O exercício de ser você mesmo é a insistente prática diária de tirar as máscaras que as outras pessoas desejam que você use ao impor comportamentos padronizados em vez daqueles que você simplesmente e espontaneamente usaria se estivesse exercendo a sua liberdade.
Conhecer a si mesmo é um desafio constante para assumir a sua própria identidade. Quando conhecemos a nós mesmos, algumas coisas acontecem: primeiro, arrancamos as algemas e outra é que nos deparamos com os nossos instintos mais primitivos e medonhos. Este encontro com nós mesmos é fundamental para evoluirmos, crescermos e aperfeiçoarmos o nosso caráter.
Iludidos e redondamente enganados são os que se acham tão maravilhosos e espetaculares quanto os que pensam ser miseravelmente pior do que os outros. De fato, somos os nossos maiores amigos e o mais cruel de nossos inimigos. Somos capazes de dar a vida por quem amamos e de ignorarmos os que mais nos amam. Afinal, somos bons ou maus?
Quando mais nos conhecemos mais temos a chance de explorarmos o nosso potencial que, na maioria das vezes, sequer conhecemos.
Mas quanto mais usamos as máscaras pré-fabricadas que nos são oferecidas, convencendo-nos de que assim agradaremos mais todos os que nos cercam, mais desagradaremos e mataremos aquele(a) que olhamos todos os dias no espelho, anulando o seu conteúdo e tornando-nos uma cápsula oca, porém com uma boa aparência e supostamente mais aceita pela sociedade.
A palavra chave é "supostamente". Grande engano...
Flavio Augusto em
Geração de Valor
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