2011-12-02

Espíritos da Natureza











“Vocês só podem alimentar a vossa vida interior tomando consciência de todas as existências que os circundam.

Então, quando estiverem no meio da natureza, pensem em se dirigir aos espíritos que moram ali, como também aos Anjos dos quatro elementos.

Digam a eles:

“Benditos sejam, Anjos da terra, da água, do ar e do fogo.

Ó vocês, fiéis servidores de Deus, benditos sejam!

Sejam benditos vocês também, filhos da natureza, espíritos que povoam as grutas, as florestas, as montanhas, os mares, os lagos, os rios, os ventos, as nuvens, o sol”.


Fazendo assim, muitas entidades chegarão de todos os lugares, e se apressarão em escutá-los, dizendo entre elas que, finalmente, existe alguém que reconhece a existência delas, e que as abençoa.

Elas se regozijam, dançam, cantam, e vocês, em troca, receberão algo que os tornará mais vivos e mais fortes.”

Omraam Mikhaël Aïvanhov

 
 

 
Os Elementais

Referências no Espiritismo


Os elementais são seres singulares, multiformes, invisíveis, sempre presentes em todas as atividades da Natureza, além do plano físico.

 São veículos da vontade criadora, potencializadores das forças, leis e processos naturais. Sua existência é constatada por muitos e ignorada pela maioria. Em síntese, podemos dizer que eles são os executores das manifestações do instinto entre os animais, levando-os a agir desta ou daquela maneira, sendo essa, uma de suas mais úteis e interessantes tarefas.

Os povos antigos se referiram a eles no passado, e milhares os viram e ainda os vêem, quando são videntes, ou quando exteriorizados dos corpos físicos (emancipação da alma); e farta é a literatura espiritualista que os noticia; e no próprio Espiritismo, há referências sobre eles, que são, aliás, figuras vivas e familiares aos médiuns videntes e de desdobramento.

 Sobre referências no Espiritismo vamos encontrar nas questões 536 a 540, do O Livro dos Espíritos, "A ação dos Espíritos sobre os fenômenos da Natureza".

A ação dos elementais.


No livro O Centro Espírita, de J. Herculano Pires, pg.105, capítulo 12, que fala sobre o fim do mundo, há um trecho onde Herculano Pires afirma:

“... os fisiólogos gregos sabiam disso, e quando Tales de Mileto se referia aos deuses que enchiam o mundo, em todas as suas dimensões, afirmava o princípio espírita de que a estrutura planetária, em seus mínimos detalhes, é controlada pelos Espíritos incumbidos da manutenção da Terra, desde os simples elementais (ainda em evolução para a condição humana), até os Espíritos Superiores, próximos da Angelitude, que supervisionam e orientam as atividades telúricas”.

Encontramos ainda, no livro Atualidade do Pensamento Espírita, pelo Espírito de Vianna de Carvalho, psicografia de Divaldo Pereira Franco, (edição 1999) a pergunta de número 63:

"O Espiritismo ensina que os Espíritos governam o clima da Terra utilizando para isso Entidades - os elementais da Teosofia - as quais, segundo algumas fontes, habitam os bosques, os campos naturais e as florestas virgens. Haverá alguma relação entre desmatamento, seca e elementais? Em caso afirmativo, para onde vão esses Espíritos quando se dá o desmatamento?"


R. : "Todo desrespeito à vida é crime que se comete contra si mesmo. Aquele que é direcionado à Natureza constitui um gravame terrível, que se transforma em motivo de sofrimento, enfermidade e angústia, para quantos se levantam para destruir, particularmente dominados pela perversidade, pelo egoísmo, pelo vandalismo, pelos interesses pecuniários ...

Naturalmente, essas Entidades, que são orientadas pelos Espíritos Superiores, como ainda não dispõem de discernimento, porque não adquiriram a faculdade de pensar, são encaminhadas a outras experiências evolutivas, de forma que não se lhes interrompa o processo de desenvolvimento".

Os elementais encontram-se em toda parte: na superfície da terra, na atmosfera, nas águas, nas profundidades da sub-crosta, junto ao elemento ígneo. Invisíveis aos olhares humanos, executam infatigável e obscuramente um trabalho imenso, nos mais variados aspectos, nos reinos da Natureza, junto aos minerais, aos vegetais, aos animais e aos homens.

A forma desses seres é muito variada, mas quase sempre aproximada da forma humana. O rosto é pouco visível, ofuscado quase sempre pelo resplendor energético colorido que o envolve. Os Centros de Força que, no ser humano são separados, nos elementais se juntam, se confundem, se somam, formando um núcleo global refulgente, do qual fluem inúmeras correntes e ondulações de energias coloridas tomando formas de asas, braços, cabeças...

Os elementais naturais formam agrupamentos inumeráveis compreendendo seres de vida própria, porém essencialmente instintiva que vão desde os micróbios, de duração brevíssima, até os chamados Espíritos da Natureza, que são agrupados nos Reinos, sob os nomes de Gnomos (elementais da terra), Silfos (elementais do ar), Ondinas (elementais das águas) e Salamandras (elementais do fogo) e todos eles interessam aos trabalhos mediúnicos do Espiritismo.

Os Gnomos cuidam das florestas - matas - dos desertos - regiões geladas, protegem os animais e produzem fenômenos naturais sob a supervisão de Espíritos.

As Ondinas, cuidam dos mares - das águas e fenômenos naturais ligados as águas.

Os Silfos, dos ventos - furacões.

As Salamandras, a tudo que se relacione com fenômenos naturais ligados ao fogo.
Bibliografia:

- O Livro dos Espíritos - Allan Kardec
- O Centro Espírita - J.Herculano Pires
- Mediunidade - Edgard Armond-
- Atualidade - Divaldo P.Franco

Fonte: Centro Espírita Nosso Lar.
 
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Os Elementais


Habitantes do mundo invisível aos olhos humanos, os Elementais vivem num mundo e universo próprios, com suas leis, filosofia, objetivos e modo de vida totalmente particular. São como espíritos que possuem ligação direta com os elementos da natureza.

Essas criaturas são por isso, chamadas de espíritos da natureza, uma vez que elas vivem em contato permanente com a fauna e flora, as quais têm a missão de defender.

Elemental significa "Espírito Divino". Estes são os espíritos da natureza.

 Os elementais são dinamizadores das energias das formas e integram-se aos Elementais da Natureza.

Sua definição de seres elementais deriva-se do princípio de que os quatro elementos da natureza, descritos na antiguidade: Terra, Água, Ar e Fogo, possuíam, em verdade, duas naturezas: a "física", ou seja, a natureza passível de avaliação pelos sentidos e a outra, a "espiritual", relativa à essência dos elementos.

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Conhecendo os Elementais

Em magia se trabalha na maioria das vezes com os 5 elementos,
Terra-Ar-Agua-Fogo e a Quintaessência, juntos ou separadamente.


Uma coisa importante e que deve ser levada a sério é que eles são
traquinas por natureza, e podem fazer de seu ritual uma grande bagunça.
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“Pequeninos guardiães
Seres da Luz infinita
De dia me tragam a paz
De noite os dons da Magia
Invisíveis guardiões
Protejam os quatro cantos da minha alma
Os quatro cantos da minha casa
Os quatro cantos do meu coração!”


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Os 4 Elementos



Nossa Mãe Terra possui 4 Elementos:

Terra;
Água;
Fogo e
Ar.




Por que meus pedidos na Umbanda não são atendidos?








O viver nos ensina que nem todos os problemas podem ser resolvidos, mas podem ser compreendidos, e podemos receber amparo, por isso procuramos explicações que necessitam ser mais profundas.

Mas sempre dentro do merecimento de cada um.

Reconhecemos uma hierarquia dos espíritos, reconhecemos que alguns problemas que se nos apresentam tem origem kármica e, portanto não podem ser “resolvidos” rapidamente, sendo exigido um tempo para sua expiação.

E não adianta ficarmos batendo pé, exigindo dos Orixás, guias ou entidades “solução imediata”.

Guia nenhum, enviado de Orixá nenhum se apresenta em terreiro nenhum para “resolver nossos problemas materiais.”

Tudo tem seu tempo e sua hora dentro do merecimento de cada um.

Devemos pedir resignação e força para enfrentar as nossas dificuldades e principalmente auxílio para sermos merecedores da graça que buscamos.

Compreendemos também, que temos amigos no além-túmulo, que se têm condições de ajudar, ajudam, os quais denominamos guias, trabalhando por nós em outras esferas de atividades.

Dentro do campo das possibilidades kármicas, esclarecer ou ajudar na solução de problemas pessoais, através de mentalização clara e persistente, ou seja, é fundamental que se compreenda que um Templo Umbandista não é uma Tenda de Milagres, aonde chegamos e todos os nossos problemas materiais serão resolvidos.

Um Templo Umbandista é o local para recarregarmos nossas “baterias”, renovamos a nossa fé em Zambi (Deus) e através da caridade pura evoluírmos como seres humanos alcançando assim serenidade para enfrentarmos o nosso dia-a-dia.

Em resumo, as funções dos guias, mentores e protetores de Umbanda são de amparo, esclarecimento, orientação... a decisão e solução são nossas.

Compreendemos também que existe forte tendência do ser humano, de maneira geral de, quando submetidos a uma situação frustrante ou de fracasso, atribuir a causas externas à sua pessoa esse fracasso, e quando submetidos a situações prazerosas atribuir a si mesmo, e às suas qualidades pessoais.

Exemplo disto: invariavelmente quando somos demitidos do nosso emprego, atribuímos a uma perseguição, muitas vezes autêntica do nosso chefe e nunca a nossa incompetência.

Nem aventamos a hipótese de estarmos sendo “perseguidos” por que somos incompetentes, mas o nosso chefe é que é um chato, ou “não vai com a nossa cara”.

Em contrapartida se somos promovidos, nunca é porque o chefe é bonzinho, ou porque é um bom chefe, atento aos méritos dos funcionários, mas sim porque somos competentíssimos (e só um “cego” não “veria” essa competência toda), e essa promoção era mais do que merecida.

Assim as pessoas agem quando chegam aos terreiros de Umbanda.

Se não têm os seus pedidos atendidos de pronto, é porque o dirigente não é bom, porque o terreiro é fraco, ou porque a Umbanda não é de nada.


Nunca lhes passa pela cabeça que primeiro precisam merecer alcançar determinada graça, ou que seja um processo kármico evolutivo pelo qual estejam passando para seu próprio aprendizado.


Não meus amigos, infelizmente isso não acontece, e sabem por quê? Porque muitos resolvem ser umbandistas por medo, ou para que sua vida material melhore.

Cabe mudar esse primeiro conceito. Mudar a mentalidade dos médiuns umbandistas, e aí sim mudar a mentalidade da assistência.

A Umbanda evoluiu, esse tipo de papel não cabe mais nela. O estudo constante é fundamental.

As entidades que militam na seara umbandista estão cada vez mais evoluídas e esclarecidas e tem importante papel dentro da espiritualidade.


Fonte: LIVRO: Umbanda: Mitos e Realidades
– Mãe Iassan Ayporê Pery



Religiosidade Progressiva








Muitos são os debates no campo religioso, alguns com valor moral, outros com valor individual. Cada um faz o seu trabalho, e a partir disso, cada um acha o “seu”, melhor que o do outro.
Religião é um fenômeno humano, criação nossa, para atender as nossas necessidades de organização e conduta em relação ao Divino. Com essa criação, temos sempre a vista os pregadores de “verdades”. Não a minha verdade, mas sempre a verdade individual de um elemento.

A Umbanda, por ser uma religião nova, praticamente uma adolescente, tem em seu meio a diversidade de forma, trabalho e tradição. Todos estão certos, a partir do seu ponto de vista, e todos estão com problemas, quando abandonam a essência do processo para acertar rixas, desacordos pessoais e trincas particulares.

A bandeira desse ato sempre é a Doutrina, que quando colocada à frente, camufla o pessoal, o interesse particular. A Doutrina, que deve conduzir os valores de um sistema Religioso é usada como luva de pelica para atingir uma desavença pessoal.

Escola contra escola, método contra método, religião contra religião...

O prejuízo desse processo nos pertence. Perdemos tempo, energia, foco e crescimento com estes comportamentos. Não conseguimos desenvolver um olhar critico construtivo, só destruição e juízo final em relação ao outro. Nada é aceito, a inovação embolora e continuamos como a “religião dos analfabetos, sem cultura, pé no chão ou baixo espiritismo”.

Se gastássemos o mesmo tempo com debates, fóruns e mudanças, buscando o aprimoramento de nosso sistema religioso, a preocupação com o fiel, desde as suas necessidades espirituais até o nível de instrução, teríamos um novo caminhar. Afinal, o conhecimento e a educação, quando bem direcionados, trazem estruturação ao meio religioso.

As mudanças que ocorrem são tomadas através de trombadas e empurrões, a aceitação em relação ao sistema de ensino interno, escolas templos, é precário.

Todos os dias recebo e-mails com observações pejorativas em relação aos cursos ou ao modelo pelo qual trabalho. O alvo da vez são os cursos EAD (ensino a distância).

Método consagrado em meio a grandes Instituições de renome internacional no setor da educação.

Argumentos como: “isso não é umbanda”, “umbanda acontece dentro do terreiro, no pé do guia”, “isso não tem fundamento”, entre outras mal-criações...

Na mesma proporção, recebo mensagens de pessoas que foram enganadas, lubridiadas e tapeadas, dentro da “umbanda”, “dentro do terreiro, no pé do guia”, “com estranhos fundamentos...”

Nesse caso sou categórico:

A FALTA DE CONHECIMENTO ABRE PORTAS PARA O DESASTRE, O ENGODO E A ENGANAÇÃO!

A religiosidade tem dificuldade para acompanhar o progresso da sociedade.

Se religião é um fenômeno humano, e a mesma humanidade muda o tempo todo, acreditar em uma religião sem mudanças, é engessar o caminho pelo qual deveriam existir alterações de forma natural.

Neste momento, gosto de pensar na história, principalmente em personagens como Sócrates e Galileu. Mentes a frente do seu tempo, condenados pela sua visão do futuro e consagrados longe do seu próprio presente.

Vamos refletir...



Jorge Scritori

Postado por Jornal Umbanda Sagrada 

NOTA: Os destaques em negritos são meus.



2011-12-01

As incríveis igrejas do meio do mato










HARARE (ZIMBÁBUE)




  Todos os domingos, por volta das 9h da manhã, os subúrbios pobres de Harare começam a ser tomados por uma procissão de pessoas de branco, algumas com cajados, outras com grandes cruzes vermelhas estampadas em suas longas túnicas. Mulheres usam véus e carregam crianças no colo ou presas nas costas, amarradas com lenços.

Rumam não para catedrais ou templos, mas para campos abertos e matagais. São fiéis das dezenas de “bush churches”, as igrejas do meio do mato, que se congregam ali mesmo, ao ar livre, embaixo de árvores ou no mais escaldante sol.

É um espetáculo imperdível e uma característica própria do Zimbábue. A cada 100 ou 200 metros você consegue ver grupos de 10 pessoas, 50 pessoas, 100 pessoas, 200 pessoas, mas não mais do que isso, rezando, cantando, ajoelhando. Cada rodinha é uma igreja diferente. Ontem, fui visitar algumas.

O zimbabuano é extremamente religioso. Não sou sociólogo, mas imagino que seja em parte uma válvula de escape para a situação econômica dramática. Quase toda a população é cristã. Há as igrejas bem estabelecidas, como a católica, a anglicana e a nossa Universal do Reino de Deus, que levam multidões a suas catedrais aos domingos.

Mas uma massa não se identifica com essas grandes estruturas e pertence a incontáveis instituições menores, minúsculas, que surgem em todo lugar e, sem dinheiro para construir templos ou igrejas, mantêm a tradição de rezar a céu aberto mesmo.

Algumas igrejas prezam sua privacidade. Num descampado no bairro de Sunningdale, os fiéis da igreja Johane Masowe, que venera o apóstolo João, não queriam conversa nem me permitiram tirar fotos.

Alguns quilômetros depois, dois grupinhos que rezavam na sombra de duas árvores, lado a lado, foram mais receptivos. Me aproximei de um deles, uma rodinha com 11 pessoas e duas crianças, da igreja Zvikomborero, que significa “bênção”, na língua shona. Cantavam, batiam palmas e me deixaram olhar e fotografar:





Com um manto azul sobre a túnica branca de detalhes azuis e vermelhos, puxando a cantoria com um chocalho, estava o fundador da religião, Lewis Kariwo, 32 anos, que trabalha numa fábrica de plástico durante a semana. É ele na foto abaixo:





“Somos 70 fiéis, mas transporte é um problema em Harare aos domingos, então só vieram 11 hoje”, explicou-me Kariwo. Isso mesmo: uma igreja que tem apenas 70 fiéis, com seus próprios ritos, vestimentas e costumes.

Eles começam às 10 da manhã e fazem seu culto até por volta das 2 da tarde. Kariwo pertencia a uma outra igreja, mas decidiu fundar a sua própria em 2000. “Deus me encorajou a abrir minha própria”, diz ele. Sem dinheiro para construir um templo, rezam ali mesmo.

Pergunto porque há duas rodinhas a poucos metros de distância e não uma só, e Kariwo me explica que as outras cerca de 20 pessoas na verdade pertencem a uma outra igreja. “Temos uma boa convivência. No fundo, amamos o mesmo Deus.”

Há algo que lembra o nosso candomblé nesses cultos, e muito da exuberância das igrejas pentecostais. Eles dançam e cantam por horas, sem parar. Falam em shona, mas de vez em quando é possível identificar um “aleluia!”.

Fundamentalmente, são pessoas que se acostumaram em ser fiéis sem-teto e que adotaram o mato como catedral. Pareciam genuinamente felizes e donas de uma fé ainda não atingida pelo fenômeno das religiões de massa.



Escrito por Fábio Zanini


Nota: Os destaques são meus.
Recebido por e-mail





TRANSIÇÃO PLANETÁRIA - DIVALDO FRANCO






Irmãos amigos, devotados obreiros da seara de Jesus! Abraçando-os em nome dos trabalhadores do lado de cá, rogamos ao Mestre Amigo bênçãos de paz para todos.

Os novos tempos em transcurso no plano físico anunciam uma era de transformações necessárias à implementação do processo evolutivo do ser humano.

Os dois planos da vida se irmanam e laços de solidariedade se estreitam, tendo em vista os acontecimentos previstos.

Em atendimento aos compromissos firmados por orientadores do Planeta, almas abnegadas se desdobram em atividades, definindo responsabilidades e tarefas a serem desenvolvidas em épocas específicas.

Não longe, porém, nas regiões purgatoriais de sofrimento que assinalam o perfil dos seus habitantes, no mundo espiritual, almas se agitam, movimentam-se, produzindo ruídos e clamores na expectativa de se beneficiarem, de alguma forma, com a programação que o Alto determina.

Desassossegados, temem as mudanças que já lhes foram anunciadas e, por não saberem ainda administrar emoções e desejos, dirigem-se às praças públicas e aos templos religiosos de diferentes interpretações para debaterem e opinarem: ora aceitam os ventos das mudanças, ora se rebelam, posicionando-se contra elas.

Nesse processo, influenciam os encarnados que lhes acatam as opiniões vacilantes e, ao mesmo tempo, são por eles influenciados.

O certo é que a Humanidade chegou a um ponto de sua caminhada evolutiva que não mais se lhe permite retrocesso de qualquer natureza.

Para os próximos cinqüenta anos já se delineia um planejamento destinado a ser cumprido por uma coletividade de Espíritos que irão conviver com grandes e penosos desafios.

Trata-se de uma população heterogênea constituída de almas esclarecidas e de outras em processo de reajuste espiritual.

As primeiras revelam-se iluminadas pelo trabalho desenvolvido na fieira dos séculos, quando adquiriram recursos superiores de inteligência e de moralidade.

Retornam à reencarnação para exercer influência positiva sobre as mentes que se encontram em processo de reparação, necessitadas de iluminação espiritual.

A atual Humanidade será pouco a pouco mesclada por esses dois grupos de Espíritos reencarnantes.

Inicialmente na sua terça parte, abrangendo todo o Planeta, depois, dois e três terços. O trânsito entre os dois planos estará significativamente acelerado.

Um trânsito de mão dupla, acrescentamos, pois coletividades de encarnados também retornarão à Pátria verdadeira.

Anunciam-se, então, o processo renovador de consciências por meio de provações, algumas acerbas.

Uma operação de decantação que visa selecionar os futuros habitantes do Planeta, aqueles que deverão viver os alvores da Era da Regeneração.

A massa humana de sofredores, de Espíritos empedernidos, repetentes de anteriores experiências, retornará à gleba terrestre em cerca de cinqüenta anos, mas os guardiões da Terra estarão a postos, ao lado de cada encarnado ou desencarnado convocando-os á transformação para o bem.

É a era do espírito, anunciada a clarinadas na manhã do dia de ontem, 18 de abril de 2010, no momento em que o sol lançava os seus primeiros raios à Terra.
Em região muito próxima ao plano físico, habitantes do Além quase que se fundiram com a humanidade encarnada para, em reunião de luz e vibração amorosa, ouvir o mensageiro de Jesus que lhes traçou as diretrizes de uma nova ordem planetária, que ora começa a se estabelecer.

Ismael falou emocionado para os representantes de todas as nacionalidades, logo após a manifestação clamorosa dos seus patronos e guias.

Revelou planos de Jesus relacionados à cristianização dos homens. Ao final da abençoada assembléia, Espíritos valorosos deram-se as mãos, envolvendo o Planeta em suas elevadas vibrações, transformadas em pérolas que caiam do alto sobre os seus habitantes, atingindo-lhes a fronte na forma de serafina luminosidade.

Estejam, pois, atentos para os acontecimentos, meus filhos. Reflitam a respeito do trabalho que se delineia e, do posto de serviço onde se encontrem, sejam, todos e cada um, foco de luz, ponto de apoio.

Ouçam as vozes do céu, pois estão marcados pela luz dos guardiões planetários. Façam a parte que lhes cabe. Sejam bons, honestos, laboriosos, fraternos.

Os dias futuros de lutas e dores assemelham-se aos "ais" apocalípticos.

Surgirão aqui, acolá e mais além, implorando pela união, compaixão e misericórdia, individual e coletiva.

Assim, irmãos e amigos, não cometam o equívoco de olhar para trás, mas coloquem as mãos na charrua do Evangelho e sigam adiante.

Não repitam a experiência da mulher de Ló, o patriarca hebreu que, possuidora de fé frágil, olhou para trás em busca dos prazeres perdidos, transformando-se em estátua de sal, desiludida pela aridez das falsas ilusões.

Façam brilhar a própria luz, meus filhos! Este é o clamor do Evangelho, hoje e sempre!...



Bezerra  de Menezes



Brasília, 19 de abril de 2010. 
Reunião mediúnica no Centro Espírita Internacional. 
Comunicação psicografada por Divaldo Pereira Franco,
de autoria espiritual de Bezerra de Menezes.