Átila Alexandre Nunes e o deputado Átila Nunes reuniram-se com o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e vários outros juízes, solicitando agilização dos processos em tramitação naquela Corte que tratem de casos de intolerância religiosa.
Segundo Átila Alexandre Nunes, coordenador do Movimento da Juventude Umbandista, são muitos os casos em que ofensas aos umbandistas e candomblecistas são gravadas na internet impunemente, já que seus autores acreditam que nada lhes acontecerá. Para ele, isso estimula a violência física, resultando em apedrejamentos de terreiros, como foi o caso de um centro invadido no Rio por seguidores da seita Ministério Geração Jesus Cristo.
Para ele, jovens servem de instrumento de agressão nas mãos de falsos pastores que nada tem a ver com os verdadeiros evangélicos, já que muitos que se dizem pastores são pessoas desempregadas, que vislumbram a possibilidade de ganhar dinheiro com pregações religiosas baseadas na Bíblia. "Para isso, decoram meia-dúzia de salmos e trechos da Bíblia e saem pela rua arregimentando seguidores" – diz Átila Alexandre Nunes.
Segundo o coordenador do Movimento da Juventude Umbandista, "a maioria dessas pessoas é composta por gente simples, pobre, sem perspectiva, para os quais prometem a salvação eterna, uma vida repleta de prosperidade, palavra repetida exaustivamente, já que enche de esperança o fiel que doa dinheiro para a igreja". Átila A. Nunes afirma que esses falsos evangélicos têm uma coisa em comum: pregam que quanto mais dinheiro doarem ao templo (leia-se, o bolso do dirigente), mais prosperidade os incautos fiéis conquistarão.
Átila A. Nunes chama atenção para a gravidade do problema: "no meio daqueles infelizes desesperados que procuram por uma boia de salvação, sempre existem pessoas com distúrbios emocionais, esquizofrênicas, depressivas, muitos doentes mentais. Um falso pastor destilando ódio religioso diariamente na cabeça dessas pessoas - que não conseguem separar o real do imaginário –é um prato cheio para cenas de vandalismo e insanidade. Elas acabam se convencendo de que quem tem imagens de santos em casa são adoradoras do demônio"- destaca.
A preocupação de Átila A. Nunes é que essas pessoas - algumas com problemas mentais - sejam facilmente convencidas a fazerem justiça com as próprias mãos, isto é, tornam-se “justiceiros”, levando a “palavra de Jesus” numa cruzada de ódio e preconceito religiosos.
Depois da reunião com a direção do Tribunal de Justiça, o coordenador do Movimento da Juventude Umbandista, Átila Alexandre Nunes fará um levantamento de todos os processos de intolerância religiosa em tramitação no Estado do Rio.
Colocou ainda à disposição dos nossos irmãos de fé, o telefone 21-24610055 para denúncias. Seu e-mail é atilaalexandrenunes@emdefesadaumbanda.com.br
Átila A. Nunes, coordenador do Movimento da Juventude Umbandista
Átila Alexandre Nunes e o presidente do Tribunal de Justiça RJ, Manoel Rebelo
Átila Alexandre, o deputado Átila Nunes e o pres. Tribunal de Justiça, Manoel Rebelo.