...o respeito por tudo e todos....
Evoluímos a cada instante da nossa vida, tornamo-nos mais atentos aos sentidos manifestos em nossos corpos, assim como também ao que estamos pensando, ao que estes pensamentos geram, em nossas atitudes e escolhas...
Quanto mais meditamos e adentramos em nossa essência vamos nos purificando, nos tornando mais atentos a tudo em nossa volta e assim vamos realizando mudanças.
Uma vez li que a medida que vamos entrando na Espiritualidade vamos aos poucos nos tornando “vegetarianos” naturalmente porque vamos ficando mais leves e a nossa energia fica mais amorosa e então não conseguimos mais ingerir alimentos pesados, pois começamos a sentir mais a liberdade de viver e sentir o Ar que respiramos visitando todos os nossos órgãos internos, a corrente sanguínea em movimento harmônico sem obstáculos, a musculatura relaxada sem dores e uma disposição dia e noite para realizar a paz dentro e fora de nos mesmo.
Mas a escolha de ser ou não ser vegetariano deve ser vivenciada dentro de cada um, e só se alcança este estado sendo verdadeiro consigo mesmo.
Lembro-me de que quando era criança meus pais me colocavam como obrigação comer carne, mas eu não gostava, sentia certo enjôo, mas como amamos nossos pais, tias, madrinhas, enfim... Acabamos passando por cima dos nossos verdadeiros sentidos, não escutando as mensagens e aprendendo a conviver com as moléstias até nos esquecer o ponto primordial o início da origem delas.
Certo dia uma amiga me disse que não entendia o motivo de em alguns dias sentir-se muito indisposta e com tonturas.Acreditava que fosse por stress muito trabalho. Então perguntei qual é sua preferência alimentar e ela me disse muito “chantilly” doces e pães com nata e queijo. Conversamos sobre uma experiência de ela mudar a alimentação sair dos doces e chantilly e natas....e começar a comer mais fibras alimentos integrais e mel. Bom, ela disse que em uma semana já notou a diferença e conseguiu melhorar gradativamente. Os sintomas sumiram, e, claro que já tinha sido orientada pelo o médico da família, pois tinha parentes com diabetes.
Certo podemos citar muitos casos nossos, de pessoas próximas ou nem tanto que melhoram a saúde com os cuidados alimentares.
O difícil é a troca de hábitos e costumes se não houver um crescimento espiritual.
O desenvolvimento espiritual ocorre conforme a entrega pessoal, no momento de cada um.
O caminho é igual para todos mas cada um está no estágio certo para o seu aprendizado e ninguém é melhor ou pior, tudo está ligado: “O Todo está no Um, assim como o Um está no Todo”, mas um bom termômetro para saber se o caminho vivente é realmente puro é olhar á sua volta: que tipo de alimentação é digerida e como é vivenciado o amor? Como ele se manifesta em tudo e em todos que estão nele.
Só posso colocar o que vivenciei e vivencio, entendendo que quanto mais caminhamos para a Luz, mais vamos nos desprendendo do alimento material e vamos nos alimentando de Amor paz e harmonia e, principalmente respeito por todos os seres da Natureza, da nossa Bendita Mãe Terra!
Maria Elisete de Azevedo Welter