Podemos nos comunicar com outros Espíritos?
Sim. Todos somos Espíritos vivendo em planos diferentes da vida e estamos mergulhados na atmosfera fluídica que nos rodeia e serve de elemento de contato.
Portanto, podemos nos comunicar com o mundo espiritual freqüentemente, seja através da mediunidade ostensiva consciente, dos fenômenos inconscientes, das preces ou intuições que recebemos constantemente do mundo espiritual.
Existe a incorporação de Espíritos?
No sentido semântico do termo não existe incorporação, pois nenhum Espírito conseguiria tomar o corpo de outra pessoa, assumindo o lugar da sua Alma.
O que ocorre é que o médium e o Espírito se comunicam de perispírito a perispírito, ou seja mente a mente, dando a impressão de que o médium está incorporado.
Na mediunidade equilibrada, o médium tem um maior controle de sua faculdade e o fenômeno mediúnico acontece mais a nível mental.
Nos processos obsessivos graves (doenças mórbidas causadas por Espíritos inferiores), onde a mediunidade está perturbada, podem ocorrer crises nervosas.
Observadores de pouco conhecimento podem achar que um Espírito mau apoderou-se do corpo do enfermo. Foi esse fenômeno que deu origem às práticas de exorcismo.
Como se dá este procedimento?
‘Incorporação’ é um sinonimo, não muito adequado, para psicofonia; mas como a palavra já tem significado consagrado, vários autores continuam empregando-a; esclarecemos porém que nenhum espirito se apossa, “entra” no corpo de um encarnado, médium ou não.
A psicofonia é o fenômeno mediúnico pelo qual o médium empresta seu aparelho fonador (cordas vocais, boca etc) para emitir as frases que o espirito deseja.
O contato é telepático, entre a mente do espirito e a mente do médium, através dos perispíritos de ambos.
Perispírito é uma espécie de segundo corpo que o encarnado possui, e que tem a mesma forma que o primeiro corpo, o chamado corpo físico; assim como o primeiro, o corpo perispiritual também é constituindo de matéria, só que de matéria mais sutil, fluídica e cujos átomos estão em outro nível vibratório
Após desencarnar, a alma (agora espirito) perde seu primeiro corpo, mas mantém sempre o segundo.
Assim como o som necessita de um meio material (ar ou água) para sua transmissão, a comunicação do pensamento usa os perispíritos dos envolvidos, no caso, o do médium e o do espirito comunicante.
Como o contato telepático não é visível aos espectadores, é claro que, dependendo do caráter ético do médium, esse pode estar tendo uma sessão de psicofonia, como pode estar simulando uma, caracterizando uma fraude.
Em resumo: A mediunidade de psicofonia existe. Nem sempre uma sessão de psicofonia é real, pode estar havendo uma simulação da sessão por parte do médium, que nesse caso não é um médium e sim um embusteiro (*).
Quando ocorre a psicofonia, o contato é via telepatia, entre ambas mentes, e o meio de transmissão do pensamento é fornecido pela atmosfera fluídica, de matéria sutil, de que são formados os perispíritos, do transmissor e do receptor da comunicação.
(*)Nota: Num centro espirita, há cursos para “treino” do médium que se inicia, de modo a evitar, dentro do possível, qualquer parcela de fraude a nível inconsciente.
Já para evitar a fraude proposital, consciente, a norma do Espiritismo é “NÃO SE COBRA POR NENHUM TRABALHO MEDIUNICO”, interpretando assim o “Dai de graça o que de graça recebestes”.
A manifestação normalmente é telepática, porém como se dá as incorporações onde há mudanças de fisionomia do médium, como é explicado este fenômeno?
O fenômeno de mudança de fisionomia chama-se transfiguração. Abaixo transcrevemos as informações que podem ser obtidas em O Livro dos Médiuns (Cap. VII) sobre tal assunto:
Consiste na mudança do aspecto de um corpo vivo. Aqui está um fato dessa natureza cuja perfeita autenticidade podemos garantir, ocorrido durante os anos de 1858 e 1859, nos arredores de Saint-Etienne.
123. A transfiguração, em certos casos, pode originar-se de uma simples contração muscular, capaz de dar à fisionomia expressão muito diferente da habitual, ao ponto de tornar quase irreconhecível a pessoa.
Temo-lo observado freqüentemente com alguns sonâmbulos; mas, nesse caso, a transformação não é radical.
Uma mulher poderá parecer jovem ou velha, bela ou feia, mas será sempre uma mulher e, sobretudo, seu peso não aumentará, nem diminuirá.
No fenômeno com que nos ocupamos, há mais alguma coisa. A teoria do perispírito nos vai esclarecer.
Está, em princípio, admitido que o Espírito pode dar ao seu perispírito todas as aparências; que, mediante uma modificação na disposição molecular, pode dar-lhe a visibilidade, a tangibilidade e, conseguintemente, a opacidade; que o perispírito de uma pessoa viva, isolado do corpo, é passível das mesmas transformações; que essa mudança de estado se opera pela combinação dos fluidos.
Figuremos agora o perispírito de uma pessoa viva, não isolado, mas irradiando-se em volta do corpo, de maneira a envolvê-lo numa espécie de vapor.
Nesse estado, passível se torna das mesmas modificações de que o seria, se o corpo estivesse separado.
Perdendo ele a sua transparência, o corpo pode desaparecer, tornar-se invisível, ficar velado, como se mergulhado numa bruma.
Poderá então o perispírito mudar de aspecto, fazer-se brilhante, se tal for a vontade do Espírito e se este dispuser de poder para tanto.
Um outro Espírito, combinando seus fluidos com os do primeiro, poderá, a essa combinação de fluidos, imprimir a aparência que lhe é própria, de tal sorte, que o corpo real desapareça sob o envoltório fluídico exterior, cuja aparência pode variar à vontade do Espírito.
Esta parece ser a verdadeira causa do estranho fenômeno e raro, cumpra se diga, da transfiguração.
Quanto à diferença de peso, explica-se da mesma maneira por que se explica com relação aos corpos inertes.
O peso intrínseco do corpo não variou, pois que não aumentou nele a quantidade de matéria. Sofreu, porém, a influência de um agente exterior, que lhe pode aumentar ou diminuir o peso relativo.
Provável é, portanto, que, se a transformação se produzir, tomando a pessoa o aspecto de uma criança, o peso diminua proporcionalmente.
124. Concebe-se que o corpo possa tomar outra aparência de dimensão igual ou maior do que a que lhe é própria. Como, porém, lhe será possível tomar uma de dimensão menor, a de uma criança, conforme acabamos de dizer? Neste caso, não será de prever que o corpo real ultrapasse os limites do corpo aparente?
Por isso mesmo que tal se pode dar, não dizemos que o fato se tenha produzido.
Apenas, reportando-nos à teoria do peso específico, quisemos fazer sentir que o peso aparente houvera podido diminuir.
Quanto ao fenômeno em si, não afirmamos nem a sua possibilidade, nem a sua impossibilidade.
Dado, entretanto, que ocorra, a circunstância de se lhe não oferecer uma solução satisfatória de nenhum modo o infirmaria.
Importa se não esqueça que nos achamos nos primórdios da ciência e que ela está longe de haver dito a última palavra sobre esse ponto, como sobre muitos outros.
Aliás, as partes excedentes poderiam ser perfeitamente tornadas invisíveis.
Como se dá a incorporação? - II
Já que NÃO existe a incorporação, como médiuns dão passividade a Espíritos menos esclarecidos, tomando formas físicas diferentes, falando com voz alterada. Isto seria charlatanismo?
O processo de incorporação tal qual essa palavra exprime não existe, pois ninguém pode “entrar” no corpo de outro.
Mas o Espírito pode, e é isso o que normalmente faz, agir no campo mental através de sintonia (e por afinidade fluídica), assumindo a personalidade e a vontade do indivíduo.
Nos casos de subjugação, por exemplo, o domínio é tão intenso que dá a impressão que o Espírito toma posse do corpo da pessoa.
Na prática da mediunidade, quanto maior o esclarecimento do médium menor o domínio que o Espírito terá sobre ele.
Se tem pouco esclarecimento sobre essa faculdade, certamente deixará que Espíritos pouco adiantados a usem da forma que bem entenderem.
No que diz respeito a mudança de fisionomia, Allan Kardec instrui que trata-se do fenômeno da transfiguração, coisa mais comum nas manifestações dos Espíritos inferiores, podendo, sem dúvida acontecer também com os superiores.
Em que estado permanece o Espírito do médium quando este recebe uma entidade desencarnada? Seu Espírito continua em seu corpo ou fica à sua volta? A Codificação fala algo sobre este assunto?
O processo de influenciação do médium pelo Espírito se dá todo no campo mental.
O médium é consciente de seu trabalho e quanto mais desenvolvido nas lides mediúnicas, mais consciente de sua capacidade permanece.
Tudo se dá no sentido da afinidade fluídica, estimulando a mente do médium a transmitir as sensações do mundo invisível à sua volta.
A influência será mais ou menos intensa, conforme o grau intensidade da faculdade. Mesmos nos casos de mediunidade sonambúlica, o médium jamais abandona seu corpo físico.
Devemos acreditar em tudo o que os Espíritos dizem?
Os Espíritos desencarnados são almas de homens que já viveram na Terra. Portanto podem ser portadores dos defeitos e qualidades que tinham quando encarnados.
Podemos acreditar nas palavras dos homens bons, mas não devemos dar crédito aos conselhos daqueles de má índole. Da mesma forma deveremos proceder com o mundo dos Espíritos.
Devemos analisar cada comunicação dada pelos Espíritos, qualquer que seja o nome que assinem. Os bons trazem mensagens edificantes e com algum fim útil e querem sempre o bem da humanidade.
Os atrasados ou maus podem nos enganar com palavras belas e melífluas, podendo tomar emprestado nomes de pessoas conhecidas ou Espíritos iluminados para nos impressionar. Desses devemos nos precaver, conforme nos ensina Allan Kardec em O Livro dos Médiuns.
Gostaria de saber, se é possível uma pessoa que está estudando kardecismo não poder ajudar por não ter dons mediúnicos. E no caso, o que as pessoas devem fazer para saber se têm dons ou não?
Qualquer pessoa pode ajudar no centro espírita, desde que disponha de boa vontade e preparo moral e doutrinário adequados. Isso se consegue com estudo e boa dose de seriedade, dedicação, abnegação e disciplina. Não é necessário ter dons mediúnicos para servir.
Existem inúmeras frentes de trabalho nas casas espíritas onde se pode desempenhar tarefas que não dependem da mediunidade.
Para se saber dos possíveis dons mediúnicos, Allan Kardec nos diz que devemos testar as pessoas. Não existe uma fórmula e nem podemos adivinhar quem tem ou não.
Os melhores servidores nesta área são aqueles formados dentro das casas espíritas que tratam o estudo da Doutrina Espírita com seriedade.
Aqui entra a grande responsabilidade do dirigente que teoricamente deveria estar apto a conduzir as pessoas de forma equilibrada ao desenvolvimento e exercício desta nobre tarefa.
Os médiuns ostensivos, que já demonstram algum dom desde cedo, devem ser submetidos igualmente ao estudo disciplinado e à orientação de alguém experiente dentro do centro espírita que possa dar-lhe direcionamento seguro de sua faculdade. Caso contrário, poderá desequilibrar-se.
Um médium, durante vários trabalhos mediúnicos vem recebendo o mesmo espírito comunicante, sentindo-se perturbado pelo fato. Isto poderia ser um indicio de obsessão? Existe mais casos assim? Tem uma outra interpretação?
Nenhum Espírito entra na Casa Espírita sem permissão. O Espírito comunicante somente recebe permissão para adentrar a Casa Espírita para manifestar-se através dos médiuns, quando aceita todas as condições necessárias numa comunicação de respeito e comportamento.
Em seguida o Espírito recebe uma carga de energia positiva, que o deixa de certa forma imobilizado para realizar os transtornos que desejava, por isso reclama muito de que esta amarrado, que não o deixam fazer o que ele quer, que não queria estar ali, que foi obrigado a vir, etc.
Isto não é verdade, ele sabia o que iria acontecer quando lhe foram colocadas as condições, a reclamação é para impressionar a nós encarnados e por causa do seu orgulho.
Após esta fase de energização espiritual, os Espíritos Auxiliares aproximam o Espírito que irá se manifestar e fazem a ligação da sua mente perispiritual ao órgãos sensórios do médium.
Se o médium é moralmente equilibrado irá manter o domínio energético sobre o Espírito durante o transcorrer da manifestação, e o Espírito será facilmente doutrinado e encaminhado.
Mas se o médium não se mantém moralmente equilibrado, irá passar energia negativa que irá fortalecer o Espírito e o médium perderá o domínio energético proporcionando ao Espírito o domínio sobre a manifestação, ocasionando comunicações muito desagradáveis de natureza grosseiras ou frívolas.
O Espírito não será doutrinado, e transmitirá suas energias inferiores para o médium que se sentirá com mal estar após está comunicação.
O plano espiritual fez tudo que era possível para ajudar o Espírito comunicante, trazendo-o á reunião, tomando as providências de energização, etc.
Aí quando o Espírito é conectado ao médium, forma -se uma simbiose energética entre o médium e o Espírito.
O médium passa a sua energia que é negativa para o Espírito, que neste caso volta a se fortalecer negativamente. Portanto, para evitar essa situação é importantíssimo a moralização do médium.
O Espírito que se comunica várias vezes e não é encaminhado é porque o médium não oferece condições energéticas para o encaminhamento e doutrinação e certamente isto vai acabar em obsessão.
Como se dá a incorporação? – III
Sei que tenho mediunidade, e que esta não se refere à incorporação de espíritos. Acho que se trata de ouvir espíritos. Tenho muita intuição para aconselhar outras pessoas, mas, quando eu preciso, geralmente essa intuição faz com que eu siga o caminho errado. Como faço para saber se é esse mesmo o tipo de mediunidade que tenho? Gostaria de saber distinguir quando são espíritos bem intencionados e quando são mal intencionados.
Pelo que mencionou você realmente tem o que chamamos de mediunidade intuitiva.
Vamos fazer uma distinção entre inspiração e intuição para que entenda melhor o que ocorre.
Na inspiração, ocorre a assimilação de correntes mentais que o espírito envia ao encarnado, ou seja, são apenas idéias ou sugestões mentais desprovidas de sentimentos.
Semelhante à intuição, porém, a intervenção espiritual é bem menos perceptível, mais discreta; é um modo de o homem receber ajuda aparente do plano superior.
Na intuição o médium tem de sintonizar-se mentalmente e harmonizar-se vibratoriamente com o espírito para receber telepaticamente a influência estranha e posteriormente transmiti-la.
Os pensamentos e as sensações diferentes que o médium sente, deve-se ao jato de força mental e força vibratória que o espírito lança sobre o sistema nervoso do encarnado, ou seja, as idéias ou sugestões mentais vem carregadas de sentimentos, sensações, etc.
De uma forma genérica, podemos distinguir, através da sensibilidade mediúnica a natureza das entidades espirituais.
Os bons irradiam em torno de si fluidos leves, agradáveis, suaves, calmos, harmônicos e o médium tem uma sensação de bem-estar geral e euforia espiritual, podendo, então, se entrar na faixa mental do espírito, perceber-lhe as idéias, intenções e sentimentos.
Os maus irradiam em torno de si fluidos pesados, desagradáveis, fortes, violentos, desarmônicos e o médium tem uma sensação de mal-estar geral, ansiedade, desassossego, nervosismo, cabeça pesada, pálpebras chumbadas, bocejos freqüentes e arrepios.
Os Espíritos jamais conseguem disfarçar a condição espiritual que se encontram, bastando a análise fluídica das impressões.
Analisando a sensação que o espírito está nos transmitindo e saberemos o que ele precisa.
Se for irmão angustiado, busquemos vibrar amor e pensar nos ensinamentos do evangelho que tratam das bem-aventuranças e consolações.
Se for irmão revoltado, busquemos vibrar amor e pensar nos ensinamentos do evangelho que tratam do perdão, amor aos inimigos, de sermos mansos e pacíficos.
Não gastaremos nem 5 minutos para acabarmos com sofrimentos que muitas vezes perduravam dezenas ou até centenas de anos, quantos irmãos não poderemos ajudar ao longo da nossa vida.
Mas quantas vezes em vez de ajudar aceitamos a influência e associamos as nossas angústias e revoltas piorando a condição destes irmãos.
Nessa convivência entre encarnados e desencarnados, a influência é tão sutil que não conseguimos muitas vezes estabelecer uma separação do que nos é próprio e do que é dos espíritos.
Portanto, entre nossas idéias e imagens mentais podem estar disseminadas idéias e desejos de outros espíritos, sem que disto nos apercebamos.
Para conseguirmos fazer essa distinção devemos aplicar a máxima ensinada pelo filósofo grego Sócrates: “Conhece-te a ti mesmo”.
Somente quando conhecemos nossos pensamentos e sentimentos saberemos distinguir quando a diferença do que é nosso ou de outra pessoa e ou espíritos.
Tenho uma sensação de um universo grande e desconhecido dentro de mim! Uma sensação de que tenho uma missão, um papel que não descobri. Por outro lado sinto medo de me entregar a estas interrogações. Muita gente já falou que sou médium. Eu corro desta possibilidade para não “viajar na maionese”. Como lidar com isso?
Cada um de nós é um dinamopsiquismo emissor e perceptor permanente; daí não apenas recebermos influências dos outros, mas também sobre eles mantermos as nossas influenciações.
Em qualquer lugar que estejamos podemos receber a influência dos espíritos, seja em casa, no trabalho, na rua, no carro, no ônibus, etc.
Podemos ajudar a estas pessoas, basta analisarmos a sensação que o espírito está nos transmitindo e saberemos o que ele precisa.
– Se for irmão angustiado, busquemos vibrar amor e pensar nos ensinamentos do evangelho que tratam das bem-aventuranças e consolações.
– Se for irmão revoltado, busquemos vibrar amor e pensar nos ensinamentos do evangelho que tratam do perdão, amor aos inimigos, de sermos mansos e pacíficos.
Não gastaremos nem 5 minutos para acabarmos com sofrimentos que muitas vezes perduravam dezenas ou até centenas de anos, quantos irmãos não poderemos ajudar ao longo da nossa vida.
Mas quantas vezes em vez de ajudar aceitamos a influência e associamos as nossas angústias e revoltas piorando a condição destes irmãos.
Temos que melhorar nossos pensamentos e sentimentos para não sofrermos tanto com as percepções negativas.
Por ser um processo automático, a absorção de energias pelo nosso organismo ajusta-se, naturalmente e automaticamente, ao padrão energético e vibratório correspondente ao estado mental e espiritual do momento.
Isso significa dizer que temos maior facilidade de absorver as energias que são do mesmo padrão vibratório que nos encontramos, ou seja, nosso complexo energético atrai os fluidos e as energias com as quais afinamos e sintonizamos.
O equilíbrio ou o desequilíbrio no campo mental e espiritual do indivíduo, determina a “qualidade” ou “tipo” de energia que será absorvido por ele.
Quando temos pensamentos e sentimentos negativos atraímos espíritos quer vibram nestas faixas e quando vibramos pensamentos e sentimentos bons da mesma forma atraímos espíritos que se encontram nesta faixa.
Mediunidade não tem como deixar ter, o que se faz necessário é aprender a usá-la direito.
Busque estudar o Livro dos Médiuns, obra básica da Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec, e procure um Centro Espírita que seja filiado a Federação Espírita do estado em que você mora.
Que Deus sempre se faça presente em teu coração.
Por que recebo espíritos sofredores e nunca recebi comunicações do meu mentor?
As comunicações das entidades sofredoras são, para o médium que as recebe e para os que as ouvem, tesouros de aprendizado e esclarecimento pois ficamos cientes do estado a que chegam e como vivem seu sofrimento; a mediunidade neste aspecto é uma benção, pois estamos ajudando a seres na sua evolução e estamos também evoluindo.
Seu mentor espiritual está sempre apoiando e orientando, o facto de não se comunicar diretamente não implica que não se comunique, mas você pode não ter a consciência dessa comunicação pois está esperando por um tipo de comunicação que não é a empregada por ele ainda, seu mentor comunica-se por intuições sobre seu trabalho; deixe de ansiar por uma comunicação e faça seu trabalho com amor e fé na evolução dos seres que recebe, quando menos esperar terá a grata surpresa.
Participo de uma reunião de desobsessão, sou médium de incorporação. Gostaria de saber se é normal incorporar apenas espíritos em sofrimento e/ou inferiores que não sabem bem quem são nem onde estão e sentir a presença do mentor mas não ter mensagem ou não falar?
Geralmente em uma reunião de desobsessão, o objetivo eh o tratamento de espíritos em situação de sofrimento ou que estejam de uma maneira ou outra ainda presos a seus problemas e desafetos terrenos.
Por esta razão na maioria das reuniões os espíritos que se manifestam são sofredores e/ou inferiores pois eh voltada ao seu esclarecimento a finalidade da mesma.
Sabemos que os mentores espirituais da casa, e dos médiuns estão presentes, mas o tempo é necessário que seja gasto com nossos irmãos mais necessitados.
Como manter a concentração nos serviços mediúnicos? Durante o dia, vou me preparando para as atividades da noite, mas, mesmo em sintonia com o Plano Espiritual, vai chegando determinada hora que perco totalmente a concentração, o que devo fazer?
A preparação para o trabalho mediúnico deve iniciar a partir do momento em que terminar a reunião e ate o inicio da próxima, ou seja, deve ser constante.
Se deixarmos para nos preparar somente no dia, torna-se mais difícil a nossa concentração.
Concentração e’ questão de exercício, de habito. Portanto, faz-se necessário que tiremos todos os dias alguns momentos para ficarmos a sós conosco e entrarmos em oração.
Outra coisa que muito auxilia, e’ fazermos pequenas leituras de paginas edificantes durante o dia. Com isso, nos ligamos ainda mais ao plano espiritual.
Utilize também o recurso de preces relâmpago, ou seja, pequenas preces muitas vezes ao dia.
Sabemos o quanto e’ difícil manter o padrão vibratório, principalmente no dia da reunião, mas e’ necessário que nos esforcemos para tal. Muita paz e continue perseverando, pois os maiores beneficiados, somos nós mesmos.
Quando sei se o que sinto é realmente a presença de um espírito ou mistificação?
Através do que chamamos “desenvolvimento da mediunidade”, ou seja a prática constante nas reuniões mediúnicas sérias, amparada por dirigentes sérios e honestos, e com o estudo das próprias sensações.
Assim, você vai aprendendo, gradativamente a reconhecer quando as sensações são causadas por um espírito ou não.
Ressaltamos que o fato de você dar uma comunicação sem o espírito (ou seja através do seu próprio inconsciente) não deve ser chamado de mistificação, mas sim de “animismo”.
A mistificação geralmente é o termo usado para quando queremos dizer que o médium está enganado (ou enganando…) de forma consciente.
Fonte: http://aprendizadoespirita.wordpress.com/