquelas sensações. Quase sempre esse prolongamento das sensações vem da falta de cuidados dele mesmo.

Façamos um exemplo: Após o trabalho de uma cirurgia, todos os profissionais da área médica que dela participaram providenciam a higiene pessoal com lavagens de assepsia. Os encarregados da limpeza do ambiente onde a cirurgia se deu, entram em atividade fazendo a desinfecção geral. São cuidados indispensáveis para que ali não prolifere o agente infeccioso.

No trabalho de terapia energética não é muito diferente. Nele se lida com "agentes infecciosos" do plano Astral, que são tão, ou mais, destrutivo que os agentes infecciosos físicos, dependendo de cada caso. Assim sendo, ao final de cada sessão, é indispensável cuidar da assepsia energética. Ao longo dessas apostilas trataremos, detalhadamente, dessa questão de assepsia energética.

Falemos, agora, quanto ao possível estado de variação de equilíbrio que algumas pessoas possam apresentar durante o recebimento de passe, ou transferência de energia.



No início do passe a pessoa a ser atendida tem sua aura impregnada de energias nocivas. (Figura ao lado, 06A) Quando é assim, o médium tem a sensação de que aquela pessoa está com a aura densa, pesada, pegajosa.

Apesar dessa qualificação pouco agradável, a pessoa dela portadora, entretanto, assim não a percebe e se sente familiarizada com aquilo que vivencia, aceitando como natural em sua vida. Principalmente nos casos em que demorou muito para procurar a terapia do passe. Em conseqüência dessa demora, além da aura ficar inteiramente congestionada e conturbada, o corpo astral dessa pessoa se conserva como aprisionado entre chamas de um incêndio, sem do fogaréu conseguir se livrar. Portanto, uma situação de total opressão e aniquilamento.

Na seqüência do passe as energias limpas, canalizadas pelo médium, (vide a próxima figura), vão expulsando da aura do atendido aquela impregnação nociva que passou a incomodá-la.

Como resposta imediata ao alívio energético que acontecerá sobre sua aura, a pessoa sentirá como se algo lhe viesse a faltar. Não poderia ser de outra forma, afinal, já estava habituada às energia densas que acabaram de ser substituídas pelas suaves.

Como as energias refazentes são sutis e de vibração em alta freqüência, o atendido não as percebe e a sensação percebida é de que está lhe faltando o chão. O que realmente ocorreu é que agora sua aura "respira" livremente, desafogada, e seu corpo Astral, dado ao descongestionamento da aura, adquire liberdade e solta-se do corpo Físico, causando a sensação de leveza.

Este é o que podemos chamar de estado de relaxamento que acomete a pessoa atendida. Uma leve sonolência toma conta dela e, por conta disso, seu corpo Astral desacopla ligeiramente do corpo Físico. Conseqüência: calmaria, relaxamento, leveza. Quase uma sensação de desmaio. Somente após alguns minutos depois do passe é que aquela pessoa voltará a se sentir apoiada, ou compensada. Desfez-se a sensação de vazio.

Também nos trabalhos onde o médium incorpora entidades ocorre fato semelhante. Nestes casos a alteração energética se dá pela aproximação da entidade. Por conseqüência, altera-se toda a aura do corpo Físico do médium. Ocorre, nessas oportunidades, um descompasso energético. Quando termina o trabalho incorporativo e o conjunto psíquico do médium volta a se integrar ao seu próprio corpo, ele sente um ligeiro vazio. Aos poucos essa sensação de vazio vai desaparecendo ao mesmo tempo que retorna, também, a percepção total sobre seu conjunto de corpos. (O corpo Astral será melhor estudado na apostila 13 e a aura nas apostilas 18, 19 e 20).

Outro dado importante é sobre a energia consciencial, demonstrando sua real utilidade e suas possibilidades de transferência de uma pessoa a outra, ou de uma pessoa a algum outro meio físico. Quanto a isso, inúmeros relatos, sejam nos tratados Espíritas, Umbandistas, Reikianos ou da área da parapsicologia, contam de resultados dessas aplicações.


Por exemplo, pessoas que são curadas estando à distância do terapeuta ou de qualquer uma outra pessoa que envia vibrações à elas. Experimentos de laboratório onde são dispostos dois grupos de plantas.

Um dos grupos dessas plantas recebe vibrações de voluntários que participam do experimento. O outro grupo de plantas não recebe.

Constata-se, ao final de alguns dias, que o grupo de plantas que recebeu vibrações está muito mais viçoso que o grupo que não recebeu.

 

Dentro desses acontecimento, raras são as pessoas que não sabem de casos semelhantes. - Na figura 06B temos a demonstração da finalização da aplicação de um passe. Nela vemos que a aura da pessoa que está recebendo o passe já se encontra harmonizada, leve, com cores vivas e sem "detritos Astrais" de vibrações negativas.

Queremos informar que esse resultado final acontece nos passes Espíritas, Umbandistas, Reikianos, Jorey, igrejas Carismáticas, igrejas Pentecostais e nas práticas da parapsicologia. Mesmo que os nomes dados a esse tipo assistencial sejam diferentes, segundo a nomenclatura de cada escola, o resultado é absolutamente o mesmo. E´ a energia consciencial, transferida através do médium terapeuta, que gera a mudança de polarização energética da pessoa que a recebe. - Isto será visto com mais detalhes na apostila 58, quando falaremos sobre a Energia do Passe.

Prosseguindo nessas informações lembramos o uso da água fluidificada. Se não a conhecem por esse nome, com certeza já ouviram falar da água benta. Também se fala, hoje, da água Diamantina. E´ a mesma coisa, apenas com nomes diferentes. Todos que se dedicam aos trabalhos mediúnicos, sejam sob que denominação for, conhecem a eficácia da água fluidificada, ou energizada. Trata-se do líquido que recebeu energização condicionada à necessidade do paciente. Sua ingestão promove a restauração da circulação dos líquidos em todo o organismo.

Voltando à energia consciencial falemos agora de quando ela está presente no mais importante ato da existência humana. Ou seja, durante o tempo em que a mulher se torna gestante. A interação que se estabelece entre a mulher gestante e o feto que vai se formando através de seu organismo é algo indiscutível. A mudança que acomete à ela, no que tange ao equilíbrio emocional e funcional do organismo é por demais conhecido de todos.

A mulher, em estado de gestação, modifica-se emocional e metabolicamente, falando. Algumas se tornam mais dóceis, outras mais irascíveis, diferentemente de seu estado natural. Há, ainda, o caso daquelas que se mantêm comedidas na alimentação, enquanto outras se tornam vorazes. Enfim, um sem número de manifestações que ao desconhecedor do que com elas acontece, acham-nas cheias de esquisitices.

Todavia, naquele ser em cumprimento da mais nobre missão que ao ser humano é dado cumprir na Terra, está ocorrendo a mais íntima das interações energéticas conscienciais. Até podemos chamar a essa interação de o PASSE mais íntimo e direto que possa existir. A consciência da mãe interagindo diretamente com a consciência daquele pequeno ser em formação. Essa interação igualmente continua acontecendo durante o período de amamentação.

Em razão desse fato, a inigualável sabedoria da Grande Planificação Cósmica dotou a mulher de uma inesgotável fonte de amor. A consciência encarnada num corpo feminino, como forma de proteção ao encarnante, envolve o filhinho em formação numa aura de harmonia, preservando-o dos choques psicológicos que o mundo exterior provoca. Por outro lado, quando a gestante não é dotada de sensibilidade suficiente para canalizar energias tão sublimes, e se deixa, durante a gravidez, viver a vulgaridade do mundo, em conseqüência máxima de sua negligência poderá provocar a morte do feto.

Como vemos, a transferência de energia consciencial é um fato real, e todos concordarão que a informação a respeito da transferência de energia consciencial via gestante é tão importante que nos leva a outros esclarecimentos pertinentes.

Trata-se do seguinte: A interação entre gestante e a consciência fetal se dá numa via de mão dupla. Isto é, a consciência fetal recebe energia da consciência da gestante e, a gestante, também recebe energia daquela consciência que através de si prepara-se para voltar ao mundo físico.

Ora, comparando-se esse feito ao trabalho de passe, isso nos leva a uma dedução inevitável. No passe, o médium atendente recebe e metaboliza as energias da pessoa que está a atender. E, sabe-se, quem vai tomar passe é porque está sobrecarregado com energias prejudiciais. Logo, são essas energias que se transferem ao canalizador.

Com a gestante não é muito diferente. Como habitamos um planeta regenerativo, o que equivale a dizer, habitado por seres em escala evolutiva de níveis primários, o retorno à vivência física implica que o que aqui volta é uma consciência com bagagens de resgates. E, no caso da gestante, é exatamente essa bagagem de resgates, trazida pela consciência reencarnante, que vai provocar nela as tais "esquisitices", pois ela, a gestante, no mais íntimo dos acoplamentos, não só está recebendo todas aquelas influenciações como, também, exteriorizando as magnetizações daquela consciência que ainda está acomodada em seu ventre.

Este acontecimento é, em tudo, idêntico ao da mediunidade de incorporação. O médium, incorporado, nos gestos e nas palavras, exterioriza a influenciação da entidade que nele se instalou.

Voltando ao que dizíamos, observem as dificuldades por que passam as gestante pertencentes aos mais baixos níveis sociais da humanidade. `As vezes, pertencentes ao que se convencionou chamar de marginalidade, para mais complicar o viver dessas mulheres elas ainda trazem dentro de si uma consciência com terrível carma purgativo que, tão logo vêm à luz do mundo, são abandonados, quando não, deixados sem a vida para a qual se prepararam durante os longos meses de gestação. Estes são exemplos aos quais não podemos dizer que os ignoramos, pois eles estão, infelizmente, no cotidiano de nossa sociedade. Sociedade ainda amarfanhada pelos resgates coletivos, perante a Grande Planificação Cósmica.

Todavia, é inegável que, embora dramático é, também, uma forma de transferência da energia consciencial entre os seres. Inegável, também, é a necessidade de uma demorada reflexão a respeito, pois nesse intuito de aprender e aperfeiçoar tudo isso terá indispensável valia. Em todas essas questões residem os fundamentos adotados por todas as escolas do pensamento, sejam elas quais forem, e que denominações tomarem, ou seja: Transmitir ao espírito vivente na Terra o saber superior, para que este, assimilando-o, não mais use de seus poderes psíquicos direcionados à destruição.

Emissões mentais voltadas aos sentimentos de raiva, vingança, inveja, ambição e perversão sexual são vinculações energéticas, embora não o pareçam, com entidades desclassificadas.

Assim pois, a energia consciencial, além dos reflexos de calor, frio ou formigamento que possa provocar, também gera alegrias ou tristezas. Tudo dependendo do teor vibratório em que se encontre o emitente

ESTUDO SOBRE A MEDIUNIDADE V










Nível 5 - Técnicas


A CONSCIÊNCIA E A ENERGIA

Nas apostilas precedentes ficaram algumas recomendações organizativas que consideramos indispensáveis a todos os que participam de atividades ligadas à faculdade paranormal da mediunidade, principalmente os iniciantes. Aqueles textos devem ser relidos e pensados, pois os pontos ali expostos têm por objetividade dar sólida formação à base de sustentação psíquica do médium. Passemos agora à seqüência das exposições comentando sobre as variadas transformações, emocionais e orgânicas, que acontecem aos médiuns, seja durante a etapa inicial de seus despertamentos ou no decorrer de toda a vida.


 


Algumas sensações fisiológicas que atingem os canalizadores são: calor, frio e formigamento, em algumas partes do corpo. Para melhor compreender sobre essas incidências, observem a figura ao lado, acompanhando a seguinte explicação: A Consciência, ou o EU verdadeiro, situada em algum lugar do Cosmo, administra seus veículos de manifestação localizados, respectiva-mente, em planos adequados a cada um deles.

O corpo Mental situado no plano Mental, e, assim, sucessivamente os demais corpos. A administração, ou comando, é efetuada por meio de ligações energéticas que interligam a Consciência aos seus diversos corpos. Sempre de um passando ao outro, o que faz com que os diferentes corpos estejam, também, interligados entre si. (Na série A Criatura encontram-se figuras ilustrando essa interligação entre a Consciência e seus corpos, que lá chamamos de Raio de Vida).

A Consciência, por alguma modalidade que ainda foge ao conhecimento humano, absorve do Cosmo a energia Primordial. Metaboliza-a e a remete aos corpos. Cada um deles, por sua vez, ao recebê-la, utiliza uma parcela, e o restante, modificado pela interação com aquela dimensão espacial, é remetido ao corpo seguinte.

Desta forma, aquela energia inteiramente pura em sua origem cósmica, ao atingir o corpo Físico já está bastante modificada, principalmente pelo contágio ocorrido durante a passagem pelo corpo Astral.

A figura, com as cores da coluna que envolve os corpos, propõe a visualização e compreensão dessa alteração que vai acontecendo sobre a energia Primordial em seu descenso. Ainda leve e sutil sobre o corpo Mental e mais densa quando atinge o corpo Físico.

A figura, entretanto, resume o fato de que, inerente ao SER há um fluxo de energia "descendente", desde sua Consciência até o corpo mais denso. A este fluxo daremos o nome de Energia Consciencial.

No comum da vida humana esse fluxo tem uma intensidade tal que apenas atende às necessidades normais de cada corpo. Ou seja, não há excesso e nem falta. Entretanto, quando o indivíduo se vê atraído para alguma forma de convivência paranormal, ou mediúnica, altera-se nele, para maior, a intensidade daquele fluxo, ou, pode ser também o contrário.

Isto é, quando, por razões independentes de sua vontade, o fluxo da Energia Consciencial se lhe é aumentado, esse mesmo indivíduo sente que seu psiquismo, e alguma forma de funcionamento orgânico está alterando. Daí vêm as sensações de calor, frio ou formigamento, em algumas partes do corpo.

Segundo algumas pesquisas cujos resultados constam da literatura que indicamos nas bibliografias citadas em cada apostila, sabe-se que a Energia Consciencial, no corpo humano, está diretamente ligada ao sistema homeostático. O sistema homeostático é o responsável pela distribuição do líquido extracelular que preenche os vazios existentes entre as células do corpo.

Portanto, é mais um sistema, além dos sistemas sangüíneo e linfático, por onde correm fluidos no corpo humano. Sendo assim, a Energia Consciencial se distribui por todo o corpo Físico através do sistema homeostático. Mas não só por ele. Também se distribui através dos nadis, ou meridianos da Acupuntura, rede essa sobre a qual atuam os acupunturistas com o fim terapêutico de desobstruir bloqueios energéticos.

Assim, pois, numa análise mais extensa, e embora sem comprovação, somos levados a supor que a mesma energia também utiliza os sistemas sangüíneo e linfático para complementação de seu circuito no corpo humano.

Aliás, pensando nisso, há um fato curioso que merece ser referido. Moisés, o grande legislador e condutor dos hebreus, levando-os do Egito às terras de Canaã, proibiu aos seus compatrícios a ingestão de sangue animal. Argumentou, ele, que no sangue está a alma do animal. Mesmo que essa tese não seja aceita, é uma questão a pensar. (Gênesis 9:4 e Levíticos 17:10 17:11 17:14).

Sensação de Calor


CALOR -
Comprovado através dos estudos da física, o calor é produzido por algum tipo de atrito entre partes do corpo, ou objetos que se tocam. Nos condutores elétricos, ou fios, a passagem da energia elétrica produz calor. Quando a intensidade da energia elétrica é superior à capacidade de transmissão dos fios, estes se incandescem e provoca curto circuito, derivando, daí, algum incêndio.

Para que não ocorra excesso de energia elétrica no circuito são instalados dispositivos que interrompem a corrente quando o sistema atinge uma certa temperatura, ou o chamado ponto crítico de segurança. Esses dispositivos são os fusíveis e os disjuntores que funcionam como reguladores da passagem da corrente elétrica.

Nos médiuns ocorre um fenômeno análogo ao acima exposto porque o corpo humano possui seu sistema de distribuição dessa corrente que chamamos de Energia Consciencial. Nas atividades comuns do dia a circulação dessa energia se faz de forma proporcional às necessidades próprias de cada indivíduo, por isso, não provocando nele qualquer alteração de temperatura corpórea. Entretanto, quando este mesmo indivíduo começa a interagir com a mediunidade, o fluxo de Energia Consciencial é aumentado, ou, como ficou em linhas atrás, o fluxo já está aumentado, por isso a pessoa se sente levada ao campo da mediunidade.

Não importando qual a modalidade que no indivíduo atua, o fato é que seu sistema de distribuição continua o mesmo de antes, isto é, próprio para a capacidade de energia a ser utilizada em atividades comuns. Sendo assim, com o aumento do fluxo de energia, obviamente, vai haver o aumento da temperatura corporal.

Esse aumento de temperatura será acusado por seus dispositivos controladores e o seu organismo responderá através de esforços extras com o fim de manter a integridade do corpo e impedir que ocorra alteração na cadeia intercelular.

Estarão sendo acionados os sistemas de auto-defesa para impedir que, devido o acréscimo de energia que recebe, venha provocar algum tipo de desarranjo orgânico. A esse desarranjo celular podemos chamar de entropia.


 

Vejamos, porém, toda essa questão analisando, separadamente, cada tópico. Antes, porém, para ficar mais fácil nosso entendimento, vejam a figura ao lado, 04B. Nela está representada a aura humana ao redor do corpo de uma pessoa. Um invólucro energético. Nas apostilas 18, 19 e 20 estaremos fazendo completa digressão sobre a Aura Humana. Por enquanto é suficiente a figura ao lado para que os que nada dela saibam possam ter uma idéia de sua existência e conformação. Prossigamos.


Alteração Na Cadeia Intercelular - Durante o estado a que podemos chamar de consciência normal todo o conjunto celular do corpo humano responde a um determinado ritmo, ou movimento vibratório, ficando, nesse caso, a temperatura do corpo em torno dos 37 graus centígrados.

 


No momento em que acontecem acoplamentos áuricos, ou seja, a aura de uma pessoa encostando-se à aura de outra pessoa, e ambas se misturando - vide figuras 04C, 04D e 04E, intensifica-se a emissão de Energia Consciencial. (Falaremos de acoplamentos áuricos nas apostilas 18, 19 e 20).

Essas situações podem advir de: numa reunião onde os integrantes mantenham proximidade física e uniformidade mental; num aglomerado ou multidão, mesmo à rua; numa aplicação de passes, ou transfusão de energia. Em todas essas situações o movimento intercelular se altera.


 

Afetando os Dispositivos Auto-Reguladores - Auto reguladores, são os sistemas biológicos encarregados de manter o todo do corpo físico funcionando harmonicamente. Este sistema é composto, basicamente, pelo sistema endócrino. Isto é, as glândulas, com a secreção de seus hormônios, promovem a normalidade do funcionamento orgânico. (Sobre as glândulas falaremos com maiores detalhes nas apostilas 25, 26 e 27).


 


Afinal o corpo humano é composto de diferentes órgãos e para entrelaçar, ordeiramente, o funcionamento de cada um, ao mesmo tempo em que também todo o conjunto, entram em ação os sistemas reguladores.

Na situação aventada acima, a de quando o indivíduo está em acoplamento áurico, seu fluxo de energia consciencial intensifica-se. Por decorrência altera-se, para maior, o ritmo vibratório molecular. Das leis da física: Movimento maior, atrito maior.

O atrito gera calor. Maior atrito, maior calor. Em alguns casos o mecanismo regulador faz disparar das glândulas supra-renais o hormônio adrenalina, ativando o movimento circulatório do sangue com o aumento dos batimentos cardíacos. O efeito da taquicardia.

Neutralizar a Entropia -
Entropia é o princípio da desordem, para o qual toda a matéria tende. Ou seja, toda matéria tende à desordem molecular quando sofre alteração na energia que a equilibra. Ora, ocorrendo o aumento do fluxo da Energia Consciencial, naturalmente, ocorrerá um desequilíbrio na ordem molecular do organismo do indivíduo.

Exatamente isso é o que acontece no exercício da mediunidade. Há um acréscimo de energia e, conseqüentemente, uma transformação desta no organismo do canalizador.

Em razão desse princípio da termodinâmica, tão bem conhecido nas pesquisas física, tenderia a crescer uma desordem celular no organismo do médium. Tal não acontece porque os sistemas auto-reguladores do organismo respondem imediatamente. Como um maestro que determina um crescendo no ritmo da melodia sem perder, contudo, o controle sobre os músicos. Desta forma altera-se o movimento vibratório celular sem que, porém, ocorra desagregação, ou desordem. Sem que ocorra a chamada entropia.

Por esta razão justifica-se o treinamento controlado. Este, quando bem orientado, vai, como em qualquer tipo de exercício físico, predispondo o organismo ao funcionamento harmônico para essa nova atividade para a qual se vê atraído. Em resumo, o treinamento controlado reprograma o funcionamento dos dispositivos reguladores do organismo do canalizador.

Fonte:
http://sites.google.com/site/temploayraxango/-o-geml/nivel-5

ESTUDO SOBRE A MEDIUNIDADE IV







Nível 4 - Desenvolvimento

DESENVOLVIMENTO

Da apostila anterior ficou o comentário sobre treinamento em grupo, quando fizemos menção que este não dispensa o exercício individual, pois que todo desenvolvimento psíquico é assunto particularizado.

Particularizado porque, em análise mais profunda, trata-se de um encontro do SER consigo mesmo.

A razão disso é simples. O SER, no mais íntimo de sua alma, em vidas passadas, arquitetou os planos dos quais geraram-se as causas cujos efeitos hoje o atinge. Estamos falando do Carma, ou da Lei de Retorno.

Devido a isso, só existe uma solução definitiva para harmonizar-se com a evolução para a qual se sente impulsionado: encontrar-se consigo mesmo e rearranjar aquela programação anterior.

Em outras palavras, reprogramar sua situação cármica. Mas pode-se reprogramar uma vida após ela ter se iniciado na Terra ?, perguntará alguém. Pode !


Neste nosso estudo, porém, não cabem as informações concernentes a tal tema, dadas suas extensas proporções, o que desviaria muito do assunto central deste estudo. Entretanto, nas séries A Criatura e Reconstrução discorremos longamente sobre a questão Carma, analisando-a tão profundamente quanto nos foi possível.

Voltando ao nosso estudo, dizíamos que em vista do confronto do SER consigo mesmo, que é a fase do despertamento de suas faculdades mediúnicas, às vezes, o indivíduo se vê a debater com incômodos relacionados a alterações emocionais e orgânicas.

Trazendo mais informações a respeito dos motivos vários pertinentes a essa fase tão crítica do desenvolvimento, podemos lembrar que o ato mediúnico implica que na outra dimensão estejam entidades em correspondência de sintonia com o indivíduo aqui da Terra.

Uma ressalva: algumas escolas não utilizam as terminologias "entidades" ou "espíritos" para designar os seres viventes nas outras dimensões. Essas escolas, geralmente, utilizam a palavra "energia" para essa designação.

Como a palavra energia é muito genérica, e nosso estudo trata de dar definições as mais precisas possíveis, optamos por usar as palavras "entidade" e "espírito" como forma de identificação inequívoca.


Prosseguindo, a circunstância necessária para ocorrer um contato mediúnico é a de que, na outra dimensão, estejam entidades em sintonia com o indivíduo aqui na Terra. Isso não oferece dificuldade alguma pois as outras dimensões estão habitadas por uma população numericamente superior à população de nosso planeta.


Assim sendo, a probabilidade de acontecer uma correspondência de sintonia é inteiramente certa em quase todos os momentos.

Isto se dá pelo fato de que da mesma forma que nós, os encarnados, nos sentimos desejosos de nos comunicar com aqueles que lá existem, eles também são tomados da mesma vontade.

A motivação é simples: todos os aqui viventes já estiveram lá, e os que lá estão já estiveram aqui. Naturalmente, pois, que haja um interesse comum em comunicar-se.




Observem a figura 02A. Nela, de forma simplificada, representamos a divisão dos planos existenciais. O plano Astral, que é o mais "próximo", vibracionalmente falando, da crosta terrestre, o desenhamos com seus sub-planos para descrever uma importante informação.

Neste plano, em seu sub-plano mais ao nível da crosta planetária, (sub-plano 3-G), na maioria de sua população estão os espíritos emocionalmente atormentados. Considerando essa peculiaridade, os médiuns em sua fase inicial de desenvolvimento, comunicam-se mais facilmente com entidades dessa categoria, pois a característica dos fluidos do sub-plano 3-G é muito semelhante à dos fluidos do plano Físico.

Desta forma, com mais facilidade, os espíritos ali situados se ligam psiquicamente aos encarnados. E´ por este motivo que os médiuns em formação quase sempre apresentam distúrbios emocionais ou até orgânicos, como ficou citado na apostila 01, pois os fluidos que canalizam nessa fase inicial causam tais desarranjos.

Além disso, ocorrem, também, manifestações pouco confiáveis e até grosseiras, pois o médium não sabendo identificar o comunicante deixa-se impressionar pelos primeiros contatos, achando que é correta a transmissão que recebe. A inabilidade do aprendiz não lhe permite, ainda, fazer uma censura segura quanto à qualidade do comunicante. Todavia, é bom que se esclareça, tal circunstância é perfeitamente normal na fase inicial.

Podemos dizer que essa fase inicial é o período de reconhecimento. Tanto o intérprete terrestre, isto é, o médium, como os espíritos que o assistem estão vivendo momentos de adaptação. Devido à imperícia daquele e à sua maneira de vida, que por enquanto continua a mesma de antes, (os mesmos costumes e os mesmos interesses), quase sempre estará sujeito a contato com espíritos pouco esclarecidos. A continuação dos exercícios irá capacitá-lo aos recursos de censura e identificação do comunicante.

Num sentido de orientação lembramos que o ato de comunicar-se mediunicamente, ou canalização, é um ato de contato com o desconhecido. Para nós, os encarnados, tudo do lado de lá nos é desconhecido. Devido a isso, recomenda o bom senso que quando lidamos com o desconhecido devemos fazê-lo com cautela. Esta recomendação é tanto quanto mais válida para o ato mediúnico.

Desta maneira, o iniciante deve comportar-se com seriedade, disciplina e organização. Esse hábito mantido ininterrupto, com o passar do tempo de treinamento, afastará os espíritos brincalhões e perturbadores de seu âmbito pessoal.

Esta é a maneira segura para o aprendiz tranqüilizar-se e certificar-se da seriedade dos comunicantes. Uma espécie de vigilância que não deve ser menosprezada, pois, como dissemos acima, na fase inicial o médium ainda não distingue dos seus os pensamentos alheios. Além do que, desde o início, aplicando-se com senso de doação forçará os espíritos interesseiros a se afastarem. Situação que não acontece com os praticantes que se utilizam o intercâmbio para atender interesses de ganho fácil.

Os bons resultados desta recomendação têm sido provados na prática por um sem número de pessoas que lidam no campo da mediunidade, como, também, é a recomendação básica contida em toda literatura pertinente ao campo dos estudos psíquicos.

Entretanto, há sempre uma curiosidade rondando o iniciante que invariavelmente pergunta: Quanto tempo dura esse período preparatório ?

- A resposta é: Não existe um tempo regulamentar e uniforme para todos aqueles indivíduos que se vêm nesse despertamento.

Como especifica o título desta apostila, e o sub-título da anterior, o período de desenvolvimento é "COISA MUITO PESSOAL". Até por experiência própria podemos dizer que, na verdade, por toda a vida permanecemos numa espécie de fase de desenvolvimento. São tão surpreendentes os acontecimentos aos quais os médiuns estão sujeitos que eles nunca poderão dizer que já estão inteiramente desenvolvidos e seguros de suas faculdades.

Poderão dizer que possuem boa bagagem de experiências, o que os capacita a exercerem a tarefa mediúnica com uma certa desenvoltura, mas nunca com uma TOTAL desenvoltura.
Por que assim acontece ?

Porque o mundo Astral não se submete à vontade do médium, e nem este tem acesso completo de visão e percepção do que acontece do lado de lá no momento do contato.

Lembrem-se que o médium é apenas um instrumento. Como a própria palavra que o designa diz: é um canal intermediador por onde fluem as energias mentais de outras dimensões em direção ao plano Físico terrestre. Isto é, ele apenas empresta seu veículo físico para que outra inteligência, ou entidade, o utilize para comunicar-se. E, evidentemente, o comunicante não irá apresentar-se como o médium possa querer, mas como ele, o comunicante, possa fazê-lo.

Por isso dissemos que apesar de toda a experiência que o médium possa ter, ainda assim, está sujeito a surpreender-se.

Mas, e depois de passar a chamada fase inicial de desenvolvimento, como fica aquele iniciante ?
Quando o canalizador atinge essa fase seu ambiente psíquico dá mostras de melhoria. Ele se apresenta emocionalmente mais equilibrado e seu organismo não tem mais as variações de funcionamento. Readquire a normalidade, até em estágio melhor do que antes.

Quanto ao que concerne à mediunidade, ele consegue distinguir os emissores dos pensamentos com os quais sintoniza, as suas intenções e caráter. O desinteresse material do médium e a doação junto aos mentores espirituais, transformam-se numa característica de universalidade, expandindo-se em todas as direções.

Por essa época é que se inicia, verdadeiramente, o trabalho associativo com os Mestres. A partir daí o médium pode dizer que desfruta de uma assistência espiritual elevada. Tem aquilo que se chama de "seus protetores", "seus guias", e com eles passa a desenvolver as atividades que deles são próprias.

Todavia, lembrem-se, essa formação não é instantânea, pois vivemos cercados das mais diversas influências deste nosso mundo e do outro. Assim, até que conseguimos traçar uma diretriz de atividade mediúnica, e à ela passamos a nos dedicar, levamos um bom tempo nesse esforço de conciliar nosso EU antigo com a nova vida.
Por essa razão recomendamos a perseverança nos treinamentos e nos estudos.



A seguir apresentamos algumas sugestões para o treinamento individual.

Treinamento

1 - Designar um local onde possa fazer o treinamento.
2 - Determinar um período. Exemplo, 15 minutos. Inicialmente o treinamento não deve ser prolongado.
3 - Escolher a hora mais adequada.
4 - Se possível, o treinamento deve ser feito diariamente.
5 - Na hora escolhida, e durante o período determinado, realizar o treinamento.

Conteúdo do Treinamento

Agir de forma o mais natural possível. Sem cerimonial religioso. Agir como se estivesse recepcionando uma amizade comum e agradável. O importante é a seriedade.

Escolha um tema para leitura e faça-a em voz alta. A leitura em voz alta desenvolve a dicção e fortalece a confiança. Além disso, ajuda a desenvolver a intuição. Outra razão para a leitura ser feita em voz alta é porque alguns espíritos em fase de tratamento, estando na proximidade do médium, ainda não conseguem registrar emissão de onda mental, e, para entenderem o que se passa precisam das expressões verbais.
Após a leitura, se quiser, e será bom se o fizer, faça um comentário, ou converse sobre o natural de seus sentimentos. Lembre-se, o invisível está povoado de amigos que o rodeiam.

Após tudo isso, se for de seu interesse, convide os amigos invisíveis para uma prece, ou mentalização. Após ela encerre o treinamento.

Inicialmente nada além do que acima ficou recomendado deve ser feito. Com o tempo, cada um descobrirá recursos complementares com os quais se sentirá melhor e a modalidade do treinamento irá se alterando e se prolongando. Contudo, não esqueçam, mantenham cerrada vigilância sobre si mesmos para detectarem, logo de início, qualquer mudança emocional ou orgânica que ocorra.

Procedendo dessa forma, organizadamente, ao treinamento comparecerão os espíritos instrutores que se farão acompanhar dos demais, para tratamento.

Fonte:
http://sites.google.com/site/temploayraxango/-o-geml/legislacao

ESTUDO SOBRE A MEDIUNIDADE III








Nível 3 - Mediunidade 2


Vida, Laboratório do Espírito



Esta é a primeira apostila para estudo do desenvolvimento e treinamento das faculdades psíquicas chamadas de paranormais. Popularmente essas faculdades são conhecidas pelo nome de mediunidade. Este vocábulo é também adotado no Espiritismo, na Umbanda e Candomblé. Para designar a mesma faculdade, nos tempos atuais, tornou-se comum chamar a mediunidade de Canalização, todavia, nós continuaremos fazendo uso do vocábulo mediunidade na designação dessa paranormalidade.

Antes de iniciarmos a descrição da parte prática torna-se necessário conversar sobre alguns aspectos que, mais cedo ou mais tarde, se tornarão sensíveis a todos.



Começaremos dizendo que a vida é o laboratório do Espírito. Os corpos Mental, Astral e Físico, de um mesmo indivíduo, como demonstra a figura ao lado, são os elementos de manifestação e contato do espírito com a matéria, em suas diferentes dimensões.

Concluímos, da figura, que a qualquer momento, ao nível da Consciência, o indivíduo estará colhendo impressões oriundas, respectivamente, de várias dimensões. Ou, de todas elas ao mesmo tempo. Portanto, a vida, como aspecto experimental do Espírito, se reveste de acontecimentos nem sempre previsíveis. Além do que, nem sempre é fácil viver tocando, simultaneamente, em suas múltiplas facetas, como acontece ao paranormal, ou médium.


Esta circunstância pode, também, ser chamada de Estado Alterado de Consciência, isto é, quando no estado de vigília, ter a percepção de níveis além do físico. O reflexo mais imediato desse acontecimento é o do indivíduo sentindo-se interagido por forças que estão além de seu domínio e visão comum.

Sem informações a respeito, e ignorando as causas, esse indivíduo se vê subjugado por aquelas energias. São energias oriundas, simultaneamente, dos planos Mental e Astral, numa atuação durante o seu estado de vigília.

Para harmonizar essa situação com sua vida cotidiana, a fase de aprendizado e treinamento deve se constituir de forma metódica e criteriosa, utilizando-se nela de todo o instrumental formado por uma base teórica e prática. (Nas apostilas seqüentes os dados inseridos na figura 01a serão mais detalhadamente comentados.)

Portanto, aqueles que se sentirem premidos por essas forças e queiram adotar em suas vidas esse recurso de controle de sua paranormalidade, tornando-se confiantes e seguros, deverão, igualmente, estar interessados tanto no conhecimento teórico quanto se disporem a treinamentos. Seguindo o roteiro dos estudos que aqui sugerimos, aquilo que hoje foge do controle, e tem o caráter de excepcionalidade, passa a se tornar rotineiro na vida do indivíduo.

Outra situação que acontece, e a experiência tem demonstrado como resultado inevitável desse desenvolvimento, é o do indivíduo encontrar-se consigo mesmo.

E´ fácil compreender o que isso significa e porque se dá. Uma vez que suas faculdades psíquicas facilitam acesso involuntário aos vários níveis existenciais, a partir do momento em que esse mesmo indivíduo começar a distinguir esses níveis, ele começará, também, a notar facetas de si mesmo, até então desconhecidas.

São suas outras personalidade pertencentes a outros tempos, a outras vidas. Nesses aprofundamentos nos refolhos de sua alma, o indivíduo vai descobrindo páginas de vida das quais se julgava isento.

Mas nem sempre esses encontros trazem emoções agradáveis. Esse resultado, inevitável, repetimos, por si só recomenda cautela, método e disciplina, para vivenciá-lo.

Outro reflexo que se distingue nessa fase de transição entre a insipiência do desenvolvimento e a etapa de segurança, é a vulnerabilidade organo/emocional do indivíduo.

Nessa fase, que às vezes perdura por alguns anos, o aumento de sensibilidade às energias extrafísicas acarreta abalos emocionais e disfunções orgânicas.

A razão disso ocorrer é que os corpos são os elementos sensores do espírito para o contato com os mundos da matéria. Esse aumento de percepção pode ser comparado ao seguinte exemplo: Considere um dia nublado onde a claridade é difusa, céu cinzento sol encoberto.

Despreocupadamente pode-se olhar para o alto, apreciando as nuvens, sem nenhum risco para os olhos. Entretanto, num instante a seguir, abre-se uma fenda nas nuvens, exatamente no ponto para o qual os olhos estão voltados. Sem nenhum obstáculo à frente, os raios solares tocam os olhos do observador, ferindo-lhe a retina.

Essa ocorrência deixará a pessoa ofuscada por um bom período. Depois desse susto, ou nunca mais olhará o céu, ou, até mesmo em dias invariavelmente nublados usará óculos escuros, como cautela.

Assim, analogamente, também será durante a fase de treinamento. A cada nova surpresa provinda de sua sensibilidade e vivência psíquica, o novato irá se apossando de defesas correspondentes. Depois de um bom período, no qual tenha passado por bom número de situações diferentes, tendo-as vivido de forma bem orientada e disciplinada, ele se tornará confiante de sua capacidade, mesmo para situações inteiramente novas.

Em razão dessas surpresas, no decorrer dos textos dessas apostilas serão comentados fatos experimentais correspondentes. O importante, como todos constatarão, é manter-se organizado sem se deixar envolver por ansiedades. O tempo é o único recurso reposicionador do estado geral de harmonia, estando incluso nisso a consciente percepção da sensibilidade despertada em todos os corpos.

Outro tópico merece ser comentado. Chama-se: ...




Desenvolvimento, Coisa muito Pessoal


Neste tópico queremos lembrar, inicialmente, um ponto que deve ser comum entre todos aqueles que se vêem a braços com situações psíquicas. E´ a Reencarnação. Para bem compreender a faculdade mediúnica, ou estado alterado de consciência, é preciso que o indivíduo tenha como premissa o fato de que é um SER reencarnante. Isto é, um indivíduo que já vivenciou muitas existências terrenas e tantas outras nos planos extrafísicos.

Essa é, hoje, uma premissa aceita não só nos meios espiritualistas como também nos centros avançados de estudos da mente. Haja visto os resultados que a Terapia de Vidas Passadas, (TVP), tem proporcionado, bem como as pesquisas no campo da reencarnação elaboradas pelo Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas, que esteve sob a direção do eminente pesquisador Hernani Guimarães Andrade, (falecido em 25.Abril.2003), com sede na cidade de Bauru, estado de São Paulo.

Nesse campo da pesquisa sobre reencarnação podemos citar, também, o dr. Ian Stevenson, da Universidade de Virgínia, Estados Unidos da América do Norte, conceituado como uma das maiores autoridades no assunto.

Portanto, com tranqüilidade, podemos nos assentar no fato de que cada indivíduo traz em si uma biblioteca, na qual, os livros ali arquivados contam suas múltiplas e inumeráveis experiências de vidas terrenas e de vidas transcursas nos planos além do físico.

Assim sendo, e o indivíduo deparando-se com o involuntário acesso aos seus outros níveis de consciência, esbarrará com o conteúdo dessa sua imensa biblioteca de vida. Como as experiências de vida são múltiplas e de épocas as mais variadas, é comum o indivíduo tornar-se confuso e inseguro para lidar até com as situações mais banais de sua atual existência. Cai naquele estado que a psiquiatria chama de esquizofrenia, em suas muitas variações, sendo que as mais comuns são: paranóia e psicose-maníaco-depressivo.

Do que comentamos acima, e olhando a história da humanidade, concluímos que o ser humano, psicologicamente falando, é um barril de pólvora prestes a explodir a qualquer momento, se... não aprende a cultivar o controle emocional.

 


Para exemplificar sobre o cultivo do controle emocional apresentamos a figura 01B com a seguinte explicação: O controle emocional como corolário para a formação das defesas artificiais, em virtude do despertamento da sensibilidade, é atingido mediante treinamento disciplinado. Esse treinamento das faculdades psíquicas proporciona um duplo aspecto, que são:

A) - Desperta forças adormecidas, traz recordações inimagináveis, exacerba sentimentos;

B) - Quando metodicamente aplicado proporciona controle sobre as exteriorizações citadas no item "A".

Detalhemos o item "A"


Desperta forças adormecidas -
O indivíduo passa a fazer coisas de que nunca cogitara, e com tal habilidade que até se surpreende. Tanto para os casos benéficos quanto para os nocivos.

Recordações inimagináveis - O indivíduo se vê como protagonista de acontecimentos, em eras as mais distantes. De início parecem discrepantes, mas ao observar bem, verifica que muitas tendências de hoje têm suas raízes nos fatos daquela revelação. Quando são fatos construtivos deles até se aproveita para melhorar a performance atual.

Exacerba Sentimentos - Obviamente que com o despertamento de forças e das recordações o resultado só poderá ser um crescendo de sentimentos relacionados aqueles fatos. De igual forma esses novos sentimentos, mais fortes em suas manifestações, serão nobres se as lembranças forem agradáveis, mas se foram causas destrutivas os sentimentos poderão ser de depressivo arrependimento, frustração ou ódio.

Todas essas forças em ebulição no indivíduo em despertamento de suas faculdades mediúnicas, têm por razão o que se apresenta na figura 01-B acima. Nela mostramos o SER em expansão, isto é, os veículos de contato da consciência com o meio dimensional em que vive ampliam seus alcances de percepção. Por conseguinte, amplia seus contatos com o meio exterior dos vários planos. Não se trata dos corpos crescerem volumetricamente. O que se expande são as "antenas" psíquicas com as quais percebe, analisa e apreende do mundo com que faz contato.

Essa expansão é natural porque, psiquicamente, todos os seres estão evoluindo. Como conseqüência, também natural, e como ficou dito acima, essa expansão, ou evolução, propicia, mesmo independentemente da vontade do indivíduo, o contato com as realidades dos respectivos planos dos diversos corpos de que a consciência faz uso.

Daí que, simultaneamente ao trabalho de desenvolvimento e controle psíquicos deve-se associar o cultivo de Sentimentos equilibrados como elemento de reformulação pessoal e a criação de defesas artificiais para a vivência harmônica e simultânea em todos esses planos. (Sobre defesas artificiais falaremos demoradamente quando do estudo dos chacras, apostilas 21 à 25.)

Outro ponto a salientar é que embora o treinamento possa ser em grupo, o indivíduo deve ter em conta que o desenvolvimento efetivo é inteiramente pessoal e íntimo. A circunstância de se associar a um grupo é obter suporte na fase inicial. Considere, ainda, que a criatura humana por não suportar a solidão, tende ao encontro de outros de igual pensar, e daí formam-se os grupos. Mas seja por isso ou por aquilo, sempre se beneficia pelo contato com outros integrantes e por tomar conhecimento das respectivas experiências de cada um daqueles do grupo.

Contudo, deve ficar bem claro, a vivência em grupos de treinamento não dispensa o treinamento individual que, quanto possível, deve ser diário. E´ preciso lembrar que nem sempre, por toda a vida, e por todas as circunstâncias da vida, poderá contar com a presença de um grupo de apoio. E´ preciso aprender a enfrentar o mundo sozinho. E´ preciso levar em conta a possibilidade de viver uma orfandade grupal. Logo, se assim vier de acontecer, o responsável pela continuada harmonia pessoal será a própria confiança interior, que podemos chamar de o EU educado, este que é o caminhante solitário das vastidões.

Podemos dizer que essa é a maior descoberta que o indivíduo faz de si mesmo. Isto é, sentir-se seguro frente às variadas circunstâncias de sua existência. Aquele que vivenciava estados atormentados e considerava-se inapto para a vida, chegando a pensar que pôr fim à ela era a única solução possível, depois desta descoberta sente inusitado alívio. Alívio que o regenera para uma vivência dita normal junto daqueles que lhe são mais queridos.

Mas nada a conseguir é assim tão fácil como possam fazer imaginar essas nossas primeiras linhas de estudo. O empenho do próprio indivíduo é indispensável, pois descortinar-se-á para ele todo um mundo novo a pedir-lhe compreensões sobre aquilo que lhe parece difuso. Assim sendo, seu aprendizado por lidar com essas forças estará na proporção direta de seu empenho em aprender.

Logo, par-e-passo com o treinamento em grupo, deve-se disciplinar um treinamento individual. Este abreviará o tempo do aprender e, por conseguinte, do evoluir. Sem persistente esforço por atingir tal objetivo, aprenderá também, mas ao custo de maior tempo e sob o constrangimento de forças calcadas em sofrimento e dor. Em resumo, o Carma pessoal pode ser modificado em função da direção que se dá à vida. Os recursos para isso ficaram, resumidamente, citados acima.

Fonte:

http://sites.google.com/site/temploayraxango/-o-geml/estrutura-1