2014-01-10

O QUE É A COMPAIXÃO?








Compaixão (do latim compassione) pode ser descrito como uma compreensão do estado emocional de outrem; não deve ser confundida com empatia.

A compaixão frequentemente combina-se a um desejo de aliviar ou minorar o sofrimento de outra pessoa, bem como demonstrar especial gentileza com aqueles que sofrem. A compaixão pode levar alguém a sentir empatia por outra pessoa.

A compaixão é frequentemente caracterizada através de acções, na qual uma pessoa agindo com espírito de compaixão busca ajudar aqueles pelos quais se compadece.

A compaixão diferencia-se de outras formas de comportamento prestativo humano no sentido de que seu foco primário é o alívio da dor e sofrimento alheios.

Actos de gentileza que busquem principalmente conceder benefícios em vez de aliviar a dor e o sofrimento existentes, são mais correctamente classificados como actos de altruísmo, embora, neste sentido, a compaixão possa ser vista como um subconjunto do altruísmo, sendo definida como o tipo de comportamento que busca beneficiar os outros minorando o sofrimento deles.


Definição do Wikipedia para a Compaixão

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O Que é Compaixão [ Para o Budismo ]?


Através da prática diligente, do proporcionar compaixão e bondade amorosa a todos os seres vivos, do condicionamento da mente para evitar apegos e eliminar karma negativo, os budistas acreditam que finalmente alcançarão a iluminação.

Quando isso ocorre, eles são capazes de sair do ciclo de morte e renascimento e ascender ao estado de nirvana.

O nirvana não é um local físico, mas um estado de consciência suprema de perfeita felicidade e liberação.

É o fim de todo retorno à reencarnação e seu compromisso com o sofrimento.

O conceito de sofrimento

O Buda Shakyamuni ensinou que uma grande parcela do sofrimento em nossas vidas é auto-infligido, oriundo de nossos pensamentos e comportamento, os quais são influenciados pelas habilidades de nossos seis sentidos.

Nossos desejos – por dinheiro, poder, fama e bens materiais – e nossas emoções – tais como, raiva, rancor e ciúme – são fontes de sofrimento causado por apego a essas sensações.

Nossa sociedade tem enfatizado consideravelmente beleza física, riqueza material e status. Nossa obsessão com as aparências e com o que as outras pessoas pensam a nosso respeito são também fontes de sofrimento.

Portanto, o sofrimento está primariamente associado com as ações de nossa mente. É a ignorância que nos faz tender à avidez, à vontade doente e à ilusão.

Como conseqüência, praticamos maus atos, causando diferentes combinações de sofrimento.

O Budismo nos faz vislumbrar maneiras efetivas e possíveis de eliminar todo o nosso sofrimento e, mais importante, de alcançar a libertação do Ego do ciclo de nascimento, doença e morte.

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O Que é Compaixão


Muita gente, talvez a maioria das pessoas, confunde compaixão com pena. Mas uma coisa não tem nada a ver com outra.

Sentir pena de algum ser ou do que quer que seja, significa que estamos nos sentindo numa condição superior à daquele ser, no sentido de que nos encontramos em uma situação melhor do que a dele, por não estarmos passando pelo mesmo sofrimento que ele vive naquele momento.

E nesse caso, geralmente nos permitimos algum tipo de julgamento quanto a esse ser, ou mesmo quanto à situação que originou esse sofrimento.

Ter compaixão, no entanto, significa colocar-se incondicionalmente ao lado do outro, sem qualquer tipo de julgamento quanto à situação que ele está vivenciando, sem nenhum outro sentimento que não seja o de propiciar alívio à situação na qual aquele ser se encontra.

Compassividade é portanto um abrir incondicional do próprio coração, uma doação incondicional da própria energia, para que o outro ser consiga superar suas dificuldades, desde que ele aceite receber esta energia.


Por Robson Oliveira

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O QUE É TER COMPAIXÃO... O QUE É TER COMPAIXÃO...

O que é ter Compaixão? à Que é Compaixão?? Silêncio; à Doação???

Um Monge aproxima-se e senta-se numa almofada de cor púrpuro-dourada.

Assume a posição de Lotos, e assim permanece em silenciosa meditação.

Em sua postura meditativa e silenciosa, iniciou uma tarefa:
“Abriu-se ao Mundo à Aos movimentos criativos do Universo...”

No 1º Ato, “O de Inspirar,”
desejou absorver a dor do Mundo e desejou transmutá-la!
Antes do 2º Ato “Devolveu a Paz no Expirar!
Uma atitude silenciosa de compaixão...

Um 2º Monge entra em meditação!...
Permanece de pé, braços abertos,
na entrega ao Universo do que tem de mais puro;
Sua Essência devolve ao Mundo em sua Vibração Crística.
No Amor, inicia o Mantra da Consolação ao fazer ecoar o Eco de suas Palavras.
Na Vibração do Gongo Interno, une-se a todas as essências

O 3º deita-se de bruços,
Imóvel por horas, nada pronuncia; nada externa;
apenas escuta o que o Universo/Terra fala; e sabe dos seus sofrimentos.
Após exaustivas horas, levanta-se... E faz ressoar o Sino convidativo do Mosteiro.
Abrem-se as Portas do Mosteiro e a do seu Coração...
Compaixão não se ressume somente em pensar e sentir;
à É tornar ativo os sentimentos; à É Obra...
Compaixão é uma Ação Positiva do Amor...

O Monge
Canalização: Maju
Copyright Maju ; Todos os Direitos Reservados



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O que é Compaixão No Espiritualismo


NENHUM SER HUMANO PODE ENCONTRAR A FELICIDADE ENQUANTO A SEU LADO EXISTIR O SOFRIMENTO DE OUTROS SERES !


Sim, porque como provavelmente é claro para a maioria das pessoas, tudo o que o ser humano faz, atrás do que corre, em troca do que ele acaba desgastando sua vida, nada mais é do que a busca da felicidade, da tentativa de ser feliz neste mundo. E para isso ele não mede esforços.

Nada vê à sua frente. Abre mão de inúmeras coisas em troca de outras que ele, sabe lá por qual critério, definiu como sendo aquilo que o conduzirá à felicidade.

No entanto, à medida que vai conseguindo todas essas coisas, percebe que a tão sonhada felicidade não acontece, e então passa a desejar outras, e outras, e outras, e assim indefinidamente.

E nesse processo, enquanto corre desesperadamente atrás da felicidade, quantas pessoas, animais, plantas, e o seu próprio meio ambiente ele sacrifica.

Nada que estorve seu projeto pode ficar no caminho. E ele a tudo afasta, sem se preocupar com o que está fazendo, e muito menos com as consequências do que está fazendo, para si e para os outros.

A felicidade só poderia realmente existir se todas as pessoas, todos os seres, pudessem participar dela. Se cada ser humano, cada animal, cada planta, cada mineral, são todos parte de uma única Essência Cósmica Universal, tudo o que acontece a uma dessas partes, reflete no Todo.

Assim, se somente alguns seres promovem o bem para si, esquecendo os demais, estão apenas acentuando o desequilíbrio da Grande Engrenagem do Universo. Para que fosse possível a ocorrência da felicidade, esta deveria abranger todos os seres, quando então não haveria qualquer tipo de desequilíbrio ou desarmonia.

As pessoas sonham coisas diferentes. Portanto, para falar em felicidade, devemos sair do âmbito do material. Felicidade tem que ser algo comum a todos.

Nesse sentido, não pode estar ligada a coisas materiais, mas sim e tão somente ao processo de autodesenvolvimento do indivíduo, quando então cada ser descobre efetivamente a sua Essência Divina, e a partir daí lhe são reveladas as leis que deverão nortear, a partir de então, seus pensamentos, atitudes e ações.

Essas leis é que são comuns. E só a partir de objetivos comuns, e leis comuns a todos, é que pode haver uma só direção, é que todos podem chegar ao mesmo lugar.

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O que é Compaixão?

A partir do enfoque aqui apresentado com relação ao conceito de Felicidade, vamos tratar agora do conceito de Compaixão.

Muita gente, talvez a maioria das pessoas, confunde compaixão com pena. Mas uma coisa não tem nada a ver com outra.

Sentir pena de algum ser ou do que quer que seja, significa que estamos nos sentindo numa condição superior à daquele ser, no sentido de que nos encontramos em uma situação melhor do que a dele, por não estarmos passando pelo mesmo sofrimento que ele vive naquele momento.

E nesse caso, geralmente nos permitimos algum tipo de julgamento quanto a esse ser, ou mesmo quanto à situação que originou esse sofrimento.

Ter compaixão, no entanto, significa colocar-se incondicionalmente ao lado do outro, sem qualquer tipo de julgamento quanto à situação que ele está vivenciando, sem nenhum outro sentimento que não seja o de propiciar alívio à situação na qual aquele ser se encontra.

Compassividade é portanto um abrir incondicional do próprio coração, uma doação incondicional da própria energia, para que o outro ser consiga superar suas dificuldades, DESDE QUE ELE ACEITE RECEBER ESSA ENERGIA.

E é nessa linha que vamos apresentar algumas reflexões.

Na nossa atribulada vida diária, é comum nos defrontarmos com inúmeras situações infelizes, que até chegam a nos comover, e muitas vezes, chegar às lágrimas.

Ficamos tão condoídos, tão amargurados, tão contritos com o que vemos, e nos aborrecemos tanto, ao ponto de ter o nosso dia comprometido.

No entanto, não fazemos absolutamente nada com relação ao fato que originou nossa reação.

ISSO É SENTIR PENA!

Julgamos, avaliamos, nos revoltamos, nos posicionamos, etc., e cruzamos os braços, e voltamos às nossas tarefas diárias, aos nossos compromissos, à nossa família, aos nossos afazeres, como se a vida pudesse continuar normalmente, apesar daquilo.

Compaixão não é isso

A compaixão exige de nós uma atitude, uma ação. Exige que nos coloquemos na situação em questão, e que nos ofertemos, ou a algo de nós mesmos, para que essa situação se resolva. Exige que estejamos presentes, que sejamos atuantes, que nos posicionemos.

Exige, enfim, a nossa DISPONIBILIDADE PARA OFERTAR ALGO DE NÓS MESMOS PARA QUE A SITUAÇÃO EM QUESTÃO SE RESOLVA, E QUE AQUELE SER NELA ENVOLVIDO POSSA FINALMENTE SAIR DAQUELE PROBLEMA.

SERÁ QUE ALGUMA VEZ PARAMOS PARA AVALIAR AS COISAS DESSA MANEIRA?

Talvez não, porque isso provavelmente nos incomodará terrivelmente. Por que? Porque exigirá que saiamos do nosso comodismo, da nossa indiferença, do nosso descompromisso, da nossa ” piedade descomprometida “, que não leva a nada, a não ser ao fortalecimento do nosso ego, porque então pensamos:

Como somos bons! Sentimos pena! Somos capazes de nos comover ante o sofrimento do outro! O mundo não precisa das nossas lágrimas. Ele já as tem demais! Mas há ainda um outro aspecto relativo à compaixão: é a profunda compreensão e consequente comunhão com o sofrimento do outro.

É o estabelecer uma sintonia energética, que nos torne capazes de realmente dividir com o outro suas dores, não no sentido de entrarmos nós naquela energia de sofrimento, mas de criar um cordão energético que puxe o outro para fora de sua dor.

É exatamente por isso que a compaixão exige de nós uma ação. Porque procurando sentir o sofrimento do outro, a ação para procurar resolver a situação acaba surgindo naturalmente.

Aqui é importante ressaltar a atitude daquele para o qual ofertamos o auxílio, que deverá ser a sua atitude pessoal de busca. A pessoa precisa querer ser ajudada, precisa querer reagir, caminhar.

Precisa estar disposta a abrir-se também, para receber a energia do outro. Essa abertura é fundamental. Sem ela, nenhuma ação efetiva é possível, ou melhor, essa ação até pode ocorrer no âmbito externo, mas jamais atingirá o ser interior, que é exatamente aquele que pode LEVANTAR-SE E CAMINHAR !


Autor desconhecido.

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O que é compaixão [ No Espiritismo]?


Quanto mais compaixão tivermos pelos outros, mais nossa visão de mundo se expandirá. Toda criatura digna tem como característica comum a compaixão.

A compaixão não considera as vestes físicas. Encoraja homens e mulheres, adultos e crianças, europeus e asiáticos, a descobrir sua essência real, a reencontrar suas necessidades naturais e a expressar sua unicidade como seres humanos.

A partir daí, todos se favorecem, não apenas por terem maior liberdade de agir e pensar, mas também por terem autonomia de modificar suas vidas, modificando sua mentalidade.

A compaixão e a sensibilidade são partes do amor cristão e ferramentas eficazes para entrarmos em contato com o que os outros sentem e escutá-los com atenção silenciosa.

Só podemos expressar autêntica compaixão se utilizarmos uma atmosfera de aceitação e respeito pelas dificuldades alheias. Dessa maneira podemos penetrar e tocar o Espírito de outra pessoa.

Quanto mais compaixão tivermos pelos outros, mais nossa visão de mundo se expandirá. Toda criatura digna tem como característica comum a compaixão.

“(…) Que os antigos tenham visto no Senhor do Universo um deus terrível, ciumento e vingativo, isso se concebe; na sua ignorância, emprestaram à divindade as paixões dos homens.

Mas não está aí o Deus dos cristãos que coloca o amor, a caridade, a misericórdia, o esquecimento das ofensas no lugar das primeiras virtudes: poderia ele próprio faltar às qualidades das quais faz um dever? Não há contradição em atribuir-lhe a bondade infinita e a vingança infinita?

Dizeis que antes de tudo ele é justo, e que o homem não compreende sua justiça, mas justiça não exclui a bondade, e ele não seria bom se consagrasse penas horríveis, perpétuas, à maior parte das suas criaturas (…)”.

Alguns dicionários oferecem as palavras pena e dó como vocábulos de significação semelhante ao termo compaixão. No entanto, há diferença considerável entre elas.

A base do aspecto conceitual da pena e do dó tem profunda ligação com uma restrita forma de ver, ou seja, o sentimento do indivíduo estaria confinado a uma linha horizontal, enquanto a compaixão estaria vinculada a uma atuação vertical.

Se nos expressamos utilizando essa alegoria de linhas geométricas, é para bem elucidar os limites em que todos nós estamos circunscritos, em se tratando do campo do sentimento e da emoção.

Ter dó aprende-se socialmente; quando temos dó ou pena de alguém é porque acreditamos que essa criatura é impotente e inferior e que, sem a nossa ajuda, não será capaz de resolver sua problemática existencial. Em outras palavras, subentende-se: “sinto-me mais poderoso, importante, eficiente e superior em relação a ela”.

Por outro lado, o sentimento de compaixão provém das profundezas da alma, envolve o sofredor em um clima de generosidade, utilizando como forma de ajuda a solidariedade.

Na atitude compassiva, a criatura vê o necessitado de igual para igual, sem nenhuma distinção, e percebe que ele precisa de uma mão amiga naquele momento circunstancial e aflitivo de sua vida.

Ter compaixão é lembrar que a dor do outro poderia ser sua. É reconhecer o sofrimento do próximo e ajudá-lo a superar o momento difícil. A compaixão está intimamente ligada à ação.

O grande “pecado” que ocorre nos dias atuais entre os povos e raças e, da mesma forma, em todas as áreas dos relacionamentos humanos é a indiferença e a insensibilidade com a condição aflitiva dos seres humanos.

A insensibilidade é a mais vil transgressão das leis naturais, porque ela corrói e destrói o modo solidário de ser e viver, não só em família, mas também em sociedade.

A alegoria evangélica que o Mestre Jesus fez das sementes que caíram ao longo do caminho, entre os espinhos e sobre pedregulhos, nos faz recordar os relacionamentos que não germinam sufocados pela frieza e pela superficialidade que frequentemente existem entre os seres humanos.

Um olhar atencioso e um abraço carinhoso curam mais do que inúmeras caixas de remédios – o amor expressado dissipa toda e qualquer enfermidade.

Através dos olhos da alma podemos identificar com maior nitidez as aflições e dores escondidas nos outros e, dessa forma, reconfortá-los ou acalentá-los com os braços da compaixão.

Fonte: extraído do livro: Os prazeres da alma,
de Francisco do Espírito Santo Neto,
ditado por Hammed – Editora Boa Nova
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