2015-06-12

OS CEGOS E O ELEFANTE ( FÁBULA HINDU )






Esta fábula é bastante repetida em salas de aulas, palestras motivacionais e sobre espiritualidade, mas vale a pena citá-la, porque parece que a maioria ainda não a compreendeu.


“Numa cidade da Índia viviam seis sábios cegos. Como os seus conselhos eram sempre excelentes, todas as pessoas que tinham problemas recorriam à sua ajuda.

Embora fossem amigos, havia uma certa rivalidade entre eles que, de vez em quando, discutiam sobre qual seria o mais sábio.

Certo dia, chegou à cidade um comerciante montado num enorme elefante. Os cegos nunca tinham tocado nesse animal e correram para a rua ao encontro dele.

O primeiro sábio apalpou a barriga do animal e declarou:

- Trata-se de um ser gigantesco e muito forte! Posso tocar nos seus músculos e eles não se movem; parecem paredes…

- Que palermice! – disse o segundo sábio, tocando nas presas do elefante. – Este animal é pontiagudo como uma lança, uma arma de guerra…

- Ambos se enganam – retorquiu o terceiro sábio, que apertava a tromba do elefante. – Este animal é idêntico a uma serpente! Mas não morde, porque não tem dentes na boca. É uma cobra mansa e macia…

- Vocês estão totalmente alucinados! – gritou o quinto sábio, que mexia nas orelhas do elefante. – Este animal não se parece com nenhum outro. Os seus movimentos são bamboleantes, como se o seu corpo fosse uma enorme cortina ambulante…

- Vejam só! – Todos vocês, mas todos mesmos, estão completamente errados! – irritou-se o sexto sábio, tocando a pequena cauda do elefante. – Este animal é como uma rocha com uma corda presa no corpo. Posso até pendurar-me nele.

E assim ficaram horas debatendo, aos gritos, os seis sábios. Até que o comerciante, ouvindo a discussão, decidiu interferir. Pediu- lhes que dessem uma volta ao redor do elefante, tateando-o.

Quando todos tatearam os contornos do animal, envergonhados, perceberam que todos eles, os sábios, estavam certos e enganados ao mesmo tempo.

Então o comerciante, que não era sábio, mas podia ver, disse:

- É assim que os homens se comportam perante a verdade. Pegam apenas numa parte, pensam que é o todo, e continuam tolos!”

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Pois é, em diversas ocasiões, até mesmo entre pessoas "já despertas e iluminadas", acontece o que foi dito no texto acima.

Muitas pessoas querem ser donas da razão e nem sequer trocam experiências, não dirigem palavras aos outros, antes de detonarem suas opiniões.

Cada um enxerga a mesma coisa, mas, sedadas pela arrogância e egoísmo, pretensamente dominado, cada um tem visões diferentes e se debatem e abatem por conta disso.

Desta maneira, julgam, parcialmente, a natureza do semelhante, mas a qual humano foi dado perceber a verdadeira e total natureza de um outro ser humano, em sua integralidade?



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QUAL O LUGAR DE DEUS À LUZ DA CIÊNCIA? A VISÃO DOS CÉTICOS E A VISÃO DOS ESPIRITUALISTAS.






O homem é, e sempre foi, arrogante por natureza. Não consegue aceitar a ideia de não ser a “obra central” da criação Divina.

Em tempos remotos, tinha certeza que todas as estrelas, em especial o Sol, eram Deuses que nos observavam do firmamento para “se preocupar” com a vida humana.

Estes Deuses acompanhavam as nossas ações, e, a partir daí, mostravam gratidão, gerando colheitas fartas, ou sua ira, causando secas, inundações e tempestades.

O propósito de existência da própria divindade pautava-se em torno da NOSSA vida.
O passatempo predileto dos deuses era conhecer nossas histórias, avaliar cada uma de nossas ações e até mesmo “descer” à Terra pessoalmente para participar de certas aventuras.

Munidos de vaidades humanas (afinal, se nós temos fraquezas, os deuses também deveriam ter), Eles queriam ser respeitados. Puniam qualquer sinal de insubmissão e, quando necessário, guerreavam entre si por nossa posse.

Se até a vida divina girava ao nosso redor, era óbvio que o Universo inteiro também deveria girar em torno da Terra.
Acreditou-se piamente nisto até pouco tempo atrás, quando Copérnico teorizou e, Galileu defendeu, para assombro de todos, que a Terra é que rodava em torno do Sol e não o contrário.

Perceba-se que isto aconteceu “ontem” na história da humanidade. E o desconforto que esta descoberta gerou para muitas almas foi imenso, pois o homem começou a se perguntar, cada vez com mais intensidade: qual minha real importância neste Universo?

Nos últimos 100 anos, a ciência evoluiu prodigiosamente. Nem é preciso citar os avanços realizados, em especial no campo da informática. 


Feitos que antes eram considerados impossíveis, como “voar”, e ainda assim, do Brasil à China em algumas poucas horas, tornaram-se realidade.

Porém, esta evolução não foi suficiente para aplacar nossos temores de “não pertencer” a uma realidade maior ou para retirar a arrogância do peito. 

Em termos emocionais e psicológicos, um século foi muito pouco. Nossos medos e ansiedades permanecem exatamente os mesmos.


O fato é que a velocidade com que este avanço material ocorreu, não permitiu que o homem digerisse os acontecimentos e conseguisse abandonar aquela religiosidade da história antiga para adentrar em uma espiritualidade mais moderna.

Esta dicotomia entre Ciência e Espiritualidade gerou desconfortos e, por consequência, dúvidas e incompreensões. 

Bastante naturais, se analisarmos o processo histórico como um todo, mas muito complicadas para quem tem de “rever” dogmas milenares ao longo de um único século.


Por consequência, surgiram dois grupos antagônicos, tentando explicar a posição espiritual da humanidade em meio às novas descobertas: os CÉTICOS e os ESPIRITUALISTAS.

Ainda que não percebam, ou às vezes não se aceitem mutuamente, o fato é que ambos lutam pelo mesmo objetivo (descobrir a verdade) e com a mesma ferramenta (a ciência).

É importante atentar que, seja em um grupo, seja no outro, encontramos tanto verdadeiros cientistas, como fanáticos, pois por mais que tenha se desenvolvido nas últimas décadas, o conhecimento científico moderno continua bastante limitado, dando margens a infinitas interpretações.

Soma-se a isso, o fato de que, assim como acontecia nas civilizações antigas, permanece hoje o mesmo pensamento arrogante (e FALSO) de que “dominamos” e “conhecemos” todo o universo.

Gostamos de dizer a nós mesmos que a ciência entende tudo o que existe para conhecer. Que o que falta (se falta) seriam meros detalhes, que não mudariam o “quadro geral”.

Sim, pois é isto que nos dá a sensação de conforto: acreditar que controlamos a natureza e que, de alguma maneira, ela está “subjugada” a nós, e não o contrário.

Afinal, “somos o centro do universo”, não somos? Se não mais na literalidade da palavra (após Copérnico destruir este nosso sonho), ao menos em termos de inteligência e conhecimento.

O que poderia existir além do que sabemos? Certamente, muito pouco… Esta é a maior mentira da humanidade moderna!

Para aqueles que querem entender onde a humanidade se encontra (e não acreditar nos mitos seculares alimentados por nosso ego), é fundamental aceitar de uma vez por todas, que todo o conhecimento que a humanidade possui sobre o Universo se reduz, ainda, a quase NADA.

Falamos aqui de um Universo infinito, com um sem número de forças, energias, mundos, estrelas, dimensões, que ainda nem sequer percebemos que “existem” (quanto menos, como funcionam).

Se retirarmos o véu da arrogância que nos cobre, perceberemos que, ainda que em uma análise simplista, o conhecimento humano atual pode ser assim resumido:

a) No Macrocosmo: Temos a capacidade de observar, de longe, apenas as galáxias mais próximas. Não conhecemos nada a respeito delas.

Apenas nos últimos dez anos, começou-se a descobrir a existência de planetas (quando muito recentemente, havia cientistas capazes de dizer que planetas só existiriam em nosso sistema solar).

Hoje, a lógica científica já aceita a tese da existência de vida fora da Terra (inteligente ou não), o que era INACEITÁVEL há pouquíssimo tempo.

Observamos que o Universo está em expansão (as galáxias estão afastando-se uma das outras) mas ainda não entendemos a natureza ou origem da força responsável por este afastamento.

Concluímos matematicamente que apenas conseguimos ver 5% da matéria do Universo. Os 95% restantes, denominado de massa escura, simplesmente não vemos, desconhecemos sua natureza e não a compreendemos.

Discute-se a origem do universo, sendo a teoria do Big Bang a mais aceita na atualidade. Desconhecemos em absoluto as forças que atuaram para dar início a este suposto evento.

Enfim, na essência, conhecemos pouca coisa a mais do que já sabiam os gregos antigos. Quanto ainda temos para descobrir? Com sinceridade? Praticamente TUDO.

b) No Microcosmo: entendemos que os corpos são formados por células. Que estas, têm literalmente vida própria e realizam tarefas fantásticas de reprodução, manutenção, comunicação e controle.

Que ainda que saibamos em regra geral como elas funcionam, não conseguimos explicar como foram criadas e como conseguem desenvolver tarefas tão ricas e complexas.

Que fazer uma “célula artificial” seria IMPOSSÍVEL, pois o ser humano NÃO IMAGINA nem por onde começar (sem nem ser preciso entrar no campo da total incompreensão que temos sobre a natureza da “vida” em si, sua origem e propagação no planeta).

Também foge ao nosso entendimento a magia do DNA. Como foi criado? Como surgiu todo um sistema capaz de reproduzi-lo? Qual a exata relação entre sua variação proteica e a consequência prática na formação de órgãos, corpos e mentes animais?

Válido lembrar que o “mapeamento” recentemente finalizado do genoma humano, significa apenas que sabemos quais são os conjuntos de proteínas que ele é composto, mas não sabemos como ele foi criado, o que faz cada cadeia de gene, para que servem, como elas podem ser manipuladas, etc..

É uma ciência que ainda está em seu início e caminha lentamente rumo a uma miríade de questões a serem respondidas.
Nem mesmo as doenças humanas (que nada mais são do que vírus, bactérias ou anomalias genéticas que em tese deveriam ser fáceis de ser combatidas) foram entendidas, domadas e curadas.

O fator “idade”, que também aflige 100% da população mundial, continua um mistério. Enfim, não conseguimos controlar ou entender nem ao menos nosso próprio corpo.

Descendo ao nível dos átomos, descobriu-se a existência de prótons, nêutrons e elétrons, os primeiros a serem subdivididos em quarks (e estes, em alguns outro elementos não estáveis).

Topamos então com os profundos mistérios da mecânica quântica (que só são mistérios porque absolutamente NÃO OS ENTENDEMOS).

A grosso modo, não sabemos nada sobre o universo, além do acima exposto, nem no macrocosmo, nem no microcosmo.

O que temos equivale a não mais do que uma gota no oceano. Não aceitar esta realidade é continuar alimentando a famigerada arrogância que a humanidade sempre teve.

Neste processo, é possível entender como os estudiosos se dividiram em duas classes distintas: os “céticos” e os “espiritualistas”. 

Os primeiros imaginaram:

“É uma verdade incontestável que nos estudos e avanços científicos realizados, tudo no Universo tem a sua “explicação” nas leis físicas. Assim, tudo que nos cerca é regido por leis e princípios rígidos, sejam matemáticos, físicos ou químicos.

Parece não haver NENHUM espaço para “quebra” destas regras, de maneira que tudo o que acontece, tem seu porquê cientificamente demonstrado (ou passível de futura demonstração).

Como Einstein disse: “Deus não joga dados”, ou seja, nada acontece por acaso, mas apenas de acordo com regras fixas e pré determinadas. Portanto, apesar de ainda estarmos no jardim da infância do conhecimento, este pressuposto torna-se um postulado inabalável. 

A partir deste fato, “Deus” só poderia ser encaixado no seguinte raciocínio:


Tudo que existe no Universo é regido por claras e inquebrantáveis leis físicas, NADA depende de Deus para “ir acontecendo”. Ou seja, tudo o que acontece, todos os dias, é consequência direta e simples de causa e efeito das leis físicas.

Deus, assim, não participa do dia a dia. Não há necessidade Dele estar “olhando” o que acontece, pois as leis físicas já determinam o que deve ou não acontecer, a partir de cada evento ocorrido.

Mais do que isso, NENHUM evento físico jamais teria acontecido por “vontade” de Deus, mas apenas por consequência das forças físicas. Por isto, milagres não existem e tampouco podem haver crendices e superstições.”

Os céticos foram então confrontados com a seguinte questão: “OK, mas então quem criou as leis físicas que regem o Universo?”
Ao que os céticos responderam: “Mesmo que se aceite a existência de Deus por algum momento, teríamos que concluir que ele “saiu de férias” logo depois que criou o Universo (no dia do Big Bang), pois com as rígidas leis físicas criadas, a partir de então ele não teria mais nada para fazer.

O Universo passou a existir e evoluir sem a necessidade de sua participação ou interferência.”

E como não parece haver nenhum sentido em imaginar um Deus que crie um Universo com regras fixas, de maneira que a “evolução” prescinda Dele, e assim Ele possa ficar “ausente” pelo resto da eternidade, os céticos concluíram:

“Deus não existe. Se o Universo independe de um Criador para funcionar, certamente também independe Dele para surgir (as mesmas leis físicas “naturais” teriam sido responsáveis por sua criação)”.

Com esta lógica, os céticos retiraram do panorama de estudos a “existência” de Deus. Mais do que isso, fazendo um postulado extensivo, imaginaram que por consequência direta, a “alma” não existiria, a “consciência” seria uma ilusão, a “vida” (salvo meramente como consequência de processos físicos) seria um mero “sonho”, bem assim como qualquer outra tese espiritualista.

Porém, para os cientistas espiritualistas, ainda que também apegados à “arrogância” milenar humana de querer “ser algo importante”, o raciocínio dos céticos não fez nenhum sentido, pois afirmam:

“Não haveria como existir nem o Universo, nem as leis rígidas da física, sem a existência de um Criador. Ao contrário, a própria existência destas leis é mais uma prova, e a mais fantástica de todas, da “inteligência” que existe por trás de tudo. O “acaso” não poderia ter tal perfeição. Por isto, Deus Existe.

A questão dele “poder estar de férias” seria uma assunção absolutamente equivocada, pois não há como se concluir pela inexistência de uma força Maior simplesmente por não entendermos os motivos de Sua vontade na criação de leis físicas.

De mais a mais, quem disse que para Deus não faria sentido criar um Universo com regras rígidas?

E será que estas regras são mesmo assim tão fatídicas, no sentido de que Deus as teria criado há bilhões de anos e em seguida não teria tido a oportunidade de fazer mais nada com o Universo?

Muitos experimentos científicos vêm demonstrando que este não é o caso: a nível quântico, tem se demonstrado em experiências de laboratório a importância da participação da “consciência” na materialização do mundo concreto nos atos do dia a dia (leis físicas teriam a participação subjetiva da consciência).

Einstein comprovou categoricamente com sua teoria da relatividade a “inexistência” de espaço-tempo, que é comprovadamente uma “ilusão” causada dentro de quatro dimensões.

Assim, sem a existência de “tempo”, como se poderia dizer que Deus “tirou férias” no “início” da criação, se não se pode falar em “passado”, “presente” ou “futuro”?

Einstein, no mesmo estudo demonstrou que espaço e tempo só começaram a existir APÓS o Big Bang, ou seja, são inerentes ao mundo material.

Se uma energia maior existia antes do Universo ser criado, é porque ela não está submissa ao espaço-tempo e, portanto, continua existindo fora dele e acompanhando o seu “experimento”.

Enfim, os argumentos dos cientistas espiritualistas também são diversos.

O fato, é que não dá para se considerar nem as razões dos céticos, nem as razões dos espiritualistas para se chegar a uma conclusão final. Qualquer um que acredite que sua tese é definitiva, está pautado unicamente na arrogância. 

Precisamos aceitar que ainda somos muito pequenos para querer entender, seja “todo o Universo material”, seja a “Vontade de Deus”.


Uma coisa, porém, é fato: na “guerra” travada entre céticos e espiritualistas, ambos entendem a importância de que suas crenças e ideias sejam “comprovadas” através da ciência.

Daí a enorme importância de que esta continue se desenvolvendo com independência e principalmente sem preconceitos de parte a parte, pois no futuro não haverá ciência sem espiritualidade e nem espiritualidade sem ciência.

Conscientes de nossa pequenez e restringidos a nossa humildade, vamos continuar pesquisando o Universo com afinco, procurando pelas pontes que certamente ligam “consciência” à matéria física. Afinal, ambas são “energias”.

A Mecânica Quântica é a maior prova de que podemos ser “imensamente” surpreendidos a cada novo estudo. Tudo é possível, neste Universo de infinitas belezas. E melhor, tudo é possível, DENTRO dos contornos da própria ciência.

Por ora, vale a intuição e bom senso de cada um para responder a si próprio à questão primordial: Surgimos do NADA? Ou somos uma centelha divina?


Daniel Kaltenbach
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Bem, como aqui o meu papel é o de Satanás testando Jó, lanço duas perguntas:


1 - No texto há a menção de Leis naturais, estabelecidas por Deus. Para você, leitor sapiens, o que é ser natural?

2 - E de onde surgiu essa condição de ser natural?


Boa reflexão!

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VOCÊ CUIDA DA ESPIRITUALIDADE DO SEU FILHO?






Como essa palavra “acontece” na sua casa? Para praticar é preciso pertencer a alguma religião?

Decidimos discutir o termo e o tema com pessoas bem diferentes e o resultado é surpreendente: praticar espiritualidade pode ser mais simples do que você imagina.

Reparar que o vaso de flor está cheio de brotinhos novos. Sorrir cada vez que seu filho disser “por favor” ou “obrigado” (principalmente se for para outra pessoa, quem sabe até um desconhecido).

Parar para assistir a um pôr do sol em plena segunda-feira. Dar um copo de água com açúcar para um amigo que precisa se acalmar.

Preparar um café da tarde bem gostoso, com direito ao bolo preferido do seu filho.

Registrar um sorriso de seu bebê numa fotografia para poder grudá-la bem em frente à sua mesa de trabalho.

Ouvir o canto do sabiá em meio ao barulho dos carros em um trânsito caótico.

Esta pode parecer apenas uma lista simples de possibilidades do cotidiano.

Mas, se você está aí suspirando ao imaginar cada uma delas, é porque aqui tem algo especial: exemplos de como a espiritualidade acontece no seu dia a dia, muitas vezes sem você perceber.

E espiritualidade não está ligada à religião? Sim, está. Mas não é somente o fato de seguir alguma crença que define se uma pessoa é espiritualizada. É muito mais.

Sim, faz sentido

Quando pedimos ao professor e filósofo Mario Sergio Cortella uma definição de espiritualidade, ele nos surpreendeu.

“É tudo aquilo que torna a vida engraçada”, disse. E explica: o termo “engraçado” está associado ao “render graças” e, por isso, espiritualidade é o que enche a vida de graça.

Ou seja: pode ser alguém que faz você gargalhar, pode ser a deliciosa sensação de um mergulho no mar. O que fizer você feliz.

Padre Claudio Gregianin, vigário da Igreja Coração de Maria, em Higienópolis (SP), tem outra explicação para o termo: "uma espécie de “oxigênio da alma”".

“Existe uma palavra judaica – ruâh –, vista no Antigo Testamento, que significa ‘vento’, ‘sopro’, e que também é a referência para ‘espírito’, o ‘não material’.

E, segundo o conceito de fé judaico-cristã, é esse sopro que movimenta o nosso pensamento, o nosso coração e o nosso comportamento.”

Nos últimos dez anos o termo espiritualidade se dissociou da palavra religiosidade, e agora não está mais obrigatoriamente ligado à religião.

Praticar espiritualidade é…

”Eu sempre alimento os sonhos dos meus filhos. Acredito que permitir que eles encontrem o seu próprio caminho, se descubram, também é uma maneira de exercer a espiritualidade.”

Patrícia Otero, coordenadora da ONG 5 elementos e mãe de Luiz Otero Miller, de 11 anos, e Pedro Otero Miller, de 13 anos


Fonte – Revista Crescer


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2015-06-11

O PORQUE DE OBSERVAR A VIDA QUE TE RODEIA..






Observar ardorosamente a vida toda que nos rodeia, não uma expressão particular, mas a vida onde quer que ela se expresse.

Isto requer uma extraordinária percepção da vida em todos os diversos níveis de sua expressão, e é somente sob condições de sensibilidade física, responsabilidade e acuidade mental isso é possível.
Perceber toda a vida que nos rodeia é expandir as áreas de nossos interesses. Sem um profundo interesse na vida, é inconcebível uma ardorosa observação.

Os nossos interesse toma forma de identificação ou de condenação. A condenação também é uma forma de identificação, (é uma identificação com o oposto daquilo que condenamos.)

Mas se nossos interesses nasce da identificação, é porque é apenas uma reação de nossas esferas de hábito. Positiva ou negativa. 

Um hábito, invariávelmente, embota tanto a mente como os sentidos, e esse embotamento acarreta uma perde de perspectiva.

Um interesse nascido do hábito, pode não ter profundidade ou ardor em si. 

A mente condicionada pelo hábito é preguiçosa e indolente. Seu movimento é muito limitado. Assim, não observa ardorosamente a vida que a rodeia, perde o senso de proporção. Impede de ver o conjunto.

A vida espiritual é, essencialmente, uma peça de bela arquitetura. com harmonia e senso de proporção. Cada detalhe em seu lugar próprio. 

Quando uma parte ocupa o seu lugar certo, então misteriosamente o Todo brilha através daquela parte. Então ela se torna tremendamente significativa! Aí surge então uma natural e ardorosa observação de toda a vida que nos rodeia.

É o Todo que comunica significação á parte, e uma parte se torna significativa, somente quando ela ocupa o seu lugar adequado. 

Não é o tamanho de uma coisa o que importa. O que importa é a presença do Todo. Nela o Todo deve estar presente. Ele brilhará em cada parte. Será, não apenas quantidade, mas sim qualidade. 

Então, a instrução é descobrir um lugar próprio para os detalhes de nossa existência. Para se ter uma visão do Todo. Como poderemos chegar a esta visão do TODO?



ROHIT MEHTA





DESDE O PRINCÍPIO, O SER HUMANO VIVE ENVOLTO PELA PAZ DE DEUS.

Desde o princípio vivemos no mundo pacífico de Deus. É como se à nossa volta resplandecessem os claros raios do Sol.

Mas, mesmo vivendo no mundo da Luz, se estivermos com os olhos cerrados, não enxergaremos a luz que brilha em torno de nós.

A chave para solucionar o problema está em abrir a “janela da mente”.


Livro: Mensagens de Luz.

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TODO O UNIVERSO É SEU MESTRE






Buda nasceu como um príncipe, e tinha uma vida exuberante. Quando ele iniciou sua busca espiritual, decidiu renunciar completamente tudo aquilo, e abandonou o palácio para viver como um monge mendicante, em total desapego. A única coisa que carregava consigo era uma tigela, aonde recebia seu alimento.

Certa vez, ele estava à beira de um riacho e viu um cachorro tomando água. Notando a liberdade daquele cachorro, percebeu que havia abandonado toda riqueza, mas estava agora apegado à sua tigela.

Imediatamente ele agradeceu a compreensão, e prestou reverências ao cachorro.

Naquele momento, aquele cachorro foi a porta de um insight mais profundo. E tempos depois Buda veio a realizar que o verdadeiro desapego é interior, e que não necessita o abandono do mundo e dos seus objetos.

Em uma busca sincera, com uma atitude de abertura e entrega à vida, todo o universo se torna o seu Mestre. Ele sussurra através da natureza, dos animais, e até mesmo através de pessoas na rua, e da cidade no caos.

A compreensão necessária virá a cada momento, dissolvendo equívocos, conceitos, despertado e expandindo a Consciência.

É preciso estar muito silencioso, internamente, para escutar. E quando você começa a ouvir, uma grande reverência surge, uma enorme gratidão.

Você começa a celebrar sozinho, em divina comunhão. Quando isto acontece, você vem a conhecer, por sua própria experiência, a magia eterna desta existência.


- Bhavani

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TREINAMENTO DA MENTE





1. Com a determinação de alcançar o bem supremo em benefício de todos os seres sencientes, mais preciosos do que uma jóia mágica que realiza desejos, vou aprender a prezá-los e estimá-los no mais alto grau.

2. Sempre que estiver na companhia de outras pessoas, vou aprender a pensar em minha pessoa como a mais insignificante dentre elas, e, com todo respeito, considerá-las supremas, do fundo do meu coração.

3. Em todos os meus atos, vou aprender a examinar a minha mente e, sempre que surgir uma emoção negativa, pondo em risco a mim mesmo e aos outros, vou, com firmeza, enfrentá-la e evitá-la.

4. Vou prezar os seres que têm natureza perversa e aqueles sobre os quais pesam fortes negatividades e sofrimentos, como se eu tivesse encontrado um tesouro precioso, muito difícil de achar.

5. Quando os outros, por inveja, maltratarem a minha pessoa, ou a insultarem e caluniarem, vou aprender a aceitar a derrota, e a eles oferecer a vitória.

6. Quando alguém a quem ajudei com grande esperança magoar ou ferir a minha pessoa, mesmo sem motivo, vou aprender a ver essa outra pessoa como um excelente guia espiritual.

7. Em suma, vou aprender a oferecer a todos, sem exceção, toda a ajuda e felicidade, por meios diretos e indiretos, e a tomar sobre mim, em sigilo, todos os males e sofrimentos daqueles que foram minhas mães.

8. Vou aprender a manter estas práticas isentas das máculas das oito preocupações mundanas, e, ao compreender todos os fenômenos como ilusórios, serei libertado da escravidão do apego.

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As 8 preocupações mundanas são:


1. Querer ser elogiado

2. Não querer ser criticado

3. Querer prazer

4. Não querer dor

5. Querer ganhar

6. Não querer perder

7. Querer ser reconhecido

8. Não querer ser ignorado


Geshe Langri Tangpa (1054-1123)


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Por Áurea Campopiano.'.



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SOBRE O EU






Por que será que ansiamos por sermos reconhecidos, por nos darem importância, por sermos incentivados?

Por que nos prendemos ao nosso exclusivismo de nome, posição, aquisições? Será o anonimato degradante? E ser desconhecido, desprezível?

Por que nós buscamos o famoso, o popular?

Por que não ficamos satisfeitos em ser nós mesmos? Será que temos tanto medo e vergonha do que somos que o nome, a posição e as aquisições se tornam muito mais importantes?

É curioso o quão forte é o desejo de ser reconhecido, ser elogiado. Na agitação da batalha o indivíduo faz coisas incríveis pelas quais é homenageado; torna-se um herói por matar um semelhante.

Por meio de privilégios, esperteza ou capacidade e eficiência, a pessoa chega a algum lugar perto do topo – embora o topo jamais seja o topo, pois sempre há mais e mais na embriaguez do sucesso.

O país ou a empresa é você mesmo; os assuntos dependem de você, você é o poder.

A religião organizada oferece posição, prestígio e respeito; lá também você é alguém, separado e importante. Ou, então, você vira o discípulo de um professor, de um guru ou Mestre, ou coopera com eles em seu trabalho.

Você ainda é importante, você os representa, compartilha da responsabilidade, você dá e outros recebem. Embora através de seus nomes, você ainda é agente.

Você pode vestir uma tanga ou a túnica do monge, mas é você que está fazendo o gesto, é você que está renunciando.

De um jeito ou de outro, sutil ou grosseiramente, o Eu é alimentado e sustentado. À parte de suas atividades anti-sociais e prejudiciais, por que o Eu te de se preservar?

Embora estejamos em agitação e dor, com prazeres transitórios,

por que o Eu se prende a recompensas exteriores e interiores, a buscas que, inevitavelmente, trazem dor e infelicidade?

A sede por atividade positiva como o oposto da negação faz com que nos empenhemos para ser; nosso empenho faz com que nos sintamos vivos, sintamos que existe um propósito em nossas vidas, que gradualmente ficaremos livres das causas do conflito e da dor.

Pensamos que, se nossa atividade parar, nós seremos nada, estaremos perdidos, a vida não terá absolutamente sentido; então prosseguimos em conflito, em confusão, em antagonismo.

Mas estamos também conscientes que há algo mais, que existe uma outra coisa que está acima e além de toda essa infelicidade.

Assim, estamos em constante batalha interna conosco.

Quanto maior a exibição externa, maior a pobreza interna; mas a libertação dessa pobreza não é a túnica. A causa desse vazio interno é o desejo de tornar-se; e, faça o que fizer, esse vazio jamais poderá ser preenchido.

Você pode fugir dele de um modo simples ou com refinamento; mas ele está tão perto de você quanto sua sombra. Você pode não querer olhar em seu vazio, mas, apesar disso, ele está lá.

Os adornos e as renúncias que o Eu adota jamais conseguem encobrir essa pobreza interior. Por suas atividades, internas e externas, o Eu tenta encontrar o enriquecimento, chamando-o de experiência ou dando a ele um nome diferente segundo sua conveniência e recompensa.

O Eu não pode jamais ser anônimo; ele pode usar um novo traje, dotar um novo nome, mas a identidade é sua própria substância. Esse processo de identificação impede a percepção de sua própria natureza.

O processo cumulativo da identidade constrói o Eu, positiva ou negativamente; e sua atividade é sempre fechada em si, por mais amplo que seja o cercado.

Cada esforço do Eu de ser ou não ser é um distanciamento do que ele é. À parte de seu nome, seus atributos, idiossincrasias e posses, o que é o Eu?

Existe o “mim”, o Eu, quando suas qualidades são retiradas? É esse medo de ser nada que impele o Eu para a atividade; mas ele é nada, é um vazio.

Se formos capazes de enfrentar esse vazio, ficar com essa solidão dolorosa, então todo o medo desaparecerá e uma transformação fundamental acontecerá. Para que isso aconteça deve haver a experiência daquele nada – que será impedida se houver um experienciador.

Se houver um desejo pela experienciação daquele vazio a fim de superá-lo, ir acima e além dele, aí não haverá experienciação; pois o Eu, como uma identidade, permanece. Se o experienciador tiver uma experiência, não existirá mais o estado de experienciador.

É a experienciação do que é, sem nomeá-lo, que traz a liberdade para o que é.


- Krishnamurti em Satsang

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DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B12, EM VEGANOS, É UM MITO






Alguns vegetarianos vão evitar tornar-se veganos por causa de um simples mito que ouviram uma e outra vez: eles ouviram que os veganos podem sofrer de deficiência de vitamina B12 com base em sua dieta. Muitos vegetarianos decidem, com base nesta informação defeituosa, que eles precisam continuar a comer proteína animal. No entanto, nada poderia estar mais longe da verdade.

Isso não quer dizer que não existe tal coisa como a deficiência de vitamina B12, porque ela existe. As pessoas que tem deficiência de B12 começam por sentir muitos sintomas, tais como fadiga, perda de peso, problemas gastrointestinais (como dor de estômago, diarréia ou prisão de ventre), dormência, confusão e perda de memória, para citar alguns. 

A deficiência existe, mas não é causada por veganismo.

A verdade é que os veganos não precisam se preocupar. Eles não precisam de começar a tomar suplementos especiais ou comer levedura nutricional. A maior mentira que tem alimentado este Mito é que as pessoas têm dito que a única fonte de vitamina B12 é através de alimentos de origem animal (carne, laticínios, etc). No entanto, a falta de vitamina B12 não precisa ser uma preocupação, mesmo se uma pessoa come apenas alimentos vegetais. Segundo o Dr. Vivian V. Vetrano, vitamina B12, na verdade, vem de coenzimas, que já estão presentes em bactérias encontradas no corpo humano (dentro e ao redor da boca, por exemplo).

Na verdade, a deficiência de vitamina B12 é muitas vezes, de acordo com Dr. Vetrano, um sintoma de um problema maior; isto é, não é causada por uma dieta pobre, mas sim por doenças de deficiência que normalmente não podem ser tratados simplesmente por o paciente ingerir suplementos de vitamina B12.

Muitas vezes, é causada por um problema digestivo; Dr. Vetrano indica que, no caso de deficiência o corpo tem um problema para absorver os nutrientes dos alimentos. A deficiência de vitamina B12, em vez de ser provocada por dieta, é muitas vezes causado pela doença de Crohn, doença Celíaca, e outros distúrbios digestivos.

Os vegetarianos que ouviram dizer que eles não recebem proteína suficiente em suas dietas, isso é definitivamente falso, podem também ter certeza que a deficiência de vitamina B12 é fato um mito.

Em vez disso, os veganos precisam se concentrar em comer bastante alimentos saudáveis ​​crus, nozes, sementes, grãos, legumes e frutas. A verdade é que as pessoas não têm que comer carne ou outros produtos de origem animal para sobreviver e prosperar. A deficiência de vitamina B12 devido a uma dieta vegana é simplesmente uma mentira que, finalmente, precisa ser colocada de parte.


Artigo retirado e traduzido artigo do site www,naturalnews.com

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Segundo a Dra. Vivian Vetrano, não existe deficiência de vitamina B12, mesmo em pessoas que comem somente comida vegana crua. Veja o que ela diz:

“Eles (veganos) não necessitam comer sujeira, produtos animais, ou tomar pílulas para obter a quantidade de coenzima B12. As bactérias no trato intestinal fazem isso por nós, e as necessárias formas de coenzimas B12 não usadas metabolicamente estão contidas em alimentos originários de plantas frescas, não processadas, particularmente em nozes e sementes. O verdadeiro problema na assim chamada deficiência de vitamina B12 é uma falha na digestão e absorção dos alimentos, antes que uma deficiência da vitamina em si.”

Segundo a Dra. Vivian, as coenzimas de vitamina B12 são encontradas em nozes e sementes, assim como em folhas verdes, frutas e vários vegetais. Se comermos 100 gramas de vagem, beterraba, cenoura e ervilha, teremos metade do dito requerimento mínimo diário de vitamina B12, desde que nossa digestão e absorção estejam normais.

De acordo com livro The Complete Book of Vitamins (O Livro Completo das Vitaminas) encontramos o seguinte: “Como sabemos, o complexo B das vitaminas é chamado complexo porque, ao invés de ser uma vitamina, ele vem a ser um grande numero de vitaminas relacionadas, as quais aparecem geralmente nos mesmos alimentos.”

Em nossa própria boca, em volta dos dentes, na nasofaringe, em volta das amígdalas, nas dobras e base da língua e na árvore bronquial superior existem fontes de vitamina B12, originárias das bactérias presentes nesses locais. Essas fontes suprem as pequenas quantidades requeridas de vitamina B12 para os vegetarianos totais, especialmente considerando que as suas necessidades para essa vitamina não são tão grandes como as daqueles que seguem uma dieta convencional.

Os veganos e praticantes da dieta crua provavelmente obtêm a quantidade suficiente de vitamina B12 em suas dietas e da que é produzida em seus corpos pelas bactérias.

Em geral, a causa básica da deficiência da vitamina B12 é a falha em digerir e absorver os nutrientes no trato intestinal, como no caso de gastrite e gastrenterite.

O problema da má absorção é muitas vezes um problema de desordem gastrointestinal, fato conhecido pelos patologistas desde os anos 1800.

Antes de qualquer providência, uma checagem sobre alguma enfermidade ou anomalia seria a medida correta a ser considerada para o caso de alguém que apresente deficiência de vitamina B12. Temos à nossa disposição os remédios naturais providos por amoroso Deus para a solução das causas da deficiência de vitamina B12.


Artigo retirado de http://prepararumpovo.blogspot.pt/p/nutricao.html


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2015-06-10

[ AINDA, NÃO SABEMOS DOAR INCONDICIONALMENTE! ]






Infelizmente, a maioria dos relacionamentos fundamenta-se no interesse próprio, “O que vou ganhar em troca?”, não em simplesmente “dar” ou “fazer”.

Estamos sempre pensando no que vamos receber em troca.

Fazer alguma coisa totalmente sem segundas intenções é muito difícil para nós.

Se não recebermos em troca exatamente o que demos, vamos querer, pelo menos, algum tipo de reconhecimento.
Isso também é condicional, e o benefício, temporário, insignificante.

Precisamos lutar por coisas que duram.

A única coisa que devemos querer em troca é nossa própria Luz, nossa própria realização.

Ou seja, se você se encontra num relacionamento, simplesmente dê e não se preocupe com o que vai ganhar em troca.

Quando damos de coração, a energia volta.

Não importa se a recompensa vem daquela pessoa ou de outra.

Precisamos nos concentrar na troca verdadeira: a troca com a Luz do Criador.

Se quisermos ser um receptor para a Luz, precisamos agir como a Luz.

Uma maneira de fazer isso é dar incondicionalmente.

Geralmente, queremos dar condicionalmente, mas queremos que as pessoas nos deem incondicionalmente.

O universo não funciona dessa maneira.

Se você agir de modo condicional, vai acabar com pessoas que agem de forma condicional.

Se estivermos sempre procurando o que vamos receber em troca, estaremos construindo um lugar para o caos.

Se você quiser construir um lugar para a Luz brilhar, dê sem interesse próprio.

Esqueça o que você poderia receber em troca.

Precisamos encontrar a força de compartilhar sem esperar nada em troca.

É óbvio que não podemos dar continuamente a alguém que não faz nada para receber, porque seria Pão da Vergonha.

Mas no dia-a-dia, abra seu coração e dê aos outros sem esperar algo em troca.

Se receber algo em troca, ótimo.

Todos nós temos segundas intenções e treinamos muito para escondê-las. Mas ao fazer isso, criamos uma máscara, e as pessoas não conseguem ver quem somos de verdade.

Alguns construíram uma carapaça, outros construíram uma camada fina, mas é difícil nos conectarmos uns com os outros através dessas barreiras.

Temos que compartilhar da essência mais profunda e verdadeira de nós mesmos.

Esta semana, procure fazer isto: ser verdadeiro – em relação a seus desejos, suas opiniões, seu lixo e seus dons.

Não é uma tarefa fácil, mas é fundamental.


Por: Yehuda Berg


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HIPOCRISIA OU SINCERIDADE?






É Interessante como o ser humano tem o poder de deturpar as coisas, como o ser humano tem o poder de interpretar as coisas ao seu bel prazer e fazer de sua cegueira a sua realidade...

O que estamos tentando dizer: Estamos nos referindo ao fato de que aos olhos da grande maioria dos seres humanos, se alguém se encontra em dificuldades, esse alguém não pode estar andando ereto, cabeça para cima, na expectativa que as coisas venham a melhorar...

Ao olhar da maioria dos seres humanos alguém que esteja em dificuldades, precisa demonstrar isso, do contrário, será acusado
de falso, de alguém que pretende ser o que não é...

O que temos a dizer sobre isso?

O fato é que precisamos nos dar conta do seguinte: se estivermos passando por dificuldades, e nos fixarmos nessa dificuldade, não iremos nos colocar receptores de coisas melhores, pois estaremos enterrados na energia negativa que as muitas dificuldades nos trazem.

Precisamos entender que o mundo não tem culpa nenhuma de nossas dificuldades, que independente de qualquer argumento que queiramos trazer à pauta, somos e seremos sempre responsáveis pelos momentos que atravessamos, sejam estes momentos bons ou ruins – não importa, se nossas decisões, que possam ser consideradas equivocadas, tenham sido tomadas por ingenuidade, inexperiência, foram escolhas que fizemos, e que teremos que conviver, entender e aprender...

Viver a vida é um processo complexo de aprendizado, e precisamos entender isso em sua essência, quando isso fizermos, passaremos a contribuir para que o viver flua mais tranquilamente, nos trazendo e mostrando os benefícios desse entendimento...

Então, sorrir para mundo diante das dificuldades, é sinal de hipocrisia ou sinceridade?

Em verdade, em verdade vos digo, que essa pergunta irá trazer
de volta a famosa frase: conhece-te a ti mesmo, explicamos:

Se você sorri para o mundo, mesmo estando passando por sérias dificuldades, e o faz pelo fato de entenderes que não faz nem um sentido alimentares a situação difícil por que passas com mais negatividade, e então usas teu poder de escolha para se colocar aberto a boas energias vindas do reflexo que seu sorriso ao mundo externo lhe trará, isso será sinceridade...

Agora, se o fazes simplesmente pelo fato de não querer demonstrar ao mundo externo que esta atravessando dificuldades, para não se sentir diminuído, ou se sentir rebaixado, dentro de uma concepção de que o externo apenas lhe valoriza pelo que você tem, e não pelo que você é, isso sem sombra de dúvida deverá ser interpretado como hipocrisia, pois demonstras com esse tipo de atitude que não compreendeste a lição e estará cada vez mais sendo criado lama ao seu redor, situação, diga-se de passagem muito triste.

Meus irmãos, precisamos entender uma coisa, o viver é feito de escolhas, e essas escolhas acertadas ou erradas, irão depender de nossa interpretação do retorno que obtemos das escolhas que tomamos.

Enganar ao mundo externo é perfeitamente possível, mas enganar a si mesmo, além de ser impossível, pode ser catastrófico...

Devemos procurar fazer nossas escolhas sempre baseadas no sentido do Amor, mas o Amor principalmente com nós mesmos, pois assim, poderemos e iremos contribuir com o maior, uma vez que se praticamos o Amor com nós mesmos, poderemos e iremos ter condições de externar isso com maior consciência do real, e não da fantasia da dependência.

Uma vez que passamos a nos Amar de forma sadia, entendemos que não estaremos escravos do externo, e assim dificultaremos o experimento da decepção por não sermos atendidos em expectativas que colocamos nos ombros do nosso próximo.

Sendo assim, vamos procurar ser sinceros com nós mesmos, sempre!!!

Lembremos sempre, nós temos o poder da escolha, isso nos é facultado, nos pertence...

Mas lembre também que iremos ter que conviver com os reflexos de nossas escolhas sejam elas boas ou ruins, caberá a nós mesmos tomarmos proveito do aprendizado que ambas as escolhas irão nos proporcionar...

Que sejamos abençoados e iluminados, agora e sempre...


Eu Sou Rudinei DaRosa



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ESPIRITUALIDADE INDEPENDENTE






Este termo foi criado para expressar um fenômeno social moderno que domina a maioria das pessoas. Nós estamos nos tornando independentes das crenças passadas, e retomando, pela primeira vez, em séculos, a liberdade de pensamento.

A educação de fundo científico nas escolas e a popularização da educação, não estão nos ensinando a pensarmos por conta própria.

As transformações do século XX, como a revolução sexual, os meios de comunicação de massa, o avanço dos meios de transporte, o acesso fácil a informação etc., foram aos poucos, nos libertando das crendices impostas secularmente.

Hoje, temos a liberdade de escolher em que queremos acreditar. Não temos mais medo de perguntar, ou de expressar nossos pensamentos.

Mesmo que tivéssemos tido alguma educação religiosa, esta não foi austera o suficiente, para que não pudéssemos refutar o que nos parecia ilógico.

Todos nós temos um conjunto de crenças e opiniões que escolhemos ao longo de nossas vidas, e tendem a mudar toda vez que for necessário.

Este conjunto de crenças vem das discussões sobre a vida, das leituras e informações adquiridas, das várias religiões antigas e modernas, que a maioria das pessoas gostam de conhecer por curiosidade.

Passamos a criar nossos valores independentes, e a crer no que nos parece razoável.

Cada vez mais se refuta o fanatismo religioso, o que nos encoraja a seguir perguntando e conhecendo, mudando e se refazendo de tempos em tempos. Este fenômeno parece ser universal e tende a crescer.

Assim o termo Espiritualidade Independente é bem útil para quando nos fazem a pergunta: Qual a sua religião, qual a sua orientação espiritual?

Dentro deste quadro eu me especializo em estudar a espiritualidade humana, e a fornecer material em meus cursos para aqueles que estão em busca de uma nova maneira de ver a vida.


Luiz Antonio Gasparetto
Leia no original no site Gasparetto



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VEJA COMO SOMOS CONDICIONADOS.






O CÉREBRO EDITA A IMAGEM ANTES DE NOS PERMITIR VER.


"Muitos anos atrás, estava passeando com uma amiga quando uma placa de sinalização na rua chamou minha atenção.

Era simplesmente um sinal de "proibido estacionar" e não parecia diferente de qualquer outro sinal dessa natureza espalhado pelas ruas da cidade. Mas, por alguma razão, fiquei paralisado.

Nem mesmo tinha consciência de estar olhando fixamente para a placa, até que minha amiga de repente exclamou: "essa placa está pintada errado!"

Suas palavras tiraram-me do devaneio e, quando olhei conscientemente, o "i" na palavra parking (estacionamento) rapidamente se transformou num "e".

O que aconteceu foi que, como eu estava tão acostumado a ver o sinal escrito corretamente, meu inconsciente alterou o que estava escrito e me fez ver o que esperava estar lá.

Minha amiga, como se verificou, também tinha visto o sinal escrito corretamente da primeira vez, razão pela qual externou vocalmente sua reação quando percebeu que estava escrito errado.

Continuamos a caminhar, mas o incidente me aborreceu. Pela primeira vez compreendi que o olho-cérebro não é uma câmara fiel, mas remenda o mundo antes de dá-lo a nós."

O Universo Holográfico - Michael Talbot.

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[ SEM AMOR, EU NADA SERIA ]






"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.

Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;

Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;

Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;

Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.

Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor." 


I Coríntios 13


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Envie- me Um Anjo






Um sábio me disse para apenas andar por este caminho
Até o cair da luz
O vento irá soprar no meu rosto
Com os anos que se passarem
Ouça a voz que vem de dentro
É a chamada de seu coração
Feche seus olhos e você irá encontrar
O caminho para fora das trevas

Aqui estou
Você me enviará um anjo?
Aqui estou
Na terra da estrela da manha

O sábio disse para apenas achar meu lugar
Nos olhos da tempestade
Procure as rosas ao longo do caminho
Só tome cuidado com os espinhos

Aqui estou
Você me enviará um anjo?
Aqui estou
Na terra da estrela da manha

O sábio disse apenas levante as mãos
E encontrar o significado
Encontre a porta da terra prometida
Apenas acredite em si mesmo
Ouça a voz que vem de dentro
É a chamada de seu coração
Feche seus olhos e você irá encontrar
O caminho para fora das trevas

Aqui estou
Você me enviará um anjo?
Aqui estou
Na terra da estrela da manha
Aqui estou
Você me enviará um anjo?
Aqui estou
Na terra da estrela da manha


https://www.youtube.com/watch?v=1UUYjd2rjsE

Scorpions


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[ LIBERTE-SE! ]






Saiba que o seu mental imprime uma imagem, e de tanto nutri-la como possível, verdadeira ou real, ela se transforma exatamente nisso.

Saiba que esses pensamentos e palavras que você nutre e repete, insistentemente, em sua vida são alimentados, a cada momento, por seus sentimentos sobre eles; e que no momento que você acredita na possibilidade de que eles se realizem, vários Construtores de Forma começam a tecer essa forma.

Você é responsável por tudo o que pensa e cria em seu mental, ninguém mais; portanto analise, nesse momento, suas criações e crenças

e veja se elas são positivas, construtivas e libertadoras ou não. O homem é o único criador de desarmonia. Ele é quem governa a energia divina que recebe diariamente e nela imprime a sua vibração pessoal, qualificando-a como deseja.

Você é livre para escolher o que deseja que se manifeste em sua vida. A energia de Deus age em conformidade com a consciência que temos dela.

Comece a imprimir em seu mental imagens diferentes das que vem registrando até então. Pense em tudo aquilo que deseja ser ou conquistar e acredite nisso.

Liberte-se de todas as crenças limitantes a respeito de dinheiro e sirva-se da abundância divina, sem apegos. Liberte-se de crenças religiosas limitantes e perceba que Deus está em você.

Liberte-se de valores e preconceitos familiares e sociais e deixe que a perfeição divina flua sobre você.

É fundamental que você queira, deseje muito ser livre de qualquer valor limitante do mundo humano e acredite totalmente nessa possibilidade de liberdade.

http://www.divinapresenca.com.br/…


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O BEM PELO BEM






Você procura fazer o Bem pelo Bem ou está de olho em possíveis recompensas de Deus?


Não desista do Bem!

Seja qual for a dificuldade, persevera no Bem.

Fracasso é lição.

Dor é porta de acesso a esferas superiores.

Quem te agride não te conhece por dentro.

Os que te desprezam, desconhecem tua essência.

Pensa no Bem e esquece o mal.

Rompe as algemas que te atam ao pessimismo.

Mentaliza o progresso e abraça a tarefa nobilitante.

O tempo tudo encaminha e a tudo corrige.

Entra no clima da prece sincera, em cuja atmosfera ouvirás a voz do Mais Alto.

Segue para frente, confiando em Deus e em ti.

A felicidade do amanhã começa no pensamento que cultivares agora.

Abraça o ideal elevado, entregando-te ao Bem possível.

No final, a vitória será sempre do amor.


Irmã Scheilla

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DEFINITIVAMENTE, NÃO JULGAR






Os encarnados na Terra, por enquanto, não podem ver senão o ato presente do drama multissecular de cada um. Não devemos, desse modo, formular julgamento prematuro em nenhum caso, porquanto, com a visão circunscrita apenas às lembranças e experiências da vida presente, nos é quase impossível identificar a verdadeira vítima.

Nem sempre a nossa visão incompleta nos deixa perceber a altura da dívida que nos é própria. E, na dúvida, é licita a abstenção. Ora, acaso Jesus teria algum débito para merecer a sentença condenatória?



Ele conhecia o crime que se praticava, possuía sólidas razões para reclamar o socorro das leis; no entanto, preferiu silenciar e passar, esperando-nos no campo da compreensão legítima. Acima do “olho por olho” das antigas disposições da lei, ensinou-nos o “amai-vos uns aos outros”, praticando-o invariavelmente. Confirmou a legalidade da justiça, mas proclamou a divindade do amor.

O Divino Mestre demonstrou que será sempre heroísmo o ato de defender os que merecem, mas se absteve de fazer justiça a si mesmo, para que os aprendizes da sua doutrina estimassem a prudência humana e a fidelidade divina, nos problemas graves da personalidade, fugindo aos desvarios que as paixões do “eu” podem desencadear nos caminhos do mundo.


(Trechos do livro "Missionários da Luz, cap XVIII")

A quem desejar aprofundar-se, segue link de excelente estudo sobre este capítulo:

https://www.youtube.com/watch?v=Mdy8C0ytTKE



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CONSCIÊNCIA






O significado da palavra

"Consciência e Vida são sinônimos, a primeira é voltada ao exterior, e a segunda, ao interior. Não existe vida sem consciência e consciência sem vida.

Perceptividade implica algo que está perceptivo, uma dualidade pelo menos, de outro modo não existiria.

A consciência em sua perceptibilidade depende da limitação para sua existência, e só secundariamente percepção dos outros.

Assim a dualidade está presente: consciência-limitação, espírito-matéria, vida-forma, são sempre inseparáveis, aparecem e desaparecem juntos, um existe somente em relação ao outro; assim, se resolvem numa unidade necessariamente não manifestada, a síntese suprema."


Annie Besant, Um estudo sobre a Consciência.

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2015-06-09

[ O QUE É A IDOLATRIA]






“A descrição geral da loucura, nos parece que poderia encontrar-se na frase que diz que a loucura é uma preferência pelo símbolo em troca ao que ele representa.

O dinheiro, por exemplo, é um símbolo; simboliza o vinho e os cavalos, as roupas de grife e as vastas mansões, as grandes capitais do mundo e a tranquila casa de campo.

O avaro é um louco, porque prefere o dinheiro a todas essas coisas; porque prefere o símbolo à realidade.

Porém, os livros também são um símbolo; simbolizam a impressão que o homem tem da existência, e o mínimo que se poderia dizer do homem que tem preferido os livros à vida é tão louco quanto o avaro.

Um livro é, sem dúvida, um objeto sagrado.

Em um livro, certamente, se guardam os maiores tesouros no menor dos cofres. Porém isso não muda o fato de que comecemos a desconfiar quando alguém valoriza mais o cofre do que os tesouros.

Esse é o grande pecado da idolatria, contra o qual tantas vezes a religião nós tem advertido.”


– G. K. Chesterton in Correr Tras El Proprio Sombrero, P. 83-84


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DISSONÂNCIA COGNITIVA






Dissonância cognitiva é um termo da psicologia social, que se refere ao conflito entre duas ideias, crenças ou opiniões incompatíveis.

Trata-se da percepção da incompatibilidade entre duas cognições diferentes, onde "cognição" é definido como um qualquer elemento do conhecimento, incluindo as atitudes, emoção, crenças ou comportamentos.

A dissonância ocorre a partir de uma inconsistência lógica entre as suas crenças ou cognições (por exemplo, se uma ideia implicar a sua contradição).

A consciência ou a percepção de contradição pode tomar a forma de ansiedade, culpa, vergonha, fúria, embaraço, stress e outros estados emocionais negativos.

Como esse conflito, geralmente, é desconfortável os indivíduos procuram acrescentar "elementos de consonância", mudar uma das crenças, ou as duas, para torna-las mais compatíveis.

A teoria da dissonância cognitiva afirma que cognições contraditórias entre si servem como estímulos para que a mente obtenha ou produza novos pensamentos ou crenças, ou modifique crenças pré-existentes, de forma a reduzir a quantidade de dissonância (conflito) entre as cognições.

A dissonância pode resultar na tendência de confirmação, a negação de evidências e outros mecanismos de defesa do ego.

Quanto mais enraizada nos comportamentos do indivíduo uma crença estiver, geralmente mais forte será a reação para negar crenças opostas.

Em defesa ao ego, o humano é capaz de contrariar mesmo o nível mais básico da lógica, podendo negar evidências, criar falsas memórias, distorcer percepções e ignorar afirmações científicas, desencadeando, não raro, na perda de contato com a realidade (surto psicótico).


O Sentido da Luz

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CONHECE-TE A TI MESMO!







Penso que não existe TEMA mais INTERESSANTE E MAIS PROMETEDOR, ou de forma alguma mais EXCITANTE, do que O ESTUDO DE NÓS MESMOS!! Na adolescência conseguimos ficar mais submersos em nos mesmos extasiados por nós. Descobrimos, mais inteligencia no estudo de nos mesmos e muito pouco pensamento dedicado aos outros.

Parece-me se pensarmos desse ponto de vista, de que só interessa a nos, não entenderemos por que existimos por que qualquer coisa neste mundo ,de todo ,existe. Claro que é verdade que primeiro que temos de nos COMPREENDER A NÓS MESMOS, antes de querer descobrir seja o que for sobre a vida em geral.

A Filosofia, Religião e outros temas não possuem real valor, real controle sobre um individuo ou pequena influencia, quando nos apontam APENAS como escapar e evitar o mal e aí afora..estamos em posição de examinar o que e mais valioso e que produz em nós O DESEJO DE EVOLUIR; e de descobrir por nos mesmos até onde podemos COMPREENDER QUEM SOMOS e o que nos afeta.É O VERDADEIRO EQUILÍBRIO. ALEGRIA E FELICIDADE!

A visão comum é quando tiver comido dormido o suficiente; voltar-me-ei para pensar nos outros.

Devemos saber já que ha um plano em que cada um de nos tem um papel a representar, e devemos possuir a determinação na qual agiremos, e criar o ambiente onde caberemos ou não; com disposição e atitude correta somos capazes de descobrir onde podemos NOS ENCAIXAR nesse plano.

O interesse em OBSERVAR-ME ano apos ano, eu vejo uma mudança definida ,uma orientação definida, uma TRANSFORMAÇÃO definida ,e ver qual é o meu definido PAPEL neste mundo. E assim cada um de nós devera descobrir que caminho percorrer e qual a especialidade a ter.

NÃO E SÓ TER DEVOÇÃO AO MESTRE QUE CONSEGUIREMOS AJUDA-LO. Devemos descobrir quais são as CAPACIDADES QUE TEMOS, antes de oferecer nossos serviços a ELE.

E devemos dar-lhes algo que lhe permita guiar-nos.

E não aparecer de mãos vazias. descubra seus TALENTOS e saberás como sofrer e servir. DESCOBRIR DE QUE MANEIRA PODEMOS SERVI-LOS, QUAL NOSSO CAMINHO

Trabalhamos no mundo sem saber qual o PROPÓSITO DA VIDA , e quando descobrimos por acaso, o nosso proposito e ao entrar em contato com as realidades espirituais, abrimos mão de tudo o que adquirimos..isso não tem importância, ..devemos evoluir em todas as direções. ISSO É LIBERDADE!

Aqueles que tem imaginação, que em certo grau tem a capacidade de tomar uma visão impessoal da vida, podem descobrir isso. Mas a maioria de nos , não temos o desejo de Servir, nem o desejo de alcançar o SEU CAMINHO OU OBJETIVO. Temos direitos adquiridos mas enquanto existir o elemento de egoismo , não descobriremos o CAMINHO.

O AUTO-DESCOBRIR-SE, O AUTOCONHECIMENTO, NOS CAPACITA E NOS EQUIPA PARA PRESTAR SERVIÇO AO MUNDO A NÓS E AO MESTRE. EIS A VERDADEIRA LIBERDADE!



JIDDU KRISHNAMURTI

EXTRAIDO DA REVISTA THE HERALD OF STAR- MAIO DE 1925 , E TRANSCRITA NA REVISTA THEOSOFIA -PUBLICADA PELA EDITORA TEOSÓFICA NO BRASIL DEZEMBRO DE 2011- PÁGS 24,25,26



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