2011-09-30

PARA QUE TERREIRO?








 

Há um número bem grande de pessoas que se declaram umbandistas, mas que não estão praticando..., são “ médiuns que creem mas não frequantam nenhum Terreiro, sendo cada vez maior o número de pessoas que “nascem em berço umbandista, recebem o batismo, mas não praticam sua religião”.

Isso apenas confirmam uma tendência há muito percebida; o crescente número de pessoas que buscam a espiritualidade sem uma religião específica, e deseja a experiência espiritual sem a necessidade de submissão às instituições religiosas.

É a fé individualizada, em que cada um escolhe livremente o que crer, agregando, à vontade, elementos de vários seguimentos religiosos.

Essa constatação faz surgir perguntas que não querem calar-se, exigem respostas urgentes: Para que serve a um Templo religioso, que para os umbandista é o Terreiro? Qual a função de uma comunidade religiosa na experiência espiritual individual de seus fiéis na sociedade?

Vamos definir a palavra templo:


1- É qualquer edificação com uma presença divina dentro dele.


2-
Uma edifícação usada para reuniões de qualquer ordens fraternal.

3-
Uma edifícação reservada para uma função altamente valorizada. Uma biblioteca é um templo do saber.

Assim, fica claro que templo é uma edificação com finalidade nobre e/ou espiritual. Então, no contexto aqui tratado, o Templo serve para gurdar os ritos e memórias de um determinado culto religioso.

Em tempos em que as crenças são desvalorizadas e particularizadas é importante saber em quem se crê, e os umbandistas compreendem a sua fé como confiar em uma pessoa, sacerdote(-isa), em vários espíritos-guias, assim como em várias Divindades que formam a Hieraquia do Criador Supremo.


Mas também é precisa saber no quê se crê, e por isso os umbandistas chamam de fé um conjunto de crenças, práticas, afirmações e intercâmbio em relação a tudo o que envolve a espiritualidade e Divindades nos quais crêem.

A mediunidade para o umbandista, principalmente a de incorporação, é o que lhe faculta o intercâmbio que irá firmar sua fé, e cada um deve conhecer sua própria mediunidade. 


O Terreiro ( Templo ) é a edificação comunitária que prepara e preserva a memória, os fundamentos e conteúdo deixado pelos ascendentes.

Temos, ainda, outra definição mais simplista, porém não menos importante: o nosso Templo é tembém uma Tenda que serve para se por em prática e finalizar o objetivo da mediunidade: a caridade que mantem viva a esperança, fundamento básico para a própria abertura para Os Mistérios Divinos.

Entende-se, desta forma que o Terreiro é a comunidade que preserva a forma de conduta correta ante a expectativa de que O Sagrado Se abra e que, o Favor Divino se derrame sobre os fiéis.

A banalização e a corrupção no trato do sagrado, porém, fazem com que as pessoas percam o encanto que prostra o homem diante da manifestação do Divino.


O mundo está se tornando cada vez mais frio, imediatista e individualizado, na medida em que os humanos não dependem tanto uns dos outros para sobreviverem, condenando-se à superficialidade nas relações. 


O terreiro sugere união, e a possibilidade real para os umbandistas resolverem antigas questões que motivam atritos, ( pelo menos em teoria, é o que deveria ser! ).

 Num mundo em que se estimula o individualismo, egoísmo, segregação, e competição desenfreada, o Terreiro deveria ser uma comunidade fraterna, de solidariedade, de generosidade e caridade, em primeiro lugar para com seus fiéis.

O Terreiro deveria ser uma comunidade de aceitação, de perdão e de reconciliação.

Para que serve um Templo? Pelo menos o Templo- Terreiro deveria servir para manter viva a fé, a esperança e a crença no Amor de Deus ante o sentimento de vazio e solidão humana. Mas, infelizmente, nem sempre é.

O Terreiro deveria viver o que afirma para poder afirmar o que vive.

O Terreiro deveria ser uma comunidade em que a caridade é a premissa antes de tudo, entre os membros, pois o exercício da mediunidade não é apenas um serviço para se mostrar " aos de fora", mas servir verdadeiramente, antes de tudo " aos de dentro".

O Terreiro é a comunidade dos que se cansaram de esperar e resolvem " por as mãos na massa ". Dos que se rebelam contra a idéia de morte  e castigo para compeenderem a Lei do resgate em toda a sua dimensão.


Deveria ser a comunidade dos que já não vivem com medo da morte, dos que vivem a prática do  intercâmbios saudável entre os seres nas várias esferas e planos, mas, infelizmente, nem sempre é!




2011-09-29

Quando A Luz Sobe à Cabeça







Todo mundo pode se tornar um iniciado espiritual, mas nem todos conseguem resistir as armadilhas da matéria e não são poucos os que sucumbem a vaidade colocando a perder tudo aquilo que conquistou.


Esses tantos se inebriam ao júbilo do poder e ao invés de irmanarem as ondas da compaixão, incorporam os tentáculos do ego exacerbado que passa a guiar os seus passos e ditar as suas ações, ou seja, a luz lhes subiu a cabeça, sem fazer o equilibrado balanço no coração.

Quando isso ocorre, e isso ocorre o tempo todo, todo o trabalho espiritual é corrompido e a jornada espiritual perde o destino, com o "iniciado" rodando em círculos no chão feito pavão, ao invés de bater asas que nem passarinho e voar.

Por isso, devemos sempre " orai e vigiai" não somente em relação as nossas atitudes com os outros " não-iniciados", mais principalmente em relação a certos pensamentos que tentam nos convencer que temos uma missão a cumprir ou um dever a fazer.

O melhor termômetro para medir se a luz começou a nos cegar é quando começamos a flertar com a idéia de sermos o "escolhido" e com isso, nos aproximamos cada vez mais de um desequilíbrio que pode acabar com o nosso círculo de amigos, afastar familiares e provocar distúrbios psíquicos que vai levar, talvez vidas, para curar.


Por Professor Frank 



Nota: o destaque é meu.



2011-09-26

Sem Caridade







Sem a caridade do trabalho para as suas mãos, o seu descanso pode transforma-se em preguiça.
*
Sem a caridade da tolerância, o seu trabalho seguirá repleto de entraves.
*
Sem a caridade da simpatia para com os necessitados de qualquer procedência, as suas palavras de corrigenda serão nulas.
*
Sem a caridade da gentileza, a sua vida social e doméstica será sempre um purgatório de incompreensões.
*
Sem a caridade da desculpa fraterna, seus problemas seguirão aumentados.
*
Sem a caridade da lição repetida, o seu esforço não auxiliará a ninguém.
*
Sem a caridade da cooperação, a sua tarefa podera descer ao isolamento enfermiço.
*
Sem a caridade do estímulo ao companheiro que luta, sofre e chora, no trato com as próprias imperfeições, o orgulho se lhe fará petrificado na própria alma.
*
Sem a caridade do auxílio incessante aos pequeninos, a vaidade viverá fortalecida em nosso espírito invigilante.
*
Sem a caridade do entendimento amigo, a sua franqueza será crueldade.
*
Sem a caridade do concurso desinteressado e fraterno, as suas dificuldades crescerão indefinidamente.
*
Sem caridade em nosso caminho, tudo se converterá em inquietude, sombra e sofrimento. Por isso mesmo, adverte-nos o Evangelho - "fora da caridade ou fora do amor não existe realmente salvação".

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caridade. Ditado pelo Espírito André Luiz. Araras, SP: IDE. 1978.




O VELHO, O RAPAZ E O BURRO









Um velho resolveu ir á feira vender seu burro . Como á vinda viría a pé e só, c hamou seu neto para acompanhá-lo. Montaram os dois no animal e seguiram muito contentes, mas passado algum tempo,

escutaram os comentários críticos:

- “Pode lá ser ! duas pessoas em cima do pobre animal!”

Resolveram então que o menino desceria, e o velho permaneceria montado. Prosseguiram…
 
 


Mais na frente , um grupo de mulheres e homens que saxavam a terra, quando viram a cena, puseram-se a reclamar:

- “Que absurdo! Explorando a pobre criança, vai o homem em cima do cavalo e a pobre da criança a pé!”

Constrangidos com o ocorrido, trocaram as posições, ou seja, o menino montou e o velho desceu.
 
 


Tinham caminhado alguns metros, quando passou por eles outro grupo de pessoas.

- “Que menino preguiçoso! Enquanto este velho caminha,vai ele todo contente em cima do animal. Tenham vergonha!”

Diante disto, o menino desceu e desta vez o velho não subiu. Ambos resolveram caminhar, puxando o burro.
 
 


Já acreditavam ter encontrado a fórmula mais correta quando de repente começaram a ouvir gargalhadas, fazendo chacota da cena:

- “São mesmo uns idiotas! Ficam andando a pé, enquanto puxam um animal tão jovem e forte!”

O avô e o neto olharam um para o outro, como que tentando encontrar a maneira correta de agir. Então… Ambos pegaram o burro e o carregaram nas costas!
 
 


Claro que não tardou, terem atrás deles uma multidão rindo e chamando nomes. Aquilo era de loucos!...

Só então o velho e o rapaz compreenderam : as pessoas têm sempre de que falar.Quem dá ouvidos ás críticas, acaba com peso ás costas e sem ter sabido andar na vida.
 
 
 
 
- Tudo está certo quando nós estamos bem e não estamos atrapalhando o caminho alheio. 
 

Do Livro: O Velho, o Rapaz e o Burro - Col. Contos Encantados

 


Um ajuste de vontade








 

Certa feita, Jesus afirmou que não fazia a Sua vontade, mas a do Pai do céu.

Em uma leitura apressada, talvez se conclua que Ele abdicou de Sua liberdade enquanto esteve na Terra.

Nessa linha, teria renunciado até à faculdade de querer, para atender os desígnios Divinos.

Ocorre que a liberdade é um dos grandes atributos espirituais, que confere mérito a qualquer conduta.

Nenhum ser humano minimamente equilibrado e refletido se disporia a agir como marionete.

Quem aceitaria se tornar um escravo, mesmo a preço de ouro?

Jesus também disse que a verdade nos libertaria.

Bem se vê o quanto a liberdade é preciosa, pois representa a culminância de um processo de aprendizado.

Quando o Espírito compreende a essência dos mecanismos que regem a vida, torna-se amplamente livre.

Liberta-se da ardência dos sentidos, de dores e de vícios.

A liberdade é uma Lei da vida.

Tem como suas naturais contrapartes a responsabilidade e o mérito.

Porque pode optar entre várias condutas possíveis, a criatura tem mérito ou demérito conforme o que decida realizar.

A ninguém é lícito suprimir a liberdade do próximo ou transferir a responsabilidade dos seus atos a terceiros, ao segui-los sem refletir.

Assim, ao eleger a vontade Divina como Sua, Jesus não abdicou da Sua própria liberdade.

Ele a utilizou da forma mais sublime possível.

Absolutamente livre em Sua excelsa pureza e sabedoria, decidiu querer o que Deus queria.

Por livre vontade, tornou-Se o instrumento da misericórdia Divina na Terra.

Fez-se professor, médico e amigo de Seus irmãos menores.

O Cristo não Se ressentia da missão que Lhe cabia.

Não reclamava e nem blasfemava.

Com Seu íntimo asserenado pela completa integração com o Divino, foi forte e sábio em todas as situações.

Convém refletir sobre esse significativo exemplo.

O melhor que pode ocorrer a qualquer criatura é ajustar sua vontade aos desígnios Divinos.

Deus é pleno de um amor incomensurável e deseja o melhor para Seus filhos.

Por isso, faculta-lhes tantas reencarnações de aprendizado e resgate quantas sejam necessárias.

A finalidade dessas incontáveis experiências é que o Espírito vença a si mesmo e se torne radiosamente sublime.

Ciente disso, não reclame de dificuldades, não se sinta uma vítima e nem se rebele.

Cumpra com dignidade todos os seus deveres, por difíceis que se apresentem.

Mas o faça satisfeito, e não desgostoso, como quem cumpre uma pena.

Realizar fantasias e satisfazer apetites dificilmente lhe trará plenitude.

Mas se integrar na ordem cósmica, pelo amoroso cumprimento do papel que lhe cabe no mundo, garantirá seu acesso a vivências de gloriosa alegria.

Pense nisso.





Redação do Momento Espírita.
Disponível em www.momento.com.br




A PARÁBOLA DA INDECISÃO








Havia um grande muro separando dois grandes grupos.


De um lado do muro estavam Deus, os anjos e os servos leais de Deus.


Do outro lado do muro estavam Satanás, seus demonios.

Em cima do muro havia um jovem indeciso, que havia sido criado num lar cristão, mas que agora estava em dúvida se continuaria servindo a Deus ou se deveria aproveitar um pouco os prazeres do mundo.

O jovem indeciso observou que o grupo do lado de Deus chamava e gritava sem parar para ele:


- Ei, desce do muro agora... Vem pra cá!


Já o grupo de Satanás não gritava e nem dizia nada. 


Essa situação continuou por um tempo, até que o jovem indeciso resolveu perguntar a Satanás:

- O grupo do lado de Deus fica o tempo todo me chamando para descer e ficar do lado deles.


 Por que você e seu grupo não me chamam e nem dizem nada para me convencer a descer para o lado de vocês?


Grande foi a surpresa do jovem, quando Satanás respondeu:

- Porque quem está em cima do muro já é MEU.

.........................................


Reflexão:
Nunca se esqueça:
Não existe meio termo. 
O muro já tem dono.
Pense nisso
!



http://filhosdehiran.blogspot.com/



OBSESSORES E TENTAÇÕES










Ao contato das idéias renovadoras que te bafejam, afirmas-te na disposição de estudar e servir, com vistas à sublimação que demandas.

Muita vez, porém, te lamentas contra obsessores e tentações, imputando a eles fracassos e desencantos que te assoberbam. Uns e outros, contudo, são frutos de tua sementeira ou circunstâncias forjadas por teu próprio comportamento.

Partindo do princípio de que somos mais ou menos indiferentes a todos aqueles que não conhecemos, apenas experimentamos atração ou aversão por aqueles espíritos com os quais já convivemos nas existências passadas.

Diante, pois, de nossos desafetos, convém profundo auto-exame, para verificarmos até que ponto seremos nós e eles os perseguidores e os perseguidos.

Por outro lado, ser-nos-á lícito classificar por seduções das trevas os impulsos inferiores que não cogitamos de arrancar ao âmago de nós mesmos?

Achamo-nos entre obsessores e tentações à maneira de alunos entre colegas e percalços da escola.

A ordem é confraternização e aprendizado.

A palavra é agente de auxílio no entendimento com os irmãos que ainda não se afinam conosco, mas, o exemplo é a força que nos arrasta à desejada harmonização.

A prece ser-nos-á socorro contra o império das sugestões deprimentes, todavia, ninguém extirpará tendências infelizes sem esforço máximo de auto-corrigenda.

Não alegues a carga de influências destrutivas como sendo motivo a desânimo e frustração.

Nunca olvidar que somente a luz vence a sombra, tanto quanto só o bem vence o mal.



Livro: No portal da Luz – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.




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UMA GRANDE COVARDIA








O hábito da maledicência é bastante arraigado em nossa sociedade.

Chega a constituir exceção uma criatura que jamais tece comentários maldosos sobre seus semelhantes.

Mesmo amigos, não raro, se permitem criticar os ausentes.

Quase todos os homens possuem fissuras morais.

Seria sinal de pouca inteligência não perceber essa realidade.

Não é possível ver o bem onde ele não existe.

Também não é conveniente ser incapaz de perceber vícios e mazelas que realmente existam.

Mas há uma considerável distância entre identificar um problema e divulgá-lo.

Encontrar prazer em denegrir o próximo constitui indício de grande mesquinharia.

Esse gênero de comentário é ainda mais condenável por ser feito de forma traiçoeira.

Frequentemente quem critica o vizinho não tem coragem de fazê-lo frente-a-frente.

É uma grande covardia sorrir e demonstrar apreço por alguém e criticá-lo pelas costas.

Antes de tecer um comentário, é preciso ter certeza de que ele traduz uma verdade.

Sendo verdadeiro um fato, torna-se necessário verificar se há alguma utilidade em divulgá-lo.

A única justificativa para apontar as mazelas alheias é a prevenção de um mal relevante.

Se o problema apresentado por uma criatura apenas a ela prejudica, o silêncio é a única atitude digna.

Assim, antes de abrir a boca para denegrir a reputação de alguém, certifique-se da veracidade dos fatos.

Sendo verídica a ocorrência, analise qual o seu móvel.

Reflita se seu agir visa evitar um mal considerável, ou é apenas prazer de maldizer. Na segunda hipótese, é melhor calar-se.

É relevante também indagar se você tem coragem de comentar a ocorrência na frente da pessoa criticada.

Se o fizer, dará oportunidade para defesa.

Certamente a pessoa, objeto do comentário, possui a própria versão dos fatos.

Por todas essas razões, e outras tantas, jamais seja covarde.

A covardia é uma característica muito baixa e lamentável.

O fraco sempre escolhe vítimas que não podem oferecer defesa.

Agride de preferência as pessoas frágeis.

Quando não tem coragem para atacar diretamente, utiliza subterfúgios.

Enlameia a honra alheia, faz calúnias, espalha insinuações maldosas aos quatro ventos.

O homem que é alvo do ataque de um covarde geralmente nem sabe o que lhe aconteceu.

Apenas se espanta ao deparar com sorrisos irônicos onde quer que vá.

Em ambientes em que era recebido calorosamente, agora só encontra frieza.

Percebe perplexo, o afastamento de amigos e parentes.

As fisionomias outrora benevolentes tornam-se sisudas.

Raramente alguém lhe esclarece a razão do ocorrido.

Assim, ele é julgado e condenado sem possibilidade de defesa.

Analise seu proceder e verifique se, por leviandade, às vezes você não age de forma maldosa e covarde.

Pense nos prejuízos que suas palavras podem causar na vida dos outros.

Imagine se fosse você a vítima do comentário ferino.

Certamente gostaria que a generosidade fizesse calar os seus semelhantes.

Ou ao menos que eles fossem leais o suficiente para falar às claras com você.

É preciso eliminar o hábito da maledicência.

Trata-se de um comportamento eivado de covardia.

E sem dúvida o seu ideal de vida não é ser um covarde.

Pense nisso!


Equipe de Redação do Momento Espírita.
Disponível em
www.momento.com.br



2011-09-25

MESTRE E DISCÍPULO










Em relação ao mestre e ao discipulado, temos uma idéia muito confusa, diluída e acadêmica.
 
Em geral a nossa atitude diante do mestre é infantil e/ou adolescente. Temos a atitude, o modo de ser de um aluno do ginásio diante do discipulado, da disciplina e do mestre.
 
Discípulo e disciplina dizem o mesmo: que a aprendizagem da provocação e do desafio do mestre na via da experiência, é gradual e artesanal.
 
O mestre, porém, é aquele que mais aprende na provocação e desafio da experiência de vida. Da sua autenticação na formação de seu discípulo.
 
Por isso, o relacionamento do bom mestre e do bom discípulo jamais é um  relacionamento de "cativamento pessoal subjetivo" e mútuo, mas sim um relacionamento de contínua luta de libertação mútua para a própria vocação, para o apelo do sentido da vida. 
 
É pois uma amizade exigente, dura, provocadora, a serviço obediente e disciplinado da experiência da vida .
 
E o que o mestre ensina não é doutrina, norma, edificação, não é o testemunho pessoal, suas vivências, ou contúdo cumulativo, mas apenas e tão somente [e isto é o todo e tudo!] o modo de ser do discipulado radical à experiência da vida!
 
Por isso, ao lermos, ao estudarmos os ensinamentos e a vida dos grandes mestres, se não os interpretarmos como explicações do modo de ser, da caminhada da experiência de cada um, seremos apenas "repetidores" de algo passado já  sem vigor, seremos como colegiais que copiam a informação da educação formal, sem sermos provocados a também andar no desafio do mestre, no extremo da experiência, do qual ele é mestre. Isto é, um discípulo extraordinariamente obediente, servil, mas não fiel ao seu mestre e a si mesmo. 


 ( VSL )







UM CONTO PARA REFLEXÃO


Como encontrar a Deus 

 




Certa ocasião, um discípulo que procurava seguir o caminho espiritual, dirigiu-se ao seu orientador, dizendo-lhe:

Mestre! Embora o senhor nos tenha ensinado que Deus está sempre à nossa disposição, não consigo encontrá-lo, por mais que O procure.

Como o mestre e o discípulo estavam às margens do rio Ganges, considerado sagrado pelos indianos, que nele se banham para purificar-se, o mestre convidou o discípulo para entrar com ele naquelas águas santificadas.

Ao chegarem a determinado ponto, o mestre segurou o discípulo pelos ombros e mergulhou sua cabeça, sem deixar que ele a levantasse.

O discípulo começou a debater-se, tentando inutilmente sair daquela situação.

Quando o mestre percebeu que ele estava perdendo as forças, soltou-o e ele procurou imediatamente respirar, sorvendo o ar com grande sofreguidão.

Perguntou-lhe o mestre: que foi, meu filho?

Ar, mestre! Ar! Sem respirar, eu morreria.

Respondeu-lhe então o mestre.

No dia em que você procurar Deus com o mesmo empenho com que buscou o ar para viver, você O encontrará.


 

*** *** *** *** *** *** ***

Bonito texto não é mesmo? Só que existe outro fator... buscar a Deus somente não adiante, se você não amar o teu próximo como a ti mesmo, todos os teus esforços será em vão. A Fé só é ativada quando existem obras. Mas como assim obras? Obras de caridade! Se você não consegue dar uma esmola a um mendigo como quer encontrar seu criador? Ame loucamente seu semelhante, depois pense em amar loucamente a Deus.

Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? (I João 4:20)



( Thiago Gracino de Oliveira )







- Dedico este post ao pai Rubens Saraceni, meu pai, meu mestre, meu irmão, em quem o paradoxo me espelha e desafia. Sinto-me como o porteiro que, participa sem estar dentro e se ausenta sem, no entanto, estar fora.
A ti, pai Rubens, minha gratidão.


VSL



2011-09-24

OS MÚLTIPLOS ASPECTOS DA ORAÇÃO




 

 PARTE 6



Nesta seleção de um de nossos arquivos sobre oração, a fonte espiritual de William LePar, O Conselho, nos dá a chave para uma oração poderosa e também a percepção do que eles chamam de "orações de atividade". 

Interlocutor: Além disso, e se a nossa oração é apenas um pensamento fugaz de boa intenção, em vez de, talvez, uma oração formal ou meia hora de oração informal, ainda assim ela é eficaz, ou não é tão boa quanto aquela em que se leva mais tempo? 

O Conselho: É ainda eficaz e ainda tem a mesma qualidade daquela que dura horas. É a intenção, não o tempo e nem o lugar, é a intenção.

A oração ou, digamos, uma forma de oração que é muitas vezes neglige nciada é a oração de atividade.

Se há alguém que precisa de oração, independentemente de ser para uma cura física ou outra coisa, você pode oferecer uma oração de atividade para esse indivíduo.

Você pode sair e fazer algo de bom para outra alma, ou outra pessoa, e simplesmente dizer que esta atividade boa que você está fazendo, o propósito ou a intenção de fazer isso, é para beneficiar o indivíduo que pode precisar de uma cura.

Então você está oferecendo suas atividades para o benefício de outra pessoa.

De modo que você possa cuidar de um inválido que não consegue alimentar-se, você pode fazer uma boa ação, através de um serviço voluntário, para ajudar a alimentar esse indivíduo e, então, fazer isso com a intenção de que a bondade que está sendo oferecida seja para um indivíduo que está doente; aí você está matando dois pássaros com uma pedra.

Ambas, podemos dizer, são munições muito boa s, atividades muito boas. Então você está realmente levando dois pelo preço de um. 

Interlocutor: Então, não seria ruim fazer algo parecido com isso, o tempo todo, sabendo que você está tentando fazer com que um bem valha para dois? 

O Conselho: Bem, de vez em quando há dias de pechincha. 

Interlocutor: Eu posso ajudar alguém no hospital todos os dias com outras intenções. Isso seria errado? 

O Conselho: Se você está oferecendo seu esforço, não.
Se é parte de seu dever, então isso se torna uma situação "incerta".
Então isso seria determinado pela qualidade do trabalho físico real envolvido e também, possivelmente, pela quantidade.

Agora, pode-se oferecer o seu dia inteiro de atividade como uma forma de oração, oferecendo as suas intenções para que esse dia seja para realizar algo de bom , ma s se você está apenas oferecendo o seu dia, todos os dias, como uma forma de oração, dificilmente seria adequado.

Você deve ter um objetivo específico de realização de um bem para esse dia.

Agora, você percebe que dissemos objetivo da realização, não dissemos que você tinha de alcançar, mas você tem que ter as intenções de alcançar.

É por isso que, neste momento, o que vale é o desejo do coração.

Se o desejo é forte o suficiente, você vai vencer ou realizar o seu objetivo, seja ele qual for.
Dado o tempo suficiente você o realizará, se o desejo estiver aí.
É por isso que neste momento desta Nova Dispensação, sob este novo segmento do ciclo espiritual, é a intenção do coração.

Você pode tentar por dias, semanas, meses ou anos realizar algo e nunca ter sucesso, mas a continuidade de um desejo verdadeiro do coração, o esforço constante declarado, levará você a atingir esse objetivo. Dado o tempo suficiente você vai alcançá-lo.

Mas suponha que uma pessoa consiga a realização de tal objetivo tarde demais na vida, e ela não tem mais tempo, devem ser negados a ela os seus direitos de realização, simplesmente porque a realização veio mais tarde do que ela era capaz de aproveitar, mesmo em uma época recente, para instigar um desejo sincero?

Não, ela não está privada das realizações, é automaticamente creditado para ela. Isto é claramente colocado nas Escrituras em relação aos trabalhadores da vinha, que foram contratados na primeira parte do dia e na última parte do dia.

Todos eles foram pagos de forma igual.
Certamente, o bom senso diria que o contratado na primeira parte do dia iria produzir muito mais e se esforçar mais do que aquele contratado na última parte do dia, apesar de terem todos recebido salário igual.
O que a Escritura está lhe dizendo?

Trata-se do desejo, não do produ to final.
Seu mundo limita você além de sua capacidade de controlar, às vezes, então por causa de consequências ou circunstâncias fora de seu controle você negaria uma realização?

Não. Quando você está falando de realizações espirituais e ganhos, elas nunca lhe são negadas, se você tiver tentado sinceramente.

Agora, quanto ao tempo de longa oração.
Há casos em que muitas e muitas horas devem ser gastas em oração para alcançar até mesmo o mínimo efeito.

Por que isso?

Será porque o indivíduo que está recebendo orações se recusa a aceitá-las ou só aceita parte delas?
Não, na maioria dos casos de oração vigilante é porque as pessoas que estão orando necessitam de disciplina.

Agora, nós falamos da maioria dos casos. 
Existem alguns casos que necessitam de grandes quantidades de oração.

Existem algumas situações que para uma cura acontecer há necessidade de enormes quan tidades de oração, porque há muitas, como devemos colocá-lo, muitas barreiras colocadas na linha dessas orações que impedem a energia de se mover tão rápido ou em todo o seu potencial, como foi originalmente dirigida.
Muito bem.


Na próxima parte: O Conselho fala sobre as situações que precisam de mais esforço na forma de oração do que aquele que é normalmente exigido, tais como nas grandes catástrofes de qualquer tipo.




PARTE 7



Nesta parte sobre a oração, a fonte espiritual de William LePar, O Conselho, está falando de situações que precisam de mais esforço na forma de oração do que normalmente é necessário, tais como a oração para a Mãe Terra ou para aqueles que têm sofrido grandes catástrofes de qualquer tipo. 

Interlocutor: Se você ficar estagnado em sua oração e disser a mesma coisa sempre, isso tem algum efeito sobre o resultado, mesmo se suas intenções ainda são boas? 

O Conselho: Se as intenções e as emoções podem ser mantidas ativas, então não ficará estagnado.
Se alguém se encontra simplesmente repetindo palavras em mímica, então é hora de mudar as palavras, é hora de começar a olhar p ara si mesmo para ver se suas intenções ainda estão lá e não apenas desenvolvendo um hábito, e embora a oração seja um bom hábito, sua força pode se tornar enfraquecida, se não for mantida fresca e nova. 

Interlocutor: Vocês mencionaram que algumas situações precisam de uma grande quantidade de oração por causa das barreiras colocadas no caminho dessa oração.
Essas barreiras são do indivíduo objeto da oração, ou esses objetos são de outras fontes? 

O Conselho: Quando uma quantidade extremamente grande de oração é necessária, agora estamos falando sobre um período prolongado de tempo; quando existe uma condição dessas é porque geralmente forças externas estão tentando minar a oração, esse poder que está sendo manifestado.

Por isso, o que é necessário, então, é uma constante revitalização desse poder.

Em alguns casos, isso pode ser de uma extensão tão severa que para manter o status quo, apenas para manter o status quo ou a situação como ela está de deterioração para uma condição pior, quantidades muito grandes de oração são necessárias.

Mas há forças externas que podem minar a oração.
Isso responde a pergunta? 

Interlocutor: Sim. 

O Conselho: Será que responde a uma situação também? 

Interlocutor: Sim. 

O Conselho: Muito bem. 

Interlocutor: Existe algum tipo de oração que talvez possa quebrar essas barreiras que são formadas? 

O Conselho: Às vezes, existem condições em que apenas uma situação pode ser retardada em sua deterioração.
Você entende o que nós dissemos?
"Só pode ser retardada em sua deterioração." 

Interlocutor: Eu não entendo. O que pode ser retardado? 

O Conselho: No exemplo que usamos antes onde um nível, o status quo, é mantido, a situação é apenas mantida.

Há situações em que a condição só pode ser retardada se há a possibilidde de tornar-se ainda pior, mesmo que uma quantidade maior de oração esteja sendo enviada.
Isso responde a pergunta? 


Interlocutor: Sim. 

O Conselho: Em situações como essa você geralmente encontra uma condição incomum, e quando tais condições existem há muitas facetas que estão envolvidas, que geralmente vão além da consciência das pessoas envolvidas ou da situação que se apresenta, mas deve-se manter sempre o coração e continuar em oração.

Na próxima parte:
Nessa oitava parte da série de dez, a fonte espiritual de William LePar, O Conselho, dá mais informações sobre o que eles chamam de “oração de atividade”. Nesses exemplos a atividade é um pouco diferente do que normalmente se pensa.


Para mais informações sobre William e LePar e O Conselho ver
http://www.williamlepar.com/
Fonte: http://www.williamlepar.blogspot.com/
Tradução: SINTESE (Grão 5)
http://blogsintese.blogspot.com/
Respeite os créditos 








2011-09-23

VOCÊ TEME O INVEJOSO??







Por que?
... enquanto você pesca, ele olha o rio... 

 

O invejoso é um eterno espectador,
pois enquanto você dorme pacificamente,
ele perde o sono quando pensa em você.

Você acorda e saúda o sol,
ele olha o seu bronzeado.
Você sai para o trabalho,
ele calcula o seu salário.
Você constrói a suacasa,
ele julga a cor das tintas.
Você estuda, tem boas notas,
ele se preocupa com esses números.
Você conquista um diploma,
ele vive o medo do seu sucesso futuro.
Você levanta um prédio,
ele escolhe uma janela pra pular.
Você cura os doentes,
ele adoece por causa disso.
Você ensina os seus alunos,
ele tenta descobrir o que você não sabe.
Você tem a simpatia da chefia,
ele prefere chamá-lo de puxa-saco.
Você recebe os aplausos,
ele busca saber se alguém o v aia.
Você liga seu computador para serviço útil,
ele coleciona programas de vírus.
...ele é um eterno espectador...
...merece sua compaixão... e não seu temor... 



Autora; Silvia Schmidt
No Livro ¿Sorte é Pra Quem Quer¿




2011-09-22

OS MÚLTIPLOS ASPECTOS DA ORAÇÃO



Parte 1








Esta será a primeira de uma série de postagens sobre a oração, enviada por “O Conselho”, a fonte espiritual de William LePa

Há muito mais informação disponível, mas por agora apresentaremos apenas dez.
Elas vão cobrir muitos aspectos do assunto, mas o mais importante é que vão apontar outros métodos de tornar a oração mais poderosa e mais eficiente.
Vão responder questões tais como os verdadeiros componentes da oração e porque as orações parecem não ser atendidas.
Esperamos que todos encontrem alguma coisa de valor nessas postagens.
Nesta, O Conselho nos dá algumas dicas de como aumentar a eficiência de uma oração.

Pergunta:
às vezes as orações parecem se tornar rotina. Essas ainda fazem algum bem?

O Conselho:
Sim, mas não são tão eficientes como quando são mudadas.

Pergunta:
Se você quer rezar para a mesma coisa, como mudá-la??

O Conselho:
reformule a oração em outras palavras. Mude a hora do dia em que reza. Se ela é, como dizer, uma oração informal ou pessoal, então, se possível, combine algumas orações formais com a situação e elimine a parte informal, deixe apenas o pedido ou a intenção da oração.

Pergunta:
Temos uma definição exata de oração formal e informal?

O Conselho:
A oração formal é alguma coisa que foi construída e reconhecida como oração em uma base ampla. Esta é a oração formal. A oração informal é quando você conversa com seu criador com suas próprias palavras.

Pergunta:
Uma não é necessariamente mais eficiente do que a outra. Depende de como é feita?

O Conselho:
é a intenção do indivíduo, o estado mental, o que está no coração. É isso. Palavras são só palavras. As palavras liberam as energias que estão dentro do coração.

Pergunta:
as orações são mais efetivas se são verbalizadas?

O Conselho:
de novo, é uma resposta sim e não. Sim, se precisa disso, e não, se não precisa. É individual. Se lhe dá mais confiança verbalizar sua oração, então a verbalize bem. Se você é bastante confiante e acredita firmemente em sua oração quando está em silêncio, então não precisa verbalizá-la. Apesar de que, na maioria das situações, senão em todas, uma vez ou outra, ou seja, com indivíduos, às vezes ela faz maravilhas quando verbalizada, e às vezes pode fazer milagres quando se grita. Veja, isto é parte do sistema emocional do qual falamos. Entende?

Pergunta:
Sim. A mesma ideia poderia então ser aplicada a outras coisas que consideramos uma prece normal, como manter os olhos fechados, coisas assim? É uma resposta sim e não, também?

O Conselho:
Manter os olhos fechados é provavelmente melhor para a maioria dos indivíduos. Fixa a sua mente no que está fazendo. Com os olhos abertos você pode ser distraído por estímulos visuais, a menos, naturalmente, que esteja diante de uma parede branca, então isso realmente não faria muita diferença. Na prece deve-se concentrar no que está acontecendo, tanto deliberada quanto voluntariamente, ou pelo estado emocional em que se encontra. Em certas situações as emoções podem conduzir a um pico febril que nada poderia distrair o indivíduo de sua oração. Consequentemente, eles poderiam estar no meio de um circo de três picadeiros e isso não os incomodaria .

Próxima parte:
o Conselho vai discutir o quanto uma oração precisa ser específica e qual o melhor meio de abordar os tipos de oração geral e específico.


 

PARTE 2


Neste diálogo da fonte espiritual de William LePar, O Conselho, eles discutem o quanto uma oração precisa ser específica e a melhor forma de abordagem dos tipos de oração específica e geral.

Interlocutor:
Isso vem a propósito da próxima pergunta que temos, sobre o quanto específica deve ser a oração para que seja realmente eficiente.

Se você apenas tem uma intenção amorosa ou um sentimento caloroso intenso em relação a uma pessoa e seu bem-estar, essa poderia ainda ter um efeito positivo ou deveria ser declarada sob algum aspecto específico, para alguma coisa particularmente boa acontecer com ela?


O Conselho:
Bem, uma boa intenção é uma boa intenção.

Muitas vezes você pode querer orar por alguém e não há como saber o que ele precisa.


O mesmo objetivo é atingido como se você soubesse exatamente o que era necessário.


Por que não aproveitar a chance em uma situação?


Ore pelo bem-estar, e se você conhece os detalhes, então ore para os detalhes específicos.


Cobrem-se ambas as extremidades.


Isso responde a pergunta?


Interlocutor:
Sim. Eu ainda tenho uma pergunta, na medida do...

O Conselho:
O mesmo bem será enviado.

Você não tem que se tornar específico, mas como já dissemos, seja específico quando puder, mas nunca é demais, mesmo que possa ser específico sobre uma oração particular, nunca é demais enviar uma oração geral extensiva.


Interlocutor:
Eu acho que muitas vezes temos dúvidas sobre o que vocês dizem que é a intenção a verdad eira força motriz da oração.

Pensamos: se apenas as nossas palavras ou o modo como elas são expressas, pelo menos em nossas mentes, ou nas palavras que dizemos, se isso poderia ajudar ou atrapalhar essa oração.


O Conselho:
É uma boa prática ser extremamente específico em sua oração.

Isso nós dissemos antes.


Seja tão específico quanto puder.


Esta é uma boa prática.


Isto lhe dá fortificação interior quando um efeito visual dessa oração vem à sua consciência ou a realidade da oração vem à sua consciência.


Você entendeu?


Interlocutor:
Sim.

O Conselho:
Estamos também dizendo que, além de ser específica, não custa nada enviar uma oração abrangente.

Em qualquer caso, a razão para sugerir isso é mais para o seu bem do que p ara o indivíduo para quem você está orando.


"Seu bem" neste aspecto: que se torne consciente do fato que você é limitado e que está abrindo a porta para um poder maior que você mesmo.


Quando entende qual é o seu lugar próprio em qualquer situação, então você abre a porta da oportunidade para si mesmo e para essa situação.


Ao perceber que tem uma limitação, então você deve, se suas intenções são boas, permitir que aquilo para o qual não está pronto seja feito por algo maior do que você, que, é claro, estamos nos referindo ao próprio Criador Divino.


Você entendeu?


Interlocutor:
Sim.

O Conselho:
Então, orando por aquelas coisas específicas que você conhece e depois fazendo uma oração abrangente, você está admitindo que sua situação é limitada em conhecimento e experiência, e abrindo a porta para aqu eles poderes que você é capaz de controlar e gerar para serem direcionados de acordo com a Vontade Divina, seja a Vontade Divina do Pai Infinito diretamente ou a parte da pessoa para quem você está orando que é parte da Vontade Divina para aquelas coisas que estão além do seu conhecimento ou consciência.

Na próxima parte:
O Conselho responde a uma pergunta que eu tenho certeza que a maioria de nós muitas vezes fez: "Por que minha oração não foi atendida, especialmente quando eu queria tanto e estava certo que seria atendida?"

Para alguns de nós parece que nossas orações nunca são respondidas.



PARTE 3


Neste diálogo, O Conselho, a fonte espiritual de William LePar, responde a uma pergunta que eu tenho certeza que a maioria de nós muitas vezes fez: "Por que minha oração não foi atendida, especialmente quando eu queria tanto e estava certo que seria atendida?"

Para alguns de nós parece que nossas orações nunca são respondidas


Interlocutor:
Particularmente ao lidar com orações para os outros, quando acreditamos conscientemente que uma oração especial será atendida, que fizemos tudo o que sentíamos, com o conhecimento consciente que tínhamos na época, que demos todos esses passos, e que acreditamos conscientemente que a oração seria respondida, com uma espécie de sentimento de alegria, talvez um passo saltitante, e depois a oração não é respond ida na forma como foi solicitada. O que está realmente acontecendo aí?

O Conselho:
Mais uma vez, você deve se lembrar que há coisas que existem que estão além de sua capacidade de conhecer, e mesmo que esteja absolutamente certo que sua oração será atendida, e parece que não vai ser, isso não significa que não será.

A oração pode muito facilmente ter sido respondida, mas em uma área da qual você não tem consciência, ou não é capaz de ver.

Ao orar deve-se ter em mente que a oração é para o bem-estar, a totalidade da situação e não apenas um segmento do qual se está ciente.


Você está orando por uma totalidade.


Assim, portanto, quando uma oração é enviada e parece não ter sido respondida, se as intenções eram sinceras, a oração é atendida; é apenas a sua incapacidade de ver.


Isso responde à pergunta?


Inte rlocutor:
Sim, eu posso seguir o que vocêsestão dizendo, mas em que áreas a oração seria respondida?

Vocês querem que eu seja específico em um exemplo?


O Conselho:
Há muitos níveis ou condições existentes em qualquer situação que pode precisar de oração.

Alguns são áreas de superfície que podem ser facilmente reconhecidas; elas se relacionam com a própria manifestação da matéria ou situação material.


Há aquelas áreas que se estenderão para o futuro a partir da condição em que se encontra agora, mas há também condições que fizeram essa situação surgir.


Um exemplo, um indivíduo está muito doente e nada fez para que isso acontecesse.


Houve condições que fizeram surgir essa doença, ou emoções, ou lições, o que seja, que realmente não podem ser classificadas como algo físico ou sólido.


Po r causa dessa condição de doença, ou enfermidade, há coisas no futuro que estão diretamente relacionadas com ela, que existirão por causa desse estado de doença, ou que não existirão se o estado de doença for removido.


Agora, uma vez que nenhum de vocês é um indivíduo isolado nesse universo onde existem, mas fazem parte de um estado de existência muito maior, o denominador comum a partir do qual todos percebem seu estado de existência deve ser suprido a fim de proporcionar uma consistência de criação.


Nesta situação, então, é necessário considerar que quando uma oração não é atendida, independentemente da firmeza com que você sentiu que seria, ela é atendida, mas pode ter sido atendida para curar uma condição que seria afetada por essa doença em um futuro do qual você não estava ciente, ou poderia voltar a um momento anterior a fim de criar uma condição para prevenir que essa doença seja grave ou mai s grave.


Lembre-se, você não existe em um estado de sessenta segundos por minuto, ou sessenta minutos por hora.


Na verdade você existe em um estado de não-tempo, mas em estado de observação.


Nesse estado real então as curas verdadeiras acontecem do ponto A ao ponto B.


Na manifestação física você não pode ver o ponto A ou o ponto B, mas só pode ver o ponto ou a posição entre esses pontos em que você está agora.



Na próxima parte:
O Conselho fala sobre curas milagrosas.



PARTE 4



Aqui a fonte espiritual de William LePar, O Conselho, fala sobre curas milagrosas.

A primeira pergunta é referente a um incidente da vida de Jesus.


Interlocutor:
A mulher que tinha o fluxo de sangue por tantos anos, e tinha uma crença muito forte de que se tocasse o manto de Jesus seria curada, e de acordo com o que nos é dito, quando ela tocou Suas vestes, Ele sentiu a energia fluir dele e ela foi curada.

Eu tenho alguns problemas porque ela acreditava tão fortemente e foi curada, e ainda que eu entenda e acompanhe, o que vocês têm a nos dizer?


O Conselho:
Bem, quando os indivíduos trouxerem a sua consciência até a qualidade que Jesus Cristo tinha, essas coisas serão muito comuns.

Mas isso n ão significa que curas instantâneas não podem acontecer agora ou que não acontecem.


Aí você está falando de uma situação dinâmica que surge para um propósito muito além da cura de apenas um indivíduo.


Agora, é verdade que cada um de vocês pode reunir tanto poder, mas o que realmente iriam aprender com tais atividades?


A princípio ficariam surpreendidos, espantados e, possivelmente, iriam além desse ponto e tornar–se-iam mais conscientes do que está, de fato, em processo.


Na maioria dos casos, iriam da surpresa e espanto ao tédio em tais atividades comuns, ou então tornar-se-iam tão envolvidos na dinâmica da situação, ou no fenômeno em si, que entrariam em uma viagem do ego muito perigosa.


Poderiam até mesmo ir ao ponto de se envolver com o egoísmo espiritual, que é uma armadilha extremamente perigosa.


É muito melhor para o indivíduo médio passar por uma cura g radual do que ser parte de uma cura milagrosa, porque há tempo para digerir as atividades envolvidas em um ritmo mais lento de cura ou uma cura mais normal.


Novamente, isto não quer dizer que vocês não devem esperar uma cura milagrosa ou um evento dinâmico.


Isso é parte do seu direito e parte da sua obrigação, mas porque ela não vem vocês não devem perder a fé.


Será que isso responde à pergunta?


Interlocutor:
Sim, obrigado.

O Conselho:
Lembre-se, curas instantâneas são sinais para abrir os olhos que estão fechados.

Uma vez que os olhos são abertos, então o verdadeiro trabalho deve começar.


Demasiadas vezes, entretanto, os olhos são simplesmente fechados de novo, e nunca terão a oportunidade de se abrir novamente.


Verdadeiras curas milagrosas, agora nós estamos falando da verdadeira cura milagrosa, não algum truque de exibicionismo que muitas vezes é feito, ou alguma histeria temporária, mas nós estamos falando sobre a cura completa que pode ser realmente documentada.


É simplesmente isso, um indivíduo contraiu uma doença, por qualquer motivo, e determinou que em um momento particular e de um modo particular a doença irá embora, mesmo que ela não vá de acordo com o que o homem pense serem as leis naturais para ela ir.


Você entendeu?


Interlocutor:
Sim.

O Conselho:
Pode-se, e novamente, pode-se na meia-idade, no meio de uma doença, vivenciar uma verdadeira cura milagrosa.

Isso aconteceu de forma inesperada? Isso é algo que aconteceu apenas naquela hora?


Não, não, não. A vida, sua vida, não é uma questão de chance. Não acontece por acaso. Era para acontecer por seu próprio projeto pessoal e escolha.


Isso responde a pe rgunta?


Interlocutor:
Sim. Sinto muito. Tudo que vocês dizem hoje me desperta mais perguntas.

O Conselho:
Muito bem. Temos todo o tempo da eternidade. Esse é o propósito destes encontros. Responder perguntas.

Interlocutor:
Se você está dizendo que curas milagrosas acontecem e que são pré-determinadas por nosso plano, mais ou menos, que não é um acidente, que nosso plano poderia ser jamais termos alguma doença terrível e que passaríamos por uma cura milagrosa estritamente para louvar ou glorificar a Deus, que seria uma ideia exclusivamente para nós ou para trazer outras pessoas para Deus? Isso poderia ser uma razão?

O Conselho:
Sim, isso poderia ser um dos muitos, muitos motivos.

Você pode trazer glória ao nosso Criador, ao nosso Deus, de muitas maneiras, como uma testemunha ou prova de um milagre ou como uma demonstração de seu potencial interior.



Na próxima parte:
O Conselho nos dá uma visão sobre como as orações podem ajudar as almas que nós nunca conhecemos.





 PARTE 5



Neste diálogo a fonte espiritual de William LePar, o Conselho, nos dá uma visão de como as orações podem ajudar almas que nunca conhecemos.



Interlocutor:
O que acontece quando você está rezando por alguém e você ora o que você acha que é melhor para ele, mas não é realmente o melhor para ele? Há algum mal nisso?

O Conselho:
Não, desde que suas intenções sejam para o seu bem-estar.


Interlocutor:
Se um grupo reza por uma alma individual e a alma realmente não quer a cura, que acontece a essas orações?

O Conselho:
Elas simplesmente vão para aqueles indivíduos que podem precisar de oração e não têm ninguém para orar por eles.


Interlo cutor:
Seria uma boa ideia para um indivíduo, de vez em quando, fazer uma oração para ninguém em particular, mas para alguém que talvez não tenha quem ore por ele?

O Conselho:
Com certeza, essa é uma ideia muito sábia. Há muitas almas, muitos indivíduos, que estão sofrendo e necessitam de oração e não há ninguém para orar por eles, exceto aqueles que de vez em quando pensam em quem não tem ninguém. Somando-se ao que dissemos antes sobre aqueles que não aceitam a oração enviada a eles.

É possível que mantenham essa oração ou essa energia de reserva para um tempo futuro, quando possam precisar mais, ou para um momento em que seria mais apropriado aceitar essa energia ou essa oração.


Depende do indivíduo envolvido, ou de quem é o centro das intenções da oração.



Interlocutor:
Então se você está orando por alguém e esse i ndivíduo não quer essa oração, nesse momento particular, ela não é enviada a alguém que precisa dela; um indivíduo pode mantê-la e usá-la em outra hora?

O Conselho:
O indivíduo não vai prendê-la em uma base egoísta mas apenas vai mantê-la se ela for útil em um momento mais apropriado. Você entendeu?

Interlocutor:
Sim.

O Conselho:
Então, nesse momento em que a oração for usada, na verdade, está em vigência naquele exato momento que é enviada, ela é processada ou utilizada para essa data futura. Nenhuma alma vai manter um conjunto de orações.

Até, digamos, o pior indivíduo na face da terra agora, se houver orações feitas em sua intençaõ, e se ele não quiser ajuda, mesmo que essa possa ser a pessoa mais desprezível na face da terra, no nível da alma ela não iria manter as orações. Ela permitiria, pela própria natur eza de sua criação, que essas orações fossem para aqueles que delas precisam.



Na próxima parte:
O Conselho fala sobre as “orações de atividade".





Para mais informações sobre William LePar e 

O Conselho ver http://www.williamlepar.com/
Fonte: http://williamlepar.blogspot.com/
Tradução: SINTESE
http://blogsintese.blogspot.com/
Respeite os créditos








2011-09-21

MENSAGENS- ATO DEVOCIONAL






Ato devocional é uma ação praticada a partir de nossa fé nos poderes do nosso divino criador Olorum
e nos dos nossos Sagrados Orixás.

Nossa fé é o elo com os poderes deles e além de canaliza-los e direciona-los para onde e para quem queremos ajudar, a força da nossa fé alimenta toda a ação que estará sendo realizada para os beneficiários do nosso ato devocional, que tem um momento para começar, mas que se desdobra no tempo e se prolonga na vida das pessoas beneficiadas.

Todo ato devocional se sustenta nos nossos sentimentos de fé, amor, compaixão e piedade para com nossos semelhantes, aos quais queremos vê-los bem e atendem aos propósitos divinos, pois são através deles que os poderes de Olorum e dos Sagrados Orixás fluem para as pessoas beneficiarias da nossa devoção religiosa, sustentadora de todos os nossos atos em prol dos nossos semelhantes encarnados e os desencarnados, mas que também necessitam do nosso auxilio.

O ato devocional umbandista, quando praticado com amor, compaixão e piedade para com os espíritos sofredores é tão poderoso que de nossas mãos saem feixes de luzes que os envolvem e cura-os, que os aliviam de seus sofrimentos e pacificam seus íntimos, atormentados pelos rigores da lei para com os que, aqui na terra, se entregaram de corpo e alma às coisas mundanas e se esqueceram de que a vida não se acaba com a morte do corpo físico, mas sim, se prolonga no plano espiritual, onde haveremos de colher os frutos de nossa passagem terrena, materialista ou espiritualizadora.

O umbandista deve crer no poder do nosso divino Criador Olorum e no dos Sagrados Orixás, as potencias criadoras e governadoras da Criação.

O poder do ato devocional umbandista é tão grande que, quando direcionado para alguém necessitado, dispensa a ida da pessoa à natureza e tudo acontece a partir de uma única vela, de um copo com agua, de um ramo de erva e de uma oração em beneficio dos necessitados.

Poucos prestam muita atenção às recomendações dos guias espirituais quando eles mandam os consulentes acenderem uma vela em sua casa para Deus e determinado Orixá, mas o guia esta praticando um ato devocional, pois estará na casa da pessoa e, após ela fazer o que foi pedido, ele ativará, através de um ato devocional, o poder do Orixá em beneficio da pessoa necessitada, inundando sua casa e sua vida com as luzes vivas e divinas, que tem poder de realização porque proveem diretamente dos seus irradiadores divinos.




- Como auxiliar espíritos sofredores 
  na Luz de Pai Oxalá.


"Cada espirito sofredor que você ajuda 
é uma luz que ascende em sua coroa."

( Pai João de Mina )


 
- Acenda uma vela branca de 7 dias;


- Elevá-la acima da cabeça, Consagrando:

“Consagro essa vela ao Divino Criador Olorum, 
ao Pai Oxalá, a todos os meus Orixás Pessoais, 
aos meus Guias e Protetores espirituais. Amém!”

- Colocá-la sobre o altar. Ajoelhar-se, elevar as mãos na altura 
da chama da vela e fazer esta oração:


“Meu Pai Oxalá eu Vos clamo que envie a 
Sua Luz Viva e Divina da Fé para a chama
esta vela e que ela envolva-me completamente e,
a partir de mim, projete-se para toda 
esta minha casa, pra todos os meus 
familiares que aqui vivem comigo,
para todas as nossas Forças Naturais,
Espirituais e Divinas e que,
a partir de cada um de nós Ela projete-se 
ao infinito, alcançando tudo e todos 
que estiverem ligados a nós negativamente
ou conosco tenham se antagonizado, 
alcançando todos os espíritos sofredores
alojados dentro da minha casa ou 
dos meus campos vibratórios, 
neutralizando todos os seus negativismos, 
decantando todos os seus sentimentos negativos,
purificando-os e transmutando-os,
positivando-os, reordenando-os, 
reequilibrando-os e encaminhando-os
para os seus lugares na Criação. Amém!”
 


Pai Rubens Saraceni