2011-04-20

MENSAGEM DO ANCIÃO





(Nas Telas do Infinito com Jesus)



Aqueles que são médiuns da Luz são trabalhadores do Céu, que criou a Terra; são como alto-falantes do Eterno, por onde as vozes dos espíritos alertam os homens.


Muitas vezes, o Alto envia seus emissários, que trazem boas novas do Céu entre os homens. 


Em determinadas épocas, eles se manifestam no plano físico; em outras, operam invisivelmente, sem que a humanidade note a sua presença.

E, hoje, eu quero contar uma história sobre Jesus. 


E era o meu avô, o Ancião, que me contava essa história. 

E ele me contou isto muitas vezes; e eu, que era criança, não entendia direito, mas guardei as palavras dele no meu coração. 

O meu avô era um sábio, tranquilo e humilde.


Homem de poucas posses, nunca teve status e trabalhou a vida inteira. 

Nunca ouvi qualquer reclamação dele para com qualquer outra pessoa. 

Nunca o vi irritado. Para todos, sempre tinha um palavra de conforto e de apoio; e ele sempre rezava quietinho no seu canto. 

Ele ligava o seu coração ao Coração de Jesus...

Ele curou muitas pessoas e também libertou muitos espíritos presos, em muitas ocasiões. 


E me contou as histórias de Jesus, e me disse que quem as contava para ele, por sua vez, eram os anjos, que desciam numa coluna de luz em sua morada. 

E esses anjos projetavam imagens da época de Jesus na Terra, e diziam para ele que essas imagens estavam gravadas na aura do planeta, disponíveis para todos que tivessem o coração aberto.


E nessas imagens, o meu avô via Jesus conversando com seus discípulos e com as pessoas da população simples.


Ele viu a decida de Jesus à Terra, que foi como um raio cortando os diversos planos e descendo no orbe. 

Desde o momento de sua descida, havia uma Coluna de Luz sobre Ele, que entrava sobre sua cabeça e ia até os seus pés.


Uma proteção divina constante. Mesmo encarnado num corpo da Terra, Ele estava ligado ao Céu, e sua encarnação não era uma descida comum.

Assim como outros instrutores espirituais ao longo da história, Ele também desceu numa missão especial. 

E Ele foi crescendo em Glória e Luz e, desde pequeno, manifestava diversos poderes incompreensíveis até para os seus pais. 


E Ele descobriu que teria que manter esses poderes sob controle, para não assustar as pessoas. 

E Ele foi crescendo... 


E a Coluna de Luz sobre Ele, todo o tempo. 

E, sim, Ele levitou sobre as águas.


Não é um mito. Porque Ele podia flutuar, e sabia como fazer para vencer as leis da gravitação. 

Mas Ele não costumava fazer isso, porque jamais ficaria acima de seus semelhantes. 

Por isso, ele mantinha suas capacidades sob um certo controle, pois Ele não queria manifestações externas desse poder. 

Ele queria a transformação das consciências e a transmutação dos corações.

E o meu avô me contou que também O viu conversando com as pessoas simples e com os discípulos, e que eles não entendiam metade do que Ele falava, porque eles cometiam o erro de tentar escutá-Lo com a mente. 


Mas Ele usava da linguagem do Espírito, que só é compreendida pelos corações. 

E os poucos que compreenderam sua mensagem, dentro do coração, tiveram o Amor como a aurora que surgiu em meio às trevas de suas limitações. 


Suas palavras calaram fundo, porque falavam diretamente ao Espírito. 

E Ele caminhou pela Terra até o momento final de seu trabalho... 


E Ele sabia que os fracos do caminho não eram aqueles que caíam sobre o poder da espada ou do governo do mundo. 

Os fracos eram aqueles que, supostamente, detinham o poder do mundo - os arrogantes, os que se achavam muito fortes.

Ele sabia que sempre haverá um amanhã e que, aquele que planta, com certeza colherá...


Ao ver alguém caído sob o peso da violência, Ele não se abalava; mas Ele tinha grande compaixão por quem praticava a violência, porque ali Ele via o verdadeiro doente. 


Ele via dentro dos corações aquilo que ninguém via. 


E Ele se admirava muito da aurora e do crepúsculo, momentos mágicos.

E, então, Ele se foi... 


Para o Céu de onde veio, deixando a sua mensagem e, ao mesmo tempo, arrebatando muitos espíritos em sua ascensão. 

E o meu avô me contou tudo isso, que ele via, espiritualmente, mostrado pelos anjos. 


E ele sempre reafirmava que, apesar de todo seu poder, Jesus jamais pairaria acima dos seus semelhantes, porque Ele os considerava como irmãos, como iguais diante de Deus.

E o meu avô, no devido tempo, também se foi... 


E eu cresci, formei a minha família e também me tornei avô, no tempo certo das coisas.

Pois, assim como as estações passam, e a fruta verde finalmente amadurece, as folhas verdinhas também caem, em seu tempo. 


E também é assim na vida do homem da Terra... 

E eu também tive o meu tempo, onde as folhas verdes de minha vida física foram secando com a idade. 

E eu tentei contar para os meus netos a mesma história que o meu avô me contava, mas o tempo era outro e eles não ouviam.


E, no momento certo, eu também fui... 

E encontrei o meu avô, rejuvenescido - e eu, também, rejuvenescido. 

E nós contamos muitas histórias, um para o outro, e o meu avô me disse que estava na hora dele ir para outro lugar e que ele me deixaria no posto dele. 


Então, os anjos que se comunicavam com ele, passaram a se comunicar comigo, e eu comecei a ver as mesmas imagens de Jesus. 

E eles me orientaram a descer entre os homens de boa vontade, para recontar a mesma história.

E pela graça de Deus, isto agora é possível. 

Porque Deus coloca mensageiros e médiuns na Terra, que são alto-falantes do Eterno, para que as vozes dos antigos não se percam em sua sabedoria. 


Para que elas possam ser veiculadas no mundo moderno, tão carente de histórias que falem ao coração.

E, hoje, nós podemos estar juntos numa comunhão de corações que intercambiam luzes e sentimentos, que viajam para outros corações, de todos os planos...


E, se vocês me permitem dizer, embora os anos passem, todos vocês são crianças diante da sabedoria do Eterno. 


E criança faz muita birra- tem muita teimosia -, mas, sempre haverá um amanhã... 

E nenhuma birra, nenhuma teimosia, nenhuma espécie de arrogância irão dominar o amanhã de vocês.

Numa outra ocasião especial, eu virei aqui novamente. 


Se for possível a vocês guardarem um lugar para mim, eu me sentarei junto. 

Se vocês reservarem um banquinho de madeira, para que eu me sente como fazia, outrora, eu lhes contarei outras histórias, porque o meu avô também falava do Buda. 

Dizia que Ele era capaz de acalmar as tempestades e as ventanias, e poucos sabem disso. 

E falava também de Sócrates, Pitágoras, Krishna e outros instrutores. 

Há muitas histórias, e mesmo aquelas que o meu avô não me contou, hoje os anjos me contam e me mostram, nas telas do passado, esses acontecimentos maravilhosos, que servem de referência para novas inspirações nos dias de hoje.


Numa próxima ocasião, se Deus assim permitir e vocês guardarem o meu lugar, eu retornarei. 


Ah, hoje eu também sou conhecido como o meu avô era conhecido: eu sou apenas mais um Ancião.

- O Ancião -



(Recebido espiritualmente por Wagner Borges - Jundiaí, 22 de junho de 2010.)



- Nota de Wagner Borges: Esses escritos são a transcrição de um lance psicofônico ocorrido durante uma reunião com o grupo de estudos do Espaço Origens, em Jundiaí.


Enquanto eu conduzia uma prática espiritual com a turma, o Ancião acoplou mediunicamente comigo e projetou essas palavras aqui transcritas. 

Por sorte, alguém estava com um pequeno gravador e registrou o lance. E, agora, a mensagem dele está sendo disponibilizada em aberto para todos.

Espero que ele apareça novamente, pois deixou a todos os presentes com uma energia maravilhosa. E a sabedoria dele, então, nem se fala...

E eu só tenho a agradecer a honra de um sábio assim me permitir ser seu canal interplanos e veicular os seus toques conscienciais tão legais e amigos.

Paz e Luz.








Wagner Borges é pesquisador,
conferencista e instrutor de cursos de


Projeciologia e autor dos livros Viagem Espiritual


1, 2 e 3 entre outros. Visite seu Site


e conheça a área de áudio e vídeo



2011-04-15

COMO SOMOS PROTEGIDOS






Conta-se que um excelente nadador tinha o costume de correr até a água e molhar somente o dedão do pé antes de qualquer mergulho. 
Um dia alguém intrigado com aquele hábito, lhe perguntou porque fazia aquilo. O nadador sorriu e respondeu:
"Há alguns anos, numa certa noite perdi o sono e fui à piscina para nadar um pouco.
Não acendi a luz, pois a lua brilhava muito. 
Quando eu estava no trampolim, vi minha sombra numa parede à minha frente. 
Com os braços abertos, minha imagem formava uma magnífica cruz. 
Em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando aquela bela imagem. 
Nesse momento pensei na cruz de Cristo e em significado. 
Eu não era um cristão, mas quando criança aprendi que Jesus tinha morrido para nos salvar. 
Sentei-me no trampolim, enquanto aqueles ensinamentos vinham-me à mente. 
Não sei quanto tempo fiquei ali parado, mas, ao final, eu estava em paz com Deus. 
Desci do trampolim e resolvi apenas tomar um gostoso banho, quando, para meu assombro, descobri que haviam esvaziado a piscina naquela tarde. 
Naquela noite a cruz de Cristo salvou-me duas vezes: da morte física e da morte espiritual. 
Por isso molho o dedão do pé, antes de saltar."



( "Porque o salário do pecado é a morte, ..." Rm 6.23)


- E o nome do pecado pode ser imprudência!


( Desconheço a autoria)




2011-04-14

DIÁLOGO ENTRE UM IMÃ ISLÂMICO E UM CAPELÃO





REUNIÃO DE SACERDOTES DE PRISÕES DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA (USA)
CONCLUSÕES DA REUNIÃO:


A religião muçulmana é a que mais cresce em número nos Estados Unidos, especialmente nos grupos minoritários.
No mês passado, assisti a uma classe de treinamento, para manter as minhas condições de segurança no departamento de prisões do estado.

Durante a reunião, foram apresentados três dos intervenientes que dissertaram sobre o tema: Um sacerdote católico, um pastor protestante e um imã muçulmano, que nos deram diversas explicações. Na minha qualidade de capelão, interessava-me, sobretudo o que o imã islâmico diria.
O imã fez uma completa e detalhada apresentação da sua religião de base do islamismo, apresentando inclusive alguns vídeos.

Depois das apresentações, foi concedido um tempo para perguntas e respostas.

Quando chegou a minha vez, perguntei ao imã:

- Por favor, corrija-me se me equivoco, mas segundo entendo, a maioria dos imãs e clérigos do islã, declararam a "JIHAD" (guerra santa), contra os infiéis de todo o mundo. De modo que matando um infiel, que é uma ordem para todos os muçulmanos, têm assegurado um lugar no céu. Se assim é... pode dar-me uma definição de infiel?

Sem discutir minhas palavras, o imã disse: "- São os não crentes"

Questionei: - Permita assegurar-me que o entendi bem: A todos os seguidores de Alá é-lhes ordenado que matem a todo aquele que não é da sua fé, para poderem ir para o céu? Está correto?

A expressão da sua cara mudou de uma autoridade para a de uma criança apanhada em flagrante a ir à caixa das bolachas. Com ar envergonhado, respondeu:"- ASSIM É!"

Acrescentei: - pois bem senhor imã, tenho um verdadeiro problema quando imagino se o Papa Bento XVI ordenasse a todos os católicos que matassem todos os muçulmanos e que o Dr. Stanley ordenasse a todos os protestantes que fizessem o mesmo para também poderem ir para o céu...

O imã ficou mudo.

Continuei: - Também estou com um problema que é ser seu amigo, quando o senhor e os seus colegas, dizem aos seus pupilos que me matem. 
O que preferiria o senhor: a Alá que lhe ordena matar-me para poder ir para o céu ou a Jesus que me ordena amá-lo, para que eu vá para o céu e que o leve comigo.

Podia-se ouvir cair uma agulha no chão de tanto silêncio, quando o imã inclinou a cabeça de vergonha.






Rick Mathes - Capelão de prisões (USA)




2011-04-05

NA CONSULTA A UM GUIA ESPIRITUAL:







Pequenas sugestões para melhorar nossos atendimentos mediúnicos:


Ter a oportunidade de um atendimento com uma entidade incorporada em um médium comprometido com a espiritualidade é um privilégio para o consulente, para o médium e até mesmo para o próprio Guia.


Independentemente da condição em que nos encontramos todos, sem exceção, estamos em evolução e o que diferencia a evolução de cada um são nossos pensamentos, sentimentos, palavras e ações, enfim, as atitudes e posturas do nosso cotidiano.

Quando vamos ao terreiro, sempre estamos em busca de algo e muitas vezes esquecemos que, esse algo não vai vir de fora, não vai cair do céu.

Com certeza vai depender do nosso merecimento e do nosso trabalho.

Outra coisa comum de se esquecer é que nenhuma situação se forma da noite para o dia.

São longos períodos sem ação e sem reflexão que exigem persistência e equilíbrio para superação das condições adversas.

Dificilmente uma situação que demorou muito tempo para se formar se resolverá num único atendimento mediúnico.

Dependendo da ótica [ pela qual ] você ler esse texto, poderá ficar com a impressão de passividade e de que ' sempre estamos errados '.

Que temos que ter paciência, que temos que ser resignados.

Sim, temos que trabalhar tudo isso, mas se você, assim como eu, prefere ter uma atitude mais participativa, mais ativa, podemos pensar em algumas idéias para melhorar nossos atendimentos com os Guias espirituais.





ALGUMAS SUGESTÕES



Organize seus pensamentos:

– Antes mesmo de chegar ao terreiro vá pensando nas suas prioridades.

Durante a abertura dos trabalhos concentre-se e reflita (obviamente em silêncio) sobre o que você almeja e o que realmente você foi fazer lá.

Na frente do guia sabemos que muitas vezes dá o “branco” e nem sabemos direito o que falar, mas se já é difícil pra gente imagina para o guia entender o que passa dentro da nossa cabeça tendo ainda o médium como intermediário.

Não duvido da capacidade da entidade, porém se podemos facilitar pra quê complicar?

Uma boa consulta não é aquela que demora horas e sim aquela que é objetiva.

Carregue somente sua cruz:

– Estamos sempre pensando nos outros, nos nossos familiares, amigos ou mesmo inimigos.

Concentre-se em você. Não, isso não é egoísmo, é um caminho para solução dos problemas; primeiro porque você não interfere no livre arbítrio de terceiros e, segundo, porque é você quem está lá e não os outros.

Sei que pode parecer cruel “deixar de pensar nas pessoas”, mas não dá para tirar os outros do buraco se você ainda estiver dentro dele.

O máximo que vai acontecer é os outros subirem sobre você para tentarem sair do buraco.

De forma prática, acenda somente suas velas, prepare somente seus banhos, faça somente suas orações e trabalhe seu íntimo.

Nem precisa dizer que trocar informações sobre sua consulta com o próximo é tão idiota quanto usar a receita médica de outro paciente para curar a sua doença.

Não sejamos hipócritas, se um quinto das pessoas realmente pensasse e agisse em prol do próximo nossa a sociedade seria outra.

Se vista adequadamente:

– Grande parte da população normal usa trajes de acordo com a situação ou ocasião.

No matrimônio utilizam-se roupas de casamento, para nadar utilizam-se trajes de banho e é assim para o trabalho, para dormir, para passear no parque ou praticar esportes.

Seguindo o mesmo raciocínio, seria natural ir ao templo religioso com roupas adequadas para isso, ou seja, claras e sem decotes.

Sim, vivemos num país predominantemente tropical e o calor beira ao absurdo, mas nada impede você de levar uma camiseta branca na sua bolsa ou mala e vesti-la instantes antes do atendimento.

Não fique preocupado se essa camiseta extra combina com o restante de seu traje: o atendimento é para o espírito e não para a etiqueta da vestimenta.

Terreiro não é passarela ou lugar de “azaração”.

Não seja curioso:
– Durante o atendimento procure prestar o máximo de atenção no que está sendo dito para você.

Não tente escutar conversas de outras consultas e nem fique olhando para o que acontece ao lado, mesmo que seja um descarrego daqueles “bem barulhentos”.

Quanto mais atenção você prestar no guia que está falando com você, mais rápido e eficiente será seu atendimento; você terá menos dúvidas e, de quebra, você não leva pra casa carga dos outros consulentes devido ao merecimento por ser xereta.

Não fique de sacanagem:


– se você não puder fazer os banhos, defumações, oferendas e tudo mais, diga logo ao guia.

Ele não vai te bater e nem ficar ofendido. Juntos vocês vão buscar alternativas viáveis.

Agora se você se comprometeu a fazer o que lhe foi proposto, então FAÇA e FAÇA DIREITO.

Tudo que lhe é passado para fazer em um atendimento tem um propósito, um objetivo e muito provavelmente tem prazo de validade.

Não dá para fazer neste carnaval o que foi pedido na Páscoa do ano passado.

Ah, e tem outra… não fazer e falar que fez é tão infantil quanto dizer que estudou pra prova e na hora H ganhar aquele zero.

Mais cedo ou mais tarde a verdade aparece e quem sofre as maiores conseqüências é você e as pessoas que gostam realmente de você.

Vibre sempre energias positivas:

– O número da sua ficha de atendimento é 80 e ainda estão chamando o número 10? Parabéns!

Isso significa que você terá mais tempo para refletir e pensar em como melhorar sua vida rezando num templo religioso!

Reclamar, ficar levantando para fazer nada, cochichar e falar sobre futilidades é um grande favor que você faz ao baixo astral.

Sim, toda energia trabalhada tem que fluir para algum lugar e graças à lei da afinidade você pode entrar no terreiro com um probleminha e sair com 80 novos problemões.

Seja esperto, vibre sempre energias positivas, em silêncio e no seu quadrado.

Sua consulta terminou? Vá embora:

– Encontros sociais, conversas com parentes, discussões sobre política, religião e futebol ou mesmo matar saudade de conhecidos são coisas para serem feitas em lugares mais apropriados como uma lanchonete, um churrasco de domingo ou mesmo lá na padaria ou no café do supermercado 24 horas.

O baixo astral é persistente e age sempre na sutileza, portanto, quanto menos brechas você der melhor será pra você e para os guias que se esforçaram bastante para buscar soluções no seu atendimento.

Faça por merecer!

Procure saber mais a respeito:
– Há quanto tempo você é assistido num terreiro?

Muito? Parabéns de novo!

Ou você está com medo de responsabilidade ou então está acomodado demais esperando os “banhos da semana”.

Procure cursos, participe dos grupos de estudos, leia um bom livro, vá estudar!

Entendendo mais sobre o assunto aumentam as chances de você fazer mais e melhor.

Os problemas não vão acabar, mas quanto mais desafios você superar nesta vida mais pleno ficará seu espírito e maior será sua contribuição para a evolução dos seres.

Contribua materialmente com seu terreiro:

– Todo terreiro usa velas, pembas, ervas e artigos de charutaria.

Todo estabelecimento consome água e utiliza energia elétrica. Todo local com muita gente precisa ser limpo também na matéria e para isso são utilizados vassouras, panos e produtos de limpeza.

O trabalho espiritual acontece num local físico que precisa ser mantido em ordem para a boa continuidade dos trabalhos.

Converse com os responsáveis pelo seu terreiro e veja como você pode contribuir mesmo que esporadicamente. Ao ver uma caixa de doações não finja que não viu.

Não importa o valor e sim sua boa vontade e compreensão de que o trabalho espiritual é grandioso e deve alcançar seu irmão, o seu próximo.

Não visite:

– Se você está procurando um terreiro por curiosidade, pra ver como é ou pra ver “se é bom”, por favor, não perca seu tempo.

O trabalho espiritual é voltado para quem realmente precisa, tem fé, acredita, trabalha, tem paciência e a compreensão de que tudo que acontece na vida é por puro merecimento.

Quer resultados rápidos, amarrações e garantias?

Procure por telefones nos postes da sua cidade, com certeza tem alguém vendendo o que você procura… só não vá falar que isso é Umbanda ou trabalho religioso porque respeito é o mínimo que um ser humano deve ter.

Confie em você mesmo e tenha fé:

– ninguém é obrigado a ficar em um terreiro onde não se sinta bem, mas ficar indo em vários terreiros ao mesmo tempo é igual a iniciar o tratamento de uma doença em diversos médicos simultaneamente: além de gastar tempo e dinheiro, seu corpo sofre com medicamentos diferentes.

Terreiro não é hotel cuja classificação se faz por estrelas.

É preciso ter fé, acreditar, ser racional e paciente.

Portanto, confie na sua escolha, analise e seja crítico consigo mesmo para não perder o seu tempo, o tempo dos médiuns e o tempo dos guias.

Ir em 7 terreiros diferentes na mesma semana significa que você, no mínimo, ocupou o lugar de outros 6 irmãos que precisam de atendimento. Não seja egoísta.

Precisamos sair da passividade e assumir uma postura mais centrada e inteligente para fazer da nossa Umbanda uma religião de respeito.

Clareza e verdade são boas pra todo mundo, e disciplina, ao contrário do que muita gente pensa, não é escravidão, é liberdade!


Axé Irmãos!


Daniel Nakama
– médium atuante do Centro de Umbanda Carismática

http://www.umbandacarismatica.org.br/


Obs.:
Os destaques são meus.






A tudo o que o irmão escreveu, eu ainda acresço o seguinte:

Normalmente a pessoa quando procura um Templo, dirige-se ao dirigente ( encarnado ) com respeito e trata-o com deferência.

Muitas vezes, essa mesma pessoa quando está diante do médium incorporado, dirige-se ao Guia como se lidasse com uma pessoa qualquer, chamando-o/a por você, e/ou, nem se dando ao trabalho de lhe responder ao cumprimento.
Lembre-se você não está tratando com o médium 
( que, também merecer respeito! ), mas com um Guia que vem e se dispõe a ajudar, por amor; seja ele/a um Caboclo/a, Preto/a Velho/a,... Ou mesmo os da esquerda.



Você pode não ver, mas ali está um Espirito com tanta luz, que só com sua dança é capaz de iluminar tudo à sua volta.



- Digo isto porque posso ver e sei o que vejo. Muitas vezes por trás de um médium mais simples está um Guia todo iluminado.

É justo que recebam um tratamento respeitoso: senhor/senhora, não requer esforço nenhum! É o mínimo, por quem vem para te ajudar!

E para finalizar, entenda, umbandistas não são só os médiuns que incorporam seus Guias de trabalho, mas todo o conjunto que faz de um Templo o que é, um local de Caridade, inclusive você que busca a caridade.

- Você não é umbandista?! É o quê então, e por que não está buscando solução neste "quê" que você é?


- Que nosso Pai Maior nos cubra de bençãos!



O SER ECUMÊNICO






"Não haveria luz se não fosse a escuridão..."





Fundamentalismo ou amor inclusivo?


"(...) Acredito que, desse prisma maduro, não vale a pena morrer nem derramar sangue por causa dos credos, que foram formulados pelos religiosos no transcorrer da História. Muito mais importantes são: o amor divino que Jesus encarna, o despojamento de Buda, a entrega absoluta do Mahatma Gandhi à causa da paz, a pureza de São Francisco de Assis. (...) É preciso lapidar o diamante da nossa vida. Um dia, porém, concluímos o que para os santos é natural como a respiração. Plantar uma árvore é mais importante do que rezas mecânicas. Um abraço de amor vale mais do que a seriedade dos credos que não convencem. É melhor um banho de cachoeira do que os batismos de um formalismo sufocante. Preferível o palavrão de alerta às declarações hipócritas de um amor sem futuro."

(Pastor Jonas Rezende)








Rev. Jonas Neves Rezende

1974 - 1983 
 

"Os dez anos que passei como pastor
na Igreja Cristã de Ipanema marcaram
profundamente a minha vida.
Foi um intercâmbio de idéias, um diálogo de amor.
Cresci com as experiências e contribuições da
Comunidade e dei o melhor de mim mesmo para
os companheiros e amigos 'mais chegados que irmãos'.
Sinto-me, na verdade,
como um dos membros dessa Igreja,
como naqueles anos que já pertencem
àmemória desse grupo muito especial.

(Palavras de Jonas para a ICI)*





O Pastor Jonas Neves Rezende marcou uma época de crescimento na ICI.

Sua palavra instigante formou consciências, destrui tabus,
quebrou barreiras e sinalizou caminhos para uma nova geração
que buscava um sentido maior para a mensagem cristã.
Com ele experimentamos uma releitura mais doce, humana,
e, ao mesmo tempo, cósmica dos Evangelhos.
Um amigo, um Pastor, um Pastor amigo.
Ambos brilhantes.

(Palavras da comunidade - 1995)


Veja mais aqui:
http://icirio.sites.uol.com.br/reforma/pastores.html


* Igreja Cristã de Ipanema.