Por que será que a palavra que fere nunca é esquecida e que a acarinha, docemente, pode passar despercebida?
Por que será que nessa vida quanto mais tentamos dar menos conseguimos agradar?
Por que as pessoas têm tão pouca paciência e com isso tratam com displicência quem nunca deveriam tratar?
Por que será que elas não dão valor a quem conseguem conquistar e geram tanta dor em quem dizem amar?
Por que essas mesmas pessoas, num ato falho, não conseguem perceber que a palavra que fere pode, aos poucos, fazer desaparecer sentimentos profundos que foram oriundos de palavras doces e atitudes carinhosas?
A palavra é uma forma preciosa do ser humano se expressar, um meio de comunicação que não deveria machucar.
A palavra é uma maneira de alcançar um coração tanto na hora de amar quanto na hora de causar decepção.
Por isso seja atento a tudo que vai dizer, pois o tempo não apaga as palavras como pode parecer, aliás, o tempo insiste em faze-lá sobreviver e o que é dito, quase sempre, torna-se impossível de esquecer.
Silvana Duboc