01. Na reunião de ontem, o exercício proposto para a semana é ficarmos atentos sempre que o orgulho esteja vindo à tona. Neste momento, as emoções se tumultuam e podemos reagir, como se fosse puro instinto de defesa (próprio do cérebro reptiliano).
Nesta reação, poderemos ser desproporcionais e machucar muito o próximo.
Quando o orgulho pretensamente ferido estiver vindo à tona, tomemos consciência dele (não o neguemos), nos observemos e passemos a respirar profundamente, até passar a vontade de reagir no automático.
Assim, poderemos começar a sentir compaixão por nós mesmos e pelo outro, a quem, às vezes, entregamos nosso poder.
Explicando isto: É muito comum dizer que “o outro” que nos irritou, que nos causou uma grande raiva etc.
É uma baita ilusão esta interpretação, fruto da consciência infantil, ainda pulsando na imaturidade, porque estamos culpando o outro, tentando transferir para outrem o poder que temos de sentir, para retirar nossa responsabilidade no episódio, em vão.
Na realidade, podemos fazer a escolha consciente e madura, por compreender que somos os responsáveis pelas respostas que damos na Vida, inclusive pelas reações súbitas.
O outro é apenas um instrumento, um “anjo instigador” para que vejamos o que há dentro de nós e não queremos ver, nem conhecer e muito menos transformar.
Graças a Deus que temos a capacidade de ver, de conhecer e de nos transformar, por mais que doa ao ego abrir mão de sua posição imatura. Para o ego, sentir e pensar em termos de HUMILDADE lhe parece ser “a morte”.
Puro drama!!! Permitir-nos sentir a vibração da HUMILDADE é acessar um dos sentimentos inatos que o Eu Superior tem a nos oferecer e que representa Vida, com harmonia, beleza, inteireza e Amor.
É questão de treino, em gradativo processo: parar, respirar, observar, mudar, sentir-se bem e entregar-se ao fluxo natural do Amor Maior.
Eis nosso desafio para os próximos sete dias. Empenhemo-nos nele e descubramos que podemos agir diferente e sentir um indizível bem-estar. Corações atentos!!!
Obs.: “Eu superior” é aquela parte em nós que representa o Melhor em nós, a Luz do Cristo presente em cada um, é a parte da alma que é Consciência (onde está escrita a Lei de Deus – vide pergunta 621 de “O Livro dos Espíritos”).
02. A pedidos, eis a prece do Espírito Cáritas, colhida no site Universo Espírita:
PRECE DE CÁRITAS
Psicografada na noite de 25 de dezembro de 1873 pela médium Madame W, Krill, num círculo espírita de Bordeaux, França
Deus nosso pai, vós que sois todo poder e bondade.
Dai a força àquele que passa pela provação.
Dai a luz àquele que procura à verdade.
Ponde no coração do homem a compaixão e a caridade.
DEUS,
Dai ao viajor a estrela guia,
ao aflito a consolação,
ao doente o repouso.PAI,
Dai ao culpado o arrependimento,
ao espírito a verdade,
a criança o guia
ao órfão o pai
SENHOR,
que a vossa bondade se estenda sobre tudo que criaste.
Piedade senhor para aqueles que não vos conhecem,
A esperança para aqueles que sofrem.
Que a vossa bondade permita aos espíritos consoladores
derramarem por toda parte a paz, a esperança e a fé.
DEUS,
um raio, uma faísca do vosso amor pode abrasar a terra.
Deixai-nos beber nas fontes esta bondade fecunda e infinita
e todas as lágrimas secaram, todas as dores acalmar-se-ão.
uma só oração, um só pensamento subirá até vos,
como um grito de reconhecimento e de amor.
Como Moisés sobre a montanha
nos lhe esperamos com os braços abertos
Oh bondade !
Oh beleza !
Oh perfeição !
e queremos de alguma sorte alcançar vossa misericórdia.
DEUS,
Dai-nos a força de ajudar o progresso a fim de subirmos até vos.
Dai-nos a caridade pura.
Dai-nos a fé e a razão.
Dai-nos a simplicidade, que fará de nossas almas…
um espelho onde se refletirá a vossa santa e misericordiosa imagem.
Alimentar a alma de humildade
Ainda surfando na onda da humildade, virtude a ser conscientemente exercitada..., eis uns nutritivos alimentos para a alma:
“Humildade é simplicidade, é naturalidade. (…) Ser humilde (…) é apenas ser simples.
Certas pessoas, para atestar a sua humildade, se dizem insignificantes, esquecidas de esse sentimento depressivo a seu próprio respeito entorpece e anula qualquer atividade sua. A sugestão é algo importante na nossa vida, e aquele que se deprecia, vai-se convencendo da sua incapacidade, perdendo, assim, o estímulo para qualquer investimento. Se a própria pessoa se desvaloriza, se amesquinha diante dos outros, como esperar que alguém lhe dê qualquer incumbência de responsabilidade?
“A justiça começa por casa“, diz o sábio rifão. Ninguém é insignificante; todos têm seu valor. Cada um deve procurá-lo dentro de Si e fazê-lo viver.
(…) Ser humilde é (…) fazer aquilo que está ao nosso alcance, o melhor que pudermos, com todo o nosso amor; para que o talento que nos confiado se multiplique.”
“(…) A humildade (…) é um sentimento que o seu verdadeiro possuidor desconhece, tão natural é a qualidade na sua formação.
Não é humilde quem se esconde para não ser visto, quem recusa aplausos e foge às glórias e aos poderes temporais. A vaidade muitas vezes se recobre com o manto da humildade para enganar os incautos.
O humilde, onde estiver, em meio às honrarias do mundo ou mergulhado na miséria, é sempre o mesmo homem simples, sem vaidade ou revolta pela condição que lhe é dada viver. (…)
“(…) A humildade (…) é um sentimento que o seu verdadeiro possuidor desconhece, tão natural é a qualidade na sua formação.
Não é humilde quem se esconde para não ser visto, quem recusa aplausos e foge às glórias e aos poderes temporais. A vaidade muitas vezes se recobre com o manto da humildade para enganar os incautos.
O humilde, onde estiver, em meio às honrarias do mundo ou mergulhado na miséria, é sempre o mesmo homem simples, sem vaidade ou revolta pela condição que lhe é dada viver. (…)
O mundo não entende o humilde, rebaixa-o (…). O humilde modificou sua expressão na superfície da personalidade porque transformou-se em sua intimidade. (…)
Não interfere na experiência de ninguém, a não ser para auxiliar, havendo receptividade e ocasião conveniente.”
Trechos extraídos das mensagens
“Humildade” e “Paciência – Humildade”,
de Cenyra Pinto, no livro “Vem!…“
“Humildade” e “Paciência – Humildade”,
de Cenyra Pinto, no livro “Vem!…“
Por Janio