2015-08-30

DAS VAIDADES






"Para podermos tomar uma decisão válida ou fazer uma escolha segura, precisamos estar plenamente conscientes das 'duas metades', de ambos os lados, dos dois pólos opostos; sempre que um deles é inconsciente, o mais provável é que a nossa decisão não seja sábia.

Em todas as áreas da vida psíquica, (…) precisamos confrontar nossos opostos e retomá-los - e isso não implica, necessariamente, agir sobre eles… só implica estar consciente deles."

- Ken Wilber, "Assumindo a Responsabilidade pela Própria Sombra" - capítulo do livro "Ao Encontro da Sombra", organizado por Connie Zweig e Jeremiah Abrams (Ed. Cultrix).

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Em algumas situações, o que ganhamos provando estar certo sobre algo que o outro, supostamente, não sabe ou está errado?

Usar a razão para se sobressair ao outro é vaidade. E onde há vaidade, não há verdadeira paz.

Em certos momentos, escolher a paz ao invés de se mostrar certo é muito mais compensador. A mente agradece pela harmonia que permite que a Real Presença se expresse."

Já em outros momentos, não se trata nem de estar em paz, em vez de estar com a razão, mas de agir corretamente, segundo a Lei de escolha, entre condições fragmentadas.

E, segundo meu entendimento pessoal, fazendo uma analogia, não se usa a mesma dose de remédios para paciente em estágios diferentes de uma mesma doença, quiçá para doenças diversas.

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"Um conhecimento integral deve ser um conhecimento da verdade de todos os aspectos da existência tanto separadamente como na relação de cada um com o todo e a relação do todo com a verdade do Espírito."


 Sri Aurobindo, "The Life Divine".


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