Praticai o perdão, esse doce sentimento que confere a quem o pratica a mais libertadora paz do coração...
Além de trazer leveza ao coração, o perdão, esse gigante da alma possuí poder sem outro igual, pois transforma tudo aquilo que está no mal sentir e o inverte com os eflúvios amorosos.
Perdoar é aceitar nossa condição de aprendizes, é aceitar que estamos todos na grande escola da Terra, onde lições são acompanhadas de acertos e erros, logo, perdoar é necessário para que se prossiga na jornada.
O ato de perdoar é como liberar um obstáculo no rio da vida, pois aquele que perdoa passa a fluir feito correnteza livre a escoar por leito caudaloso que segue na direção do grande mar.
Portanto, perdoar é necessário à própria vida, tal como o ar que se respira, pois representa lição aprendida que habilita o ser a iniciar nova jornada no universo de possibilidades instrutivas que o sistema adotado por vós oferece na Terra.
Agradeçamos sempre ao Pai Divino e amoroso a oportunidade de encontrarmos com os irmãos que nos trazem as dificuldades, eis que sem estas nós não ficaríamos aptos a avançar na escala evolutiva do aprendizado compulsório que a vida nos proporciona.
Contudo, trazer o coração puro não é acolher qualquer prática que nos magoe, mas sim ter o discernimento necessário a fim de retirarmos dos episódios vividos as mais doces lições, separando o joio do trigo e aceitando que o perdão é o sentimento que se deve aplicar nessa prática fundamental ao crescimento espiritual da alma humana em prova na Terra.
Perdoar, como disse o Mestre Jesus, perdoar quantas vezes? Sete? Ou 70 x 7?
O Mestre deixou-nos este sábio ensinamento, demonstrando que não existem limites para este ato, eis que fundamental à existência da alma, conquanto mais se pratica, mais se avança espiritualmente, eis que libera os entraves que se encontram no curso do nosso rio espiritual, permitindo-nos avanço significativo rumo ao grande mar sagrado que é o Logus de toda a Criação Divina.
Perdoar, perdoar e perdoar...Perdoar ontem, hoje e amanhã...
Perdoar e libertar-se do jugo, tornar a jornada leve e propiciar as mais doces experiências, pois aceitar o erro do próximo é aceitar a própria falibilidade humana, condição intrínseca ao espírito em evolução, cujo privilégio alcança a todos, sem distinção, perdoar e prosseguir, eis a lição!
Um Irmão de fé!
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