(...) Quando um colega, amigo ou parente age de forma que nos irrita é porque ele (a) está manifestando uma parte de nós que reprimimos ou rejeitamos, parte de nós que não se ajusta à persona que criamos para apresentar ao resto do mundo.
E se formos incapazes de aceitar impulsos semelhantes dentro de nós mesmos, Ford explica, desperdiçamos nossa energia julgando os outros em vez de mostrar empatia por eles.
Mas talvez o mais importante disso tudo seja o fato de negar a nós mesmos o poder e a liberdade de viver de forma autêntica.
(...) Quando somos intolerantes com as outras pessoas, por exemplo, estamos inclinados a atribuir o nosso sentimento de inferioridade a elas.
(...) Tudo o que não assumimos em relação a nós mesmos projetamos em outras pessoas.
(...) Se negarmos nossa raiva ou nos sentirmos mal com ela, atrairemos gente zangada para nossa vida.
(...) se fico aborrecido com sua arrogância é por que não estou assumindo a minha própria.
(...) Se eu incorporar minha própria arrogância, não me aborrecerei com a dos outros. Vou percebê-la, mas ela não me afetará.
(...) Só quando você mente para si mesmo ou odeia alguma característica sua é que recebe uma carga emocional originada do comportamento de outra pessoa.
(...) Quando considera alguém egoísta, pode ter certeza de que você é capaz de demonstrar o mesmo grau de egoísmo.
(...) Fazendo parte do mundo ou holográfico, somos tudo o que vemos, tudo o que julgamos, tudo o que admiramos.
(...) Ao compreender que você tem tudo o que vê nos outros, seu mundo se altera.
(...) Quando incorporamos nossa sombra, ela pode nos curar.
(...) Há uma "Sombra de luz", um lugar onde enterramos nosso potencial, nossa competência e nossa autenticidade.
As partes sombrias da psiquê só são sombrias quando estão reprimidas e escondidas; quando as trazemos a luz da mente e encontramos seus talentos sagrados, elas nos transformam. E então ficamos livres.
(...) O trabalho com a sombra não é intelectual; é uma viagem da mente ao coração.
Diversas pessoas que trilham o caminho do aperfeiçoamento individual acreditam que completaram o processo, mas são incapazes de enxergar a verdade sobre si mesmas.
(...) Não podemos ter a experiência completa da luz sem conhecer a escuridão.
(...) Tudo o que odiamos, a que resistimos o que rejeitamos em nosso ser assume vida própria, sem levar em conta o que sentimos como sendo nossos valores.
(...) Você precisa mergulhar na escuridão para trazer para fora a sua luz.
Quando reprimimos qualquer sentimento ou impulso, também estamos reprimindo o seu pólo oposto.
(...) Nossas sombras são detentoras da essência daquilo que somos.
(...) Ao assumir tudo o que somos, alcançamos a liberdade para decidir o que fazer neste mundo.
(...) Nossas sombras existem para nos ensinar, guiar e abençoar com o nosso eu completo.
(...) Os sentimentos que abafamos estão ansiosos para se integrar a nós mesmos.
Eles são prejudiciais apenas quando reprimidos: podem surgir de repente nas ocasiões menos oportunas, e seus botes repentinos vão incapacitá-lo nas áreas mais importantes de nossas vidas.
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Observação do digitador do texto: " este texto de Debbie Ford é um soco na cara. Sim, na cara de todos sem exceção.
Excelente para enviar aos críticos, julgadores e fofoqueiros de plantão. Nunca a Lei dos semelhantes foi tão bem explicada, psicologia básica. "
Extrato retirado do livro
O LADO SOMBRIO DOS BUSCADORES DE LUZ,
( de forma salteada ),
de Debbie Ford por Dalton Campos Roque