Quando estamos diante de um espectáculo grandioso, majestático, o silêncio é a melhor expressão da nossa admiração e a melhor homenagem que lhe podemos prestar, porque confessa implicitamente que não encontramos palavras para expressar tudo o que sentimos e vivemos nesse momento.
Na nossa oração repousada e íntima, devemos recorrer ao silêncio com alguma frequência; não a um silêncio inexpressivo e estéril, mas a um silêncio actuante, de plenitude com Deus e com todas as coisas.
O silêncio é a palavra mais plena, mais redonda, a que mais diz, a que todos compreendem, a que não precisa de explicação, a que não está limitada por conceitos, a que Deus melhor escuta, a que mais permite que os homens se entendam.
O silêncio da palavra, quando o coração fala; o silêncio da inteligência, quando o espírito vive com intensidade; a inactividade do corpo, quando a alma jorra por todos os poros e se derrama a todos os momentos.
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Alfonso Milagro in
Os cinco minutos de Deus
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