“A modernidade líquida em que vivemos traz consigo uma misteriosa fragilidade dos laços humanos – um amor líquido.
A insegurança inspirada por essa condição estimula desejos conflitantes de estreitar esses laços e ao mesmo tempo mantê-los frouxos.
É um amor a partir do padrão dos bens de consumo: mantenha-os enquanto eles trouxerem satisfação e os substitua por outros que prometem ainda mais satisfação.
Na sua forma ‘líquida’, o amor tenta trocar a qualidade por quantidade – mas isso nunca pode ser feito.
É o amor um espectro de eliminação imediata e, assim, também de ansiedade permanente, pairando acima dele.”.
Zygmunt Bauman.
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