2011-10-28

MENSAGEM DE UM PAI TOMÉ







Contou-nos o Paizinho Tomé que, na Colonização do Brasil, ele foi um escravo.

Nesta época, a “fiazinha” que lhe serve de instrumento 
( médium ), foi filha dele.

Mas que, ele era casado com uma Senhora, que era parteira, benzedeira, curandeira e por esta razão, como ela servia às Senhoras donas de escravos, por questão até mesmo de um certo receio e respeito, sua esposa não era escrava; transitava livremente aos chamados para atendimento de cura com ervas, nos atendimentos como parteira e  nas benzições. 

Logo, a “fiazinha” que sempre acompanhava sua “mãezinha” nos atendimentos, também não era escrava. 

Que nós morávamos numa região que tinha mar. Não nos revelou, precisamente o lugar. 

Que Ele ( Paizinho Tomé ) nos acompanha de longas datas. Nos protege e nos orienta.

Hoje, ele é “UM BATEDÔ DE JESUS”, isto é, deixa que os espíritos que querem se vingar por terem sido escravizados, não em outras pessoas, mas nele ( Paizinho Tomé )  que toma a forma que for preciso,  para que a “vingança” seja “nele”, como uma oportunidade de sentir o que JESUS  sentiu, ao ser crucificado, açoitado, cravejado, esbofeteado na Cruz.

Perguntamos a Paizinho Tomé, porque ele faz isto, sendo ele também um ex-escravo, que já apanhou muito. 

Sua resposta foi de amor e muita sabedoria: “não quero que ninguém mais sofra como nós, por isto, prefiro ajudar meus irmãos a irem para planos espirituais melhores, do que vê-los até hoje, esperando por uma vingança.”


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