2011-10-28

FALANDO SOBRE MÉDIUNS








Todos os seres humanos são portadores da mediunidade, que nada mais é que o canal psíquico pelo qual recebemos as influências boas ou más dos espíritos desencarnados.


No entanto, nem todos têm a missão de desenvolver e praticar esta mediunidade. Aos que têm esta missão denominamos médiuns.


Existem vários tipos de mediunidade:


Vidência e a clarividência, a vidência é quando o médium ele mesmo sem interferências de espíritos, têm a visão do mundo invisível, a clarividência é quando o espírito do médium é projetado no mundo astral, o que chamamos de desdobramento, é uma vidência com alcance mais profundo podendo estender-se no espaço e até no tempo.


Audiência e a clauriaudiência, na audiência o médium sente a voz aparecer na intimidade d o seu ser (uma voz dentro de sua cabeça), já na clauriaudiência ele houve a voz clara no exterior (no ambiente em que está).


Psicografia mecânica ou intuitiva, a mecânica o braço do médium é tomado pelas entidades que o usam para escrever, a intuitiva aonde é feito praticamente um ditado através da intuição.


Psicofonia onde a entidade só toma as cordas vocais do médium e fala através do mesmo.


Incorporação, é quando aparentemente o médium é tomado pela entidade, fique claro ele o espírito não consegue tomar o corpo de outra pessoa, retirando totalmente o espírito encarnado do seu corpo.


O que ocorre é que o médium e o espírito se comunicam de perispírito a perispírito, mente a mente, dando a impressão que está incorporado.

A mediunidade não é um carma como muitos dizem, é uma possibilidade de crescimento espiritual, é uma missão.


Ser médium de Umbanda ou Kardescista é assumir a responsabilidade espiritual junto aos seus mentores, é antes de tudo um sacerdócio, é tornar-se um templo vivo.


Muitos podem desenvolver a mediunidade, mas poucos conseguem levar a êxito sua missão, pois requer equilíbrio físico, mental e emocional e para obterem isto é necessário realizar um trabalho interior constante, não ser radical, não ter idéias pré determinadas, ser honesto e jamais cobrar qualquer coisa, seja em valores ou em troca de favores para praticar o socorro dos irmãos.


Todo médium que se vangloria, se assoberba ou usa a mediunidade como fonte de renda, fatalmente estará fadado a mistificação e tornar-se-á uma presa fácil das forças do mal.


Se o médium tiver consciência do seu trabalho ele será sempre amparado pela LUZ, a luz nunca abandona seus filhos.


O médium é antes de tudo um GUERREIRO DA LUZ.




Texto elaborado com a colaboração de Washington de Oxossí.