CCIR/RJ
A Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) é formada por umbandistas, candomblecistas, espíritas, judeus, católicos, muçulmanos, malês, bahá’í, evangélicos, hare Krishnas, budistas, ciganos, wiccanos e agnósticos. Também são membros da comissão o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o Ministério Público e a Polícia Civil.Os religiosos da Umbanda e do Candomblé, em março de 2008, formaram a CCIR. Até hoje, já produzimos três vezes a ‘Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa’. No primeiro ano, conseguimos colocar 20 mil pessoas nas ruas. No ano seguinte, o número foi quatro vezes maior. Em 2010, 120 mil pessoas lotaram a Praia de Copacabana.
O movimento “Eu Tenho Fé!”, coordenado pela CCIR, não possui fins lucrativos. Essa mobilização se formou a partir de alguns fatos que aconteceram na cidade do Rio de Janeiro. Entre os mais graves:
Traficantes de drogas invadiram barracõe s, quebraram imagens e ameaçaram de morte os religiosos de matrizes africanas que não quiseram se converter ao Evangelho.
Em comunidades dominadas pela milícia, os líderes começaram a perseguir os religiosos.
Uma mãe perdeu, provisoriamente, a guarda do filho caçula porque a juíza entendeu que ela não tinha condições morais de criar a criança por ser candomblecista.
Um terreiro, em plena Zona Sul da cidade, foi invadido e depredado por quatro fanáticos neopentecostais.
Também sofremos uma inquietação em assistir todos os dias a televisões, rádios e jornais demonizarem tudo aquilo que não entendem. Concessões públicas usadas para fomentar o ódio e o preconceito.
A CCIR construiu o Fórum de Diálogo Inter-religioso e elaborou a base do Plano Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. As propostas foram entregues ao então presidente Luis Inácio Lula da Silva, no dia 2 0de novembro de 2008, no Rio de Janeiro. Estamos trabalhando para que o plano vigore em todo Estado Brasileiro.
Com a participação na CCIR, em pouco tempo, a Polícia Civil do Rio de Janeiro transformou-se em modelo para o resto do País, ao atualizar o sistema de registro de ocorrências com a Lei 7716/89 (Lei Caó), que prevê pena de um a cinco anos de reclusão para crimes praticados contra religiosos.
A CCIR distribuiu, em todas as delegacias, igrejas, templos, centros e terreiros, o Guia de Luta contra a Intolerância Religiosa e o Racismo. A cartilha foi elaborada pelo professor e coronel da Reserva da PM Jorge da Silva, com a finalidade de orientar a sociedade civil diante de um caso de intolerância religiosa.
Paralelamente às manifestações, a CCIR atua com representações na Justiça para garantir o direito das vítimas. A comissão, logo após sua fundação, crio u um programa para atendimento às vítimas de intolerância religiosa. Até setembro de 2010, foram 118 casos atendidos. Temos 69 processos tramitando na Justiça.
Em setembro de 2010, a CCIR enviou uma carta-compromisso para os dois presidenciáveis do segundo turno. A então candidata Dilma Rouseff respondeu à carta, comprometendo-se que “O fortalecimento da democracia política, logrado nos últimos anos, será mantido e consolidado pela garantia irrestrita da liberdade de imprensa e de expressão e da liberdade religiosa”.
Todo o trabalho da Comissão e do Fórum Inter-religioso é desenvolvido voluntariamente por seus membros e participantes. Não há apoio governamental nem de políticos.
O que é a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR)?
A Comissão é a união de várias religiões e etnias - umbandistas, católicos, judeus, candomblecistas, hare Krisnas, evangélicos, muçulmanos, malês, bahá’í, ciganos, kardecistas, wiccanos, agnósticos - de diversas instituições e segmentos que compartilham a fé pelo fim da intolerância religiosa.
Como atua a CCIR?
Atua na luta pela liberdade religiosa e garantia de um Estado laico, onde cada cidadão tenha o direito garantido de professar a sua fé livremente.
Onde é a sede da CCIR e do Fórum de Diálogo Inter-religioso?
Fica na Rua Sampaio Ferraz, 29 – Estácio – Rio de Janeiro – RJ – Brasil.
Qual dia da semana acontece a reunião da CCIR e do Fórum de Diálogo Inter-religioso?
Todas quarta-feira, às 16h.
Como posso participar do Movimento “Eu Tenho Fé”?
Mobilizando para a “4ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa”, no dia 18 de setembro de 2011, às 10h, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Você também pode participar das reuniões da CCIR.
Sou vítima de intolerância religiosa e preciso de apoio jurídico. Como devo proceder?
Primeiramente, procure uma delegacia e faça o registro de ocorrência. Em seguida, você deve ir até uma reunião da CCIR e expor seu caso. O corpo jurídico da CCIR irá orientar como agir. Se você morar em outro estado, mande um a mensagem para CCIR através do site www.eutenhofe.org.br, pois a coordenação jurídica entrará em contato para orientar sobre os próximos procedimentos.
Moro em outro estado. Posso participar da CCIR?
Sim, claro. Entre em contato com a CCIR pelo site www.eutenhofe.org.br ou pelos telefones: (21) 2232-7077 / (21)2232-5128. A sede da CCIR fica no Rio de Janeiro, mas a Caminhada atrai religiosos de todo Brasil. A mobilização e o acompanhamento das vítimas não ficam restritos ao Rio de Janeiro.
Não tenho religião. Posso participar do Movimento “Eu Tenho Fé”?
Sim. Todos os cidadãos que acreditam num Estado onde cada indivíduo possa professar sua fé, independente de religião, pode participar do Movimento “Eu Tenho Fé”.
***<>***<>***<>***<>***<>***<>***<>***
Comissão de Combate a Intolerância Religiosa- CCIR
BLOG:
http://www.eutenhofe.org.br/contato
Comissão de Combate a Intolerância Religiosa- CCIR
|
BLOG:
http://www.eutenhofe.org.br/contato
Obs.: Todos os direitos do material aqui exposto são reservados e pertencentes ao CCIR.