[...] O medo é um elemento que faz parte de todo problema. Precisamos lançar fora toda tentação de ficar assustado, e reconhecer que o homem, a expressão do Amor infinito, não pode assustar-se, assim como não se pode inculcar medo ao Amor.
O medo é uma ficção, sem origem nem energia, e nunca pode influenciar o homem de Deus. Se nos apegarmos a esse fato, apagamos o quadro do medo.
Depois, precisamos compreender que a verdadeira função é uma atividade da Mente Divina. Essa Mente não pode estar sonolenta ou estática; ela acha-se eternamente ativa e se expressa na ideia da Mente, o homem. De maneira que as funções do homem verdadeiro não podem se desarranjar, porquanto manifestam a ação impecável de Deus. Paulo deve ter discernido algo a esse respeito quando disse, nas palavras constantes em Atos: “Nele (em Deus) vivemos, e nos movemos, e existimos.”
O fato de que toda atividade emana por inteiro da Mente destrói a falsidade relativa a funcionamento material, e a consciência se ergue acima do problema físico. Em seguida, vem a cura. É da máxima importância compreender que nosso objetivo não consiste em curar a matéria, mas em corrigir o pensamento. O problema básico nunca está no corpo, porque o corpo apenas exterioriza aquilo em que acreditamos.
Quando eliminamos a doença, por nos dirigirmos à mente perturbada, sem prestar atenção ao corpo, provamos que só o pensamento cria o sofrimento. Não oramos para que alguma parte do corpo funcione corretamente. Em vez disso discernimos, através do sentido espiritual, que nosso verdadeiro “Eu” é a imagem de Deus.
Essa verdade anula a disfunção, e a ação física normal entra em atividade. Desse modo, podemos dizer que Deus controla o corpo material, muito embora Ele esteja consciente apenas daquilo que é espiritual. [...]
John H. Williams
Essa verdade anula a disfunção, e a ação física normal entra em atividade. Desse modo, podemos dizer que Deus controla o corpo material, muito embora Ele esteja consciente apenas daquilo que é espiritual. [...]
John H. Williams