"O Sagrado está em tudo na existência, seja na forma de eventos ou objetos, pessoas, animais ou plantas, nos lugares e nas circunstâncias. Só quem não está em perfeita sintonia com o verdadeiro valor da vida não consegue perceber a perfeição que se expressa em cada situação com a qual a pessoa humana pode se associar.
Aqueles que não se permitem integrar-se ao que pode os conectar com o aspecto Superior e Divino que permeia à teia existencial não conseguem compreender o significado mais profundo de se estar vivo e de se perceber-se como parte da mesma teia. Desta forma, não há como alguém se compenetrar no que certamente haveria de revelar-lhe suas próprias interiores finalidades sem que este alguém possa deixar manifestar através de si ao que dá significado à sua natureza e ao seu papel perante a sociedade e o mundo como um todo.
Ver o Sagrado é usar de outras habilidades que não apenas o que o cérebro físico e os órgãos corporais permitem que se perceba mais diretamente. Ver através de percepções que transcendem ao que se restringe ao corporal, bem como ao que é inspirado por intuições inferiores, calculado por medidas que o raciocínio linear sustenta e sentido segundo as maneiras de se emocionar, que traduzem o que a materialidade estimula alguém a sentir, leva a pessoa humana a transpor certas barreiras (Saint Germain)".
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