2013-06-24
Em vez de afagos, pensamentos; em vez de abraços, perguntas!
Muitas vezes, no interesse de ajudar uma pessoa com certa dificuldade, oferecemos o famoso “ombro amigo”. Brindamos a pessoa com estímulos e afirmações de que o tal problema vai passar e a acolhemos com abraços e afagos na cabeça. E não há quem não goste desse momento, que também é muito importante para todo ser humano.
Esse tipo de comportamento é carinhoso e protetor no sentido de gerar confiança. Mas, no que diz respeito a gerar ação para uma mudança efetiva de vida, esse tipo de atitude não ajuda. Se o objetivo é apenas transmitir afeto, funciona. Mas, se é gerar permissão e estímulo para a pessoa evoluir diante do impasse, o melhor é questionar o que está ocorrendo e o que a pessoa pode fazer diante disso.
Em vez de afagos, pensamentos. Em vez de abraços, perguntas. E deixar todo o carinho para um momento de comemoração ou de simples troca de afeto. Não precisamos criar o hábito de transmitir carinho diante das dificuldades. Isso apenas ensina a fugir daquilo que realmente precisa ser enfrentado.
Por Gabriel Carneiro Costa