2013-06-24

AS BANDEIRAS BUDISTAS







Todos conhecemos o costume budista de pendurar bandeiras de orações em locais sagrados, como as cumeadas das montanhas dos Himalaias, os templos, as pontes suspensas, para abençoar a paisagem, promover a paz e espalhar a felicidade e a boa sorte a todos os seres do mundo.





Existem 2 tipos de bandeirinhas de oração: as mais frequentes horizontais Lung Ta, que significa “Cavalo de Vento”, e as verticais Darchor que significa “boa sorte para todos os seres vivos”, normalmente penduradas num poste.

Todas as bandeiras de orações aparecem em sets de 5 cores. Estas cores simbolizam os elementos e estão ordenadas da seguinte ordem: Azul (céu), Branco (água), Vermelho (fogo), Verde (ar), Amarelo (terra), os elementos que quando equilibrados são necessários para criar harmonia na vida e no mundo.
No centro da bandeira está, muitas vezes, representado o Lung Ta, o Cavalo de Vento, rodeado de várias versões dos mantras mais sagrados dos budistas e de outros símbolos auspiciosos.





Curiosamente, ao contrário do que é comum noutras partes do mundo, as orações não são pedidos individuais das pessoas para os deuses, como os bilhetinhos deixados no muro das lamentações em Jerusalém, ou as velinhas acendidas em Fátima.
As bandeirinhas de orações Tibetanas, são mantras lançados ao vento que os budistas tibetanos acreditam que serão transportados pelo Lung Ta a todos os cantos do mundo, espalhando a boa vontade e a compaixão por todas as pessoas.

As orações Tibetanas são renovadas quando se penduram novas bandeirinhas ao pé de antigas, simbolizando as mudanças que a vida traz e o reconhecimento de que todos os seres fazem parte de um grande ciclo em permanente evolução.